Segundo fontes extra-oficiais, com informações ainda não checadas pela Redação de O Expresso, três denunciados e duas empresas citadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como envolvidas em atos de corrupção do Caso Faroeste celebraram acordos de Colaboração Premiada, Não Persecução Penal e Leniência, em dispositivos que fazem parte da Lei Anticrime (Lei Federal nº 13.964/2019).
A fonte diz que a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, o empresário Nelson Vígolo, diretor da Bom Jesus Agropecuária e Walter Yukio Horita, diretor do Grupo Horita firmaram acordos, nos seguintes termos.
A ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago foi investigada e afastada das funções em 19 de novembro de 2019, durante a deflagração pela Polícia Federal (PF) da 1ª fase da Operação Faroeste e, posteriormente, presa em 29 de novembro de 2019, durante a 3ª fase da Operação Faroeste.
Segundo a fonte, Maria do Socorro propôs Acordo de Delação Premiada com a PGR, em que se compromete a pagar milionária indenização ao Estado. A fonte diz, também, que o recurso financeiro utilizado para pagamento da indenização viria de uma empresa sediada no Polo Petroquímico de Camaçari.