Adarico tira policiais federais para bobos.

Foto do G1 Paraná
Foto do G1 Paraná

Adarico Negromonte, em depoimento à Polícia Federal, sobre a operação Lava Jato e o Petrolão:

-Sim, eu trabalhava para Alberto Youssef, levava envelopes lacrados a políticos, mas sem saber o que continha.

Até a Chapeuzinho Vermelho, que levava doces para a Vovozinha, sabia o que continha na cestinha. Quer dizer, só eu que sou um velho boboca, aquela velhinha que mora numa chácara do Angical e a Polícia Federal acreditam no Adarico.

Tanto que Adarico deixou a prisão com uma loura sorridente embaixo do braço.

Vem aí outro listão, o de Fernando Baiano

O empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, estaria negociando um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. A informação é da revista Veja desta semana.

Soares, que teve sua prisão decretada no último dia 21, já admitiu ter participado do esquema de corrupção envolvendo Petrobras e grandes empreiteiras do país. Em depoimentos à PF, ele disse ter recebido 20 milhões de reais para intermediar negócios entre as empresas.

Com o acordo de delação premiada, Soares colaboraria de forma mais extensa com a polícia em troca de uma redução da pena.

Veja afirma, também, que câmeras de segurança da Câmara registraram imagens de Soares entrando no gabinete do deputado Eduardo Cunha, líder do PMDB na casa. Não se sabe o que os dois conversaram.

Adversários de Cunha teriam obtido as imagens, que parecem contrariar declarações de Soares. Ele nega ter relações com o PMDB.

Cunha se manifestou contra a nota de Veja em sua conta no Twitter. Ele sugere que não recebeu Soares na Câmara, mas admite ter falado com ele em seu gabinete no Rio de Janeiro.

Termina prazo da prisão temporária de Adarico Negromonte

adarico

Termina hoje o prazo da prisão temporária de Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), que está preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba desde segunda-feira (24). Ele é um dos 25 investigados da sétima fase da operação e se entregou à polícia onze dias após ter a prisão decretada. Adarico é suspeito de ligação com o doleiro Alberto Youssef, considerado o líder de um esquema de lavagem e desvio de dinheiro. Segundo as investigações, ele levava dinheiro do escritório do doleiro até os agentes públicos e partidos políticos. Até as 8h50, a PF não informou se fará algum pedido de prorrogação da prisão.Segundo informações do G1, a defesa de Adarico Negromonte também aguarda um pedido de revogação da prisão, feito no dia 18 de novembro. Com edição do Política Livre.