Galvani quer triplicar produção de adubos fosfatados

Por Carine Ferreira, do Valor Econômico

A fabricante brasileira de fertilizantes Galvani busca viabilizar o financiamento ou encontrar um parceiro para levar adiante projetos que devem quase triplicar sua produção de adubos fosfatados. Num cenário de grande descompasso entre a produção brasileira desses produtos e a vigorosa demanda doméstica, tais projetos permitirão à companhia adicionar 1,8 milhão de toneladas de fertilizantes à sua produção atual de 1,1 milhão de toneladas.

Rodolfo Galvani Júnior, presidente do conselho de administração da empresa, afirma que já foram investidos cerca de US$ 50 milhões em recursos próprios nesses projetos, cuja produção deve começar entre 2016 e 2018. Mas ainda faltam cerca de US$ 800 milhões para levar adiante esses empreendimentos, alguns greenfield e outros para ampliação da produção, como os de Angico dos Dias, Luís Eduardo Magalhães e Irecê, na Bahia.

A empresa, uma das poucas que atuam em toda a cadeia de fertilizantes fosfatados no Brasil, tem dois complexos industriais – em Paulínia (SP) e Luís Eduardo Magalhães (BA) -, três minas de fosfato – Lagamar (MG), Angico dos Dias (BA) e Irecê (BA), além de uma unidade portuária em Fortaleza (CE) para receber as importações de matérias-primas e duas unidades de distribuição, uma em Alto Araguaia (MT) e outra em Maruim (SE).