
Júnior, Toinho e Leão

Júnior, Toinho e Leão

A pista do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães – homologada pela ANAC em abril de 2012 – recebeu, na noite desta sexta-feira, mais de duas centenas de empresários da cidade para inaugurar oficialmente o balizamento noturno. Iniciativa de um grupo de empresários, em parceria público privada com a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado, a pista de 2.050 já está entre as maiores do Estado e tem projeto de expansão de mais 1.000 metros, o que a tornaria maior que a pista de Salvador.
Hoje o Aeroporto conta com abastecimento também homologado da Aeroprest-Goiânia. A capacidade de armazenamento é de 200 mil litros, divididos entre avgás – gasolina de alta octanagem – e querosene de aviação – querojato. A área protegida dos tanques é de 200 x 200 metros e o abastecimento será realizado com veículo especializado.

Presença maciça do empresariado da cidade e da Região


A pista do AeroLEM conta também com ligação asfáltica com a BR 242, pátios de estacionamento amplos, dois grandes hangares particulares e a taxiway, que permite deslocamento de aeronaves para decolagem enquanto o piloto aguarda pouso de outros aviões.
Falta apenas o terminal de passageiros para o aeroporto operar com linhas comerciais. A sala vip do aeroporto tem servido para receber visitantes e autoridades.

Os empresários ouviram com atenção os pronunciamentos dos empresários Lauro Luza e Antonio Franciosi e do prefeito Humberto Santa Cruz, que contaram a história do empreendimento e discorreram sobre as dificuldades iniciais, vencidas com a coesão de um grande grupo de empresários.
O aeroporto do município de Barreiras, no oeste baiano, será ampliado e a licitação para a realização do serviço está prevista para o mês de março deste ano. Entre os trabalhos a serem realizados com o investimento de R$ 54 milhões, estão o aumento da pista (de 1.606,76 metros para 2,3 mil metros), além da construção de duas áreas de segurança, novo estacionamento, parque de abastecimento e setor de combate a incêndio.
Atualmente, o aeroporto de Barreiras oferece dois voos com direção a Salvador e outros dois para Brasília. A decisão sobre a ampliação do espaço foi tomada na última segunda-feira (27), em reunião realizada em Brasília, entre o secretário de Aviação Civil da Presidência da República, Guilherme Ramalho, e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa. Do Bahia Notícias, editado por este jornal.
Enquanto isso, a pista do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, que já tem 2.000 metros, com possibilidade de expansão para 3.050 metros, espera pela estação de passageiros e iluminação, já que a liberação da ANAC foi realizada em 17 de abril de 2012. Veja aqui. É informação corrente que mais de 70% dos passageiros que se utilizam dos vôos comerciais de Barreiras tem origem em Luís Eduardo Magalhães. Tem obstáculo político nessa “trozoba”? Pelo que soubemos, por enquanto não tem um real de Governo nessa obra, apesar do estabelecimento de uma parceria público-privada.
O deputado Arthur Maia (PMDB/BA) esteve em audiência na noite de ontem com o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, juntamente com os prefeitos de Guanambi, Charles Fernandes, e de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, para tratar da situação dos aeroportos dos municípios. No caso de Guanambi, solicitaram urgência para a recuperação e ampliação do aeroporto que está incluído no Plano de Aviação Regional por meio da Secretaria de Aviação Civil. O ministro se comprometeu a enviar técnicos o mais brevemente possível para identificar aquilo que deve se adequar e o que deve ser investido no local. Com o projeto elaborado e com o recurso já disponível, será feita a licitação da obra. “Considero a medida de extrema importância para o desenvolvimento de nossa região. Vamos cobrar”, afirmou o parlamentar.
Luís Eduardo Magalhães
Para tratar do término e possível ampliação do aeródromo do município de Luís Eduardo, o ministro sugeriu que o deputado e o prefeito procurassem o Governo do Estado pois é quem detém o poder sobre o aeroporto, embora o principal interessado seja o município, e por isso é ele quem deve solicitar a demanda ao Governo Federal. “Vamos agendar uma visita ao secretário de Infraestrutura da Bahia, Otto Alencar, para trabalharmos em prol deste grande benefício para a região oeste. Cerca de 70% da demanda de passageiros do aeroporto de Barreiras tem origem Luís Eduardo, é a cidade que mais cresce no Brasil e merece um aeroporto a sua altura”, salientou o deputado.
São 7h52m e pela primeira vez ouvimos hoje, 29 de maio de 2012, o ruído do reverso das turbinas de um jato ou turbo-hélice no novo aeroporto de Luís Eduardo Magalhães. O avião que traz o governador Jaques Wagner e sua comitiva para a abertura da Bahia Farm Show também pousará no aeroporto hoje, em torno de 9h45m, bem como o do ministro Fernando Bezerra Coelho. São os novos tempos que batem à porta da cidade que mais cresce na Bahia, no Nordeste e no Brasil.
O novo aeroporto de Luís Eduardo Magalhães nasceu de uma iniciativa de treze empresários do agronegócio que contrataram o projeto, buscaram viabilidade da obra junto à ANAC e executaram, com recursos próprios, a primeira etapa de pavimentação da pista. Em um segundo momento, a obra executada e a área envolvida, superior a 85 hectares, foram doadas ao Governo do Estado, que participou do asfaltamento de parte da pista, com o compromisso de investir também construção do terminal de passageiros e instalação do Corpo de Bombeiros.
A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil emitiu portaria, nesta terça-feira, 17, liberando ao tráfego aéreo o aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, que já conta com uma pista de pouso de 2.000 metros e tem projeto para pista de 3.050 metros, 45 metros maior que a pista do aeroporto de Salvador. A realização do aeroporto é uma parceria entre a iniciativa privada, Governo do Estado e Prefeitura Municipal. O aeroporto estará operacional com a conclusão do estacionamento de aeronaves, hangares e da taxiway.
O principal objetivo do aeroporto é a exportação de frutas, através de avião cargueiro com conexão direta com o Aeroporto de Recife. No futuro, espera-se o estabelecimento de linhas domésticas, já que 75% da demanda de passageiros do aeroporto de Barreiras tem origem em Luís Eduardo Magalhães. Veja aqui e aqui parte da história da construção do novo aeroporto. Acima, fac simile da portaria da ANAC. Clique na imagem para ampliar.
Os produtores rurais da região Oeste do Estado esperam que a publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia do Acordo de Cooperação Técnica n. 001/2011, no último dia 28 de janeiro, coloque um fim definitivo nas controvérsias entre o Ibama e o Governo do Estado em relação à constitucionalidade da lei que instituiu o Plano de Adequação e Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais da Bahia e do seu desdobramento, o Plano Oeste Sustentável.
O acordo, firmado entre Ibama e Secretaria de Meio Ambiente, com a interveniência do Instituto do Meio Ambiente (IMA), visa a ajustar os procedimentos entre os órgãos ambientais, e, assim, fazer valer o Plano de Adequação, cujo objetivo é tornar possível a regularização e a recuperação do passivo ambiental das atividades agropastoris no estado, para os proprietários que aderirem a ele. Além da regularização, graças a este acordo é possível liberar até 80% das áreas que hoje estão embargadas, através de processo administrativo.
Resultado de um esforço conjunto entre Governo do Estado, produtores rurais e sociedade civil organizada, o Plano Estadual de Adequação e Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais foi aprovado por lei estadual em 1º de julho de 2009. Em 05 de junho de 2009, ganhou o reforço do Governo Federal, quando foi firmado um Protocolo de Intenções entre Ibama, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Estado da Bahia, que, a partir daí, deveriam trabalhar juntos para promover a adequação ambiental dos imóveis rurais, em observância da legislação ambiental vigente.
O vice-presidente da AIBA, Sérgio Pitt assevera:
“O problema é que embora o Plano desse um prazo de um ano para o produtor que aderisse a ele fazer os ajustes necessários ao processo de regularização, sem novas multas por seus passivos, o Ibama continuou multando, porque entendeu que leis ou decretos ambientais estaduais não poderiam impedir o seu poder de polícia”.
Investimentos adiados
A falta de agilidade nos processos de licenciamento ambiental na Bahia é um problema que vai além dos imóveis rurais, e atinge tanto o campo, quanto a cidade. No Oeste do estado, segundo os produtores, muitas empresas deixam de aumentar sua produção e novos investidores estão pensando duas vezes antes de apostar suas fichas no Estado.
Afirma o produtor Antonio Franciosi:
“O Governo Estadual está sobrecarregado com a missão de fazer sozinho os licenciamentos. Falta estrutura, sobram ideologias por parte dos técnicos, e os processos, que poderiam sair em poucos meses, levam anos para desenrolar. Se isso não for revisto, vamos ficar na contramão do desenvolvimento e deixaremos de ser competitivos”.
Franciosi compara a Bahia ao seu vizinho Piauí, onde os processos de licenciamento de desmate, dentre outras licenças, levam de três a quatro para ser homologados. Segundo Franciosi, o Piauí passou a receber investidores de todo o Brasil.
Aeroporto embargado.
O produtor lembra, ainda, o caso do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, um investimento feito para viabilizar a exportação de frutas e flores, dentre outras culturas perecíveis, via avião cargueiro. Iniciado pela iniciativa privada e doado para o estado posteriormente como forma de parceria municipal, estadual e federal, o aeroporto encontra-se embargado pelos órgãos públicos e corre o risco de perder todo o investimento feito na base, devido às chuvas.