Agência de Desenvolvimento do Matopiba contempla 10% do agronegócio do Brasil

dilma e katia

No dia 15, a agência de fomento será lançada em Luís Eduardo Magalhães, a Capital do Agronegócio do Matopiba

A ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu, deve fazer no próximo dia 13 de maio, no Estado do Tocantins, o lançamento Agência de Desenvolvimento  do Matopiba,  região que será criada por decreto pela presidente Dilma Roussef.  O  anúncio oficial da criação da Agência do Matopiba deve ser feito pela presidente Dilma Rousseff durante o lançamento do Plano Nacional de Defesa Agropecuária,  marcado para a próxima quarta-feira, dia 6 de maio, quando será oficializada a publicação do decreto de delimitação da área do Matopiba. Depois do Tocantins, a ministra lança a agência no dia 14 de maio no Piauí e no Maranhão e no dia 15 de maio, na cidade de Luís Eduardo Magalhães.

O MATOPIBA, 10% do agronegócio brasileiro

A região do Matopiba abrange os Estados do Maranhão (33%), Tocantins (38%), Piauí (11% ) e Bahia (18%). A área é responsável por 9,7% da produção de 201,5 milhões de toneladas de grãos prevista para o país na safra 2014/2015. Uma área plantada de 7,6 milhões de  hectares que produzirão 19,5 milhões de toneladas. É considerada a mais nova fronteira agrícola do país e cobre 337 municípios.

Na região, segundo o IBGE, existem 324.326 estabelecimentos agrícolas. A área tem um Produto Interno Bruto estimado, com base nos dados do IBGE/2010, em R$ 53,4 bilhões. Ou seja, três vezes o valor do PIB  do Tocantins. A agência de desenvolvimento proposta pela senadora e hoje ministra da Agricultura Kátia Abreu deverá promover a inovação, pesquisa, agricultura de precisão e assistência técnica aos produtores rurais da região.

Para discutir o formato da futura agência de desenvolvimento da região, a ministra Kátia Abreu reuniu no mês de março em Brasília secretários estaduais da Agricultura e da Indústria e Comércio dos quatro estados que compõem o Matopiba (formado por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

A região é tida como estratégica para o Ministério da Agricultura, que pretende apoiar o crescimento sustentável dos produtores locais com investimento em tecnologia e assistência técnica. A agência de desenvolvimento deverá promover a inovação, pesquisa, agricultura de precisão e assistência técnica. “A vocação desse lugar é agropecuária. O foco nos pequenos, médios e grandes produtores trará consequência muito positivas nos serviços prestados nas cidades, na infraestrutura de tudo que ocorre em volta”, explica a ministra.

Plantio de arroz irrigado no Tocantins: alta produtividade.
Plantio de arroz irrigado no Tocantins: alta produtividade.

A ministra defende a participação iniciativa privada. “A experiência nos mostra que a mola propulsora de tudo são os empresários. A agência terá que trabalhar ao lado daqueles que gerarão emprego”, disse.

O Matopiba, de acordo com Kátia Abreu, será a única região agrícola brasileira em que o governo terá a oportunidade de acompanhar seu desenvolvimento. “Nas outras regiões, os produtores subiram para ocupar o Centro-Oeste e a logística, até hoje, não chegou. O poder público não fez companhia a esses produtores. Com o Matopiba, queremos reverter esse histórico”, afirma. (Da assessoria de imprensa da ministra Kátia Abreu)

Aiba apresenta propostas para a futura agência de desenvolvimento do Matopiba

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Em busca de mais competitividade para o agronegócio do Oeste da Bahia, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, participou de uma reunião com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, realizada no dia 16 de março, em Brasília. Ele apresentou as contribuições da região para a formatação da futura agência de desenvolvimento do Matopiba (formado por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Também participaram da reunião, os secretários estaduais da Agricultura e da Indústria e Comércio dos quatro estados, além de outros representantes da iniciativa privada e das instituições de pesquisa e de ensino.

“Hoje, o agricultor baiano é o que mais produz, mais gasta e menos ganha. Precisamos mudar esta equação e isto se muda com a implantação de ferrovias como a Fiol, com a reativação da Hidrovia do São Francisco, com a recuperação e ampliação da rede de estradas estaduais e federais e com uma estrutura portuária eficiente. Também precisamos da ampliação da rede de energia elétrica no oeste baiano para aumentar a quantidade de pivôs de irrigação e atrair agroindústrias para a região”, disse Busato.

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Para o secretário da Agricultura da Bahia, Paulo Câmera, a agência a ser implantada deve pensar o desenvolvimento da região como um todo. “O pilar central será a agricultura, mas entendemos que é preciso abranger as questões sociais, infraestrutura, pensando na concepção de desenvolvimento da região como um todo”, disse Câmera.

No estado da Bahia, o município de Luís Eduardo Magalhães é um exemplo do que o agronegócio pode fazer por toda uma região. Em apenas 15 anos, deixou de ser uma parada na estrada onde existia um posto de gasolina, para ser um município emancipado com mais de 76 mil habitantes e ter a maior arrecadação do Oeste baiano. “Isso é reflexo dos empregos gerados nas fazendas. Se existe trabalho, existe renda e o comércio é movimentado e o nível de escolaridade e a qualidade de vida também melhoram”, explicou Busato, acrescentando que “é preciso focar na agricultura e na agroindústria, que o restante irá acontecer por consequência”.

A ministra Kátia Abreu defendeu a participação da iniciativa privada. “A experiência nos mostra que a mola propulsora de tudo são os empresários. A agência terá que trabalhar ao lado daqueles que gerarão emprego”, disse.

A agência de desenvolvimento deverá promover a inovação, pesquisa, agricultura de precisão e assistência técnica do Matopiba. Os secretários poderão enviar suas sugestões até 26 de março.

 

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