Luís Eduardo Magalhães sediará Fórum de Irrigação da Bahia no dia 28 de novembro

Dicas para fotografar gotículas de água

A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), prepara o I Fórum de Irrigação da Bahia (Fiba).

O objetivo é conectar tecnologia e inovação no campo e fortalecer uma irrigação eficiente e sustentável no Matopiba assegurando uma governança hídrica responsável para as futuras gerações.

O evento acontecerá no próximo dia 28, no auditório da sede da Abapa em Luís Eduardo Magalhães. As inscrições podem ser realizadas por meio do link https://curt.link/KRKVh

A programação terá início a partir das 08 horas e contemplará palestras sobre temáticas relacionadas ao futuro da irrigação no MATOPIBA, como: Fertilidade do solo; Fontes alternativas de energia para a agricultura irrigada;  e segurança hídrica e investimentos e Agricultura irrigada no Cerrado. Além disso, serão apresentados cases de sucesso em irrigação nas culturas do algodão, soja e milho.

O encontro contará com presença de produtores rurais, pesquisadores, professores, acadêmicos de agronomia, autoridades, técnicos, especialistas na área de irrigação, representantes de empresa de irrigação e agroindústria e de instituições governamentais e ONG’s ligadas ao setor hídrico e agropecuário.

O evento será encerrado com o lançamento do livro ‘Agricultura Irrigada no Cerrado: subsídios para o desenvolvimento sustentável de autoria do professor doutor Lineu Rodrigues.

Durante a programação a organização receberá alimentos não perecíveis e a arrecadação será destinada à instituições sociais da região.

Aiba discute, em reunião sobre o Funrural, as notificações da Receita Federal

Um dos temas mais relevantes no cenário do agronegócio, nos últimos anos, o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), foi abordado em uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (17), no auditório Abapa/Aiba, em Barreiras. O encontro contou com a participação de Jeferson Rocha, advogado que representa a banca jurídica que acompanha o trâmite dos processos movidos pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em defesa dos produtores rurais, nas instâncias superiores do judiciário brasileiro. O evento, acompanhado in loco pelos produtores e contadores dos empreendimentos agrícolas, também foi transmitido via videoconferência.

O assunto relacionado ao Funrural que mais preocupa os produtores rurais, atualmente, são as notificações da Receita Federal para o pagamento do passivo desse tributo. O órgão tem intensificado a expedição, para os produtores rurais, do “Termo de Início de Fiscalização”, o documento que oficializa uma ação fiscalizatória realizada pelos auditores da RFB, que pode resultar na negativação do contribuinte, caso não haja uma resposta. “Recebendo a notificação, entre em contato com o jurídico da Aiba, envie a documentação que a Receita Federal encaminhou, que nós vamos preparar sua defesa preliminar, no caso de lançamento a impugnação” orienta Jeferson Rocha. “Nessa defesa vamos avaliar o que a receita está apresentando como débito, porque, muitas vezes, esse órgão abusa de um direito que não tem”, justifica.

O presidente eleito da Aiba, Odacil Ranzi, vem acompanhando, nos últimos anos, a defesa dos produtores rurais associados, na campanha pela extinção do passivo do Funrural cobrado indevidamente.

“A Aiba, ao lado da banca de advogados, já conseguiu muitas vitórias no Furural e tem, a cada dia, um papel mais relevante nesse processo, porque vai acompanhar o caso de cada produtor, individualmente”, afirmou.

O dirigente enfatizou, ainda, que os associados notificados pela Receita devem procurar o departamento jurídico da Aiba imediatamente após o recebimento da notificação, porque o prazo para protocolar a defesa é de apenas cinco dias.

As ações judiciais impetradas pela entidade agrícola vêm se desenrolando desde 2003.  Por meio desse embate já foi possível eliminar o passivo de 2010 até 2014, com todas as condições estabelecidas para, em 2020, a eliminação do passivo de 2015. Sendo assim, ficarão faltando os passivos de 2016 e 2017.

Vale lembrar que, em fevereiro de 2020, outra importante vitória dos produtores foi alcançada no judiciário.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, pela ilegalidade da cobrança do Funrural em relação às exportações indiretas.

Com isto, o produtor passou a ter o direito de usar os créditos gerados devido à decisão do STF para fazer compensações e eliminar grande parte do valor, considerado anteriormente como passivo, pelo órgão fiscal federal.

“A Aiba tornou-se uma das precursoras dessa discussão. Desde o início temos buscado o que é justo e que a legislação seja cumprida. Por outro lado, o produtor auferiu ganhos, que fazem parte do seu direito, e colocou dinheiro no bolso, graças ao trabalho da instituição e do corpo jurídico que cuida do caso”, finalizou Rocha.

Laboratório da UFOB iniciou hoje análise de testes de Coronavírus

Nesta terça-feira o LAIVE – Laboratório de Agentes Infecciosos e Vetores da UFOB (Universidade Federal do Oeste da Bahia) iniciará a realização de exames para detecção do COVID – 19. O que é uma excelente noticia para nossa região. Agora teremos muito mais agilidade na testagem dos casos suspeitos do Oeste da Bahia.

A assembleia conjunta contou com a presença de 22 municípios: Riachão das Neves, Formosa do Rio Preto, Santana, Wanderley, Muquém do São Francisco, Cotegipe, Cristópolis, Baianopolis, Brejolândia, Santa Maria da Vitória, São Félix do Coribe, Jaborandi, Cocos, Mansidão, Buritirama, Morpará, Luís Eduardo Magalhães, Catolândia, Santa Rita de Cássia, Barreiras, Correntina e São Desidério. Também estavam presentes o representante do Ministério Público Estadual, André Fetal, o Núcleo Regional de Saúde e UFOB.  O tema era a busca de redução de danos frente a pandemia.

O reitor da UFOB, Jacques Antônio informou da vontade e capacidade técnica da universidade para a realização de exames para o covid19. Colocando-se a disposição da região para isso e pedindo ajuda para a finalização da montagem do LAIVE e da sua certificação pelo LACEN. A assembleia aceita de forma unanime a oferta e começa a união de esforços para este fim.

Agora todo o Oeste da Bahia colherá os frutos dessa parceria e essa será uma conquista duradoura. A partir de agora contaremos com um laboratório equipado de modo permanente para testar doenças infectocontagiosas na nossa região. Quando todos os esforços se convergem. Um belo exemplo de trabalho conjunto da iniciativa privada, municípios, universidade, Estado e consórcios públicos.

Aiba alerta população sobre risco de incêndio em vegetação nativa

A chegada do inverno no hemisfério sul traz consigo um alerta ao meio ambiente: o aumento do número de casos de incêndios florestais. É nesta época do ano, compreendida entre os meses de julho e setembro, que é registrada a maioria das ocorrências. Na Bahia, os fatores climáticos são agravantes, já que o tempo seco aumenta o risco de propagação, acidental ou criminosa, do fogo em perímetros urbano e rural, atingindo lavouras, florestas e áreas de preservação ambiental.

Uma força tarefa montada por órgãos ambientais e pelo subcomitê de prevenção e combate a incêndios florestais da região oeste da Bahia, do qual a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) faz parte, intensifica as ações do Programa Bahia Sem Fogo no período de estiagem sazonal.

Com o intuito de instruir a população, a Aiba mantém todos os seus canais atualizados com informações e dicas capazes de evitar ou, ao menos, reduzir a incidência de incêndios florestais na região. Para tanto, a entidade conta com o auxílio das ferramentas de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Segundo a diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves, os dados levantados via satélite auxiliam na tomada de decisões assertivas relacionadas ao combate e prevenção aos incêndios.

A ferramenta permite a análise e previsão sobre o risco de ocorrência de incêndios através de imagens e mapas, identificando, assim, as áreas com focos de calor. Com isso, é possível adotar algumas medidas preventivas e outras de combate. O risco de fogo é calculado através da análise de algumas variáveis, a exemplo da precipitação pluviométrica diária (mm/dia), temperatura do ar (°C) e a baixa umidade relativa (%). A precipitação pluviométrica é o componente de maior importância, sendo obtida a partir das estimativas de precipitação geradas pela Divisão de Satélites Ambientais do INPE. De posso desses dados, é possível alimentar o sistema e informar a população.

“A intenção é alertar e prevenir a ocorrência de queimadas, de modo a reduzir os impactos ambientais e econômicos, tanto em áreas com vegetação nativa preservando a fauna e flora, quanto nas áreas de produção, além de ajudar indiretamente com a redução dos efeitos na saúde da população, sobretudo de doenças respiratórias, pontua.

A Aiba disponibiliza os mapas de riscos de fogo aos seus associados, através de mailing interno. Já o público externo tem acesso às informações publicadas no site da Associação, na seção “Clima”.

Orientações

A diretora de Meio Ambiente da Aiba, Alessandra Chaves, ressaltou alguns cuidados que a população pode adotar para prevenir que haja ocorrências de incêndios. Segundo ela, durante o período crítico, é importante evitar qualquer situação que possa desencadear incêndios. “Isso não quer dizer proibição do uso do fogo. Em casos de necessidade em propriedade rural, por exemplo, é obrigatória a Declaração de Queimada Controlada (DQC), conforme prevê a legislação. Além disso, alguns cuidados como treinamento das brigadas para combate, manutenção de aceiros; informar aos vizinhos a data e o horário da prática; atenção à direção do vento e à temperatura”, pontuou.

Alessandra também lembrou que o responsável por provocar incêndio poderá ser punido, conforme previsto na Lei de Crimes Ambientais. As penalidades vão desde a reclusão, que varia de seis meses a quatro anos; à aplicação de multa, cujos valores variam de acordo com a gravidade da infração cometida, podendo chegar a R$ 50 milhões. As autuações podem ser feitas em área rural ou urbana, e realizadas por órgãos federais, estaduais e municipais.

Investidores Árabes visitam Oeste da Bahia

Uma missão dos Emirados Árabes desembarcou em Barreiras nesta quinta-feira (27), para conhecer algumas fazendas e entidades do agronegócio da região. Recepcionado por agricultores e representantes do poder público municipal e estadual, o grupo se reuniu, nesta tarde, na sede da Aiba para conhecer a história de um dos principais polos agrícolas do Brasil e conhecer os números das últimas safras de grãos e fibra produzidos na região.

Os números (mais de 5,3 milhões de toneladas de soja só no último ciclo) impressionaram os visitantes, que manifestaram o interesse em investir no Oeste da Bahia, tanto no segmento agrícola quanto na área social, através de um Fundo criado para levar desenvolvimento e progresso as comunidades com pouco acesso à saúde, educação e agricultura sustentável.

“Nosso Fundo é o que mais doa dinheiro no mundo para as causas sociais, pois o nosso objetivo é diminuir a desigualdade entre as sociedades. Queremos investir nesta área, mas também temos interesse em fazer negócios com os produtores daqui, pois enxergamos o potencial da região. Se lá no deserto nós já fizemos muito, imagina aqui nesta terra”, comentou o segundo secretário da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Abdelhman Abdulla Almaazmi, se referindo à abundância de recursos naturais, principalmente hídricos.

Ele vê com bons olhos uma possível parceria entre o Brasil e os países Árabes, já que os produtores nacionais importam fertilizantes de Dubai, enquanto exportam commodities, a exemplo de algodão e soja.

“Já existe uma relação bilateral, mas é sempre satisfatório estreitar laços com quem tem o mesmo interesse que nós: de explorar o potencial agrícola, ampliando a produção sustentável, preservando nossos recursos naturais e gerando riqueza para a nossa região. Por isso, a comitiva é muito bem-vinda aqui em nossa região”, disse o presidente interino da Aiba, Odacil Ranzi, enquanto os recebia na associação.

O conselheiro consultivo da Aiba, Luiz Pradella, ressaltou a possibilidade de parcerias como essa promoverem benefícios ambientais e sociais para a região. “Aprovamos tudo que vem para somar e trazer melhorias para o nosso povo, seja em forma de geração de emprego ou de transformação, através de projetos que beneficiem as comunidades envolvidas. Ao que nos parece eles querem investir em regiões que contemplem a agricultura familiar e empresarial. Então, estão no lugar certo, pois o oeste baiano se destaca por reunir produtores de pequeno, médio e grande porte”, pontuou.

Durante a visita, os árabes foram apresentados aos projetos mantidos pela Aiba e Abapa nas áreas ambiental, de infraestrutura, logística, fitossanitária e de pesquisa. O grupo ainda fica na região até o próximo sábado (29). Nesta sexta-feira (28) eles visitarão algumas fazendas de Barreiras e São Desidério para ver de perto o modo de produção adotado pelos fazendeiros locais e acompanhar a colheita de algodão e o processo de beneficiamento da fibra.

Agricultores baianos recuperam 250 km de estradas em 2018

Construção de ponte sobre o rio sapão

Os agricultores baianos, por meio do Programa “Patrulha Mecanizada”, coordenado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) recuperaram ao longo do último ano cerca de 250 km de estradas.

Destaque para o trecho entre as cidades de Cocos (BA) e Mambaí (GO), finalizado em agosto, que garantiu melhor trafegabilidade no trecho e reduziu cerca de 200 km para acessar a BR-020.

Estrada Roda Velha 2

Executada em parceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Prefeitura de Cocos, esta obra foi fundamental para a sua incorporação à BR-030, conforme Portaria 6.257 de 30/11/2018, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que federalizou o trecho, passando, a cargo do Ministério dos Transportes, a execução da pavimentação asfáltica, cujo anteprojeto foi cedido ao órgão, pelos produtores da região.

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Agricultores do oeste estreitam diálogo com Ibama, Ministério do Trabalho e Banco do Brasil

Um novo e importante momento de diálogo e aproximação entre os produtores rurais do oeste da Bahia junto ao Ibama, Ministério do Trabalho e Banco do Brasil foi iniciado nesta quinta-feira (20), sob o comando da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em Barreiras.

As duas entidades organizaram um encontro para que os associados pudessem expor demandas e tirar dúvidas inerentes a três assuntos que muitas vezes se traduzem em motivos de preocupações: questões ambientais, relações trabalhistas e financiamento agrícola.

A convite das associações, desembarcaram para o encontro, o vice presidente do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner, o superintendente do Ibama na Bahia, Alberto Santana e a superintendente regional do Ministério do Trabalho na Bahia, Gerta Angélica Schultz. 

Várias exposições foram trazidas pelo setor agrícola aos representantes dos três segmentos, que deixaram claro estarem abertos ao diálogo e a levar as demandas para as esferas competentes.

“Os desafios são grandes porque muitas vezes ações isoladas podem trazer consequências sérias, mas estamos prontos para trabalhar em parceria. Peço aos senhores que nos procurem, a superintendência está de portas abertas para recebê-los”, externou a representante do Ministério do Trabalho, Gerta Schultz.

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Produtores rurais incentivam plantio de árvores nativas nos municípios do oeste da Bahia

No mês de junho, quando foi celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, os agricultores do oeste da Bahia, por meio da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e SLC Agrícola, promoveram a doação de um total de 2.850 mudas de árvores nativas para as cidades de Cocos, Correntina, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves e Wanderley.

Para a prefeita de Wanderley, Fernanda Sá Teles, a doação das mudas representa a manutenção da parceria do município com os agricultores por meio da Abapa e Aiba. “Foram doadas 300 mudas para plantamos junto às nossas nascentes e trechos do nosso Riacho Tijucuçu, continuando o projeto ambiental que teve início com o curso de proteção e recuperação de nascentes no nosso município”.

Já a secretária de meio ambiente de Correntina, Regina de Castro, explica que as mudas estão sendo doadas para arborização das praças da cidade, das margens dos rios, dos povoados e zona rural que têm interesse de plantar, cuidar e acompanhar o crescimento de cada espécie. “Fomos contemplados com mil mudas e que vão fazer a diferença na vida dos correntinenses. Agradecemos a parceria dos agricultores por mais essa ação”, afirma.

Caju, Lobeira, Leucena, e Jatobá integraram a lista de espécies nativas do Cerrado disponibilizadas para as prefeituras da região. Para Anderson Pletsch, gerente da unidade de produção da SLC Agrícola, essa parceria entre o setor agrícola com ações diretas de meio ambiente somente reforçam a relação do produtor rural com a preservação do meio ambiente. “A entrega das mudas está incorporado à missão da SLC Agrícola de impactar positivamente as gerações futuras.”

Nota do Editor:

Digamos que 300 mudas por município seja uma quantia irrisória. As instituições do agronegócio tem recursos de monta e podem incrementar essa ação, multiplicando-a por 10 ou 100 vezes. Imagine o impacto de plantar 30 mil mudas de espécies nativas em cada município, no início das águas, em convênio com instituições municipais, do terceiro setor – como ONGs – e entidades interessadas como as dos governos Estadual e Federal.

Transplantar, proteger as árvores transplantadas com aceiros e cercas e até irrigar quando ainda muito débeis, isto sim seria uma ação digna de nota.     

 

 

UFOB e AIBA ensinam manipulação de alimentos a pequenos produtores

Pequenos produtores do Perímetro Irrigado Barreiras Norte estão aprendendo a processar frutas e a combater o desperdício

Uma parceria bem sucedida entre a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), a Fundação Banco do Brasil e o Instituto Aiba está beneficiando pequenos agricultores do Perímetro Irrigado Barreiras Norte, em Barreiras, com um curso prático de manuseio adequado de alimentos. A primeira turma iniciou a formação, nesta terça-feira (15), no Complexo de Pesquisa e Processamento de Alimentos (Cozinha Industrial), na Fazenda Modelo Paulo Mizote. Com o intuito de qualificar pessoas e agregar valor ao produto comercializado pelos produtores rurais, o projeto Complexo de Alimentos vai capacitar os participantes em boas práticas de fabricação, processamento de frutas e de barras de cereais e também para o aproveitamento total dos alimentos, desde a casca até o caroço, que podem virar receitas deliciosas.

O objetivo é auxiliar os produtores da agricultura familiar no processamento dos alimentos para serem melhor utilizados e evitar o desperdício da produção. É o que explica o professor Adjunto da Ufob, Volnei Brito de Souza. “Nosso interesse é exclusivamente desenvolver pesquisas. O objetivo aqui é desenvolver a região, ajudar nesse processo. O curso é prático para que os participantes possam colocar a mão na massa, porque fixa melhor e entende como funciona”.

A produtora rural, Etiene Mota Veloso, se emociona ao falar dos benéficos que o projeto pode ofertar. “Já participei de outros projetos, mas por não terem apoio acabam se perdendo. Esse aqui é diferente, temos apoio, temos um ambiente adequado para aprender. E olha a maravilha: vamos poder produzir e saber que nosso produto pode ter outro destino que não será o desperdício”, avalia.

Durante o aprendizado, os participantes têm noções de higienização, dicas de como melhorar as embalagens dos produtos e como calcular o preço unitário para a comercialização. O curso será subdividido em quatro módulos, com duração de dois dias cada. Ao concluir a capacitação, os alunos receberão certificado e estarão aptos a aplicar o conhecimento adquirido em suas propriedades.

Agricultores unem forças para combater Ferrugem Asiática na Bahia

Os agricultores baianos estão de olho na ferrugem asiática, doença que pode dizimar as lavouras de soja. Conscientes de que a prevenção é a melhor forma de combate, a categoria uniu força para enfrentar o problema. Nesta segunda-feira (3), produtores rurais da região participaram do I Fórum de Combate à Ferrugem Asiática da Soja, realizado no auditório do Senar, em Luís Eduardo Magalhães.

Na Bahia, o primeiro caso de ferrugem asiática foi registrado na safra de 2003/2004, mas a doença foi controlada. Mesmo assim, o tema tem pautado os produtores rurais da região, que estão em alerta, já que uma mutação ou adaptação do fungo tem criado resistência à ação dos fungicidas existentes no mercado, dificultando o combate à doença, o que pode ter consequências desastrosas para toda economia do Estado.

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Parceria entre Codevasf e Aiba cria oportunidade de emprego rural em Barreiras

Codevasf cedeu uma área de 6,6 hectares para implantação do Programa Jovem Aprendiz Rural, que foi inspirado no Projeto Amanhã, desenvolvido pela Companhia


Uma parceria entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) está permitindo a capacitação profissional e a inserção no mercado de trabalho de jovens em situação de vulnerabilidade social no município de Barreiras, localizado a 873 quilômetros de Salvador. Trata-se do Programa Jovem Aprendiz Rural, criado para atender à lei que exige cota de jovens aprendizes em empresas, seja indústria ou propriedade rural.

A Codevasf cedeu uma área de 6,6 hectares para implantação do programa em área rural em ambiente controlado da fazenda-modelo, segundo informação de Helmuth Kieckhöfer, superintendente do Instituto Aiba. No espaço, os alunos plantam milho, coentro, quiabo, batata, soja, entre outros produtos agrícolas, o que ajuda a suprir a mesa de famílias de baixa renda. Desde a criação, o programa já certificou 12 turmas, inserindo mais de 200 jovens qualificados no mercado de trabalho.

Em Barreiras, o programa é coordenado pelo Instituto Aiba e também conta com a parceria do Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras (SPRB) e com apoio do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural / Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Senar/Faeb), Ministério do Trabalho e de algumas empresas do ramo agrícola e associados da Aiba.

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Agricultores pedem extinção da contribuição do Funrural durante Bahia Farm Show

Imagem da Editora Jotagê

A cobrança do Imposto “previdenciário” sobre o volume total da produção pode comprometer até 25% da rentabilidade média das lavouras. Pior: a cobrança de cinco de “atrasados”, mesmo que financiada pelo Governo Federal, agrava ainda mais essa situação: o passivo pode atingir R$ 7 bilhões, os quais seriam confiscados de toda a cadeia produtiva.

Questionado pelos produtores rurais desde 1996, o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) foi debatido no auditório da Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, na manhã deste sábado (03). Os agricultores pedem que o Supremo Tribunal Federal (STF) reavalie o posicionamento ao tornar a cobrança da taxa inconstitucional. O advogado Jeferson Rocha, que defende os agricultores na causa, expôs a problemática jurídico-política aos agricultores presentes na feira agrícola. Enquanto o produtor rural paga até 3% sobre o bruto da comercialização patronal, o comerciante paga uma contribuição patronal de 20% sobre a folha de salários.

“A cobrança do Funrural fere o princípio da isonomia, que é a igualdade garantida na Constituição. Nesta lógica de cobrança, agricultor acaba pagando muito mais que o contribuinte urbano. Só queremos ser tratados de forma justa e com igualdade”, salienta.

No âmbito jurídico há uma intensa discussão sobre a constitucionalidade da contribuição. Segundo o advogado, o posicionamento do STF, que antes era contra a cobrança do imposto, mudou por conta de interferência do governo, que não deseja perder essa fonte de arrecadação.

“Colocamos isso em juízo, ganhamos por onze a zero em duas oportunidades: 2010 e 2011. Mas para a nossa surpresa, a Suprema Corte deu uma guinada, numa votação de seis a cinco, graças a uma pressão política. E, agora, a Receita Federal quer cobrar por este período que não houve o recolhimento da contribuição. É uma diferença que coloca em risco a segurança alimentar e quebra o princípio da confiança e da segurança jurídica”, afirma ele, ao esclarecer que serão utilizados todos os recursos jurídicos para reverter essa situação.

O agricultor, Francisco Xavier Burg, falou sobre outro problema, a cobrança retroativa da contribuição ao Funrural pelo período em que não houve o recolhimento – entre 2010 e o início de 2017. Segundo especialistas do setor, esta situação pode gerar um passivo superior a R$ 7 bilhões no agronegócio brasileiro:

“Eles querem cobrar o retroativo, desde que o imposto deixou de ser pago por conta do entendimento do Supremo de que o Funrural é inconstitucional. Agora o próprio Supremo votou a favor da cobrança. Esse imposto sempre foi um problema porque é uma carga que não tem como o produtor suportar”, reclama.

Um grande número de produtores demonstrou, durante a palestra, a insatisfação com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A entidade foi favorável à cobrança da taxa e, em nota, defendeu que “uma alíquota incidente sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção é a maneira mais justa e vantajosa para a maior parte da produção rural brasileira”, numa clara defesa de seus interesses pelos volumosos subsídios do Governo Federal.

 Ao final, os agricultores foram convocados para se mobilizarem contra a cobrança da contribuição ao Funrural por meio da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e da ANDATERRA – Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra, que já vêm representando os agricultores do oeste da Bahia na luta para a extinção do Funrural.

 

O agronegócio do Oeste comemora “safra cheia”, diz Zanella

O presidente da Bahia Farm Show e da Associação dos Irrigantes da Bahia (Aíba), Celestino Zanella, afirma que a produtividade do oeste baiano vem aumentando:

“Ano passado tivemos uma produtividade média de soja de 37 sacas por hectare. Este ano foi de 54. A safra de algodão está vindo excelente. Tenho certeza que as lavouras de algodão deste ano são as melhores dos últimos anos de volume, qualidade, resistência, comprimento, grossura. O crescimento do PIB agrícola de mais de 13%  era uma certeza. O produtor pode ter uma reserva e trabalhar para a próxima safra”.

O Samba da Imperatriz encontra reação no agronegócio

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A letra e a coreografia da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense está encontrando forte reação entre os representantes classistas do agronegócio, ao afirmar que a agricultura e a pecuária devastam florestas e secam os rios. É o “Belo Monstro dos Caraíbas”, afirma o samba. Hoje a população indígena ultrapassou  900 mil, com 305 etnias, que falam 274 línguas.

As áreas destinadas a essa população ultrapassam 12% do território nacional, mas cerca de 40% dessa população vive em áreas urbanas.

José Otavio Menten, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS), Eng. Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia, afirma:

O samba enredo da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2017 causou reação muito forte no agro brasileiro. Deveria causar reação negativa de todo povo brasileiro. E com toda razão. Num momento em que o Brasil todo está reconhecendo a importância do agro no PIB, empregos e exportação, enaltecendo o setor por estar evitando recessão ainda maior, o agro é atacado inoportunamente, de maneira injusta e sem necessidade.

A AIBA – Associação dos Irrigantes e Produtores da Bahia também divulgou uma nota, onde lamenta os termos do samba da Imperatriz:

Na nota de repúdio, a entidade afirma:

A Aiba atribui a iniciativa ao total desconhecimento, por parte dos autores da letra, da realidade e da rotina do homem do campo, que trabalha de sol a sol para garantir a segurança alimentar da nação, além de transformar vidas, gerando emprego e renda.

A Aiba considera justa a homenagem ao Parque Nacional do Xingu, mas lamenta a visão deturpada dos sambistas. A Associação esclarece, ainda, que o agronegócio brasileiro cumpre uma das leis ambientais mais severas do mundo, e que a atividade tem avançado cada vez mais no quesito sustentabilidade.

AIBA contesta reportagem sobre capacidade de expansão do Matopiba

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Áreas agrícolas no Maranhão e Tocantins
Áreas agrícolas no Maranhão e Tocantins

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A Associação de Agricultores e Irrigante da Bahia (Aiba) recebeu com surpresa o resultado de uma pesquisa realizada pela consultoria Agroicone e publicada no jornal Valor Econômico, na edição da última segunda-feira (21), intitulada de “Matopiba está perto do limite, diz estudo”. Nos causa estranheza dois fatos: os números apresentados, que divergem totalmente dos dados oficiais; e a ausência de uma fonte regional na matéria, que possa falar com conhecimento de causa de quem vive a rotina local.

Os números apresentados não condizem com a realidade do Matopiba. A Associação acredita veementemente que tal equívoco tenha ocorrido em função de os pesquisadores e as fontes ouvidas desconhecerem a realidade da região, e se basearem em dados prematuros, tomando como base apenas os últimos quatro anos, cuja produtividade foi comprometida em função de problemas climáticos ocasionados pelo fenômeno El niño.

Ao contrário do que foi divulgado, a área total cultivada em todo Matopiba é de 73 milhões de hectares, sendo 66,5 milhões de hectares no bioma cerrado. Somente no Oeste da Bahia, há mais de 3 milhões de áreas de cerrado agricultáveis disponíveis para serem incorporadas às áreas produtivas já existentes. Tudo isso, respeitando o Código Florestal, cuja legislação ambiental é uma das mais rígidas do mundo.

De acordo com o último levantamento da Conab e do IBGE, a região Nordeste do país superou o Sudeste em produção de alimentos. Das 18,6 milhões de toneladas produzidas, boa parte é oriunda do Matopiba, o que reforça a tese de que esta fronteira agrícola encontra-se em franca expansão.   

Levando em consideração essas informações, a Aiba convida o Instituto Agroicone e o Jornal Valor Econômico a conhecerem melhor a região e o seu potencial, bem como o nosso banco de dados, que contém o histórico de mais de duas décadas e não apenas dos anos recentes, que é insuficiente para construir tal diagnóstico.

A AIBA tem razão: na semana passada, os editores de O Expresso realizaram um tour de mais de 2.400 km, passando por regiões como Bom Jesus, Uruçuí, Balsas, Riachão, Carolina, Araguaína, Palmas e Porto Nacional. O potencial produtivo da região, embelezado pelas primeiras chuvas da estação, salta aos olhos do mais desavisado dos viajantes.

A região mais ao Norte é incentivada pelas facilidades de exportação através da ferrovia Norte-Sul e pela aquavia que se está construindo no rio Tocantins. Sem considerar a abundância energética dos rios Tocantins, Araguaia e Tapajós.

Representantes do agronegócio se reúnem com o governador Rui Costa

Governador Rui Costa, junto a Jerônimo Rodrigues, SDR, Vitor Bobfim, Seagri e Renata Rossi, CDA se reúnem com dirigentes da AIBA, Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia.Foto Mateus Pereira/GOVBA
Governador Rui Costa, junto a Jerônimo Rodrigues  (SDR), Vitor Bonfim (Seagri) e Renata Rossi, (CDA) se reúnem com dirigentes da AIBA, Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia.Foto Mateus Pereira/GOVBA

As demandas dos produtores rurais da região oeste da Bahia foram apresentadas ao governador do Estado, nesta segunda-feira (7), durante audiência, na governadoria, que reuniu o chefe do executivo estadual; o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato; o presidente da Abapa, Celestino Zanella, e secretários de Estado.

O grupo ficou reunido por mais de duas horas e tratou de temas relevantes. Na ocasião, o presidente da Aiba apresentou a relação das obras do governo do Estado que contam com o apoio financeiro dos produtores rurais. Na lista estão: a construção da Base Avançada do Graer, em Barreiras; a manutenção da BA-459 (Anel da Soja), nos trechos entre São Desidério/Roda Velha e Correntina/Rosário, perfazendo 380 Km; a recuperação de estradas vicinais, através da parceria com a patrulha mecanizada da Abapa; além do programa de melhoramento genético da soja, que vem sendo desenvolvido pela Fundação Bahia em parceria com a Embrapa, na busca de variedades mais produtivas e rentáveis para o agricultor; e o laboratório Fazenda Modelo, com o programa jovem aprendiz para preparar os jovens para o mercado de trabalho.

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Agricultores e irrigantes do Oeste baiano querem exportar pelo Porto de Aratu-Candeias

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 Agricultores e irrigantes do Oeste baiano estão à procura de formas para melhorar a exportação dos produtos que cultivam na região, principalmente da soja, e a recepção de fertilizante para reduzir o custo de produção das lavouras e os tornarem mais competitivos. Com este objetivo, uma comitiva, liderada pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), esteve nesta quinta-feira (6), na sede da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), para pedir que seja licitado um berço do Porto de Aratu-Candeias para que empresas exportadoras possam se instalar.

A comitiva foi recebida pelo presidente da Codeba, Pedro Dantas, e pelo diretor Comercial e de Desenvolvimento de Negócio, Élio Régis, que demonstraram muito interesse de atender ao pedido, pois não têm dúvidas de que terá impacto positivo, principalmente na região do Oeste baiano, que hoje cultiva uma área de 2,2 milhões de hectares e possui mais de 3,5 milhões/ha a serem incorporados ao sistema produtivo.

De acordo com o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, os preços das commodities têm como base a produção em Chicago (EUA). O preço para o produto local é formado após a subtração dos custos do frete marítimo, do sistema portuário, do transporte para chegar até o porto e as taxas e impostos.

Júlio Busato exemplificou que o produtor americano coloca uma tonelada de soja no navio ao custo de 25 dólares, com uma produtividade de 3,5 toneladas/ha, o que dá uma vantagem para ele de 157 dólares/ha. “Essa é a diferença que precisamos reduzir para aumentar o ganho do agricultor baiano e melhorar sua competitividade”, destacou.

Ele observou que a Codeba ao disponibilizar um berço do Porto de Aratu-Candeias é de uma importância muito grande para o Oeste baiano, “porque irá ajudar a superar as limitações para o crescimento, facilitando a exportação do que será produzido no futuro”. Com sede em Barreiras, a Aiba representa 1,4 mil produtores, em área cultivada de 1,8 milhão de hectares e uma produção de grãos e fibras de mais de 8 milhões de toneladas.

Abapa e AIBA trocam presidentes e diretores entre as duas entidades

Na última segunda-feira, 26, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) elegeu a nova diretoria para o biênio 2017/2018, que terá o produtor e atual presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, como presidente.

A eleição se deu por aclamação, durante a Assembleia Geral Extraordinária. Na ocasião também foram apresentados e aprovados, por unanimidade, os demais membros dos conselhos diretor e fiscal que atuarão de 01 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2018.

Na mesma data, o atual presidente da Abapa, Celestino Zanella, foi eleito a presidente Aiba, para o biênio 2017/2018.

Conheça a nova diretoria da Abapa – Biênio 2017/2018:

CONSELHO DIRETOR

Júlio Cézar Busato –  Presidente 

Luiz Carlos Bergamaschi – 1º Vice-Presidente

Paulo Massayoshi Mizote – 2º Vice-Presidente

Isabel da Cunha – 1ª Secretária

Paulo Almeida Schmidt –  2º Secretário

Alessandra Zanotto Costa – 1ª Tesoureira

Marcelo Leomar Kappes – 2º Tesoureiro

CONSELHO FISCAL

Celito Eduardo Breda –  1º Titular

Douglas Alexsandre Radoll – 2º Titular

João Carlos Jacobsen Rodrigues Filho –  3º Titular

Denilson Roberti – 1º Suplente

Anderson José Pletsch – 2º Suplente

Kleber Sosnoski  – 3º Suplente.

Zanella preside a AIBA

A Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) iniciará o ano de 2017 sob nova direção. Os nomes do futuro presidente, dos vices e de seus diretores, para o biênio 2017/2018, foram conhecidos, nesta segunda-feira (26), em Assembleia Geral Extraordinária. Celestino Zanella, deixará a presidência da Abapa, em 31 de dezembro de 2016, e assumirá o comando da Aiba a partir de 1 de janeiro de 2017.

A eleição se deu por aclamação, já que não havia outra chapa concorrendo. Na ocasião também foram apresentados e aprovados, por unanimidade, os demais membros dos conselhos diretor e fiscal que atuarão de 01 de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2018.

Conheça a chapa eleita:

Diretoria Administrativa

Presidente: Celestino Zanella

1º vice-presidente: Luiz Antônio Pradella

2º vice-presidente: David Marcelino Almeida Schmidt

Diretor administrativo: Valter Gatto

Vice-diretor administrativo: Felipe Francisco Faccioni

Diretor financeiro: Marcelino Flores de Oliveira

Vice-diretor financeiro: Jarbas Bergamaschi

Conselho Fiscal

Titulares: Fabrício Rosso Pacheco

Ricardo Ferrigno Teixeira

Hélio Hoppe

Suplentes: Martin Dowich

Eduardo de Camargo Faccioni

Romeu César Carvalho

UMOB resolve nesta quinta sobre declaração de estado de emergência.

Os prefeitos que compõem a União dos Municípios do Oeste Baiano reúnem-se, nesta quinta, em Luís Eduardo Magalhães, no recinto do Centro de Cultura. A principal pauta da reunião é a decisão sobre a decreto de situação de emergência depois dos resultados da seca que comprometeu toda a produção da agricultura.

A Associação dos Produtores Rurais da Bahia – AIBA – e a ABAPA – Associação Baiana dos Produtores de Algodão são contrárias à decretação, posição que deixaram clara em ofício aos prefeitos. O Estado de Emergência não permitiria a realização da Bahia Farm Show, maior evento do Nordeste na área do agronegócio.

No entanto, produtores rurais filiados ao Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães e Região defendem o decreto de emergência, que acreditam facilitariam recursos extraordinários para negociar débitos bancários do financiamento da última safra.

Assim como argentinos e paranaenses tiveram perdas pesadas na safra por excesso de chuva, os baianos do Oeste tiveram frustação de até metade de suas colheitas de soja devido ao estio acentuado. A safra de algodão, prestes a ser colhida, também encontra dificuldades de falta de chuvas e os prejuízos podem ser de monta.

AIBA cala-se perante solicitação da imprensa sobre suas contas

Por Antônio Oliveira, da revista Cerrado Rural

“A Associação não emitirá nenhuma nota para a imprensa a respeito das desfiliações, principalmente por ferir seu estatuto que rege que assuntos internos da Aiba, como este, devem ser tratados apenas com seus associados. Desde já agradeço a compreensão”

Esta foi, até agora, a posição da atual diretoria da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), sobre as denúncias de irregularidades em suas contas, feitas por dois dos seus mais expressivos sócios, Sérgio Pitt, seu ex-diretor durante vários mandatos, e Walter Horita, ex-presidente por dois mandatos. Ambos fizeram as denúncias, gravíssimas, e se retiraram da instituição.

Ao que parece, tanto Pitt quanto Horita e demais insatisfeitos com a situação acataram e compreenderam a posição do atual presidente Júlio Busato, que pode ser assim entendida pela sociedade e imprensa de todo o oeste, da Bahia e do Brasil:

– Não vamos ferir os nossos estatutos, que resolvemos tudo entre nós. Não devemos satisfação à imprensa e muito menos a sociedade, mesmo sendo nós, dirigentes,  sócios de uma instituição que representa mais de 1.200 produtores rurais, empresários e pesquisadores e, alvo das atenções públicas, pelos nossos relevantes serviços prestados a esta região, também alvo das atenções de investidores nacionais e internacionais.

Aqui da nossa redação em Palmas, enviamos e-mail para um dos sócios insatisfeitos com a situação, pedindo-lhe informações do desenrolar da situação, garantindo-lhe, como a lei de imprensa nos garante, o sigilo da fonte.

Somos  imprensa e como tal, temos o direito de saber e informar o desenrolar de fatos.

Silêncio, total.

Eles entendem que devem obedecer estatuto e resolver o caso entre eles, mas não compreendem que a diferença para mais, ou para menos, nas contas da instituição é um escândalo – são milhões de reais – e que a sociedade que tanto admira, ou admirava, a instituição tem o direito de saber o que está acontecendo, isto porque trata-se de  homens tidos como éticos.

Errar é um humano. Nem sempre a diferença negativa em caixa significa desvio. E é isto que deve ser esclarecido, se foi erro e se um ou outro agiu de má fé, arranhando a imagem da instituição.

Fica aqui uma pergunta para o senhor Júlio Busato:

– Se as contas da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária) – e, proporcionalmente, a Aiba é uma CNA do oeste da Bahia – tivesse rombos em suas prestações de conta, a instituição poderia se reservar ao direito de não prestar esclarecimentos à sociedade?

É o poderio econômico, a arrogância e a falta de respeito para com a opinião pública de alguns, que saíram e/ou que permanecem, vencendo o direito de informar e ser informado.

A AIBA não paga veículos de propaganda por falta de dinheiro ou por má vontade?

Bahia Farm Show: inadimplente com os credores mais modestos.
Bahia Farm Show: inadimplente com os credores mais modestos.

Questionada por email há pouco mais de uma semana, sobre o fato de mídias veiculadas em 15 de maio (há quase 90 dias) em veículos regionais ainda não terem sido pagas, uma agência de propaganda de Salvador foi lacônica na resposta: “Ainda não recebemos”. O cliente inadimplente da agência é a outrora fortaleza institucional denominada AIBA e o evento Bahia Farm Show.

Isso significa que a diretoria da AIBA, mais especificamente o diretor executivo Tiago Pimenta e o presidente Júlio Busato, estão decididos a contratar a pouca simpatia dos órgãos regionais de comunicação.

Se os diretores da AIBA não queriam veículos de comunicação cobrindo a feira; se não desejavam que os jornais circulassem na Feira; se estão pouco se lixando para os órgãos regionais, por que contratar propaganda e depois não pagar?

É só um problema de caixa sem fundos, de prejuízos recorrentes ou é má vontade com quem denuncia a situação periclitante da Entidade?

Prepotência, megalomania e contas plenas de pontos obscuros não vão conduzir a diretoria da AIBA a um bom término de mandato.

Novos associados pedem desligamento da AIBA

Os pedidos de desligamento do quadro de associados da AIBA se sucedem. Ontem, Walter Horita e mais três sócios pediram desligamento; hoje, Sérgio Pitt, economista, enviou carta aberta, solicitando o desligamento da associação. Temos notícias de outros importantes associados fazendo o mesmo. Declinamos de citar os nomes desses associados pelo fato da comunicação ter sido feito internamente e por não ter autorização dos mesmos.

A carta aberta de Pitt:

Carta Aberta Associados da AIBA um

Carta Aberta Associados da AIBA  dois

Carta Aberta Associados da AIBA (1)-3

 

 

Veja os principais documentos anexados à Carta Aberta de Sérgio Pitt

Demonstrações financeiras 2014

http://issuu.com/carlosalbertosampaio/docs/demonstra____es_financeiras_aiba_20

Relatório Auditoria Externa 2014

http://issuu.com/carlosalbertosampaio/docs/relat__rio_auditoria_externa_aiba_2

Ata da Assembleia Geral 2015

http://issuu.com/carlosalbertosampaio/docs/ata_da_assembl__ia_geral_da_aiba_06

Relatório Auditoria Externa 2013

http://issuu.com/carlosalbertosampaio/docs/relat__rio_auditoria_externa_aiba_2_244b0c17014d7d

Ata da Assembleia Geral 2014

http://issuu.com/carlosalbertosampaio/docs/ata_da_assembl__ia_geral_da_aiba_07

Walter Horita deixa a AIBA

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Notícias não confirmadas por fontes oficiais dão conta que o empresário Walter Horita pediu a retirada da Associação dos Produtores e Irrigantes da Bahia (AIBA). Walter Horita é o maior produtor do Oeste baiano e como os associados da AIBA pagam a anuidade proporcional ao tamanho da área plantada, a Associação perde uma parcela significativa de renda.

O desmonte da AIBA pode começar nesse momento, pois vários produtores de porte já demonstraram intenção de deixar a Associação, tendo em vista os problemas da atual gestão, deixados claros na última assembleia geral, e o aparelhamento político da entidade

Por quem é a AIBA? Pelos agricultores ou pela política partidária?

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O que deveria pensar o leitor desavisado com a súbita tendência ressuscitadora que assolam as entidades mais representativas do agronegócio em nossa região? Pode-se imaginar entidades do calibre, do porte e da representatividade da AIBA e da ABAPA alinhadas com uma facção política de nível municipal, quando muito regional, cujo mais insigne representante é um ex-deputado inelegível?

Para não prejudicar os interesses dos agricultores do agronegócio, as duas instituições, as quais têm capacidade de levar ao Estado e ao Governo Federal as pautas mais significativas da classe, jamais poderiam demonstrar sua opção política a nível de município.

É um jogo de mão que pode não dar certo. Que tipo de colaboração de grande parte da classe esperam os dirigentes dessas entidades, se começam a escolher candidatos para as eleições municipais de 2016 já em 2015?

O que esperam esses dirigentes, fazendo opções rasteiras na política para afrontar as correntes que consideram oposição interna nas suas entidades?

Seria pelo mesmo motivo que a organização da Bahia Farm Show proibiu a circulação, no recinto, de jornais como O Expresso? O motivo seria um não alinhamento político com aquilo que os dirigentes da AIBA, no caso específico da feira, escolheram como seu ideal de gestão pública municipal?

Hoje, pela manhã, um agricultor foi curto e sincero ao desabafar: “Quem nos representa não pode andar com ficha suja”.

Bahia colhe 4,17 milhões de toneladas de soja na safra 2014/15

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O oeste da Bahia finalizou a colheita de soja, safra 2014/15, com uma produção de 4,17 mi toneladas e produtividade média de 49 sacas por hectare. Estes números foram apresentados no 3º Levantamento de Safra, realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

De acordo com o Levantamento, a produtividade média esperada era de 50 sacas por hectare. Esta pequena redução provocada pela estiagem mostra o nível de consolidação da agricultura na região, com solos trabalhados durante anos para ter boa quantidade de matéria-prima e reserva de umidade.

Para as culturas do milho e do algodão, que ainda serão colhidas, a expectativa para a safra 2014/15 teve pequenas alterações. Para o milho, os números se mantiveram. Espera-se colher 1,78 mi toneladas, com produtividade média de 135 sacas por hectare.

Já o algodão, teve uma pequena redução de área plantada em relação ao 2º Levantamento, divulgado em fevereiro de 2015. Os hectares cultivados passaram de 290 mil para 266,9 mil, devendo produzir 1,081 mi toneladas da fibra.

Estes números só serão concretizados após a finalização das colheitas das duas culturas; o que deverá ocorrer em junho para o milho, e em agosto para o algodão.

O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e colheita das safras do Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para deliberação de assuntos pertinentes ao setor produtivo. As previsões são feitas sempre considerando fatores como, perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.

Veja aqui o resultado da safra de 2014 e o recorde de crescimento de 2010 

ESTIMATIVAS DE ÁREA, PRODUTIVIDADE E PRODUÇÃO PARA A SAFRA 2014/15
 Evolução de área para a safra 2013/14
 Culturas  Safra – 2014/15   3º Lvto. safra 2014/15                         11/05/15
 2º Lvto. – 09/02/15
 Área (ha)  Produtiv.  Produção (t)  Área (há)  Produtiv.  Produção (t)
 Soja    1.420.000            50,0    4.260.000,0            1.420.000             49,00            4.174.800
 Algodão       290.000          270,0    1.174.500,0               266.995           270,00            1.081.330
 Milho       220.000          135,0    1.782.000,0               220.000           135,00            1.782.000
 Sub-Total    1.930.000      7.216.500,0            1.906.995         7.038.129,75
1. Área total (há) 14.187 ,  Formação  1.402 e Renovação 3.656
 Base de Dados – Conselho Técnico da Aiba:
 Aiba, Abapa, Abacafé, Fundação BA, Sindicato Barreiras, Sindicato LEM, Aprosem, Aciagri, Cargill, Bunge, Cooproeste, Nidera, louis Dreyfus, Multigrain, IBGE, EBDA, Adab, Conab, BNB e Banco do Brasil.

Mega Feirão Topvel

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Aiba apresenta propostas para a futura agência de desenvolvimento do Matopiba

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Em busca de mais competitividade para o agronegócio do Oeste da Bahia, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, participou de uma reunião com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, realizada no dia 16 de março, em Brasília. Ele apresentou as contribuições da região para a formatação da futura agência de desenvolvimento do Matopiba (formado por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Também participaram da reunião, os secretários estaduais da Agricultura e da Indústria e Comércio dos quatro estados, além de outros representantes da iniciativa privada e das instituições de pesquisa e de ensino.

“Hoje, o agricultor baiano é o que mais produz, mais gasta e menos ganha. Precisamos mudar esta equação e isto se muda com a implantação de ferrovias como a Fiol, com a reativação da Hidrovia do São Francisco, com a recuperação e ampliação da rede de estradas estaduais e federais e com uma estrutura portuária eficiente. Também precisamos da ampliação da rede de energia elétrica no oeste baiano para aumentar a quantidade de pivôs de irrigação e atrair agroindústrias para a região”, disse Busato.

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Para o secretário da Agricultura da Bahia, Paulo Câmera, a agência a ser implantada deve pensar o desenvolvimento da região como um todo. “O pilar central será a agricultura, mas entendemos que é preciso abranger as questões sociais, infraestrutura, pensando na concepção de desenvolvimento da região como um todo”, disse Câmera.

No estado da Bahia, o município de Luís Eduardo Magalhães é um exemplo do que o agronegócio pode fazer por toda uma região. Em apenas 15 anos, deixou de ser uma parada na estrada onde existia um posto de gasolina, para ser um município emancipado com mais de 76 mil habitantes e ter a maior arrecadação do Oeste baiano. “Isso é reflexo dos empregos gerados nas fazendas. Se existe trabalho, existe renda e o comércio é movimentado e o nível de escolaridade e a qualidade de vida também melhoram”, explicou Busato, acrescentando que “é preciso focar na agricultura e na agroindústria, que o restante irá acontecer por consequência”.

A ministra Kátia Abreu defendeu a participação da iniciativa privada. “A experiência nos mostra que a mola propulsora de tudo são os empresários. A agência terá que trabalhar ao lado daqueles que gerarão emprego”, disse.

A agência de desenvolvimento deverá promover a inovação, pesquisa, agricultura de precisão e assistência técnica do Matopiba. Os secretários poderão enviar suas sugestões até 26 de março.

 

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Aiba revê produtividade das lavouras após estio de janeiro

De acordo com o 2º levantamento para a safra 2014-15, realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), os efeitos da estiagem que atingiu o Oeste da Bahia, entre os meses de dezembro e janeiro, provocaram perdas significativas nas culturas de soja e milho.

A região manteve a previsão de plantar 1,42 milhões de hectares de soja, porém a produtividade média esperada por hectare se retraiu de 56 sacas para 50 sacas.

Segundo o levantamento do Conselho Técnico, o milho foi a cultura que mais sofreu com a estiagem. Havia uma expectativa inicial de se colher uma média cerca de 163 sc/ha que, neste momento, se reduz para 135 sc/ha; sendo mantida a área plantada de 220 mil hectares.

Os números apresentados para soja e milho só poderão se concretizar após a finalização da colheita das duas culturas, o que deverá ocorrer em abril para a soja e em maio para o milho.

Para o algodão, que teve o plantio concluído no dia 10 de fevereiro, os efeitos da estiagem ainda não podem ser avaliados, mas a perspectiva é de que a região alcance uma produtividade recorde de 270 @/hectare, chegando a 1,17 mil de toneladas da fibra.

O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e colheita das safras do Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para deliberação de assuntos pertinentes ao setor produtivo. As previsões são feitas sempre considerando fatores como, perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.

 

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Oeste da Bahia se reúne para reavaliar as diretrizes fitossanitárias

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O Grupo Técnico do Programa Fitossanitário da Bahia fez sua primeira reunião de 2015, no dia 21 de janeiro, na Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães. O objetivo é dar continuidade ao trabalho do grupo e reavaliar as diretrizes para a próxima safra.

Com a soja, o milho e o algodão já plantados, o presidente do Conselho Técnico da Aiba, Antônio Grespan, explica que a reavaliação de ações é extremamente necessária, uma vez que a região continua convivendo com a adversidade climática e sofrendo a pressão de pragas. “Há a necessidade de implementação dos refúgios; fazer o controle das pragas nestas áreas de acordo com o recomendado; procurar utilizar produtos seletivos, inicialmente, pra você permitir o estabelecimento de inimigos naturais e fazer rotação de princípios ativos. A conclusão que nós temos é, ou toda a região nossa faz, ou nós vamos ter problemas”, disse Grespan. Continue Lendo “Oeste da Bahia se reúne para reavaliar as diretrizes fitossanitárias”

Estradas do Oeste da Bahia recebem manutenção

aibaIniciou nesta segunda-feira (24), o trabalho de manutenção da Estrada do Café no município de Barreiras. Resultado de uma parceria da Prefeitura com o apoio dos produtores associados da Aiba, o trecho de 57 km já tem homens e máquinas trabalhando para aplainar a estrada.

Já a BA 225, no município de Formosa do Rio Preto, será reconstruída a partir do próximo ano pela empresa NG Engenharia, que ganhou a licitação. Enquanto as obras não começam, a empresa se comprometeu em fazer a manutenção tapa-buracos no trecho de 70 km da rodovia.

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Agricultores do Oeste da Bahia falam sobre sucessão familiar

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Com famílias que se instalaram na região há aproximadamente 30 anos, o Oeste da Bahia possui hoje uma agricultura consolidada, mas que inicia um novo ciclo. Pensando na continuidade e na sustentabilidade do negócio, os agricultores já começam a preparar o processo sucessório dentro de seus grupos familiares. Nesse cenário, foi realizado, na última terça-feira (11), em Barreiras, o XX Fórum de Lideranças B+, com o tema “Desafios do Agronegócio – A caminho da gestão profissional”, que teve como palestrantes o produtor rural e vice-presidente da Aiba, Odacil Ranzi, e o consultor Renato Bernhoeft.

Diante de agricultores e empresários, Odacil Ranzi relatou como foi feito o processo sucessório dentro do grupo Passo Fundo, do qual é sócio. Segundo ele, com a chegada dos herdeiros para trabalhar no grupo, os sócios perceberam a necessidade de organizar a sucessão patrimonial. Assim, em 2011, eles contrataram uma empresa especializada no assunto para orientar, definir regras de governança e formalizar a sucessão. Cada sócio fundou uma empresa com os filhos, em seguida criaram uma holding que administra as três empresas. O trabalho só foi concluído três anos depois de iniciado. “Passamos longos períodos conversando, tentando chegar a um consenso sobre a melhor estrutura organizacional e hoje, já está tudo definido. O diálogo franco e sincero é o mais importante para se chegar a um entendimento”, relatou Ranzi.

A afirmação de Ranzi foi partilhada pelo consultor Renato Bernhoeft que apresentou dados que apontam a falta de diálogo como o principal responsável pelo fim das empresas no Brasil. Segundo ele, cerca de 70% dos grupos familiares desaparecem devido a conflitos internos provocados pela disputa de poder ou pela falta de preparo dos herdeiros diante da necessidade de lidar com uma estrutura administrativa societária. Para Bernhoeft, iniciar o diálogo dentro da família é o primeiro passo para uma sucessão patrimonial tranquila. “Não basta profissionalizar a empresa, é indispensável profissionalizar a família que precisa se tornar uma família empresária”, disse o consultor acrescentando ainda que “não basta preparar os herdeiros para serem técnicos, eles precisam ser preparados para serem sócios”.

Um grande desafio, para Bernhoeft, é manter o jovem no campo e interessado nos negócios da família. Dessa maneira, ele orienta que, para formar um sucessor, é preciso não proporcionar facilidades e conquistas; criar e manter na família a cultura individual e preparar os filhos para serem sócios.

O consultor explicou ainda que cada nova geração necessita de um processo sucessório independente, uma vez que já terão surgido outros membros na família, um novo cenário e outros valores. “A primeira geração se vincula pelo trabalho e a segunda pelo capital. Para perpetuar a empresa, é preciso criar uma estrutura organizacional com cargos e funções definidos”, concluiu Bernhoeft.

Uma nova geração – Na plateia, Carolina Zuttion, ouvia tudo com muita atenção. Filha de produtores rurais e formada em Agronomia, ela retornou há um ano e meio para a cidade onde vivem os pais e já está trabalhando no grupo da família. “Eu escolhi fazer Agronomia. Fui estudar fora com a consciência de que voltaria para trabalhar”, relatou Carolina. Além do conhecimento científico, ela está trazendo modernidade aos negócios da família e hoje, é responsável pela implantação de um software de gestão que vai facilitar a administração do grupo.

Já Isabela Busato, também filha de agricultor, está concluindo o curso de Agronomia com a consciência de que precisará atuar na empresa da família onde houver maior carência. “Penso em trabalhar com a área de produção, mas se a parte administrativa precisar de mim, eu irei”, disse Isabela.

Juntas, Carolina e Isabela fazem parte da nova geração de agricultores do Oeste da Bahia, que trazem modernidade e vigor a estrutura empresarial dos grupos familiares, porém sem esquecer o valor do conhecimento dos pais e da história de luta deles.

 

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Operação Safra: Aiba, Abapa e Fundação Bahia iniciam nova série de reuniões nas comunidades agrícolas

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Explicar ao produtor associado como vai funcionar a Operação Safra, ação desenvolvida pela polícia militar que levará policiamento ostensivo e preventivo à zona rural. Este é o objetivo da Aiba, Abapa e Fundação Bahia ao realizarem visitas às comunidades, exatamente no período de plantio, evitando que se repitam os transtornos ocorridos na safra passada, quando diversas propriedades foram invadidas para o roubo de defensivos, deixando um prejuízo que ultrapassou a casa dos R$15 milhões.

Na ocasião, também será ressaltada a importância do manejo integrado de pragas. A Bahia permanece em “estado de emergência fitossanitária”, o que permite importar e usar defensivos agrícolas registrados no Brasil apenas para períodos de emergência; porém obriga o produtor a adotar medidas para o manejo integrado da Helicoverpa armígera, bicudo e outras pragas.

Este é um período em que todos os produtores estão voltados para o plantio, mas é importante comparecer à reunião, no local mais próximo de sua propriedade. Este esforço garantirá uma colheita mais tranquila.

As reuniões terão duração máxima de uma hora, com início às 19h:30min pontualmente.

Calendário de reuniões:

10.11.14 (segunda-feira) – Rosário – Auditório da Abapa

11.11.14 (terça-feira) – Roda Velha – Auditório da Abapa

12.11.14 (quarta-feira) – LEM – Auditório Fundação Bahia

13.11.14 (quinta-feira) – Cascudeiro – Salão da comunidade

14.11.14 (sexta-feira) – Barreiras – Auditório da Abapa

18.11.14 (terça-feira) – Coaceral – Salão da comunidade Portal do Jalapão

19.11.14 (quarta-feira) – Vila Panambi – Salão da comunidade

Aiba incentiva o desenvolvimento da pecuária leiteira no Oeste baiano

Abrir um novo mercado consumidor para os grãos produzidos no Oeste da Bahia, através do incentivo a estruturação da pecuária leiteira do Vale do Rio Grande. Este foi o objetivo da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) ao participar do I Simpósio de Pecuária Leiteira do Oeste da Bahia, promovido pela Associação dos Produtores de Leite de Riachão das Neves (Rialeite). Realizado no dia 17 de outubro, em Barreiras, o evento reuniu produtores, estudantes, agentes financeiros e representantes de entidades da agropecuária estadual.

Atualmente, o Oeste da Bahia possui um rebanho estimado em cinco milhões de cabeças de gado de corte e de leite, prevalecendo a prática da pecuária de subsistência, com animais sem melhoramento genético e baixo nível tecnológico no manejo. Segundo o presidente da Rialeite, Neuci Vigna, apesar da falta de estrutura, a pecuária é a principal fonte de renda do produtor do Vale. “O Oeste tem potencial para aumentar e regularizar toda sua produção, mas é necessário que os produtores se organizem de tal forma que, o ciclo produtivo funcione”, disse Vigna.

Reforçando a necessidade de organização do setor para gerar desenvolvimento local, o diretor de Projetos e Pesquisa em Agronegócio da Aiba, Ernani Sabai, afirmou durante sua palestra que, os grãos do Oeste que, atualmente, abastecem o Norte e o Nordeste do país, poderiam mudar de rota e suprir as necessidades dos pecuaristas do Vale do Rio Grande.

“Os criadores poderiam ter uma economia de 22 a 30% no preço da ração, por exemplo, se estivessem reunidos em uma associação ou cooperativa e buscassem aqui mesmo na região a alimentação animal”, explicou Sabai.

De acordo com os dados apresentados por ele, o Oeste produz 4,2 milhões de toneladas por ano de milho, soja e caroço de algodão, quantidade suficiente para atender as necessidades do rebanho local. A área cultiva corresponde a 1,9 milhão de hectares, podendo ser triplicada caso cresça a demanda do mercado consumidor.

Autorizada a antecipação do plantio da soja na Bahia

A Adab publicou no Diário Oficial, no último dia 19, a portaria no 161, que autoriza a antecipação do período de plantio da soja para o dia 01 de outubro de 2014. A publicação está de acordo com as determinações do Comitê Estadual de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (CTR) que analisou a solicitação feita pela Aiba e aprovou a antecipação. A autorização serve apenas para produtores irrigantes.

Os interessados devem procurar a Aiba, até o dia 30 de setembro, e apresentar os documentos necessários para a avaliação e aprovação do plantio antecipado. A lista dos documentos está publicada no site da Associação (www.aiba.org.br), seção de Serviços.

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Programa Jovem Aprendiz na Propriedade Rural forma a primeira turma

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Diante de um auditório lotado, 57 jovens do Programa Jovem Aprendiz na Propriedade Rural receberam o certificado de conclusão do curso de cultivo de grãos, ministrado pelo Senar. O Programa é uma realização da Aiba em parceria com o Cetep, Codevasf, Senar/Faeb, Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras, Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério Público do Trabalho.

Durante 10 meses, os jovens aprenderam sobre Matemática Aplicada, Saúde do Trabalhador Rural, Importância das Culturas do Milho e da Soja, Preparo do Solo, Manejo da Cultura, Manejo Fitossanitário e Irrigação, dentre outros. As aulas teóricas foram realizadas no Cetep e a parte prática na Fazenda Modelo, onde os alunos puderam ter contato com a terra, aprenderam técnicas de plantio e a operar um trator.

“Com o curso, pudemos conhecer o processo de produção de grãos e também as dificuldades que o agricultor passa no dia a dia com o preparo do solo, armazenagem e tantas outras”, disse Ramon, aluno do curso.

Para o professor e coordenador do curso junto ao Cetep, Levi Guedes, o Programa Jovem Aprendiz trouxe ao ensino rural a prática que faltava. “ O que me move como profissional é ver jovens preparados saindo para o trabalho no campo. Eles estão prontos para trabalhar em qualquer parte do estado, do país e do mundo”, afirmou o professor.

Aos 18 anos, Christian da Silva já é técnico em agropecuária e, agora, também está capacitado para trabalhar com o cultivo de grãos. “Este curso ampliou minha visão sobre o agronegócio, me deu a certeza de que estou no caminho certo. Agora é trabalhar!”, comemorou Christian.

Segundo a chefe de fiscalização do MTE, Liana Carvalho, o Programa Jovem Aprendiz na Propriedade Rural atende a Lei 10.097/2000 que determina que toda empresa, seja ela indústria ou propriedade rural, tenha uma cota de jovens aprendizes. “O Programa foi criado para garantir a primeira oportunidade de trabalho ao estudante. A capacitação rural é difícil, mas também precisa ser feita e esta iniciativa aqui está de parabéns. É louvável e precisa ser valorizada”, afirmou Liana. Continue Lendo “Programa Jovem Aprendiz na Propriedade Rural forma a primeira turma”

Programa “Soja Plus” tem início na Bahia

Uma palestra com o tema “Qualidade de Vida no Trabalho”, marca a estréia do Programa Soja Plus na Bahia. Fruto de um convênio entre a Aiba e a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o Programa oferece capacitação, gratuita, para o produtor rural sobre gestão econômica, social e ambiental das propriedades.

Durante a capacitação, gerentes de fazendas e produtores associados da Aiba, estão ampliando conhecimentos que vão desde os cuidados necessários para a contratação de funcionários até como se evitar acidentes de trabalho. De acordo com a instrutora da Abiove, Marly Morais, a capacitação tem caráter preventivo. “Essas orientações objetivam adequar as atividades da fazenda, de maneira que cumpram as exigências do mercado e diminuam os índices de acidentes de trabalho e de meio ambiente”, explicou Marly Morais.

Para o coordenador técnico da Fazenda Granflor e participante do curso, Cássio Lacerda, a palestra trouxe conhecimentos que vão acrescentar às práticas cotidianas da fazenda. “Os conhecimentos adquiridos servirão para que os produtores enfrentem dificuldades diárias da produção e melhorar o trabalho que vem sendo feito”, afirmou.

Os treinamentos estão ocorrendo nas principais comunidades agrícolas da região e os produtores interessados poderão participar, sem custo, nos locais citados abaixo, sempre das 8 às 13 horas.

 

Rosário 02/set Auditório da Abapa
Roda Velha 03/set Auditório da Abapa
Bela Vista 04/set Clube da comunidade
Luís Eduardo 05/set Auditório da Fundação Bahia

“Nessa primeira etapa, o programa atenderá a 250 produtores, de nove municípios do Oeste e disponibilizará também ferramentas de gestão, entre elas, manuais, kits de primeiros socorros, vídeos e placas de sinalização”, disse Bernardo Pires, diretor de Sustentabilidade da Abiove. Segundo ele, o Soja Plus oferece formação continuada e os próximos cursos acontecerão a partir de 2015, com temas relacionados a construções rurais e o novo Código Florestal.

Ministro da Agricultura assiste colheita do algodão

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Na manhã desta terça-feira (19), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, acompanhado com os representantes de entidades, como a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba) e Sindicato de Produtores Rurais, visitou o oeste baiano para conhecer as potencialidades agrícolas da região, em especial as plantações de algodão.

“A região oeste tem se destacado na produção de algodão e de grãos, é importante que os representantes do poder público federal acompanhem de perto esse desenvolvimento e conheçam as necessidades do setor produtivo. Nessa visita foi repassado ao ministro uma lista de demanda da região. Assim, esperamos resultados positivos”,  disse a presidente da Abapa, Isabel da Cunha.

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Ivanir Maia é presidente da Comissão de Sementes e Mudas da Bahia

ivanirO diretor de Relações Institucionais da Aiba, Ivanir Maia, assumiu o cargo de presidente da Comissão de Sementes e Mudas (CSM – BA), entidade que desempenha função consultiva, informativa e de assessoramento ao Ministério da Agricultura (Mapa). A vice-presidência da instituição ficou com o fiscal do Mapa, Isaque Ferraz.

Regulamentada pelo Decreto 5.153/04, a Comissão é um órgão colegiado ao Ministério da Agricultura e atua identificando problemas do setor de mudas e sementes e apresentando soluções. A CSM também trabalha para a atualização e aprimoramento da legislação do Sistema Nacional de Sementes e Mudas

Aiba tenta readequar imposto cobrado de produtos agrícolas

???????????????????????????????Para equilibrar os preços comercializados de milho, soja e algodão com o valor da pauta de emissão de notas do estado, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, e a assessora da presidência, Rosi Cerrato, estiveram em audiência com o subsecretario da Fazenda do Estado da Bahia, João Batista Aslan Ribeiro e o diretor de Planejamento de Fiscalização da Sefaz, Frederico Durr. A audiência aconteceu no dia 15 de julho em Salvador.

O presidente da Aiba informou que o valor da pauta da soja está em R$ 60,00 e a comercialização abaixo de R$ 54,00. O milho e o algodão encontram-se na mesma situação. A pluma é negociada em R$ 57,00 enquanto a pauta está em R$ 70,00, já o milho tem seu preço na pauta de R$ 23,00, porém sua venda é feita abaixo dos R$ 21,00.  “A alteração dos valores da pauta são importantes para equalizar o pagamento de impostos ao valor que o mercado comercializa”, afirmou Júlio Busato.

Na ocasião, o subsecretário afirmou que será realizada uma pesquisa de preços nas regiões produtoras e em órgãos estaduais. Assim que os dados forem reunidos, será feita a adequação dos valores das pautas solicitadas pelos produtores.

 

Aiba implanta unidade de combate ao fogo na APA do Rio de Janeiro

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Com uma extensão de 258 mil ha, a nova Unidade de Combate a Incêndios Florestais do Oeste da Bahia está localizada dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Rio de Janeiro, na divisa entre os municípios de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. O objetivo da unidade é evitar que áreas produtivas, áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais sejam destruídas pelo fogo. A iniciativa é da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com asecretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Instituto de Meio Ambiente (Inema), Corpo de Bombeiros e secretaria municipal de Meio Ambiente de Luís Eduardo Magalhães.

Para esta Unidade, 25 produtores associadas da Aiba aderiram de forma voluntária ao projeto e atuarão de forma conjunta nas ações de combate. Assim, funcionários das fazendas envolvidas receberam treinamento teórico e prático sobre o combate a incêndios florestais. Estes funcionários irão liderar e atuar como brigadistas neste projeto. A Sema e o Inema procuraram fortalecer a prevenção repassando informações sobre a operação Bahia sem Fogo; legislação; fiscalização; licenciamento; Cefir; educação ambiental e associativismo. Já o Corpo de Bombeiros ministrou aulas práticas sobre primeiros socorros, incêndios florestais e ações de combate, totalizando 40h de curso.

Para o trabalho de combate a incêndio, os brigadistas vão utilizar equipamentos agrícolas como carros pipas de 30 mil litros, pás carregadeiras, tratores pesados com grades para aceiros, pulverizadores autopropelidos de três mil litros e ônibus.

A nova unidade será monitorada diariamente e, caso seja identificado algum foco de incêndio, será acionada a fazenda mais próxima do local. A APA do Rio de Janeiro conta com duas bases operacionais localizadas nas fazendas Bananal e SLC Agrícola, para facilitar o deslocamento das equipes, considerando a hidrografia presente na área.

Unidade Piloto – A primeira unidade de combate a incêndios florestais foi implantada, em caráter experimental, no município de São Desidério em 2013. Desde então, o número de focos de calor passou de 4435 pontos em 2012, para 607 em 2013, uma redução de 73%. Este resultado mostra que é possível aliar o desenvolvimento agrícola com a sustentabilidade ambiental. Esta unidade continua sendo monitorada.

Fórum debate custos de produção agrícola na Bahia Farm Show

28.05.13_Fórum custos de produção agrícola2_Bahia Farm Show

O Fórum “Custos de produção: entraves ao desenvolvimento agrícola nacional”, do Canal Rural abriu, na tarde de ontem (27), o cronograma de palestras e debates da Bahia Farm Show 2014. As ameaças à lucratividade, competitividade e o crescimento da produção agrícola da região Oeste da Bahia pontuaram as discussões, que contou com a participação do presidente da feira e da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato, e do futuro do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), João Martins.

Durante o evento, Júlio Busato diz que o custo médio da produção de soja está em R$ 2mil por hectare, sendo 35% referente a fertilizantes, 30% agrotóxicos e 12% logística. Para o milho os valores estão em torno de R$ 3,5 mil por hectare, mantendo a mesma composição de soja. Já a algodão é a mais cara, com o custo de R$ 6 mil por hectare, investidos principalmente em defensivos. “O incremento das áreas e o surgimento de novas pragas como a mosca branca e Helicoverpa provocaram a necessidade de uma maior quantidade de fertilizantes e inseticidas”.

Entre os fatores que elevam o custo de produção, merece destaque a infraestrutura logística que, sozinha, eleva em 25% os custos totais. Para João Martins, o maior custo para o agricultor é causado pelo impacto da logística e precisa ser resolvido com urgência, e acredita ainda que o governo não consegue acompanhar o crescimento da produção. “O Oeste da Bahia precisa resolver o seu maior entrave, como a entrega de defensivos e explorar a hidrovia, pois o custo de produção não deve está focado no setor produtivo”, evidencia.

Também participaram das discussões o secretário do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Seneri Paludo, e os representantes da Cepea, Esalq e USP, Mauro Osaki e da Farsul, Antonio de Luz. A Bahia Farm Show é organizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), juntamente com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia, Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba) e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães.

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