A Airbus publicou, há poucos minutos, em seu twitter, a foto do seu Airbus A350, em seu primeiro voo de testes. A família A350 é grande e tem outros aviões já voando comercialmente. A empresa promete 25% de economia de combustível na nova aeronave, resultado de alívio de peso proporcionado por ligas de alumínio e titânio, além de largo emprego de fibras de carbono. O avião concorre diretamente com o Dreamliner da Boeing.
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Por que caiu o Airbus da Air France?

O que as autoridades francesas não revelam, nem mesmo os especialistas brasileiros presentes na investigação do vôo 447 da Air France, é porque a aeronave entrou em ângulo de arremeter (16º) até estolar e cair. O que leigos entendem é que os motores do avião estariam com baixa potência, ou marcha lenta ou, ainda, completamente apagados. A culpa parece ser das dezenas de computadores que limitam a reação dos pilotos, principalmente usando o sistema fly-by-wire (através de joysticks), que a Airbus teima – e por via de consequência, as autoridades francesas – em defender. Depois que o manche convencional, ligado por cabos aos controles de profundidade e leme foi abandonado, os pilotos não conseguem mais intuir a velocidade do avião. Todo piloto amador sabe que a hora que o manche começa a tremer, está na hora de acelerar e melhorar a atitude de vôo, baixando o nariz para aproveitar a velocidade inercial. Joysticks são muito bons para vídeos-game, mas para aviões ainda são um aporte de tecnologia em desenvolvimento.
A tragédia brasileira da TAM, cujo Airbus 320 matou 200 pessoas em Congonhas, parece estar ligada ao mesmo assunto. O experiente piloto sabia, momentos antes de tocar o solo, que deveria arremeter, mas não conseguiu, por isso bateu ainda acima da velocidade de pouso. A tentativa de reverso e, outra, de quebrar o avião, num cavalo-de-pau, foram apenas desesperados recursos.
Sondas pitot congeladas derrubaram airbus da Air France, diz Der Spiegel.
O voo da Air France Rio-Paris, que desapareceu no Atlântico no dia 1º de junho de 2009 com 228 pessoas a bordo, teria sofrido uma súbita parada provocada pelo gelo acumulado nas sondas Pitot, segundo o semanário alemão Der Spiegel, que cita um investigador do acidente.
Der Spiegel, citando um especialista que pediu o anonimato, garante que as causas exatas do acidente não são conhecidas, mas que a informação das caixas-pretas sugere que as sondas de velocidade da aeronave, conhecidas como sondas Pitot, congelaram, o que provocou uma falha na velocidade do Airbus.
O acidente ocorreu em um lapso de quatro minutos, segundo as informações reveladas pelas caixas-pretas recuperadas no mês passado, a quase 4 mil metros de profundidade.
Segundo a gravação, o piloto chefe do voo, Marc Dubois, não estava na cabine quando os alarmes soaram.
— Pode-se ouvir ele chegando correndo à cabine e “gritando instruções aos seus dois copilotos”— afirma o especialista ao semanário.
O avião parecia que havia evitado uma área de fortes turbulências, mas suas sondas Pitot tinham partículas de gelo.
— A informação gravada indica uma queda abrupta do avião pouco depois que os indicadores de velocidade falharam, como resultado de uma parada do avião — disse o especialista.
Não está claro se isto foi consequência de um erro do piloto ou se os computadores da aeronave saltaram automaticamente para compensar o que parecia ser uma súbita perda de potência, disse a revista.
O caso é seguido de perto na Alemanha, já que 28 passageiros do voo eram alemães.
especialistas afirmaram na sexta-feira passada que no fim da próxima semana divulgarão oficialmente as primeiras descobertas sobre as informações contidas nas caixas-pretas do avião, recuperadas recentemente do fundo do oceano. Texto de Zero Hora em Clicrbs.


