A “lambreta” que o centroavante colorado, Leandro Damião, “cometeu”, ontem, num zagueirão da Argentina, no primeiro jogo pela Copa Roca, foi o único bom momento de um espetáculo muito ruim. O lance foi tão espetacular que o pessoal da FIFA vai até a Argentina para medir o campo, pois desconfiam que as traves estão no mínimo 4 centímetros descentradas na linha de gol. Dar um drible aéreo daqueles e colocar a bola na trave não tem explicação.
Damião ainda vai ser chamado de “Novo Beira Rio”, como nos anos 60 o zagueiro Ayrton, do Grêmio, foi chamado de “Pavilhão Tricolor”. O dinheiro da venda do seu passe vai permitir que o Internacional acabe as obras do seu Estádio para a Copa.

Em 1954, ano de inauguração do Olímpico, o Estádio da Baixada, antiga casa tricolor, localizado onde hoje é o Parque Moinhos de Vento, havia sido desmanchado. As tábuas da arquibancada estavam disponíveis. Na negociação com os dirigentes do “Força e Luz”, para comprar o passe de Aírton, além de um valor em dinheiro, foi entregue aquele lote de madeira. Este fato valeu ao jogador contratado o apelido de Aírton “Pavilhão”.

