Não mesmo! Cinco anos depois, os vereadores encontram sua ilha de ostracismo!

Este post foi publicado em 5 de novembro de 2011, quando este Editor e O Expresso enfrentavam grande assédio de vereadores da Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, inclusive processos na Justiça. Hoje, Domingos Carlos Alves, o Cabo Carlos, e Sidney Giachini, amargam o ostracismo depois da derrota nas urnas de 2 de outubro. E Alaídio Castilhos nem se candidatou.

Frase do grande constitucionalista, soberbo legislador e grande defensor da democracia, Sidney Giachini, proferida cara a cara com este jornalista, ontem, nos corredores do Centro Administrativo, temperada por um sorriso nos lábios:

– Você tem que ser contido. Você não pode dizer sempre o que pensa. A moção dos vereadores contra você será feita e eu vou assinar.

Como uma bobagem explícita dessas não tem medidas plausíveis, só nos resta deixar alguns trechos escolhidos para leitura do inflamado vereador, que apesar do seu vasto telhado de vidro, teima em jogar pedras a esmo, mesmo que queira apenas atingir seus desafetos.

Lembraremos que a liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais o Estado Democrático garante a liberdade de expressão dos seus cidadãos.

Lembraremos também que a liberdade de expressão é um direito humano inalienável e que independe da vontade de políticos e cidadãos de destaque na sociedade.

Lembraremos ainda ao insigne vereador Giachini que o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos expressa que “toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Diz ainda um diretor-geral da Unesco:

“Sem uma mídia livre, independente e pluralista, como pode o público fazer escolhas eleitorais informadas, analisar o processo político de tomada de decisão ou dar opiniões efetivas para assuntos públicos?”

O ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, também tem uma palavra que pode servir de referência ao democrático vereador Giachini:

“Os jornalistas trabalham na linha da frente da história, tentando destrinchar o emaranhado dos acontecimentos, dando-lhes forma e conferindo sentido à nossa vida, ao narrá-los. Os seus instrumentos são as palavras e as imagens, o seu credo, a livre expressão, e as suas palavras reforçam a capacidade de agir de todos nós, tanto dos indivíduos como da sociedade.”

Voltando às afirmações equilibradas do ativo vereador:

 “Você chamou os vereadores Domingos Carlos Alves dos Santos e Alaídio Castilho de semi-analfabetos”.

Respondo: “E você viu o vereador Domingos nos classificar de blogueiro analfabeto e ignorante na Rádio Mundial?”

Além do mais, no próprio programa em que este jornalista foi ofendido, o vereador Alaídio Castilhos se confessou analfabeto. E dias mais tarde, o vereador Domingos Carlos declarou ao jornal Classe A  que todos esperavam que ele fizesse uma má administração na Câmara, “por ser preto e analfabeto”.

Na última sessão da Câmara, Giachini foi ainda mais longe: acompanhou o Vereador Domingos Carlos numa acusação  em que classificou este jornalista como “quadrilheiro” por ter “tomado dinheiro” daquela Casa Legislativa.

Não levaram em conta que a importância dos serviços pagos pela Câmara fosse  irrisória e que os serviços de publicidade tivessem sido prestados ao longo de um ano.

Não levaram em conta que os serviços prestados foram amparados pelo devido documento fiscal, depois de licitação pública,  e a efetiva contrapartida na prestação de serviços de publicidade legal.

Serviços que, aliás, foram prestados também por outros jornais da cidade e na mesma proporção das verbas destinadas.

Por que o grande dramaturgo e ficcionista Domingos Carlos, assessorado pelo seu ingente Sancho Pança, não fez ver às três ou quatro dezenas de assistentes da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, que o serviço prestado vinha acompanhado do referido comprovante de publicação?

Por que silenciaram os referidos vereadores na legislatura anterior ao tomarem conhecimento da publicação dos balancetes e anúncios institucionais da Câmara?

Por que não se referiram ao fato de que toda a publicidade que foi gasta no ano de 2010 não passou de uma importância pouco significativa, quando a Câmara divulgava suas ações legislativas para toda a população?

Pois afirmo a ambos, doutos vereadores, duas ou três verdades inquestionáveis:

a) A sua moção de repúdio a este jornalista significa absolutamente nada. Como também nada significam  as notícias veiculadas pela imprensa caudatária e servil, a soldo de sua gestão.

b) Não vão calar ninguém que queira expressar a vontade de uma parcela significativa da população, tais como a dispendiosa compra de carros e a sua manutenção. O dinheiro público é sagrado e deve ser administrado com parcimônia e responsabilidade. Faço votos que primem sempre pela transparência de suas ações públicas, em proveito da população eduardense.

c) Que as suas diferenças políticas com o ex-presidente da Câmara, Eder Fior, não recaiam sobre este jornalista que acreditam ser o elo  mais fraco da corrente da sociedade. Enganam-se mais uma vez.

Deixo-lhes ainda, uma lembrança que pode servir de norte à sua destacada atuação legislativa: iniciamos nossa vida profissional no longínquo ano de 1967, durante os anos obscuros da ditadura militar. Portanto, nossa têmpera foi forjada em anos difíceis para trabalhar como jornalista. Agora, que já passamos dos 43 anos de carreira, não são ameaças proferidas em corredores públicos que interromperão nossa trajetória.

Não mesmo!

Vereadores que ameaçam

Alaídio Castilhos e Katerine Rios, insignes vereadores desta comuna, num supermercado da cidade, de boca cheia, para quem quisesse ouvir:

-Quando é o Alaídio, está foragido; quando é o Murata, está viajando. Esse jornalista está na hora de ir embora. Como o Geasi, pode sumir com a boca cheia de formiga.

A referência é clara ao Editor de O Expresso. Como existem testemunhas do fato, vou registrar um boletim de ocorrência por ameaça. 

Câmara Municipal: uma sessão morna, debate um projeto que não ainda não existe

Silvano Oliveira, em primeiro plano,  presidente  da AMOTALEM, ouviu com atenção Jarbas Rocha dizer que não teme suas ameaças.
Silvano Oliveira, em primeiro plano, presidente da AMOTALEM, ouviu com atenção Jarbas Rocha dizer que não teme suas ameaças.

A sessão ordinária da Câmara Municipal, nesta terça-feira, se dedicou a debater dois assuntos que nunca existiram. Primeiro, o projeto do líder do Governo, Jarbas Rocha, que regulamenta o serviço de mototaxis e motoboys na cidade, que ainda não chegou à Câmara. Em segundo, comentários maldosos publicados por um tal Sebastião Silva, falando mal dos vereadores, que segundo os próprios edis é um nome fictício.

Talvez o momento mais importante da sessão, tenho sido a advertência verbal da vereadora Katerine Rios ao vereador Guinho da Contem, Wangles Glicério, que tem demonstrado alinhamento com as ideias do Prefeito:

-Nós, vereadores do PSD, estamos aqui para fiscalizar os atos do Prefeito. Somos oposição, disse a Vereadora. A infidelidade partidária é grave e deve ser julgada pelo Diretório Estadual do Partido, em Salvador. Como Presidente do Partido, tenho que deixar claro esta advertência verbal, para que o Vereador não alegue ignorância do fato.

Apoio aos motociclistas

Os vereadores foram quase unânimes em prestar seu apoio aos mototaxistas e o autor do projeto, Jarbas Rocha, ocupando a tribuna como líder do Governo, afirmou que a regulamentação está sendo comparada com a de outras cidades, visando o seu aperfeiçoamento. E falando diretamente ao presidente da AMOTALEM, Silvano Oliveira, disse que não temia as ameaças e o constrangimento:

– O Delegado investigará as ameaças e o Juiz julgará. Vou me isentar no debate do assunto, afirmou Jarbas.

Mais quebra-molas

José do Nascimento, o Zezé da Farmácia, a principal vítima das ofensas do ghost-writer “Sebastião da Silva” indicou a instalação de mais um quebra-molas, na sua luta tenaz para tornar Luís Eduardo Magalhães a “Capital dos Quebra-Molas”. Os tais redutores de velocidade são o reflexo da educação do motorista, premiando os que andam foram da lei e punindo aqueles que andam em baixa velocidade e responsabilidade.

Saúde e burocracia

Tanto o vereador Alaídio Castilhos, como a vereadora Katerine Rios, pronunciaram-se com veemência sobre o fato de uma menina estar há 15 dias na UPA, com uma costela quebrada e perfuração no pulmão, sem que se encontrasse vaga no Hospital do Oeste para fazer a cirurgia e a negativa do Município em conduzir essa criança, sem autorização dos reguladores do Hospital.

Alaídio informou que mandou a criança em carro particular, às suas expensas, para um hospital particular, em Barreiras.

São os problemas de um Município que não tem um hospital para atendimento de casos de alta complexidade, já que o SUS e o sistema hospitalar do Estado optou pelos hospitais regionais.

Bio-terrorismo

Jarbas Rocha referiu-se também, durante o grande expediente, à suspeita de bio-terrorismo no surgimento da Helicoverpa.

-“Se isso for verdade, não podemos descansar enquanto não soubermos quem são os culpados. O surgimento dessa lagarta está causando graves prejuízos à nossa economia.”

A fina flor do debate político

A sessão da Câmara desta última terça-feira foi quente, quase fervendo. Os vereadores Sidnei Giachini, Vôga Pelissari e Jarbas Rocha andaram de se chamando de “minha flor, meus pecados”, incluindo aí analfabeto e moleque. Palmas para os nossos vereadores e um aplauso especial para Giachini que é candidato sério ao Oscar da gentileza, da urbanidade e dos bons modos.

Maradona quer projeto

O vereador Maradona, de Correntina, viu no blog do Expresso o projeto de Alaídio Castilhos sobre sustentabilidade nas escolas. Na manhã desta quarta ligou para o vereador Jarbas Rocha, pedindo que ele consiga o projeto para ele apresentar na Câmara da bucólica Correntina. Correntina, que disputa com Santa Maria Vitória, o título de cidade mais bonita do Vale do Rio Corrente, agora também vai ser a de maior sustentabilidade.

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Marimbondos da ferroada doída.

O assunto principal da sessão ordinária da Câmara Municipal, realizada nesta terça à noite, foi a tal mudança do lixão, do lugar onde hoje se encontra, para um novo local, ao sul da cidade, a 4 quilômetros do eixo da BR-020, onde a Prefeitura fez o projeto de um depósito controlado de resíduos.

Acontece que esse projeto não foi liberado pelos órgãos ambientais com a presteza que o prefeito Humberto Santa Cruz precisava. A associação dos moradores da Cidade Universitária e do Residencial 90 está pressionando a Câmara, enquanto os vereadores de Oposição, por sua vez, pretendem reunir forças para pressionar o Prefeito.

Pois na noite de ontem, o assunto corria faceiro entre bates e rebates, quando no grande expediente o vereador Alaídio Castilho resolveu criar uma de suas parábolas:

marimbondos– Quando eu era menino pobre e roçava pasto lá no Goiás, quando a gente via uma “caixa” de marimbondos, aboletada num arbusto, ficava com medo e desviava. Ali ninguém mais batia o pasto. Pois os vereadores daqui se assemelham aos meus companheiros de roçada. Ficam desviando as caixas de marimbondos do prefeito, com medo da ferroada. Tem que se unir pessoal e exigir do Prefeito as medidas necessárias, mesmo que a ferroada seja doída.

UAUMAIS 

Boas festas, vereador Alaídio!

O vereador Alaídio Castilho afirmou, na sessão extraordinária de ontem, na Câmara Municipal, que, com exceção do editor de “um brogue” não tem inimigos na cidade.

Ao insigne Vereador, deixo um recado carinhoso, à guisa de felicitações de boas festas:

-Não o considero inimigo, Vereador. Apenas adversário político, pois não gosto do seu jeitão caipira de legislar e de empreender. Mas tanto entre os opositores da atual gestão da Associação dos Moradores de Mimoso do Oeste (AMMO), quanto entre os mutuários do Loteamento Independente, sei que o insigne Vereador vai encontrar alguns inimigos. Inimigos, Vereador, precisam ter envergadura moral e cultural semelhantes. E, definitivamente, este não é o caso.

Paga lá, Alaídio, paga de uma vez!

O vereador Alaídio Castilho está por um fio de se livrar da novela do loteamento Independente: é só pagar R$20 mil de taxas cartoriais para a escritura dos lotes aos seus donos. Como ele não paga, o Ministério Público está disposto a pedir a penhora do único bem que o Vereador tem em seu nome, uma camionete usada.

Embasa: em audiência pública, gerente anuncia investimentos em Luís Eduardo.

Platéia rala no plenário. A Câmara de Vereadores convocou, mas não divulgou a audiência pública, prejudicando os consumidores.
Francisco: “Culpa das distorções geralmente é do consumidor”.

Francisco Araújo Andrade, gerente regional da Embasa para 20 municípios do Oeste, compareceu ontem, na Câmara Municipal, para, em audiência pública, responder às questões dos vereadores e dos consumidores, sobre problemas apresentados no fornecimento de água e futuros investimentos da estatal. Além de uma dezena de interessados, apenas três vereadores – Alaídio Castilhos, Ariston Aragão e Janete da Saúde – compareceram à audiência pública.

Araújo Andrade foi taxativo, ao abrir sua palestra, dizendo que “o crescimento acelerado de Luís Eduardo Magalhães nem sempre pode ser atendido de maneira eficaz por uma empresa estatal, devido às limitações burocráticas da mesma”. Para sanar os problemas de fornecimento da cidade, principalmente em época de estio, ele disse que a empresa realizará, a partir de 2013, investimentos da ordem de R$27 milhões, construindo novas unidades de armazenamento, automatizando a operação e a medição do consumo, perfurando novos poços profundos e melhorando o atendimento ao consumidor no posto de relacionamento da cidade.

Araújo Andrade titubeou apenas no momento em que respondeu às questões levantadas por consumidores, que tiveram altas distorções na cobrança de suas contas, como foi o caso de Maria José, residente na rua Paraíba. Depois de ter durante algum tempo sua conta de água habitualmente cobrada em R$35,00, recebeu duas cobranças com R$530,00 e R$512,00. Maria José recebeu a visita de técnicos da EMBASA que prometeram trocar o hidrômetro, mas não trocaram. Araújo Andrade afirmou que, na maioria destes casos, os clientes detectam vazamento na tubulação interna e a conta volta à normalidade. E descartou a hipótese de aumento no consumo proporcionado por ar na tubulação:

-Não existe isso. Acontece que a maioria dos consumidores não tem reservatório interno e consome com a pressão da rua, gerando um desperdício maior. Uma simples arruela redutora de pressão pode evitar que, ao abrir uma torneira, jorre água em grande quantidade, aumentando a pressão.

Araújo Andrade descartou também o uso de outros equipamentos, vendidos no comércio local, para retirar o ar da tubulação como eficazes. E citou casos ocorridos em São Paulo e Florianópolis, onde ficou provada a ineficácia de tais equipamentos.

– O consumidor precisa criar a cultura da “reservação”, da caixa d’água, para não ficar a mercê de interrupções e da pressão externa da rede.

Alaídio usa área pública para treinamento dos alunos da auto-escola.

Outra do vereador Alaídio Castilhos: ele tomou conta da área pública no canteiro central da avenida Brasília, em frente ao Hospital Silvestre. Ali são feitos os treinamentos dos motoristas principiantes da Auto Escola Positiva, de sua propriedade. A fiscalização municipal está programando uma visita “às áreas de treinamento da Positiva”. Não pode, Vereador, não pode!

Moradores do bairro Independente torcem pela regularização do loteamento.


Rua Palmeira: essa rua não existe no memorial descritivo do loteamento Aracruz. Alaídio Castilhos, na ganância de fazer mais lotes, ainda menores, inventou-a. 

Josefa Silveira de Jesus, 58 anos, cearense, há 30 na região, mora numa pequena casa da rua Palmeira, há 13 anos, no bairro Independente, com 10 netos cujos pais saíram para o mundo e uma senhora com problemas mentais à qual ela deu abrigo depois de encontrá-la perdida na rua. Seu marido Manoel, de 65 anos, sustenta a casa, que tem 4 metros de frente e 13 metros de fundo. Há muito tempo ela tenta conseguir os documentos do terreno e da casa. Quando Alaídio Castilho, o empreendedor que criou o loteamento, ainda era proprietário da churrascaria Sertaneja, ela o procurou, querendo saber dos documentos do seu terreno. Foi maltratada. Algum tempo depois, o funcionário de Alaídio de nome Pangaré, procurou-a em sua casinha e lhe avisou que seria despejada por falta de pagamento do lote.

Este é apenas um caso entre dezenas que ocupam pequenas parcelas do loteamento Independente, feito sem registro imobiliário, sem memorial descritivo, sem autorização da Prefeitura, ocupando as quadras 132 e 139 do Loteamento Aracruz e uma quadra de área pública, a 146.

No dia 23 deste mês, Alaídio Castilho foi intimado para apresentar a documentação da área pelo Ministério Público da Bahia, através da iniciativa do promotor de Justiça, Sávio Henrique Damasceno Moreira, após audiência que durou quase 5 horas, com os agentes políticos interessados e depoimento do empresário e vereador.

Na semana passada, o Promotor visitou novamente o loteamento Independente para conversar com os moradores e recolher subsídios para o inquérito que desenvolve. Na audiência, a procuradora Danielle Almeida Luz afirmou que a dívida do IPTU referente às quadras 132 e 139 importa hoje em R$30.653,25, isentados os juros, multas e honorários, de responsabilidade de Alaídio Castilho, já que os mutuários não podem pagar o imposto devido em razão de não haver a regularização fundiária da área.

No termo da reunião realizada, Alaídio Castilho comprometeu-se a arcar com os ônus necessários à regularização do loteamento até o dia 21 de abril, encaminhando ao Ministério Público cópia de orçamento e cópia do contrato firmado com empresa para levantamento cadastral, identificação dos possuidores, realização de memorial descritivo e assinatura de Responsabilidade Técnica.

Os moradores ficam alegres quando lhes damos as notícias de que o Ministério Público tomou a iniciativa de regularizar o loteamento. 

Uma delas é Rosinalva Galdina da Silva, 49 anos, nascida em Caruaru, Pernambuco, mãe de quatro filhos maiores e casada com José Carlos, pedreiro desempregado.

Ela pagou R$8.500,00 pela sua casa e terreno, já na mão de terceiros. Seu terreno é dos grandes: 6×13 metros, ainda assim menor do que prevê a Lei Federal que estabelece o mínimo de 125 metros quadrados para parcelamentos urbanos.

O fato de poder escriturar seu terreno e averbar sua construção lhe deixa feliz: “A gente trabalhou muito para juntar este dinheiro e agora queremos ter a certeza de que podemos ficar tranquilos com a nossa casinha.”

Jacinto Francisco, natural de Ipubi, Pernambuco, “capital do gesso” como ele faz questão de ressaltar, há 7 anos espera pelo alvará de funcionamento de uma pequena loja de construção. Há poucos dias pagou R$600,00 de multa por não ter o alvará, mas mantém a loja aberta porque é o seu meio de vida. Ele não consegue o alvará porque o terreno não é regular junto à Prefeitura.

José Silveira da Cruz, 38 anos, natural de Xique-Xique, que reside junto com a esposa, Maria da Soledade Lopes Conceição, natural de Paratinga, há seis anos no mesmo endereço é pedreiro, mas tem tido dificuldades para encontrar emprego porque poucas pessoas constroem na época das chuvas.

Mesmo assim, quer regularizar seu terreno. Seu lote tem apenas 3,60 x 13 metros. Outro morador que mostrou contentamento com a regularização fundiária do loteamento é Nelson Honorato de Souza, servente de pedreiro, 40 anos, natural da cidade de Central, na Bahia, casado com Tânia Honorato da Silva, doméstica, 38 anos, também desempregada. Ele sonha em receber a escritura do lote que pagou integralmente e pintar sua casinha, construída nas horas vagas, com o auxílio do dinheiro que Tânia traz para casa quando consegue fazer uma faxina no Jardim Paraíso.

Migrantes pobres, todos preocupados em ter um lugar para “sair do aluguel”, os moradores do bairro Independente querem ter seus pequenos imóveis regularizados, bem como acesso aos serviços de esgotos. Querem, por fim, ter um endereço para comprovar como residência. Precisam e certamente terão toda a assistência da Justiça e dos órgãos municipais para resgatar um pedaço da sua cidadania que está há mais de uma década comprometida pela aventura imobiliária dos empreendedores do loteamento Independente.

Loteamento Independente: um povo ordeiro, criando seus filhos com dificuldades, a mercê de empresários aventureiros.

Veja em vídeo a Melô do racismo e da xenofobia.

“Nunca vi um produtor de soja baiano”

“Baiano é devagar”

“Ele não trabalha como nós trabalhamos”

Veja essas e outras palhaçadas ditas pela boca dos mais aplaudidos palhaços de Luís Eduardo Magalhães e  Região Oeste. ´É sucesso em todas as rádios do País, menos na rádio comunitária da Associação dos Moradores do Mimoso do Oeste (AMMO).

Alaídio, o fanfarrão, ataca para esconder seu rabinho.

O vereador e radialista Alaídio Castilhos atacou hoje, na Rádio Mundial, em seu programa humorístico do meio dia, este veículo de comunicação com palavras de ordem. Sem citar o nome deste Editor (tem medo de mais um processo, Alaídio?) proferiu sandices como “endemoniado”, “odiado” e outras piores ainda. Afirmou mais: que este Editor não entra mais na Câmara de Vereadores. E ameaçou este Editor com “bordoadas”.

O motivo de tanto ódio naquele coraçãozinho de poucos pudores, são comentários apócrifos publicados no site de O Expresso, em nome de Delmar Valansuelo e Sigi Vilares, que a bem da verdade foram deletados assim que a falsa autoria foi identificada, inclusive com o envio do IP dos computadores para os interessados.

Alaídio, réu confesso na utilização de combustível público, quando da gestão de Oziel Oliveira, acredita que todo mundo tem seu perfil de caráter, que todo mundo é malandro como ele se diz ser.

Antes de usar uma rádio comunitária, que não é sua, para atacar Deus e o mundo, Alaídio deveria responder às seguintes questões:

a)     Seria endemoniado o indivíduo que se procrastina, de maneira indevida e até com o uso de estelionato, à frente de uma instituição como a Associação dos Moradores do Mimoso do Oeste – AMMO? (inquéritos policiais na Delegacia de Polícia Judiciária).

b)     Seria odiado o indivíduo que faz um loteamento irregular, sem autorização do poder público, e expulsa compradores inadimplentes com ameaças à sua integridade física? ( processo em mãos do MP-BA).

c)      Seria, por outro lado, endemoniado e odiado, o cidadão que nunca fez demonstração de contas da entidade que preside, colocando em seu próprio bolso valores de mensalidades, aluguéis de lojas e o rendimento da própria Rádio Mundial?

d)     Seria ainda, endemoniado e odiado, o indivíduo que tentou fazer uma escritura falsa, em cartório de Barreiras, passando ao poder da AMMO, um terreno que é próprio público, sem a anuência das autoridades municipais e sem a aprovação da Câmara Municipal?

Na imagem à esquerda, Alaídio em foto recente.

Alaídio não sabe que não se deve trafegar em calçadas e praças.

“Alaíde” Castilho espantado com o fato de que um maluco deu cavalos-de-pau na nova praça central, arrancando o calçamento. E culpou a Prefeitura por não colocar placas proibindo trafegar na praça.

Ou o Alaídio, junto com o maluco, não têm noções básicas de urbanidade, para saber que não se deve trafegar em calçadas e praças, ou o débil mental tirou a carteira na Auto Escola Positiva.

Segundo Kelly, existem 1.400 novos alunos no secundário de Luís Eduardo.

Deputada Kelly Magalhães, hoje, no programa do Alaídio, constatando que 1.400 alunos, formados no fundamental, em Luís Eduardo Magalhães, poderão ter problemas de vagas nos dois únicos colégios da cidade:

“Vamos alugar um novo prédio para abrigar os alunos excedentes”.

Kelly estava acompanhada pela diretora da Diretoria Regional de Ensino (DIREC), Marina Castro e Silva.

Vamos alugar? Em meados de janeiro? E as instalações do novo prédio, as carteiras, os professores, a cantina, o laboratório de informática? As aulas devem começar ainda em fevereiro.

 Deus está em Luís Eduardo

Kelly saudou o deputado Oziel Oliveira como “nosso eterno e querido prefeito”.

Pelas obras que Oziel anunciou no programa do Alaídio, ele não é só eterno. Ele é onisciente, onipresente, o todo poderoso em pessoa, deus. Oziel é deus! Quando você reza pra Deus todo dia, está rezando para o Oziel. E você nem desconfiava disso, não é?

Um site de Luís Eduardo

Kelly Magalhães fez referência a um site de Luís Eduardo, que apontou a carência de emendas de Oziel Oliveira para Luís Eduardo Magalhães. Veja aqui. Estava falando de “O Expresso”, é lógico. Pergunta-se: “Não é obrigação da imprensa?”

Pérolas do Alaídio

Alaídio Castilho anunciou que amanhã vai ter programação especial na Rádio “Mondial”, como ele pronuncia. Veja só:

“Amanhã vamos fazer aqui uma roda redonda”.

Luminar da ciência, Alaídio ainda inventa a roda quadrada.

Não mesmo!

Frase do grande constitucionalista, soberbo legislador e grande defensor da democracia, Sidney Giachini, proferida cara a cara com este jornalista, ontem, nos corredores do Centro Administrativo, temperada por um sorriso nos lábios:

– Você tem que ser contido. Você não pode dizer sempre o que pensa. A moção dos vereadores contra você será feita e eu vou assinar.

Como uma bobagem explícita dessas não tem medidas plausíveis, só nos resta deixar alguns trechos escolhidos para leitura do inflamado vereador, que apesar do seu vasto telhado de vidro, teima em jogar pedras a esmo, mesmo que queira apenas atingir seus desafetos.

Lembraremos que a liberdade de imprensa é um dos princípios pelos quais o Estado Democrático garante a liberdade de expressão dos seus cidadãos.

Lembraremos também que a liberdade de expressão é um direito humano inalienável e que independe da vontade de políticos e cidadãos de destaque na sociedade.

Lembraremos ainda ao insigne vereador Giachini que o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos expressa que “toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Diz ainda um diretor-geral da Unesco:

“Sem uma mídia livre, independente e pluralista, como pode o público fazer escolhas eleitorais informadas, analisar o processo político de tomada de decisão ou dar opiniões efetivas para assuntos públicos?”

O ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, também tem uma palavra que pode servir de referência ao democrático vereador Giachini:

“Os jornalistas trabalham na linha da frente da história, tentando destrinchar o emaranhado dos acontecimentos, dando-lhes forma e conferindo sentido à nossa vida, ao narrá-los. Os seus instrumentos são as palavras e as imagens, o seu credo, a livre expressão, e as suas palavras reforçam a capacidade de agir de todos nós, tanto dos indivíduos como da sociedade.”

Voltando às afirmações equilibradas do ativo vereador:

 “Você chamou os vereadores Domingos Carlos Alves dos Santos e Alaídio Castilho de semi-analfabetos”.

Respondo: “E você viu o vereador Domingos nos classificar de blogueiro analfabeto e ignorante na Rádio Mundial?”

Além do mais, no próprio programa em que este jornalista foi ofendido, o vereador Alaídio Castilhos se confessou analfabeto. E dias mais tarde, o vereador Domingos Carlos declarou ao jornal Classe A  que todos esperavam que ele fizesse uma má administração na Câmara, “por ser preto e analfabeto”.

Na última sessão da Câmara, Giachini foi ainda mais longe: acompanhou o Vereador Domingos Carlos numa acusação  em que classificou este jornalista como “quadrilheiro” por ter “tomado dinheiro” daquela Casa Legislativa.

Não levaram em conta que a importância dos serviços pagos pela Câmara fosse  irrisória e que os serviços de publicidade tivessem sido prestados ao longo de um ano.

Não levaram em conta que os serviços prestados foram amparados pelo devido documento fiscal, depois de licitação pública,  e a efetiva contrapartida na prestação de serviços de publicidade legal.

Serviços que, aliás, foram prestados também por outros jornais da cidade e na mesma proporção das verbas destinadas.

Por que o grande dramaturgo e ficcionista Domingos Carlos, assessorado pelo seu ingente Sancho Pança, não fez ver às três ou quatro dezenas de assistentes da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, que o serviço prestado vinha acompanhado do referido comprovante de publicação?

Por que silenciaram os referidos vereadores na legislatura anterior ao tomarem conhecimento da publicação dos balancetes e anúncios institucionais da Câmara?

Por que não se referiram ao fato de que toda a publicidade que foi gasta no ano de 2010 não passou de uma importância pouco significativa, quando a Câmara divulgava suas ações legislativas para toda a população?

Pois afirmo a ambos, doutos vereadores, duas ou três verdades inquestionáveis:

a) A sua moção de repúdio a este jornalista significa absolutamente nada. Como também nada significam  as notícias veiculadas pela imprensa caudatária e servil, a soldo de sua gestão.

b) Não vão calar ninguém que queira expressar a vontade de uma parcela significativa da população, tais como a dispendiosa compra de carros e a sua manutenção. O dinheiro público é sagrado e deve ser administrado com parcimônia e responsabilidade. Faço votos que primem sempre pela transparência de suas ações públicas, em proveito da população eduardense.

c) Que as suas diferenças políticas com o ex-presidente da Câmara, Eder Fior, não recaiam sobre este jornalista que acreditam ser o elo  mais fraco da corrente da sociedade. Enganam-se mais uma vez.

Deixo-lhes ainda, uma lembrança que pode servir de norte à sua destacada atuação legislativa: iniciamos nossa vida profissional no longínquo ano de 1967, durante os anos obscuros da ditadura militar. Portanto, nossa têmpera foi forjada em anos difíceis para trabalhar como jornalista. Agora, que já passamos dos 43 anos de carreira, não são ameaças proferidas em corredores públicos que interromperão nossa trajetória.

Não mesmo!

Alaídio Castilho e fiscais serão ouvidos amanhã no inquérito sobre embargo das obras da AMMO

Amanhã pela manhã a Polícia Judiciária de Luís Eduardo Magalhães ouve o radialista e vereador Alaídio Castilhos e os fiscais da Prefeitura Municipal que embargaram as obras da Associação de Moradores de Mimoso do Oeste. Alaídio, como presidente da Associação, pode ser enquadrado em crime de desobediência à ordem emanada de funcionário público. À tarde, os policiais ouvem também o procurador do Município, Bruno Martinez, e o secretário de Planejamento, Cândido Trilha.

Epicentro dos terremotos no Japão foi localizado no Jardim das Acácias.

Smigol, o mais econômico: faz 10 kms com um litro de cerveja.

Engenheiros e geólogos do Japão já se dirigem ao Brasil, mais precisamente ao Jardim das Acácias, em Luís Eduardo Magalhães, pois detectaram que o epicentro dos terremotos que abalam toda a Ásia está localizado no prédio da Rádio Mundial Azeitona FM. Segundo a missão técnica japonesa, as ondas hertzianas e os impropérios do Alaíde estão causando todo o problema.

Aliás, ontem o vereador e radialista Alaídio Castilho leu no seu programa um longo editorial de Smigol & Cia contra este jornal. Pronto: acabou de inventar a rádio impressa!

Por um cuco na Câmara de Luís Eduardo!

O vereador Alaídio Castilhos foi à tribuna, ontem, na sessão ordinária da Câmara Municipal de Luís Eduardo, para protestar contra o fato da segurança não ter deixado o insigne entrar no prédio fora do período de expediente. O presidente Cabo Carlos explicou o ocorrido e pediu desculpas ao vereador.

Acontece que um vereador que andou azeitonando nos últimos dias, tinha o hábito de entrar, tarde da noite, acompanhado por estranhos, no prédio da Câmara. E o Cabo proibiu. Daí ao segurança da casa entender que depois do meio dia ninguém poderia entrar foi um passo.

No entanto, o que deixou o vereador Alaídio mais estressado ontem foi a programação do cronômetro eletrônico que limita o tempo dos vereadores na tribuna. Janete da Saúde, na condição de segunda secretária, tentou várias vezes e não conseguiu. Alaídio foi em seu socorro e, depois de criar calo na ponta do dedo de tanto tentar, amuado, foi sentar-se à cadeira de primeiro secretário e deixou pra lá. Sugere-se a instalação de um relógio cuco na mesa diretora: quando o passarinho sair pra cantar, o vereador para de discursar.

Eder Fior desafia seus adversários da Câmara.


O vereador Eder Fior, que não é conhecido por ter um estopim longo demais, esteve ontem no programa “A Voz do Povo”, da Rádio Mundial FM, comandado por Alaídio Castilhos, para responder as críticas que recebeu durante a sessão solene de posse da nova Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães. Éder, articulado para falar, foi incisivo ao responder aos seus adversários:

-A vingança e a ira pertencem a Deus. No entanto, fui vítima de leviandades, de mentira e de falsidade. Os ataques foram pura covardia. Eu não consegui comparecer a sessão porque minha filha estava nascendo, com graves problemas. Prova disso é que até agora não saiu do hospital. Sou defensor intransigente da liberdade de expressão, mas os dois ou três colegas que me assacaram acusações passaram dos seus limites.

Éder Fior aproveitou o microfone para especificamente minimizar o fato do vereador Valmor Mariussi não reconhecer a classificação ISO 9001 da Câmara:

-Vereador não vota em vereador. Portanto não interessa o reconhecimento de Mariussi de um sistema que é reconhecido em todo o mundo. Estes vereadores lamentam que não tinham um telefone em sua sala. Eles tinham telefone, sim, apenas não podiam ligar livremente principalmente em DDD e chamadas internacionais. Isto foi feito para evitar contas telefônicas de até 17 mil reais mensais que se pagava antigamente. Todos têm computadores na sua sala e até um notebook, que por sinal foram adquiridos na gestão anterior.

Éder desafiou seus adversários para um debate público sobre sua gestão e afirmou:

-Mudamos de um prédio acanhado, onde se pagava mais de 15.000 reais mensais de aluguel para um prédio próprio. As contas estão saneadas, os funcionários pagos em dia com aumentos de até 50% sobre os salários anteriores e receberam cesta básica, vale transporte e abono de natal, além do 13º. Eles, os vereadores descontentes, alegam muita coisa. No entanto, como se diz em juízo, alegar e não provar é o mesmo que nada alegar. Não posso deixar esse doutorzinho de causas perdidas me atacar levianamente. Esses são os meus detratores: uns dois ou três vereadores e um presidente de associação que foram pedir ao dr. Humberto que eu não fosse nomeado secretário. Eu não preciso do apoio deles, preciso do apoio do cidadão de Luís Eduardo, do empresariado, do Conselho de Segurança.

Mais adiante, em seu pronunciamento que durou mais de uma hora, Eder Fior, desafiou seus adversários:

-Se eu não for nomeado para a Secretaria de Segurança, me mudo de Luís Eduardo. Mas quero que aqueles que estão pressionando dr. Humberto para barrar minha nomeação façam o mesmo seu eu assumir a pasta. Meu único objetivo na Secretaria é trabalhar. Se vou ser candidato a alguma coisa é fato secundário. Nem tudo que vou fazer neste posto começa do zero. Lá na Secretaria já temos um diretor, Luís Henrique, que está há mais de um ano planejando o trânsito, com o objetivo de sanar os graves problemas desta área.

Alaídio pede que contem. Mas ele mesmo conta tudo?

Alaídio Castilhos: sabe muito, mais do que nós da mídia impressa e eletrônica, mas quer que revelemos tudo o que sabemos.

Ninguém fica indiferente às afirmações do vereador Alaídio Castilhos. Tem aqueles que o detestam, tem alguns que são seus admiradores. Pois hoje, em seu programa do meio-dia, na contagiante Rádio Mundial, Alaídio afirmou que este editor não contou toda a verdade sobre a eleição da Câmara, apesar de me considerar “um homem sério”.

Sou sério, sim, Alaídio, ou tento ser o mais sério, responsável e profissional possível. Sei de muita coisa que acontece nos bastidores da política regional. E mais: acho que se contasse tudo o que sei, sobre a política de alguns municípios do Oeste, estas comunidade paravam tudo, durante dois anos, só para instaurar os respectivos processos inquisitórios. Por isso e na falta de provas concretas – nem sempre o ladrão perde a carteira de identidade no local do furto – não posso contar tudo que sei.

Alaídio, em conversa com o vereador Geraldo Morais, no mesmo programa disse que o grande beneficiado era quem estava sorrindo na foto. Por isso, caro leitor, fui buscar as fotos da ASCOM da Prefeitura. O julgamento é do próprio leitor.

A nova mesa diretora da Câmara para o biênio 2010/2012. Quem está sorrindo na foto?

Ou seria a esta foto que Alaídio teria se referido? Todos sorriem na foto, menos o presidente eleito, Cabo Carlos.

Os óculos do Alaíde.

Esta vai ficar registrada no anedotário de Luís Eduardo. Cenário: eleições de 2008, na Feira do Santa Cruz. O vereador Alaíde consegue um par de óculos para uma senhora idosa, que há muito enxergava quase nada. Chega a hora emocionante de experimentar. A senhora coloca os óculos na ponta do nariz e neste instante passa um moreno com um carrinho cheio de maxixes. A senhora olha e não contém a exclamação: “Mas que lindas jacas!” Os óculos do Alaíde eram bons, sem dúvida alguma.

Alaídio afirma que português é coisa de Portugal.

Alaídio Castilhos, o protuberante vereador, na Rádio Mundial FM:

“Não vamos nos preocupar com o Português, nós não estamos em Portugal.”

As escolas ensinam pela manhã e à tarde. O Alaídio, ensina ao meio-dia, em uma “rádio comunitária” que falar direitinho a última flor do lácio é coisa para portugueses. Assim não dá Alaídio! Se fazer de caipira para ganhar o povão pode até dar certo. Mas e a criançada? Vai ficar ouvindo essas bobagens?

14 projetos na pauta da Câmara.

Uma tarde de muito trabalho na Câmara Municipal

A Câmara de Vereadores de Luís Eduardo teve uma tarde de muito trabalho, ontem, em três sessões contínuas que tiveram duração de quase 4 horas. Quatorze projetos seriam votados, dos quais 10 de autoria do Poder Executivo, mais duas emendas modificativas, também com origem no Executivo.

O vereador Alaídio Castilhos lamentou que o Executivo tivesse mandado esse número expressivo de projetos, na penúltima sessão ordinária do ano: “Eles querem confundir essa casa”, disse o Vereador.

Entre os projetos, o que causou debate mais acirrado foi o de número 100, que dispõe sobre concessão de direito real de uso de área pública situada no Loteamento Aroldo da Cruz à Associação dos Moradores da Aracruz – AMA, com objetivo de construir ali uma Casa de Passagem para menores.

Muitos projetos: apesar de reuniões prévias, vereadores tiveram pouco tempo para inteirar-se da matéria

O vereador Sidnei Giachini foi o primeiro a combater a doação, afirmando que a “AMA não é uma instituição democrática, pois está há 5 anos sem fazer eleições, tendo realizado rodízio entre a Diretoria eleita em 2004. Giachini foi mais longe, acompanhado em suas afirmações por outros vereadores, dizendo que a AMA não presta contas da Rádio Cultura e que tornou-se um negócio, deixando de ser uma rádio comunitária”.

O presidente da Casa, Éder Fior, afirmou que as doações de terrenos não deveriam acontecer, substituídas por cessões em comodato por tempo fixo:

“A Prefeitura não deve doar o patrimônio que pertence a todos os eduardenses.”

O vereador Alaídio referendou as palavras de Éder Fior, afirmando:

-Não deve faltar e não falta aos vereadores a responsabilidade do cumprimento do dever.

O vereador Mariussi pediu vistas dos projeto 86 – permuta de áreas com a Empresa Laucas Empreendimentos Ltda; projeto de nº 87, também do Executivo, que prevê a doação de uma gleba de terras à Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC; e do projeto de lei nº 96 que institui isenção do IPTU e do ISS para os complexos sustentáveis de confinamento de bovinos.

O vereador Sidnei Giachini pediu vistas do projeto de nº 100/2009, que trata da doação à AMA.

Entre os projetos aprovados, houve recepção claramente positiva entre os vereadores aquele que prevê a criação do serviço de inspeção industrial e sanitária aos produtores de origem animal no Município – 097/2009.

Estiveram presentes às sessões, o juiz Claudemir de Souza Pereira, em atitude elogiada pelos presentes, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Arnoldo Capelesso.