Olha o morto aí, gente, que o PT mandou matar.

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Foto da Revista Época. Alberto Youssef no Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Entre o sábado e este domingo, surgiram notícias falsas de que Youssef havia morrido. O doleiro, preso em março deste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), foi encaminhado para o hospital depois de sentir uma indisposição.

 

O doleiro Alberto Youssef passa mal na prisão e vai para UTI em Curitiba

doleiro

O doleiro Alberto Youssef foi levado para o Hospital Santa Cruz, em Curitiba , depois de passar mal na tarde deste sábado (25). A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF) e pelo advogado Antônio Figueiredo Basto, responsável pela defesa de Youssef.

O hospital também confirmou que o doleiro está internado no local, porém, não divulgou nenhuma informação sobre o estado de saúde dele.

De acordo com a PF, ele teve uma indisposição por volta das 13h e foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o levou até o hospital. Segundo o advogado, Youssef teve uma “fortíssima queda de pressão” depois do almoço e desmaiou na cela. Basto ainda disse que o doleiro está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Entretanto, o advogado afirmou, na noite deste sábado, que ainda não havia um diagnóstico sobre o que aconteceu com Youssef.

O doleiro está preso desde março na carceragem da PF, na capital paranaense. Ele é réu da Operação Lava Jato e participa atualmente de uma oitiva judicial que o habilitaria ao julgamento de uma “delação premiada”.

Em julho, Youssef também foi levado para um hospital da cidade, onde ficou por uma noite. À época, o advogado disse que o doleiro sofreu um infarto, passou por um cateterismo e precisou ficar internado na UTI.

A Polícia Federal distribuiu, à imprensa, nota oficial sobre o ocorrido:

“A Polícia Federal informa que Alberto Youssef foi hospitalizado hoje, 25.10, no início da tarde, devido a uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doenca cardíaca crônica.

Esta é a terceira vez que ocorre atendimento médico de urgência após a sua prisão.
São infundadas as informações de possível envenenamento.
Alberto Youssef permanecerá hospitalizado para a adequação da medicação e retornará à carceragem da Polícia Federal na Superintendência em Curitiba, após o seu pleno restabelecimento.”
Assessoria de Comunicação
Polícia Federal

Tudo em família: filha do mensaleiro preso contrata amante do doleiro preso

Aline Correa
Aline Correa

A deputada Aline Corrêa (PP-SP), filha do ex-deputado mensaleiro e presidiário Pedro Corrêa,  nomeou como assessora parlamentar uma amante do doleiro Alberto Youssef, segundo reportagem de Andreza Matais para o jornal O Estado de S. Paulo. E nem precisava dar expediente em Brasília: “trabalhava” em São Paulo, onde Youssef vivia até ser preso pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato.

A quebra do sigilo telefônico de Youssef pela CPI mista da Petrobrás revelou a proximidade da ex-assessora parlamentar com o doleiro. Entre 2010 e 2013 há o registro de 10.222 telefonemas entre os dois, uma média de sete contatos por dia. ”Nós tínhamos uma relação extraconjugal. Então, namorado conversa muito mesmo”, diz Taiana.

A nomeada, Taiana de Sousa Camargo, confirma que foi  apresentada à deputada por Youssef:  ”Ele me apresentou e pediu que me arrumasse um emprego. O Alberto era amigo do pai da deputada, conhecia toda a família”.

Ela ganhava R$ 1.690 por mês entre 2010 e 2013. A deputada amiga do megadoleiro recebeu R$ 350 mil de doação na sua campanha de 2010 a partir de uma solicitação de Youssef, preso acusado de vários crimes, entre eles um esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás. Taiana foi intimada a depor no inquérito da Lava Jato, mas a data ainda não foi agendada.

No processo consta que ela ganhou dois apartamentos em bairros nobres de São Paulo e três restaurantes de presente para ela. Taiana afirmou que ganhou os bens de presente. A quebra de sigilo telefônico de Youssef também mostra mais de três mil conversas do doleiro com sua mulher, Joana Darc Fernandes Youssef. Entre 2010 e 2013 foram 3.247 chamadas. Editado pelo site Diário do Poder.

O advogado de Youssef afirmou ao Estadão que o depoimento de delação do doleiro será completo, geral e irrestrito. E que teme uma condenação de até 200 anos – antes da redução da pena – para seu cliente. O depoimento deve atingir políticos e empresários de grande e médio porte em todo o País. Com um apimentado tempero baiano. Pena que tudo isso só venha ao lume depois das eleições. A alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo, mas tudo indica que o julgamento do STF sobre o mensalão, passe para um desonroso segundo lugar, após a denúncia do Ministério Público Federal.

O grande e maluco poeta Cazuza foi profético: “Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro”.

Amanhã, 13, contadora do doleiro depõe em Comissão da Câmara

A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Poza, prestará depoimento nesta quarta-feira (13), a partir das 10h, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados. Ela comparecerá ao colegiado a convite do colegiado e dará maiores informações sobre a relação de Youssef com o deputado federal baiano Luiz Argôlo (SDD), que responde processo de cassação do mandato por quebra de decoro parlamentar.

Em entrevista à revista Veja, Meire afirmou que o deputado é sócio informal na Malga Engenharia, de propriedade do doleiro. O processo que investiga Argôlo foi aberto após a interceptação de conversas entre ele e Youssef, durante a Operação Lava Jato.

A partir das revelações de Meire, o relator da ação, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pediu ao conselho que a convidasse para depor. O presidente do colegiado, Ricardo Izar (PSD-SP) entrou em contato com a contadora por e-mail. O conselho também pediu esclarecimentos ao gerente da agência da Caixa Econômica Federal, localizada no Anexo IV da Câmara, Douglas Bento, que foi convocado como testemunha de defesa do parlamentar. Com informações da Agência Brasil.

Luiz Argolo viajou um ano no helicóptero do doleiro Yousseff

Robinson-R-44-Raven-II-PP-PRL-Luiz-Argolo-Alberto-Youssef-Doleiro-helicopteroDenuncia do jornalista Cláudio Humberto, no portal Diário do Poder:

O helicóptero azul prefixo PP-PRL, do doleiro Alberto Youssef, ficava estacionado em Salvador, em um heliporto do empresário Jorge Cirne, dono do Motel Del Rey. Segundo políticos da Bahia, a aeronave foi usada pelo deputado Luiz Argôlo (BA), do Solidariedade (SD), por cerca de um ano, e também ficava estacionada em Alagoinhas e Entre Rios, onde o deputado e o pai, Manoelito Argôlo, têm propriedade rural.

A aeronave usada por Argôlo está registrada na Anac em nome da Cardiomedica Comércio e Representações de Materiais Médicos Ltda.

A empresa proprietária do helicóptero, nome de fantasia Multimédica, de Salvador, tem capital de R$ 500 mil e aeronave de R$ 1 milhão.

Aberta em 2004, a Multimédica ganhou licitações para fornecer próteses à Universidade Federal da Bahia em 2006, 2008 e 2009.

Jorge Cirne confirmou que a aeronave ficava em seu heliporto, mas não informou o dono, nem o cliente: ”Não tenho autorização”. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

Contadora diz que doleiro deu apartamento e três restaurantes à amante

Meire Bonfim da Silva Poza
Meire Bonfim da Silva Poza

A ex-contadora do doleiro Alberto Youssef resolveu colaborar com as investigações da Operação Lava Jato. Em dois depoimentos à Polícia Federal, Meire Bonfim da Silva Poza detalhou suas funções na GFD Investimentos, empresa de fachada de Youssef.
A contadora disse que o doleiro deu um apartamento no Morumbi e três restaurantes, segundo informações publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (11).
Meire depôs pela primeira vez no dia 23 de julho. Dois dias depois, retornou à PF e disse estar disposta a colaborar com as investigações alegando que não participou de esquema criminoso. Youssef está preso desde março.
No último dia 9, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que Meire revelou à polícia como o doleiro construiu um império, inclusive com participação na rede hoteleira, e contou que o esquema avançou sobre os caixas de prefeituras e Estados, que dirigiam recursos municipais para fundos operados por ele. Citou Paranaguá (PR), Cuiabá (MT), Petrolina (PE), Hortolândia (SP), Holambra (PR) e Tocantins.

Ainda segundo o jornal, a contadora disse que em julho de 2011 lhe pediram que elaborasse um contrato de serviços com uma construtora, sendo que “o objeto que deveria constar do contrato era o estudo de viabilidade de plataformas de petróleo, atividade estranha à GFD”.

Segundo Meire, a GFD nada fez e apenas emitiu uma nota de serviços no valor de R$ 300 mil. A simulação se repetiu outras três vezes, com a empresa de Youssef fornecendo notas frias para a empreiteira e embolsando R$ 2,32 milhões.

Bomba: Ministro libera detidos na Operação Lava Jato da PF

O ministro Teori Zavascki decidiu soltar todos os 12 presos, detidos durante a Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Entre eles estão os homens bomba, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa.

Todos os inquéritos também foram suspensos pela decisão e devem ser remetidos ao Supremo, segundo o ministro. Ele acatou reclamação do advogado de Costa de que o juiz federal Sérgio Moro extrapolou a sua competência ao investigar o deputado André Vargas (sem partido-PR), que tem foro privilegiado. Para o ministro, o juiz deveria ter mandado o inquérito para o Supremo assim que apareceram os primeiros indícios de que havia na investigação um parlamentar. O juiz, no entanto, só encaminhou a parte sobre Vargas ao Supremo neste mês.

Zavascki afirmou na decisão, citando dois votos de ministros do próprio Supremo, que não cabe ao juiz de primeira instância definir o que deve ir para a instância máxima da Justiça. Os votos citados são dos ministros José Antônio Dias Tofolli e Marco Aurélio Mello. O deputado André Vargas surgiu na apuração em meados do ano passado. Trocas de mensagens entre o doleiro e Vargas apontam que o parlamentar ajudou o laboratório Labogen a conseguir uma parceria de R$ 31 milhões com o Ministério da Saúde para produzir medicamento considerado estratégico.

A PF diz que o laboratório é controlado pelo doleiro e não tinha condições de produzir nada de sofisticado, já que suas máquinas foram compradas em ferro velho e receberam uma maquiagem para parecerem novas. A Operação Lava Jato foi deflagrada no último dia 17 de março. A PF prendeu Youssef sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões e teria ramificações em partidos como o PT, PMDB, PP e SDD. Com a decisão, também foram soltos os doleiros Nelma Kodama, presa no aeroporto de Cumbica quando tentava embarcar com 200 mil euros na calcinha, e Carlos Habib Chater, que fazia negócios com Youssef. Foi liberado um grupo de doleiros suspeito de atuar com lavagem de dinheiro de tráfico de drogas. Um deles estava envolvido com uma operação de tráfico internacional de 700 quilos de cocaína. Em despacho encaminhado ao ministro, o juiz Sérgio Moro diz que não houve usurpação do poder do Supremo, já que o deputado não foi investigado durante a operação.

Conheço no mínimo umas duas duzias de vagabundos, que vendiam crack nas vilas do Oeste, que estão apodrecendo na cadeia, sem julgamento, sem advogado, sem alimento ou remédios, em masmorras infectas e superlotadas. Enquanto isso, os grandes ladrões do erário público voltam aos seus carros importados, seus apartamentos de alto luxo, para gozar de seus capitais depositados em paraísos fiscais.

Sem querer ser fantasioso ou apocalíptico, prevejo um levante civil em que milhares ou milhões de inocentes serão massacrados por culpa desta crescente ausência da Justiça, do desmando, dos privilégios dos poderosos.

Que não se confie na infinitude da cordialidade brasileira.  

Padilha e André Vargas, o passado os condena

Padilha e Airton Vargas

Na foto, obviamente vazada na internet pelos tucanos, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o quase ex-deputado André Vargas. Seriam dois “labogentos” firmando um pacto ou apenas sócios remidos da Lavanderia Brasil, principal empreendimento do doleiro Alberto Youssef. O Laboratório Labogen firmou convênios no mínimo suspeitos com o Ministério da Saúde. Como seu principal cabo eleitoral, Lulalá da Silva, Padilha disse que não sabia e não conhecia. 

O amor é lindo!

Youssef
Youssef
Luiz Argolo
Luiz Argolo

Por Sérgio Augusto Oliveira Siqueira
Epa! A Polícia federal flagrou mensagem de deputado para o doleiro mais charmoso das manchetes nacionais desses últimos dias: “Te amo”.
Mas, peralá! Não vamos ficar só nisso aí. É preciso ir mais fundo. No bom sentido do termo, é claro. Só para ver como essa politicalha é promíscua e mete a vida pública na privada.
A singela troca de românticas mensagens entre o elegante deputado baiano Luiz Argôlo e o doleiro Alberto Youssef, Beto para os íntimos, foi editada pelo colunista Felipe Patury, da revista Época.
Vejam como a política pode ser um exercício dócil, afável e de resultados imprevisíveis. A revelação foi publicada assim:
“O relatório da Operação Lava Jato da Polícia Federal contém uma afetuosa troca de mensagens eletrônicas entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado Luiz Argôlo (SSD-BA). Eis a transcrição literal da conversa interceptada pela PF às 8h33 do dia 28 de fevereiro deste ano.

Argôlo: Bom dia.
Youssef: Bom dia.
Argôlo: Você sabe que tenho um carinho por vc e é muito especial.
Youssef: Eu idem.
Argôlo: Queria ter falado isso ontem. Acabei não falando. Te amo.
Youssef: Eu amo você também. Muitoooooooooo♥.”

RODAPÉ- O amor é lindo. Esse <3na linguagem virtual edita, todo internauta sabe, um coraçãozinho cor de rosa. Mimosinhos os dois, né não? Gracinhas

Padilha está enrolado no esquema do doleiro preso?

O executivo supostamente indicado pelo ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha para trabalhar no laboratório Labogen, controlado pelo doleiro Alberto Youssef, foi, de fato, contratado no final de 2013 para o cargo de diretor institucional da empresa em Brasília. Marcus Cezar Ferreira de Moura recebia mensalmente, por sua função, R$ 25 mil – apesar de o salário registrado em carteira ser de cerca de R$ 4 mil.
Moura trabalhou como promotor de eventos do Ministério da Saúde (MS) entre maio e agosto de 2011. O ex-ministro nega com veemência que tenha feito a indicação e disse que vai processar o deputado André Vargas por citá-lo em mensagem para o doleiro. Youssef, que segundo a Polícia Federal comandou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões, utilizaria o Labogen para fazer remessas ilegais de dólares. Em dezembro de 2013, o acusado fechou uma parceria com o MS de R$ 31 milhões, quando o Padilha ainda estava à frente do órgão. Informações da Folha de S. Paulo.
O ex-ministro Alexandre Padilha foi ontem à noite às televisões desmentir suas ligações com Alberto Youssef. Fica o dito pelo não dito, mas o preço que o pré-candidato ao Governo de São Paulo vai pagar certamente será alto. Os governistas querem arrasar, de uma vez por todas, os dois grandes domínios dos oposicionistas, Minas e São Paulo. Não será uma luta de fácil resolução.

 

Um palhaço cara-de-pau

Foto Veja/Abril
Foto Veja/Abril

André Vargas, o deputado do PT que fez aquela palhaçada na Mesa Diretora da Câmara, quando da presença do presidente do STF, Joaquim Barbosa, na Casa, foi flagrado passeando no jatinho do doleiro do mensalão, Alberto Youssef.

A explicação: “Eu não sabia que ele era um doleiro”.

Está tudo bem deputado. Aceito a explicação. O problema é que a minha avó está viajando da Bahia para Brasília, na sua bicicletinha, para lhe pedir explicações.