Geraldo Alckmin procura os companheiros da Bahia nesta sexa-feira, 21. Encontrará poucos, pois o povo do centrão ( PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade) já desembarcou da sua campanha e aderiu ao Hospitalizado.
Os quase seis minutos de propaganda eleitoral que Alckmin “ganhou” dos partidos do Centrão vão render até o último dia de rádio e TV. Fora disso, a base adesiva do Centrão muda de lado, de fato, no segundo turno.
Eymael, em imagem de arquivo | Foto: Bruno Alencastro/Sul21
Da Agência Brasil
O partido Democracia Cristã (DC) confirmou na manhã deste sábado (28), durante convenção em São Paulo, a candidatura de José Maria Eymael à presidência da República, nas eleições de outubro, e do pastor da Assembleia de Deus, Hélvio Costa, como vice-presidente.
“Tenho absoluta convicção que estou vendo na minha frente deputados e deputadas federais que me ajudaram a governar em Brasília. Estou vendo também mulheres e homens que irei cumprimentar na assembleia legislativa de São Paulo. Tenho absoluta convicção do que estou dizendo. Nós vamos mostrar ao Brasil a força da democracia cristã de São Paulo”, disse Eymael. Essa é a quinta vez que ele disputará a corrida presidencial. Sua maior votação foi em 1998, 171.827 votos (0.25% dos votos válidos).
PSD retira candidatura de Afif e fecha com Alckmin
A convenção nacional do PSD referendou hoje (28) apoio ao pré-candidato à Presidência pelo PSDB Geraldo Alckmin. Reunidos na capital paulista na manhã desta sábado, os delegados nacionais do partido aprovaram a aliança com o PSDB, rejeitando a proposta de candidatura própria, que tinha a indicação de Guilherme Afif Domingos para presidente.
O presidente nacional licenciado do PSD, Gilberto Kassab, ressaltou que o apoio do partido ao candidato Geraldo Alckmin é importante, por consolidar uma “candidatura de centro e conciliadora”. “É uma candidatura que procura isolar as propostas radicais, seja as de esquerda ou as propostas conservadoras de direitas. É o rumo que o Brasil precisa”, afirmou Kassab.
PTB e SD também ratificam apoio ao tucano
Mais cedo, o PTB aprovou apoio à candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin. A aliança com o PSDB foi homologada em votação simbólica – sem registro nominal dos votos, na convenção do partido. Presente no encontro, Alckmin destacou que o PTB foi o primeiro partido a declarar apoio à sua candidatura e defendeu a pacificação do país para que a economia volte a crescer e gerar empregos e renda para a população.
Alckmin citou o processo de redemocratização, a Assembleia Nacional Constituinte e a implantação do Plano Real, no governo Itamar Franco, como momentos de conciliação do país. “Nosso país está dividido, quanto ódio, quanto ressentimento. Precisamos unir, pacificar. Todas as vezes que o Brasil teve um esforço conciliatório, a democracia consolidou-se, a economia melhorou e os avanços sociais cresceram”, disse.
Solidariedade quer Aldo Rebelo de vice
Realizada pela manhã na capital paulista, a convenção Solidariedade foi mais uma a referendar, por unanimidade entre os delegados presentes, a aliança com o PSDB na corrida presidencial. O partido apresentava na disputa eleitoral o nome de Aldo Rebelo, ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro dos governos de Lula e Dilma, como pré-candidato à Presidência.
Presidente nacional do SD, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, informou que trabalhará pela indicação do nome de Aldo, que ocupou os cargos públicos filiado ao PC do B, como candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin.