Acidente com motorista embriagado deixa feridos em Barreiras, diz PRF

prf2Uma colisão frontal na manhã deste domingo (5) deixou duas pessoas levemente feridas na Br-242, nas proximidades do aeroporto de Barreiras.

Segundo o agente da PRF, Heder Cássio, um dos condutores, apresentava características de embriaguez, como confusão mental e odor de álcool e foi submetido ao teste do etilômetro, que resultou em 0,66 mg de álcool por litro de ar expirado

A PRF detalha que o rapaz conduzia o veículo no sentido Luís Eduardo Magalhães-Barreiras, quando perdeu o controle da direção, saiu para o acostamento, retornou para a pista na contramão, atingindo o outro carro de frente. O acidente ocorreu por volta das 6h20 deste domingo. Por volta das 8h30, a pista já estava liberada para fluxo normal.

Ainda de acordo com a polícia, o condutor levava no veículo duas crianças, uma mulher e uma adolescente de 17 anos.

Brasil esqueceu seu programa bio-energético e a auto-suficiência

O País importou no primeiro trimestre 1,7 bilhão de reais de gasolina. E sabe por que? Porque não tem capacidade de refino. São quase 80 mil barris/dia, com prejuízo acumulado de R$267 milhões para a Petrobras. A par disso, o Governo mandou para as cucuias o programa do álcool. O País auto-suficiente de Lula não tem capacidade nem para concluir duas refinarias, quanto mais de administrar o longo caminho do pré-sal.

Brasil descobre a roda fazendo álcool de milho.

Em pronunciamento nesta segunda-feira (2), o senador Blairo Maggi (PR-MT) comemorou experiência realizada no estado de Mato Grosso para adaptar uma usina de cana de açúcar à fabricação de etanol a partir de milho. A ideia é usar o cereal, principal matéria-prima do etanol nos Estados Unidos, para fabricar combustível nos períodos de entressafra da cana.
 
– Gostaria de comunicar a todos que nos assistem e aos senadores e até fazer um convite para uma visita a essa usina que se denominou de usina flex.
 
Para o senador, o milho produzido nas regiões Norte e Centro-Oeste não tem competitividade para exportação, a não ser quando os mercados estão muitos favoráveis, motivo pelo qual se justificaria o uso para a produção de etanol.
 
Blairo explicou que serão feitos mais testes para conhecer a eficiência real da adaptação das usinas antes de expandir a experiência ao restante do estado e do Brasil.
Pontos a ponderar:
1) Os norte-americanos gastam mais de 100 milhões de toneladas de milho para fazer álcool automotivo, há muito tempo, com resultados positivos.
2) O milho é importante na cadeia produtiva da soja, promovendo a recuperação do solo e a rotação, formando palhadas para o plantio direto, evitando pragas de solo como os nematóides. Sem o milho, o monocultivo da soja não tem futuro.
3) Em 2011, o país importou 1 bilhão e 100 milhões de litros de etanol de milho dos EUA, um aumento de 1.384,8% em relação a 2010.
4) O País precisa de álcool para manter a bicicleta da flexibilidade em combustíveis andando. E precisa também de no mínimo mais 100 usinas de álcool, o que significaria mais 5 milhões de hectares de cana. Não tendo cana, nem usinas, é interessante utilizar a capacidade ociosa.

Esqueça a parte alcoólatra do seu carro.

Você tem carro flex e gosta de usar o etanol com preços competitivos em relação à gasolina? Esqueça. A safra da cana deste ano foi 20% menor e o açúcar continua com boas cotações no mercado internacional.

O presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, disse que é preciso dar competitividade ao etanol brasileiro. A medida mais importante, lógico, é assaltar a Viúva.

Para o representante dos usineiros, é necessária a desoneração tributária do etanol, em especial do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), que chega a 9,25% do faturamento das usinas.

E pensar que há dois ou três anos estávamos brigando para exportar etanol aos Estados Unidos. Vamos acabar importando álcool de milho para abastecer nossos carros. Junto com um pouco de uísque de milho, o chamado bourbon, para bebermos e esquecermos nossas mágoas de consumidor.

Álcool combustível vai continuar escasso em 2012. Um fiasco!

Nem o aumento da frota de carros flex nem os incentivos do governo, por meio de empréstimos do BNDES, serão suficientes para evitar uma queda na produção de cana-de-açúcar no País neste ano.

Segundo a Unica, a associação que representa as usinas, a safra 2011/2012 deverá ser 14% menor do que o previsto, com 488,5 milhões de toneladas. O resultado é o pior desde 2008.

A culpa, desta vez, não é das chuvas nem da estiagem. A própria Unica reconhece que a retração do setor é reflexo da queda nos investimentos nas plantações e na demora em colher a cana na lavoura – adotada para evitar superoferta de etanol e queda nos preços durante a safra. Da revista Dinheiro Rural.

Gaúchos querem fabricar álcool de arroz.

Colheita do arroz em uma lavoura do municipio de Camaqua, no Estado do RS. FOTO: Jefferson Bernardes / Preview.com

Cientistas gaúchos, da Agência de Desenvolvimento da cidade fronteiriça de São Borja, estão desenvolvendo projeto para o estudo da produção de álcool de arroz.  O arroz bem encontrando preços baixos há muitos anos e o Estado tem considerável estoque do produto. Segundo os técnicos, uma tonelada de arroz é suficiente para a fabricação de cerca de 420 litros de etanol. O trabalho que será realizado com a Agência de Desenvolvimento de São Borja prevê o levantamento de produções entre 50 milhões e 400 milhões de litros.
A fabricação de etanol do amido é uma tecnologia difundida no mundo, sendo responsável por um volume de produção maior do que a cana-de-açúcar. “Em termos tecnológicos não há o menor problema. A Rússia, por exemplo, faz álcool de trigo”, apontam.. No caso do arroz, o emprego do cereal para a fabricação de álcool pode ser observado no Japão.
Sobre o argumento que o uso do arroz na produção de etanol diminuiria a oferta na área de alimentos, técnicos respondem que a demanda desse segmento deve cair com o aumento da renda de populações de países como China e Índia. Esse cenário está fazendo com que o consumidor dessas nações migre para itens como trigo e carnes. Outro ponto destacado é que a mesma questão foi discutida quanto à destinação da soja para o biodiesel e hoje há um mercado consolidado desse combustível.

Se faltar tecnologia, é só contratar alguns dos detidos dos principais presídios brasileiros, onde se fabrica álcool, em larga escala, com o arroz que sobra das marmitas.