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Safra 20/21: Produtividade e qualidade do algodão crescem na Bahia
Colheita completa primeiro mês e estimativa é de 317,3 arrobas por hectare: primeiras amostras atestam “qualidade premium” do produto
O Centro de Análise de Fibras da Abapa (Luís Eduardo Magalhães) divulgou o resultado das primeiras amostras do algodão da Bahia colhido nesta safra e a classificação por HVI atesta “qualidade premium” do produto.
A colheita começou no estado dia 28 de maio e as expectativas são muito boas, já que durante todo o ciclo da planta foi percebido um clima favorável, marcado por chuvas regulares. O resultado disso, somado à tecnologia aplicada nos cultivos, é uma produtividade estimada em 2% superior à auferida na safra passada.
Cerca de um mês depois de iniciada a colheita, os números apontam para uma produtividade de 317,3 arrobas por hectare de algodão em capulho ou 1.951,4 quilos por hectare de algodão em pluma.
A produção total está estimada em 520.363 toneladas de algodão em capulho, para uma área plantada de 266.662 hectares. Atualmente, cerca de 97% da produção total de algodão da Bahia sai da região Oeste.
“Em pouco mais de 20 anos, o Brasil deixou de ser o segundo maior importador de pluma do mundo para se tornar o segundo maior exportador.
Perdemos em volume de oferta para o mercado externo apenas para os Estados Unidos, mas isso é algo que deve mudar dentro de alguns anos”, comenta Luiz Carlos Bergamaschi, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
Dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), apresentados no início do mês de junho, indicam que a produção da pluma, na Bahia, deve ser 13% menor neste ciclo, com retração de área plantada em 15%. A maior rentabilidade relativa de outros commodities da região, como soja e milho, é a principal razão para o recuo.
“Uma redução de área e produção, quando olhada sem uma análise conjuntural, pode parecer algo ruim. Mas, no caso do algodão brasileiro, e, em especial da Bahia, isso reflete a sustentabilidade e a maturidade da nossa matriz produtiva, que é variada e balanceada em função do mercado. Além disso, a Bahia faz apenas uma safra, o que torna a decisão de plantio ainda mais acurada”, defende Luiz Carlos Bergamaschi, que prevê que os bons números da safra que vem sendo colhida impactem positivamente nas pretensões de plantio dos agricultores baianos para o ano que vem, e estima em 5% o aumento da área destinada ao algodão para 2021/2022 no estado.
“A qualidade do algodão da Bahia já é reconhecida em todo o mundo. Nossa produção é cada vez mais sustentável, em um desenho que procura o equilíbrio entre os aspectos econômico, ambiental e social. Isso se soma ao emprenho do agricultor e também de pesquisadores que incorporam tecnologia ao cotidiano do trabalho do campo. É todo um ciclo eficaz que, com o apoio do governo do Estado, vem mostrando resultados”, diz João Carlos Oliveira, secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia.
O Governo do Estado e a SEAGRI colaboram, dentre outras frentes, com a criação e manutenção de estradas vicinais para o escoamento das produções e circulação dos trabalhadores e das populações. Faz isso direcionando máquinas pesadas (motoniveladoras, pás carregadeiras, rolos compactadores, escavadeiras hidráulicas etc.) para os consórcios públicos rodoviários e maquinas menores (como tratores de 75cv, grades roçadeiras, reboques etc) para associações comunitárias e prefeituras. Isso além de todo o apoio técnico e estratégico proporcionado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura.
“O governo da Bahia também contribui com a lei Nº 7.932, de 19 de setembro de 2001, que institui o Programa de Incentivo à Cultura de Algodão – Proalba. O programa concede crédito presumido de até 50% (cinquenta por cento) do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, incidente sobre o valor de comercialização do algodão”, conclui o secretário João Carlos Oliveira.
Potássio, fertilizante essencial, pode ficar mais caro para produtor do complexo soja-milho-algodão.

O potássio é o fertilizante essencial para a soja, junto com o fósforo. De extrema mobilidade, pode sumir do alcance da planta na presença de exagerada de Cálcio e Magnésio ou depois de chuvaradas persistentes, quando percola para camadas inferiores do solo. A leguminosa sofre, então, no estabelecimento de sua arquitetura, no pegamento dos canivetes, no tamanho das vagens e no peso dos grãos. Por isso é recomendada a cobertura de potássio, pré-floração, para manter os níveis elevados no solo.
O Canal Rural veiculou hoje informação de que a tonelada do potássio pode custar mais ao produtor que ainda não comprou o seu fertilizante, entre US$20 e US$70.
Nos últimos dias, Belarus, país localizado no Leste Europeu, está passando por uma onda de protestos após eleição do novo presidente. Para o agronegócio brasileiro, isso pode afetar a demanda de potássio, já que o país é responsável por 25% da produção mundial de potássio.
“No curto prazo não há risco de abastecimento. Como o Brasil é o maior importador mundial desse produto, as próprias empresas fazem estoques aqui no país para quando a demanda subir, haja produto para ser vendido. Mas agora, a preocupação está em volta do preço, e a expectativa no mercado internacional é que o preço suba até US$ 20 no curto prazo diante de todas essas incertezas. E caso esse cenário continue, já há quem espere uma alta de até US$ 70 no preço final”, alerta ele.
Bahia inicia colheita de algodão da safra 2019/2020

Os produtores de algodão começam de forma gradativa a fase da colheita no Oeste da Bahia. Segundo maior produtor da fibra no Brasil, o estado deverá manter a produção em alta, com a previsão de manter o patamar de 1,5 milhão de toneladas (caroço e fibra).
As máquinas entraram em campo nas propriedades rurais dos municípios de Correntina, Formosa do Rio Preto e São Desidério. Segundo maior produtor de algodão do Brasil, a previsão é que a Bahia alcance a produtividade de 300 arrobas de fibra/hectare em uma área total de 313.566 mil hectares. Em relação à safra passada, a perspectiva é de manutenção da produção, apesar de uma redução de 5% da área. Os dados são da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
“Tivemos um início do plantio difícil em dezembro, por causa do baixo nível das chuvas, excesso em abril, e a felicidade de ter chuva em maio. Mesmo sem muita regularidade do clima nesta safra, em termos de produtividade, deveremos manter a produtividade em 300 arrobas/hectare, o dobro que o produtor dos Estados Unidos consegue colher. Isto demonstra que o produtor baiano tem feito o dever de casa e utilizado todo o pacote tecnológico à sua disposição em sementes, adubos e defensivos para a prevenção e combate a pragas, garantindo para o mercado melhor produtividade e qualidade da pluma”, afirma o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão, Júlio Cézar Busato.
A pandemia do novo coronavírus, segundo Busato, não vai interferir na produção no campo, mas sim, na comercialização e no preço. “Temos um isolamento natural no campo e todas as medidas sanitárias para impedir a circulação do vírus vêm sendo tomadas desde que o vírus chegou ao País, possibilitando a manutenção das atividades. Em relação ao mercado, os preços das commodities caíram muito, mas temos total condições de infraestrutura e logística já estabelecidas para a recuperação a médio prazo do nosso negócio. Cerca de 70% do algodão colhido nesta safra já está comercializado, o que garante uma maior tranquilidade do produtor para comercializar o restante da produção em melhor hora”, afirma Busato.
Segundo a Abapa, a próxima safra 2020/2021, deverá ter uma redução média de 20% de área plantada, o que vai assegurar os investimentos dos agricultores do Oeste da Bahia na cultura do algodão. Além das condições de clima, solo propícias, o presidente da entidade explica que os produtores da região vêm formando ao longo dos 20 anos uma infraestrutura no campo com as indústrias de beneficiamento de algodão com pessoal capacitado e um mercado consumidor já conquistado.
“Assim como outros setores da economia, quando a crise por conta da pandemia do coronavírus passar, temos a esperança de trabalhar para retomar os investimentos e obter mais rentabilidade futura recuperando as atuais perdas. A Bahia contribui com a participação de 25% da safra nacional, sendo considerada a área agrícola com a maior produtividade de algodão não irrigado do mundo.”
Safra de algodão no Oeste baiano é celebrada durante Jantar da Colheita
Pelo terceiro ano consecutivo a Bahia garantirá bons números na safra de algodão, cultura que cobre mais de 330 mil hectares dos solos do Oeste e coloca o Estado como o segundo maior produtor brasileiro, responsável por 25% da produção nacional. Para celebrar os resultados, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) reuniu os produtores associados, agricultores e convidados na última sexta-feira (9) para mais uma edição do Jantar da Colheita, realizado do espaço Lè Revê, em Barreiras, no Oeste da Bahia.

O presidente da associação, Júlio Cézar Busato, recepcionou os convidados juntamente com o vice-presidente Luiz Carlos Bergamaschi e a diretora Alessandra Zanotto, responsável pela organização geral do Jantar, cuja decoração foi toda em alusão à pluma que vem apoiando no desenvolvimento socioeconômico do Oeste da Bahia.
Para Busato, o encontro é momento de reverenciar aos agricultores, principalmente:
“Hoje o dia é de celebrar. Esse evento é uma homenagem aos nossos associados que com esforço, dedicação, uso de tecnologia e boas práticas ambientais vem fazendo da agricultura brasileira um modelo para o mundo. Possuímos a maior produtividade de algodão não irrigado do mundo, tudo isso foi possível graças a investimentos incansáveis e a dedicação de todos.”

Além de destacar o cuidado e carinho da Abapa ao organizar o evento, Alessandra Zanotto aproveitou a ocasião para fazer um convite aos presentes. “No próximo dia 14 de setembro vamos realizar mais uma edição da Corrida do Algodão, vocês são nossos convidados especiais”. Ela destacou a campanha ‘Tênis Solidário’, que dá 50% de desconto aos atletas que doarem um par de tênis em bom estado no ato das inscrições.“
É mais uma ação positiva que a Abapa abraça visando o bem estar e a inclusão social”, destacou.

Sob a animação da Banda The Voice, de Goiânia os presentes festejaram mais uma boa colheita em andamento da região e que deve chegar a mais de 1 milhão e 300 mil toneladas de pluma e caroço. A previsão é que a safra alcance um crescimento de 15% na produção em relação à safra passada, baseado no incremento de 25,5% de área cultivada.
Criada em 2000, com o objetivo de promover o desenvolvimento da cotonicultura baiana, a Abapa vem trabalhando em ações para apoiar os agricultores na prevenção e combate a pragas, qualificação dos profissionais ligados ao setor agrícola, conservação de solos de estradas, certificação sustentável com o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), qualidade da fibra com o Centro de Análise de Fibras e promoção do algodão baiano nos mercados nacional e internacional. Cerca de 40% do algodão baiano é exportado para países asiáticos, como China, Indonésia, Bangladesh e Vietnã, e 60% é comercializado para as indústrias têxteis no Brasil.
Lavouras de algodão na Bahia atingem novo recorde em certificação sustentável

Segundo maior produtor de algodão do Brasil, a Bahia garantiu mais um recorde nesta safra 2017/2018. Foram certificadas como sustentável 77,7% da área plantada. Ao atuar em benchmarking com a entidade suíça Better Cotton Iniciative (BCI), a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), por meio do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), certificou uma área total de 247.840 mil hectares. Em relação à última safra, houve um acréscimo de 29,4% da área de algodão certificada, abrangendo um total de 66 unidades produtivas que vem cumprindo os critérios de sustentabilidade. Desde quando foi iniciado este trabalho, em 2011, houve um crescimento gradual de 21,1% da área certificada para os atuais 77,7%.
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IBGE diz que safra de grãos da Bahia cai 15% e algodão cresce 18%
A estimativa de fevereiro para a safra de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas) na Bahia apresentou uma queda de 15,4%, com 7.887.605 toneladas, se comparada ao mesmo período em 2018.
Já a área de colheita dos grãos, estimada em 3.121.505 hectares, é 2,9% maior do que a do ano passado, o que pode explicar a redução no rendimento. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE.
A única estimativa que apresentou mudança entre a estimativa de janeiro e do mês passado na Bahia foi da safra de algodão, que teve um crescimento de 18,6% (1,3 milhão de toneladas).
Se as chuvas do final de março e início de abril forem mansas, de maneira que não comprometam a formação dos capuchos de algodão, a malvácea será novamente a salvação da lavoura da Bahia.
Brasil deve produzir e exportar mais algodão em 2019

Após o recorde de 2,1 milhões de toneladas de pluma na safra 2017/2018, a produção brasileira de algodão deve chegar a 2,5 milhões de toneladas no ciclo 2018/2019, um crescimento de, aproximadamente, 19%. A área plantada com a commodity deverá ser 22% maior no período, saindo dos atuais 1,18 milhão de hectares para 1,44 milhão de hectares.

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Compradores de seis países vêm ver nosso algodão na origem

Abrapa leva compradores do algodão brasileiro para conhecer as principais etapas da produção da fibra na Bahia, Goiás e Mato Grosso
Um grupo de 25 representantes de seis países – Vietnã, Bangladesh, China, Turquia, Colômbia e Indonésia – convidados pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) – visita os três maiores estados produtores da pluma no Brasil, entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro.
Trata-se da Missão Compradores 2018, iniciativa que vem sendo realizada há quatro anos pela entidade para apresentar ao mercado global o modelo nacional de produzir algodão, que se caracteriza pelas altas produtividades e práticas sustentáveis.
Nesta edição, a expedição acontece em meio à colheita da safra 2017/2018, já considerada um recorde de produção, que deve fechar em 2,015 milhões de toneladas de algodão em pluma.
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Valor da Produção Agropecuária é de R$ 563,5 bilhões. Bahia se destaca pelo algodão e cacau.

Algodão, cacau, café, soja, tomate e trigo representam 37,6% do valor
Em 2018, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) está estimado em R$ 563,5 bilhões, 2,2% menor que o de 2017 (R$ 575,9 bilhões). As lavouras tiveram redução de 0,6% e a pecuária de 5,3%, em relação ao ano passado.
Os produtos com melhor desempenho são algodão, com aumento real de 43,2%, cacau (28,6%), café (8,5%), soja (9,8%), tomate (17,2%) e trigo (62,3%). Esses seis produtos representam 37,6% do VBP. Algodão e soja apresentam destaques recordes de valor na série analisada, desde 1990. Ambos são beneficiados por preços mais elevados do que em 2017, e recordes de produção.
De acordo com José Garcia Gasques, coordenador geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, isso faz com que estados líderes nesses produtos, como Mato Grosso e Bahia, apresentem resultados excepcionais de faturamento neste ano.
Há um grupo de produtos que apresenta resultados desfavoráveis no comparativo com o ano passado. Entre estes encontram-se arroz, com queda real do valor de 20,8%, cana-de-açúcar (-7,3%), feijão (-29,1%), laranja (-19,6%), mandioca (-15,8%), e milho (-9,4%). Todos esses tiveram redução acentuada de preços e quantidades produzidas.
Como a safra de verão representa quase a totalidade da produção de grãos e já se encontra finalizada segundo a Conab, poucas alterações deverão existir ainda durante este ano, explica o coordenador geral do Mapa.
Na pecuária, todos os itens estão com valores inferiores aos de 2017. Os preços reais encontram-se em níveis menores que no ano passado, principalmente em suínos (-19,2%), frango (-6,3%), leite (-5,2%) e ovos (-11,5%). Preços internacionais mais baixos e redução do consumo interno, são apontados por Gasques como principais fatores que estão afetando o comportamento desse segmento.
Abapa, Fundação Bahia e Embrapa promovem Dia de Campo do Algodão 2018 neste sábado (7)

Impulsionados pelo crescimento de 33,56% da área de algodão e produtividade recorde pela segunda safra consecutiva, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a Fundação Bahia e a Embrapa vão realizar no próximo sábado (7), em Luís Eduardo Magalhães, o tradicional Dia de Campo do Algodão. O evento pretende levar para produtores, técnicos agrícolas e estudantes da área o que há de mais novo em tecnologia que visa a melhoria da qualidade da fibra baiana para agregar ainda mais valor nos mercados nacional e internacional. O Dia de Campo, que será realizado a partir das 7h30 no Campo Experimental da Fundação Bahia, será uma oportunidade também para o intercâmbio de experiência entre os agricultores, que nesta safra 2017/2018 estão consolidando a Bahia como o segundo maior produtor de algodão do Brasil.
Da área de comercialização e qualidade da fibra, os participantes poderão conferir as palestras “Como agregar valor na fibra de algodão”, com Edmilson Santos, coordenador de algodoeiras da SLC Agrícola; e “Comportamento das Cultivares de Algodão do Mercado”, com o pesquisador Dr. Eleusio Curvelo Freire, da Cotton Consultoria Empresas Públicas. Da área de defesa fitossanitária, o Dia de Campo vai trazer novidades sobre “O Impacto Econômico da Spodoptera no Algodão com o Dr. Geraldo Papa. E, quem passar pelas estações distribuídas no campo experimental da Fundação Bahia, também vai saber mais sobre os “Drones na Agricultura: Usos e Benefícios que inovam o Setor”, com o Dr. Lúcio Jorge, da Embrapa Instrumentação.
Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, o Dia de Campo é hoje uma referência cujo principal diferencial é a capacidade de trazer profissionais renomados e com estudos na área para debater soluções que interessam diretamente ao agricultor ou quem está dentro da lavoura de algodão. “A produção de algodão vem avançando e nesta safra, com a colheita em andamento, tivemos uma produtividade média de 300 arrobas/hectare e 42% do rendimento da pluma. Para a próxima safra, está previsto incremento de mais 30% da área”, afirma, ao entender que diante disto, aumenta também o interesse dos produtores de tecnologia e pelo conhecimento gerado no Dia de Campo do Algodão 2018, que conta com a parceria do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Fundeagro.
Abapa diz que safra do algodão será recorde em produção e produtividade

Iniciada a colheita da safra 2017/2018 de algodão na Bahia. Com crescimento de 33,56% da área, o segundo maior produtor de algodão do Brasil deve colher uma safra de 481 mil toneladas ao atingir uma produtividade média de 310 arrobas/hectare
Com a colheita de 250 hectares, na fazenda Sudotex, localizada na região do Rosário, em Correntina, foi iniciada a colheita de algodão da safra 2017/2018 na Bahia.
A estimativa é que sejam colhidos 481 mil toneladas de algodão em uma área total de 263.692 mil hectares plantados em toda a Bahia. O que representou, segundo a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), um incremento de área de 33,56% em relação à safra passada.

Por causa das chuvas regulares e do trabalho consistente desenvolvido em campo por meio do programa fitossanitário da Abapa, a produtividade média das lavouras é considerada recorde pela segunda safra consecutiva, com 290 a 300 arrobas/hectare e 42% de rendimento da pluma.
A região oeste planta 96% da produção de algodão da Bahia, que é o segundo maior produtor da fibra no Brasil, atrás somente do Mato Grosso.
Oeste se prepara para super safra de algodão

A semeadura do algodão na Bahia está encerrada com considerável aumento de área. Conforme Lidervan Moraes, diretor executivo da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), o Estado semeou em torno de 265 mil hectares, 32,5% a mais em relação à safra 2016/17.
Ao que tudo indica será mantida a produtividade da safra 2017, em torno de 310 arrobas por hectare, com talhões chegando a produzir excepcionais 500 @ por hectare.
E com a expectativa de uma boa safra de soja (é esperada a melhor dos últimos sete anos, segundo os produtores) e com o excelente desenvolvimento da cultura do algodão, há indicação de aumento de área de plantio de algodão para a próxima safra (2018/19), ultrapassando a marca de 300.000 hectares.
A expectativa dos produtores é que se retorne, em três ou quatro anos, à máxima capacidade instalada do algodão no Oeste baiano (93% da produção no Estado), em torno de 400 mil hectares.
A arroba (15 kgs) do algodão em pluma tem cotação de R$92,50 e a tonelada do caroço de algodão encontra preços de R$480,00.
Abapa recebe visita de grupo que propõe nova rota de exportação para o algodão baiano

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) recebeu nesta terça-feira (17), em Luís Eduardo Magalhães (BA), a visita técnica de um grupo que estuda a viabilidade para implementar um nova rota de exportação do algodão baiano para os países da Ásia, em especial a China, por meio de um porto do nordeste brasileiro. Formada pelas empresas Star Logística, Suzuyo Gerenciamento Logístico, Alfatrans, Transparana e CMA/CGM do Brasil, que se reuniram para viabilizar a rota, os representantes conheceram as instalações da UBahia, Eisa Interagrícola, e do Centro de Análise de Fibras da Abapa.
“Este é um estudo inicial de uma novo modelo de exportação do algodão baiano para a Ásia e a China, com a possibilidade de otimizar a logística e reduzir os custos de operação. A ideia é conhecer como funciona o mercado e as condições de armazenamento, transporte e escoamento do produto para criar também uma operação atrativa financeiramente para os produtores baianos”, explicou Érika Murata, diretora comercial da Suzuyo Gerenciamento Logístico.
Algodão do Brasil em evidência no mercado asiático

Abrapa organiza agenda de reuniões e palestras em Singapura, onde participa do ICA Annual Trade Event.
A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) desembarcou em Singapura com uma comitiva de 16 produtores para participar do Annual Trade Event, promovido pela International Cotton Association (ICA). O evento é considerado o mais importante do setor algodoeiro e reúne, nesta edição, em torno de 600 participantes.

A Abrapa, que participa todos os anos, aproveita a ocasião para promover uma agenda adicional de encontros exclusivos com líderes globais do setor, além de palestras e almoço, nos quais divulga o algodão brasileiro e enfatiza os programas mais importantes que a associação, junto com suas estaduais, desenvolve nas áreas de rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade.
É o caso do Standard Brasil HVI (SBRHVI), programa lançado neste mesmo evento, em 2016, em Liverpool, na Inglaterra. As atividades acontecem na Ásia, entre os dias 11 e 13 de outubro.
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Desconto de 60% no ICMS do algodão é mantido por mais um ano e meio

Previsto anteriormente para expirar em 31 de outubro, o Convênio 100/97 foi renovado até o dia 30 de abril de 2019.
A decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) foi publicada na quinta-feira (5/10), no Diário Oficial da União (DOU).
O Convênio 100/97, convertido em 133 de 29 de setembro de 2017, concede redução de 60% no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que, a depender do estado, varia de 7% a 12%.
Para a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a notícia foi o resultado de um grande trabalho em defesa da manutenção do desconto, articulado no âmbito da Câmara Setorial de Insumos Agropecuários (CTIA) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e aos governos estaduais. A Abrapa ocupa a presidência da CTIA, na qual é representada pelo vice-presidente da entidade, Júlio Cézar Busato:
“No momento em que há uma grande ânsia governamental por arrecadação, saber da prorrogação do Convênio representou não só uma preocupação a menos para os cotonicultores, como um indício de dias melhores no horizonte. O custo adicional aos produtores, estimado pelas indústrias de insumos, seria da ordem de R$10 bilhões, caso o benefício tivesse sido extinto”.
Segundo ele, o ônus representaria um grande impacto na competitividade do agronegócio brasileiro.
Busato destaca o trabalho da Câmara Setorial junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em sintonia com a Aprosoja, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Abramilho no resultado.
“Taxar e penalizar o setor que tem concorrentes internacionais favorecidos por subsídios governamentais, como os Estados Unidos e a União Europeia, e esperar que ele seja competitivo, foge a qualquer lógica. Produzimos alimentos abundantes e de baixo custo para nossa população, com excedente, que é exportado, mantendo o saldo positivo na balança comercial. Não é justo que sejamos penalizados. Essas entidades, juntas, mostraram para os governos estaduais que a fórmula do desenvolvimento não é taxar a agricultura e sim incentivá-la”, concluiu Júlio Busato, que também é presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
Agricultores batem recorde de produção de algodão na Bahia

Com o fim da colheita de algodão, nesta quarta-feira (20), quando iniciou o vazio sanitário, os agricultores fizeram um levantamento final da safra. Com uma área plantada de 201,6 mil hectares, foram colhidas cerca de 393,7 mil toneladas de algodão em pluma e 937,5 mil toneladas de algodão em caroço na safra 2016/2017. Embora tenha ocorrido uma redução de área de 33,3 mil hectares, em relação ao plantio passado, houve um incremento de 149,5 mil toneladas de algodão em pluma e 356,1 mil toneladas de algodão em caroço.
A resposta para esta equação foi uma elevada produtividade que atingiu a média de 310 arrobas/hectare, bem superior às 165 arrobas/hectare da safra 2015/2016, prejudicada por fatores climáticos.
A última estimativa da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) mostra que bons resultados da produtividade devem trazer ótimos resultados para a próxima safra. A previsão é que a área plantada de algodão na safra 2017/2018 seja incrementada em 35% e possa chegar a 273 mil hectares. O oeste baiano continua como um dos principais pólos agrícolas de algodão do Brasil e representa 93% de toda a produção de pluma da Bahia, sendo o segundo maior produtor brasileiro de algodão perdendo apenas para o Mato Grosso. A Bahia, por meio da região oeste, contribuiu para o cenário favorável do algodão no Brasil, cuja produção em sua maioria atende as indústrias de fiação do Nordeste, e o restante é destinado ao mercado internacional.
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Rentabilidade e inovação pautam a grade científica do 11° Congresso Brasileiro do Algodão

Aumentar a produtividade e reduzir os custos nas lavouras de algodão são dois dos grandes desafios da atualidade para os cotonicultores do Brasil. O binômio será a linha-mestra na programação científica do 11° Congresso Brasileiro do Algodão (11° CBA), a ser realizado entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro em Maceió (AL), pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Sob a ótica do aproveitamento máximo dos recursos tecnológicos, naturais e agronômicos para a produção de algodão, o CBA vai tratar ainda de temas como sustentabilidade, biotecnologia e novas ferramentas de gestão em aproximadamente 100 palestras, 24 mesas-redondas e cerca de 250 trabalhos científicos inscritos.
A programação científica do Congresso está sendo elaborada por uma comissão formada por dez membros, representantes da Abrapa, Embrapa Algodão, Secretaria de Agricultura do Mato Grosso do Sul, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/ USP), Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Instituto Matogrossense do Algodão (IMAmt), além de consultores do setor. O coordenador científico do CBA, Eleusio Curvelo Freire, destaca as novas tecnologias em softwares para a gestão da produção, em máquinas e equipamentos para a lavoura, assim como as inovações em materiais genéticos que permitem reduzir o uso de químicos e resistir a situações de estresse.
Perdas do algodão podem ser superiores às da soja e milho

A Bahia já faz as contas das perdas da safra de algodão no Oeste. Enquanto a soja perdeu 38% da produção e o milho 30%, o cultivo de algodão deve enfrentar perdas superiores a 40%.
A Bahia é o segundo produtor de algodão do País e, em razão disso, as cotações da pluma começam a subir, hoje a R$82 a arroba (15 quilos). Mesmo assim o prejuízo já é calculado em R$1 bilhão, dinheiro que deixará de circular na economia local.
Algodão se safa da carência de recursos via operação de troca de insumos por colheita
Apesar das incertezas quanto à oferta de crédito no país, os produtores brasileiros de algodão conseguiram levantar capital para fazer frente ao plantio da pluma desta safra 2015/16, sem grande redução de área. Em alguns casos, a semeadura está sendo feita com menos tecnologia, para driblar a alta de custos. Mas o diferencial está sendo o maior financiamento via “barter”, operação de troca de insumos por entrega futura de produto, e também via tradings. A afirmação é de João Carlos Jacobsen, presidente da ABRAPA, ao jornal Valor Econômico.
Diz Jacobsen que a venda antecipada de algodão, contrato que serve de garantia nessas operações de financiamento, atingiu até agora 60% da colheita esperada da pluma, 20 pontos percentuais à frente do registrado em igual época de anos anteriores.
A área com a cultura no Brasil deve atingir 950 mil hectares em 2015/16, queda de 3% ante o ciclo anterior, segundo a associação que representa os cotonicultores, a Abrapa. Trata-se, na visão da entidade, de um recuo tímido, perto dos 20% estimados em agosto passado, diz o Presidente da Associação.
Dia de Campo do Algodão é realizado na Bahia
Celestino Zanella e Ademar Marçal receberam os participantes na primeira estação
Promovido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia e Embrapa, o Dia de Campo do Algodão 2015, foi realizado no Campo Experimental da Fundação Bahia, na manhã do dia 04, em Luís Eduardo Magalhães, e contou com mais de 400 participantes.
“Esse é um evento muito importante para toda a cadeia do algodão, no estado da Bahia. É um momento para apresentarmos alguns trabalhos feitos durante o ano e refletimos sobre as novas ações para próximo. Nesse contexto, a Abapa tem objetivos muito importantes, como a redução dos custos de produção e incentivo ao uso do algodão.
Uma pesquisa recente revelou que o maior usuário do tecido de algodão são homens acima de 30 anos. Por ser uma fibra natural, o tecido amassa com facilidade, fazendo com que muitas mulheres optem por outros tipos de tecido. Precisamos mostrar a qualidade dessa fibra e aumentar o consumo. No tocante a reduzir os custos de produção, precisamos envolver nossos funcionários, entidades, consultores e fornecedores para esse propósito, caso contrário a cultura vai ficar inviável para os próximos anos”, disse o presidente da Abapa, Celestino Zanella, durante o evento. Continue Lendo “Dia de Campo do Algodão é realizado na Bahia”
Governador anuncia continuidade da renúncia fiscal sobre algodão
O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou, na abertura do Bahia Farm Show, na manhã desta terça-feira (2), a prorrogação da renúncia de 50% dos créditos de arrecadação relacionados à produção de algodão e a conclusão em até quatro meses da recuperação do ‘anel da soja’, que fica na BA-459, uma das principais vias de escoamento dos grãos produzidos no oeste da Bahia, que enfrenta problemas com buracos e consequentes perdas na produção.
“Nós prorrogamos hoje o incentivo, que é a renúncia fiscal do governo do estado em 50% dos créditos que teria de arrecadação. Isso significa um investimento direto que o estado poderia arrecadar e depois distribuir. Então, o estado faz a renúncia e esse recurso fica com a associação, com os produtores, para fazer investimentos na área de prevenção e, portanto, manter a sanidade da nossa plantação e da nossa cultura do algodão”, disse o governador. O oeste da Bahia produz 92% de todo o algodão cultivado no estado.
Sobre o anel da soja, Rui Costa afirmou que a recuperação do trecho envolve investimentos na ordem de R$ 20 milhões. “Esse ano nós devemos concluir o investimento de R$20 milhões no anel da soja. Espero nos próximos três ou quatro meses vir inaugurar [a BA-459]”, afirmou. Do G1.globo
Monsanto terá que indenizar produtor de algodão do Oeste baiano

Por Fabiana Batista, do Valor Econômico
Após pagarem US$ 240 por hectare em royalties à Monsanto para se livrar da lagarta helicoverpa, alguns produtores de algodão do oeste baiano que usaram no último ciclo, o 2013/14, variedades de sementes da empresa com a nova tecnologia resistente a lagartas, a Bollgard II RR Flex (conhecida com Bt2), depararam-se com um fato inesperado. Ao beneficiar o algodão, em vez de 40% de fibra, obtiveram um percentual bem mais baixo: em média de 35%.
Eles agora negociam com a multinacional uma indenização. A Monsanto não revelou a qual montante deve chegar o ressarcimento, mas cálculos do mercado indicam que deve ficar entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, um pouco abaixo dos cerca de R$ 15 milhões que a empresa teria faturado na mesma safra com os royalties cobrados da tecnologia na Bahia.
O gerente de marketing de algodão da Monsanto, Eduardo Navarro, disse que a empresa acompanha os produtores que usaram as sementes desde que apareceram os primeiros relatos, ainda em julho deste ano. A safra 2013/14 marcou a estreia no país dessa tecnologia, que foi incorporada em quatro variedades produzidas pela Delta Pine, empresa de sementes controlada pela múlti.
Foram produzidas e vendidas sementes suficientes para plantar 60 mil hectares com a tecnologia em 2013/14. Em torno 31 mil hectares foram cultivados em Mato Grosso e 29 mil, na Bahia – respectivamente, o primeiro e o segundo maiores produtores nacionais da pluma.
Dessas quatro variedades, afirmou Navarro, duas trouxeram menor rendimento de pluma estritamente no oeste baiano, a DP 1228 e a DP 1231. Elas foram plantadas em 80% dos 29 mil hectares cultivados com a tecnologia Bt2 na Bahia, conforme a Monsanto. O esperado era um rendimento entre 39% e 40% de pluma. “Mas, em média, o obtido nesses casos ficou entre 35% e 36%”.
Nas contas da multinacional, a perda afetou 40 agricultores do Estado. Diante da situação, segundo Navarro, a Monsanto assumiu toda a responsabilidade pelo ocorrido. Ele disse que já foi fechado acordo com produtores que respondem por 60% da área cultivada com a DP 1228 e a DP 1231. “Nossa preocupação era deixar claro ao produtor que o problema foi nosso e que estávamos lá para atender suas expectativas”, afirmou o executivo.
Ele garantiu que os produtores que fizeram o acordo até o momento se mostraram satisfeitos. Isso, apesar do parâmetro de negociação adotado pela empresa de ressarcir a diferença de rendimento da pluma – de 39% para 35% – mas considerar no cálculo da indenização a redução de custos obtida pelo produtor com o uso da tecnologia.
Como é resistente à lagarta helicoverpa e controla a incidência de plantas daninhas, a Bt2 demanda uma aplicação bem menor de defensivos agrícolas, do que as variedades convencionais -, produtores que usaram a Bt2 não precisaram fazer nenhuma aplicação de inseticida, quando, com variedades convencionais, precisam realizar de 25 a 30 aplicações para combater a lagarta.
Mas justamente porque pagaram os royalties, os produtores consideram injusto descontar do valor a ser ressarcido a economia de custos obtida com a tecnologia – apesar de alguns estarem fechando acordo mesmo assim devido ao relacionamento já estabelecido há anos com a multinacional.
Nos cálculos feitos com os produtores afetados, a Monsanto verificou que, na média, mesmo com rendimento de pluma menor, o produtor teve rentabilidade 15% maior com a tecnologia, na comparação com variedades convencionais, segundo Navarro. “Foi essa lógica que foi levada para a mesa de negociação”, disse.
Entre os que já fecharam acordo com a multinacional, está o produtor Walter Horita, um dos maiores da Bahia. Em torno de 10% de sua área total com a pluma, de 37 mil hectares, foi cultivada com a tecnologia resistente à helicoverpa. Após o beneficiamento, Horita verificou um rendimento de pluma de 35%, uma queda de 12,5% em relação ao esperado. O produtor disse não se sentir confortável para revelar as condições do seu acordo. Apenas afirmou que não conseguiu obter o ressarcimento de todo os 12,5% de perda de rendimento. Continue Lendo “Monsanto terá que indenizar produtor de algodão do Oeste baiano”
Depois de 10 anos, Brasil e EUA chegam ao fim da luta pelo comércio do algodão

Após mais de uma década de disputa perante a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil e os Estados Unidos da América (EUA) selaram em 1 de outubro de 2014 o fim do contencioso WT/DS 267.
A emblemática disputa chega ao final com nova vitória para os produtores brasileiros de algodão que, no Memorando assinado entre os dois países, conseguiram garantir princípios básicos para a concorrência no mercado internacional.
Há um ano, quando os norte-americanos pararam de pagar os pagamentos devidos ao Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) e o Governo Federal vêm levantando e analisando intensamente todas as opções de resolver o contencioso da forma mais favorável aos produtores brasileiros e ao Brasil.
Hoje, após a intensificação da pressão brasileira, de meses de estudos e de diversas rodadas de negociação chefiadas pelo Itamaraty, a ABRAPA está convencida de que o entendimento alcançado entre os dois países foi a melhor solução para os produtores brasileiros de algodão e para o agronegócio.
Isso porque, dentre as mudanças conquistadas, a mais importante, relativa ao programa GSM-102 – especialmente no tocante ao aspecto de que os EUA não oferecerão garantias para crédito à exportação com prazo superior a 18 meses -, não valem apenas para o algodão, mas para todo o agronegócio.
Ademais, dentre as conquistas brasileiras no entendimento com os EUA estão: (i) a transferência US$ 300 milhões para o Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) ainda nesse mês de outubro e; (ii) a flexibilização no uso dos recursos do IBA para assistência técnica e capacitação relativas ao setor cotonicultor do Brasil e relativas à cooperação internacional no mesmo setor em países da África Subsaariana, em países membros ou associados do Mercosul, no Haiti ou em quaisquer outros países em desenvolvimento segundo acordado pelas partes.
Importante notar que o entendimento firmado por Brasil e EUA não implica no reconhecimento brasileiro da compatibilidade com os acordos da OMC das medidas discutidas no contencioso do algodão e de outras medidas na Farm Bill 2014, nem prejulga se as recomendações e decisões do Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) foram implementadas corretamente.
Mais que isso, após anos de negociações emblemáticas na historia brasileira, a ABRAPA agradece publicamente o empenho do Itamaraty e do governo brasileiro desde o início do contencioso e, sobretudo, nesta etapa final de negociação de um acordo que contempla em grande medida as preocupações dos produtores brasileiros de algodão.
O encerramento bem sucedido deste contencioso, todas as lições aprendidas e o resultado exitoso do trabalho em equipe dos setores público e privado servirão de parâmetro para futuras vitórias do agronegócio brasileiro na arena internacional.
Produtores de algodão se preparam para safra cheia
Produtores rurais do Oeste estão afirmando que as lavouras de algodão apontam para uma produtividade de 300 arrobas por hectare, 4.500 k da fibra. As chuvas não tem prejudicado os capulhos baixeiros. Os preços internacionais estavam em alta hoje pela manhã. O preço do algodão em pluma gira em torno de R$70,00 no mercado interno.
Por outro lado, produtores que se queixam de perdas de até 50% em determinados talhões de soja. No entanto, as variedades tardias estão muito bem com as últimas chuvas. Outras culturas de ciclo rápido, como o feijão-de-corda e o feijão convencional, plantadas na resteva do soja precoce também tem bom desenvolvimento.
Algodão terá preço mínimo de R$54/arroba, diz Dilma
Depois de dez anos sem reajuste, o preço mínimo do algodão subirá para 54 reais por arroba, disse nesta terça-feira a presidente Dilma Rousseff. O valor pago hoje pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) do governo federal é de 44,60 reais por arroba, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).
A política de preços mínimos é utilizada pelo governo federal para orientar políticas de apoio a determinadas culturas. Quando os preços caem abaixo do mínimo estabelecido, as autoridades podem implementar medidas, que incluem até a compra direta do produto. O custo de produção atual, citado pela Abrapa, é de cerca de 57,50 reais por arroba. O anúncio da presidente Dilma foi feito em discurso durante evento em Lucas do Rio Verde, importante polo produtor de Mato Grosso.
Por Gustavo Bonato, da Agência Reuters
Mesmo para aqueles que acreditam em chuvas tardias este ano, ontem foi o último dia para plantio de algodão no Oeste Baiano, em atendimento às normas do vazio sanitário.
Sementes “salvas”: produtores de algodão têm vitória na Justiça Federal
O juiz federal da subseção judiciária de Barreiras, Igor Matos Araújo, decidiu liminarmente reivindicação do Sindicato dos Produtores Rurais, sobre a utilização das chamadas sementes de algodão salvas ou crioulas, aquelas que os produtores utilizam de um ano para outro. Diz a sentença do Magistrado, que deverá ser publicada no Diário Oficial da Justiça nos próximos dois dias.
“Que a União, por meio do Ministério da Agricultura, não proceda a interdição do estabelecimento (fazenda ou área territorial plantada), bem como não aplique a sanção de apreensão e condenação das sementes já plantadas, dos produtores de algodão, filiados à autora (Sindicato), dentro do âmbito territorial de sua atuação, que tenham se utilizado sementes salvas sem declaração de campo e as cultivares melhoradas e ainda não certificadas de origem DB no plantio da safra de algodão de 2013/2014, enquanto se discute o processo.
Na mesma decisão, o Juiz determina que no prazo de 20 dias depois de ter tomado ciência da sentença, os produtores deverão comunicar ao MAPA a origem das sementes plantadas, o local e a área cultivada, juntando a listagem em juízo.
Nesta quinta-feira, os produtores filiados ao Sindicato vão se reunir na sede, às 18 horas, como forma de tomar amplo conhecimento sobre a decisão e tomar as providências para o cadastramento das áreas. Foi o que decidiram hoje pela manhã, em reunião, o presidente do Sindicato, Vanir Kölln; a presidente da ABAPA, Isabel da Cunha; o presidente da Cooperfarms e vice-presidente da AIBA, Odacyl Ranzi; o diretor de negócios da Cooperfarms, Carlos Meurer; e os advogados Carlos César Cabrini e Márcio Rogério de Souza, este último autor da ação junto com José Armando Mascarenhas.
Ao longo da semana estaremos cobrindo a ação do Sindicato Rural e da ABAPA no sentido de informar nossos leitores.
Nova lei agrícola dos EUA prejudica ainda mais o algodão brasileiro
Por Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil
Aprovada pelo Senado dos Estados Unidos na última semana, a nova lei agrícola (Farm Bill) do país pode ser mais lesiva ao algodão brasileiro do que a atual, dizem especialistas. No texto, os pagamentos federais diretos aos agricultores, considerados irregulares pela Organização Mundial do Comércio (OMC), são diminuídos, mas é criado um programa de seguro às lavouras, o Stacked Income Protection Plan (Stax). O sistema cobre de 70% a 90% das perdas dos agricultores. Além disso, o governo norte-americano pode subsidiar 80% da contratação do seguro. Um dos temores, além do prejuízo de competitividade para as exportações brasileiras, é que as vantagens contribuam para a alta da oferta e queda do preço do algodão de forma generalizada. A legislação só vale após ser promulgada pelo presidente Barack Obama.
Segundo Renata Amaral, consultora em comércio exterior da Barral M Jorge, embora especialistas brasileiros ainda estejam fazendo cálculos sobre os impactos financeiros do seguro, a avaliação preliminar é que ele será “bem mais extorsivo” do que os subsídios foram. “Em uma situação extrema, [o seguro] pode garantir até 90% [das perdas do agricultor]. Mesmo que ele perca toda a colheita do ano, terá garantia”, destaca. Ela diz que a nova redação não eliminou por completo os programas de subsídios da antiga Farm Bill, condenados pela OMC. De acordo com a consultora, o Brasil pode tornar a levar a questão ao organismo internacional. “[O país] ganha a prerrogativa de analisar se a nova lei está consistente com as regras da OMC ou não. Um processo novo, vinculado ao anterior”, disse.
O gerente de Comércio Exterior da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Diego Bonomo, concorda que o seguro proposto na nova lei agrícola pode se revelar prejudicial aos cotonicultores brasileiros. “O resultado é [o produtor norte-americano] assumir mais riscos. Ele pode acabar plantando mais do que existe demanda para absorver e então o preço subir”, avalia. Para Bonomo, no entanto, não é possível saber o impacto real do programa de seguro, nem tomar medidas a respeito dele até que esteja funcionando. “A gente só vai saber à medida que for implementado. O peso [que o seguro terá] também depende da situação de mercado. Para provar que vai contra as regras, teria que demonstrar que deprime os preços e afeta as exportações brasileiras”, diz.
Com relação à redução dos subsídios, a avaliação dele é que houve aspectos positivos e negativos. Bonomo ressalta que os Estados Unidos eliminaram e reformaram os programas de pagamentos diretos para produção e para comercialização do algodão, respectivamente, mas mantiveram, com alguma diminuição do impacto, o programa de subsídios à exportação, que é o mais problemático para a concorrência brasileira. “Na nova lei agrícola, o Congresso delega poder ao secretário de Agricultura dos EUA para negociar mais reformas com o Brasil nessa questão. Em lugar de ser o fim do processo [de disputa pelos subsídios], como se esperava, virou mais uma etapa. Do jeito que está, continua inconsistente com as regras da OMC. [O futuro] dependerá do Brasil e das negociações bilaterais”.
Além de decidir como lidará com a continuidade dos subsídios às exportações, o governo brasileiro deve optar pela retaliação ou não dos Estados Unidos em função da suspensão dos pagamentos ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), interrompidos desde outubro do ano passado. Em 2009, a OMC concedeu ao Brasil o direito de retaliar os EUA em US$ 829 milhões pelos subsídios ao algodão. Os norte-americanos propuseram um acordo para que a retaliação não fosse aplicada e passaram a fazer pagamentos anuais de US$ 147,3 milhões ao IBA. No ano passado, no entanto, pararam os repasses sob a alegação de que os cortes automáticos no Orçamento não permitiam honrar os pagamentos.
Fardos de algodão da Bahia recebem selo do Programa ABR

Este é o primeiro ano que o algodão certificado pelo Programa ABR – Algodão Brasileiro Responsável, após passar pelo processo de beneficiamento recebe o selo de identificação. Nesta safra 2012/2013, 18 propriedades do estado da Bahia foram certificadas pela Intertek do Brasil e cerca de 274 mil selos serão utilizados.
O Programa visa unificar o protocolo de certificação de sustentabilidade na produção de algodão no Brasil, englobando ações nos três pilares: ambiental, social e econômico. O ABR foi implantado na Bahia pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com a coordenação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
Na Fazenda Independência, do produtor João Carlos Jacobsen, os fardos de algodão estão recebendo os selos do ABR. De acordo com ele, a certificação é uma consequência da adequação da propriedade a legislação e da responsabilidade social do produtor. “A certificação do algodão é importante não apenas pelo simples certificado, mas para o produtor mostrar que está socialmente e ambientalmente adequado à legislação brasileira. Isso pode contribuir para um reconhecimento e maior procura pelo seu algodão”, disse.
Segundo o coordenador do Programa ABR na Bahia, Maurício Lopes, os resultados foram satisfatórios. “Os produtores fizeram importantes adequações em suas propriedades que contribuem para a sustentabilidade. Os interessados em fazer a adesão na próxima safra podem entrar em contato com a Abapa para receber as primeiras orientações”, disse Maurício.
Em outubro, a Abapa realizará um evento de mobilização para esclarecer e incentivar os produtores a aderirem o Programa ABR na safra 2013/2014.
Algodão do Oeste tem a melhor qualidade e o frete mais caro até o porto.
O jornal Valor Econômico, na série de reportagens que publica sobre a infraestrutura da Bahia, o agronegócio e a FIOL, relata:
Hoje, nada menos que 90% do todo algodão produzido na Bahia tem como destino os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Diariamente, milhares de caminhoneiros pegam a estrada e seguem rumo ao Sul e Sudeste do país pela BR-020, em viagens superiores a 2 mil quilômetros. Seguir por estrada até Salvador não é uma alternativa, por conta da concentração de soja nesse porto.
“Como lidar com isso? É uma situação inaceitável, não tem o menor sentido, diz o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz (PP). “O nosso produto é imbatível, tem um preço extremamente competitivo, mas o problema é que também somos os líderes quando se trata de ter o preço de transporte mais caro.”
No trecho de 500 km da Fiol que liga a região de Caetité a Ilhéus, a vocação da ferrovia é mineral. Os três blocos principais de ferro já mapeados na região têm reservas de quase 4 bilhões de toneladas. Projetos de empresas como Bahia Mineração e Bahmex foram forjados sobre o plano de construção da ferrovia. A capacidade de produção mineral estimada para a região de Caetité é de 40 milhões de toneladas por ano. Do lado oeste, porém, nos 500 km que ligam Caetité e Barreiras, a razão de ser da Fiol é o agronegócio.
O governo promete entregar esse trecho da ferrovia até dezembro de 2015. As complicações para cumprir essa promessa, no entanto, são muitas. Dos quatro lotes de obra que compõe essa etapa da Fiol, apenas dois – lote 5 e a ponte sobre o rio São Francisco (5A) – têm licença de instalação concedida pelo Ibama. Os lotes 6 e 7, onde há grande incidência de cavernas, ainda dependem do aval do órgão ambiental para serem liberados para obra. Paralelamente, todo traçado de 500 km ainda está paralisado por medida cautelar do Tribunal de Contas da União (TCU), que impediu o início das obras por conta de falhas dos projetos.
ABAPA promove eventos técnicos dias 28 e 29
A Abapa promoverá no dia 28 de junho, uma palestra com o Dr. Gustavo Loyola, para os associados e convidados, com o tema Economia global e as tendências para o agronegócio com ênfase no algodão. O evento acontecerá no Espaço Quatro Estações, em Luís Eduardo Magalhães. Gustavo Loyola é doutor em Economia pela Escola de Pós Graduação da Fundação Getúlio Vargas e exerceu a presidência do Banco Central do Brasil por duas vezes.
No dia 29 de junho, acontecerá o maior evento técnico do Oeste da Bahia voltado para a cotonicultura, que será realizado no campo experimental da Fundação Bahia. O tradicional Dia de Campo do Algodão é realizado pela Abapa, Fundação Bahia e Embrapa, com o apoio do Fundeagro.
Programação
1ª Estação: BRS 368-RF: Cultivar de Algodoeiro tolerante ao Glifosato para o Cultivo no Cerrado Baiano.
Palestrantes: Dr. Camilo de Lelis Morello e Dr. Alexandre Cunha Barcellos Ferreira – Embrapa Algodão e Dr. Murilo Pedrosa – Fundação Bahia
Cultivares Convencionais e Transgênicas Disponíveis – Vantagens, Desvantagens e Perspectivas.
Palestrante: Dr. Eleusio Curvelo Freire – Cotton Consultoria
2ª Estação
Resultados dos Grupos de Trabalho do Projeto Fitossanitário
Palestrantes: Celito Eduardo Breda – Coordenador do Grupo Técnico. Pedro Brugnera , Milton Ide,Luiz Henrique Kasuya , Orestes Mandelli, Adriano Lupinacci, Marco Antônio Tamai, Nilson Vicente -Líderes dos Grupos de Trabalho
3ª Estação
Severidade do Ataque do Bicudo na Safra 2012/2013 – Causas e Prejuízos. Palestrante: Celito Missio – Membro da Diretoria da Abapa
Emergência Fitossanitária no Oeste da Bahia. Palestrante: Armando Sá Nascimento Filho – Diretor de Defesa Sanitária Vegetal/ ADAB.
Abapa realizará o lançamento do Projeto Patrulha Mecanizada na próxima sexta
A Abapa – Associação Baiana dos Produtores de Algodão, representada pela presidente Isabel da Cunha e pelos diretores João Carlos Jacobsen Rodrigues e Celito Missio, apresentou ontem (20), para o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, o Projeto de Conservação dos Recursos Naturais e Escoamento da Produção e a proposta de parceria público-privada. Também chamado de Patrulha Mecanizada, o projeto tem o objetivo recuperar as estradas vicinais dos núcleos produtores de algodão do município. O lançamento oficial será realizado pela Abapa, durante o Fórum Regional sobre a Helicoverpa, que acontecerá no dia 22 de fevereiro, a partir das 14 horas, no Espaço Quatro Estações, em Luís Eduardo Magalhães.
De acordo com a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, “Iremos realizar reuniões com os prefeitos de todos os municípios contemplados para firmamos a parceria. Atualmente um dos principais problemas enfrentados pelos produtores é a logística precária para a entrada de insumos e escoamento da produção. Com a recuperação das estradas vicinais, através do Projeto Patrulha Mecanizada, iremos reduzir esse gargalo na produção”, destacou.
O prefeito Humberto Santa Cruz, disse que a parceria entre a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e a Abapa é uma excelente oportunidade para melhorar o escoamento da produção e as condições das estradas. “Não mediremos esforços para firmar essa parceria de sucesso, que irá trazer grandes benefícios para o nosso município”, ressaltou.
A Abapa adquiriu as máquinas e os veículos auxiliares com recursos do IBA- Instituto Brasileiro do Algodão. O Projeto Patrulha Mecanizada contempla os municípios de Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, Jaborandi, Riachão das Neves, Cocos e Correntina. De Cristiane Barilli / Assessora de Imprensa da Abapa.
Algodão tem área de plantio reduzida em até 35% no Oeste
A expectativa de área plantada divulgada pela Abapa – Associação Baiana dos Produtores de Algodão para a safra 2012/13 é de aproximadamente 270 mil hectares para todo o Estado. No Oeste, a estimativa é que sejam plantados em torno de 252 mil hectares, enquanto que no sudoeste espera-se uma área de aproximadamente 18 mil hectares. Esses números são, respectivamente, 35% e 44% menor do que a área plantada da safra anterior. Essa redução é motivada principalmente pelo baixo preço do algodão, o que estimulou o produtor a aproveitar o momento para fazer a rotação e plantar outras culturas como a soja e o milho, que no momento apresentam boa condição de mercado para esta safra.
O plantio do algodão segue acelerado: já são mais de 90% de área plantada em todo o Estado. A data limite para o plantio nesta safra é até o dia 10 de fevereiro. Apesar do veranico ocorrido em dezembro, os produtores esperam que as previsões de chuvas para os meses de janeiro, fevereiro e março se confirmem, garantindo uma boa safra de algodão neste ano.
Nova diretoria da ABRAPA tomou posse em Brasília
Toda a cadeia do algodão brasileiro reuniu-se na noite de quarta-feira, 5 de dezembro, para prestigiar a posse do novo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Gilson Pinesso, e sua diretoria, liderada por Sérgio De Marco, que deixa o comando da entidade.
O jantar reuniu cerca de 500 pessoas, em Brasília para celebrar, simbolicamente, o começo da nova gestão. O Oeste da Bahia esta muito bem representado na nova diretoria com João Carlos Jacobsen Rodrigues como primeiro vice presidente.
A nova diretoria, que assume, efetivamente, a partir de 1 de janeiro de 2013, tem, além de Pinesso como presidente, os vice-presidentes João Carlos Jacobsen Rodrigues (BA), Paulo Shimohira (GO) e Milton Garbúgio (MT). Arlindo Moura (MA) e Eraí Maggi Schefer (MT) são, respectivamente, o 1º e 2º secretários. Almir Montecelli (PR) e Amilton Bortozzo (PI), são o 1º e 2º tesoureiros.
Na foto o prefeito de Luis Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, a presidenta da ABAPA, Isabel da Cunha, o nono presidente da ABRAPA , Gilson Pinesso, o deputado federal João Leão, o ex-presidente da ABRAPA Sérgio De Marco e João Carlos Jacobsen, vice-presidente da ABRAPA.
ABAPA promove sustentabilidade do algodão baiano

O evento denominado Algodão Brasileiro Responsável, promovido pela ABAPA e realizado na terça-feira, 11 de setembro, no Hotel Solar em Luís Eduardo Magalhães/BA, contou com a presença de cerca de 80 pessoas, entre produtores e representantes de empresas e associações do agronegócio, e teve dois momentos: a retrospectiva do PSOAL – Programa Socioambiental da Produção de Algodão com entrega dos certificados da safra 2011/12 e o lançamento das diretrizes do novo programa de sustentabilidade socioambiental, o ABR.
Durante a retrospectiva do PSOAL, o coordenador de sustentabilidade da Abapa, Maurício L. Lopes, salientou a importância que o programa teve ao promover a sustentabilidade nas fazendas e auxiliar os produtores a seguirem a legislação socioambiental, baseando-se principalmente na NR31. Implantado em 2009 de forma independente, através de um modelo de projeto de outro estado, o PSOAL iniciou um importante momento para os cotonicultores baianos: o da responsabilidade socioambiental. Momento este coroado para alguns produtores, cujas fazendas receberam o certificado do PSOAL pelas mãos da presidente da Abapa, Isabel da Cunha e do vice-presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen Rodrigues. Continue Lendo “ABAPA promove sustentabilidade do algodão baiano”
Cultivo de algodão na Bahia é relatado em evento da Fundação MT
Está sendo realizado desde ontem (9) na Pousada Penhasco em Chapada dos Guimarães/MT o Fundação MT em Campo: É Hora do Algodão. Mais de 150 pessoas entre pesquisadores, agrônomos, consultores e técnicos participam do evento que tem como tema “Produzindo com eficiência”.
Especialistas de importantes instituições que estudam a cotonicultura fazem parte da equipe técnica do evento. Eles apresentam informações globais e também pontuais sobre fatores que determinam a produção do algodão no Brasil. Os conhecimentos gerados no evento servem para que os profissionais que atuam nas principais regiões produtoras de algodão do Brasil tomem decisões a partir dos dados e das recomendações feitas pelos palestrantes.
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ABAPA promove palestras aos produtores
A ABAPA promoveu, em parceria com a Fundação Bahia e apoio do Fundeagro, uma noite de palestras, nesta última sexta-feira, 29, que marcou a abertura do Dia de Campo de Algodão 2012.
Com as palestras de Hans Joerg Rueckriem, especialista em qualidade do algodão e Carlos Alberto Sardenberg, jornalista e comentarista econômico, a Abapa ofereceu aos participantes uma noite de informações relevantes sobre o universo da cadeia produtiva do algodão.
“Com estas palestras a Abapa espera poder contribuir para a tomada de algumas decisões para a próxima safra, fornecendo informações importantes e uma visão descomplicada da economia hoje. É essencial para o cotonicultor entender os rumos da nossa economia, assim como compreender a importância da qualidade do algodão produzido por ele” disse a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, pouco antes da abertura do evento.
Entre o público presente no espaço de eventos Quatro Estações, estavam produtores rurais da região e representantes de entidades ligadas ao agronegócio, como o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) Sérgio de Marco, o presidente da Fundação Bahia Clóvis Ceolin, o vice-presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) Sérgio Pitt e demais profissionais do agronegócio.
Algodão: redução forte da safra reduz também perspectiva de plantio.
Informação dada por um agricultor de médio porte, ontem: a redução da colheita do algodão não é de apenas 50% como estão informando. Áreas que foram beneficiadas por algumas chuvas durante o longo período de estiagem estão colhendo apenas 80 arrobas (em caroço), quando a perspectiva de colheita era de mais de 300 arrobas.
Existe por outro lado uma visão que a redução da área de plantio para a próxima safra é também significativa. Diz o agricultor: “Pretendíamos zerar o plantio em 2012/2013, como muita gente vai fazer isso, resolver reduzir em apenas 50%”.
Soja se mantém; algodão cai.
Agora, às 9 horas, a cotação da soja subia em todos os vencimentos na Bolsa de Chicago. Se continuar assim, pode ultrapassar os R$55 a saca, obtido nesta sexta-feira pelos produtores do Oeste baiano, tendo em vista principalmente a firme trajetória do dólar acima do R$2,00.
Ninguém sabe onde o dólar estabiliza de novo e isso pode influenciar fertilizantes e defensivos.
O algodão continuava caminhada de leves quedas, sendo cotado a R$50,80 a @ em pluma, na sexta.
Algodão brasileiro enfrenta deságio no mercado.
Com cotações internacionais e demanda em declínio, o mercado de algodão enfrenta neste momento no Brasil um problema adicional: qualidade. De 10% a 15% da safra nacional está sendo classificada abaixo dos padrões acordados em contratos e, com isso, está recebendo níveis recordes de descontos no preço, segundo a Associação Nacional dos Exportadores do Algodão (Anea). Veja mais no Valor Econômico (para assinantes).






























