TCU diz que Geddel favoreceu 6 prefeituras de aliados enquanto ministro.

Segundo informações do Tribunal de Contas da União (TCU), foi concluído que o Ministério da Integração Nacional manipulou processos de liberação de recursos da Defesa Civil para favorecer seis prefeituras baianas governadas por aliados do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

O prefeito da cidade de Guaratinga, Ademar Pinto Rosa (PMDB), está entre uns do que mais agiu de má-fé. O gestor inventou que a cidade, entre os dias 15 e 17 de junho de 2010, foi atingida por chuvas com volume de 280 milímetros e com isso, conseguiu a liberação de R$ 2 milhões que seriam gastos sem licitação. Porém, o Instituto Nacional de Metrologia mostrou que no período caíram apenas0,2 milímetrosde chuva e uma ação pública impediu a movimentação dos recursos.

O Jornal A Região deste fim de semana, apurou também que outro aliado de Geddel Vieira Lima seria beneficiado com o decreto fraudulento. O prefeito de Almadina, José Raimundo Láudano (PMDB) baixou o decreto de emergência 233, de 13 de agosto de 2010.

No documento, o prefeito apontava uma verdadeira catástrofe no município de Almadina, com casas e ramais de acessos às fazendas totalmente destruídos. A manobra foi denunciada e ele recuou a idéia. Mas a Polícia Federal instaurou o inquérito número 02/2011 para investigar os indícios de fraude.

Se em Almadina não houve a liberação dos recursos para atender aos decretos fraudulentos, outras seis prefeituras baianas conseguiram a liberação de R$ 11,5 milhões em 2009. As irregularidades foram constatadas através de uma inspeção realizada pelo TCU na Secretaria Nacional de Defesa Civil. Do site O Tabuleiro.

Presos fogem outra vez em Almadina. Pudera: o buraco da primeira fuga não foi fechado.

Mais três presos fugiram do Complexo Policial de Almadina, no sul do estado, por volta das 23h deste sábado (24). Os fugitivos escaparam pelo mesmo buraco utilizado por outros cinco presos, que deixaram a delegacia durante a madrugada. De acordo com o responsável pela unidade policial, o carcereiro não estava presente no momento da fuga porque não há oficiais durante a madrugada no local. Os detentos usaram uma serra para quebrar parte da cela e fugir através de uma corda feita com lençóis. Os fugitivos respondem pelos crimes de tráfico de drogas, assalto, furto e porte ilegal de arma. Os policiais realizam buscar na região na tentativa de recapturar os oitos homens. Após a fuga, a delegacia de Almadina conta agora com 12 detentos, vigiados por um policial civil e um carcereiro, que se revezam em esquema de plantão. Informações do G1.

Pergunta-se: para evitar essa batalha de “abre buraco, fecha buraco”, por que não se deixa a porta da delegacia aberta e se avisa aos presidiários: a sua obrigação é ficar dentro da cela. Se fugir, vai ser caçado como um animal, pode até morrer ou pegar um resfriado? Não seria melhor? 

Fugas de presos na Bahia: 9 fogem de Almadina.

Nove presos fugiram da carceragem da delegacia de Almadina, cidade a 460 km de Salvador, na madrugada deste sábado (6). Um deles foi recapturado nesta manhã no município de Coaraci, vizinho a Almadina.
Segundo a polícia, a prisão tem capacidade para 10 presos, mas abrigava 26. Dez presos estavam em uma mesma cela e nove resolveram fugir. De acordo com a polícia, um dos detentos preferiu não seguir com os companheiros e continuou na cela.

A polícia informou que os fugitivos cerraram a grade da cela e chegaram ao pátio onde tomam banho de sol. Eles cerraram a grade do teto do pátio e, com uma ‘tereza’, corda feita com lençóis, desceram por muro de seis metros e chegaram até a rua.

Apenas um carcereiro estava de plantão no momento da fuga e disse não ter percebido a ação dos presos. Nenhum policial estava de plantão na delegacia. O agentes da unidade policial perceberam a fuga na manhã deste sábado, quando viram a corda pendurada no muro da carceragem. De acordo com agentes da delegacia, a Polícia Técnica está indo ao local fazer a perícia. Policiais de Almadina e de municípios vizinhos estão tentando localizar os oito fugitivos.