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Marta sai do Governo atirando em Dilma e Mercadante

A entrevista da senadora Marta Suplicy (PT) ao jornal O Estado de S.Paulo, na qual ela critica a presidente Dilma Rousseff e abre fogo contra o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e contra o presidente do PT, Rui Falcão, gerou “indignação” e um profundo mal estar entre parlamentares e dirigentes do partido. Para petistas, Marta demonstra “mágoa”, ignora espaços conquistados dentro da legenda e demonstra estar pavimentando sua saída do PT com o objetivo de disputar a prefeitura de São Paulo em 2016.
“É uma entrevista muito ruim para o partido. Essas vaidades, colocando os interesses pessoais acima do partido, prejudicam muito. A militância vê isso com muito maus olhos”, resumiu o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice. “Eu lamento. A Marta teve todas as portas abertas no PT e sempre galgou os cargos que ela almejou. Ela não deveria ficar chutando dessa forma. Não deveria jogar para cima tudo o que o partido lhe proporcionou”, acrescentou o deputado federal Vicente Cândido (SP).
Em entrevista publicada neste domingo (11), a senadora e ex-ministra da Cultura chama Mercadante de “inimigo do Lula” e “candidatíssimo” a presidente em 2018. Sobre Falcão, alega que ele “traiu o partido e o projeto do PT”. Marta tampouco poupa a gestão Dilma e argumenta que “não se engendraram as ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica liderada por ela”. “Em 2013, esse fracasso era mais do que evidente”, disse Marta. Ela encerrou fazendo um alerta: “ou o PT muda ou acaba.” Do Estadão.
Pelo visto aquela história de “relaxa e goza” só serve para terceiros. Marta saiu do Governo com metralhadora nas mãos e atira a esmo. Como se conhece da história, toda revolução é autofágica. Donde se conclui que as variadas tendências dentro do PT – alguns falam em até 8 partidos dentro do mesmo partido – vão acabar com a agremiação de operários e intelectuais que despontou ainda durante os anos da ditadura.
Mercadante descobre a pólvora
Ministro da Educação, economista Aloizio Mercadante, descobrindo a pólvora, hoje, nos jornais:
“Brasil ficará mais competitivo se investir em educação”
O Ministro não disse, no entanto, que essa é a única porta viável para a economia e não uma delas. Além de solução única e soberana para a extinção do analfabetismo e da ignorância endêmica que criam os messias e salafrários no poder.
A luz no fim do túnel

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem (22) que o governo defende a aplicação de todos os recursos provenientes dos royalties do petróleo e do pré-sal na educação. O objetivo é ter uma receita que permita ao governo investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
“O governo está disposto a colocar todos os royalties do petróleo e do pré-sal e pelo menos metade do fundo social do petróleo para educação, exclusivamente para educação, isso para os municípios, os estados e a União (…) Essa é a posição do governo, é isso que nós vamos defender no Congresso Nacional, é uma posição da presidenta”, disse o ministro, após reunir-se nesta quarta-feira com a presidenta Dilma Rousseff e o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu.
Veja artigo no portal Último Instante em que se relata a experiência da Coréia do Sul, que de país subdesenvolvido na década de 60, arrasado e dividido pela guerra, de parcos recursos naturais, entendeu que a força de trabalho de seu povo era seu grande capital. Investindo em educação parte significativa do seu PIB, potencializou o trabalho e hoje experimenta notável desenvolvimento econômico.
PMDB leva seis ministérios.

Depois de dias de impasse, a presidente eleita, Dilma Rousseff, acertou ontem que o PMDB ficará com as pastas da Previdência e do Turismo, além das já definidas Minas e Energia e Agricultura. Uma quinta vaga está em negociação na cota do vice-presidente, Michel Temer. E o partido terá ainda a Defesa, com Nelson Jobim. Também ontem, em reunião na Granja do Torto, o senador Aloizio Mercadante (SP) foi convidado e aceitou assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia, que sai do controle do PSB e ao do PT. Em nota divulgada pela assessoria, Dilma oficializou as escolhas de Antonio Palocci para a Casa Civil, Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral da Presidência e José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça. Agora são seis os ministros já confirmados. Com informações da Folha.
Está refundada, em bases modernas, a República de Ribeirão Preto. Resta saber se o caseiro Francenildo dos Santos vai ser convidado para ministro na jovem democracia. Jobim mostrou força e ficou para ser a cabeça-de-ponte do bilionário projeto FX-2. Os encantos de Carla Bruni mudam, então, de foco, temporariamente.





