Indústria de energia eólica traz fábrica para Jacobina

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A cidade de Jacobina, no centro norte baiano, deve ganhar uma fábrica de torres eólicas. As multinacionais Andrade Gutierrez (brasileira) e Alstom (francesa) anunciaram a indústria nesta sexta-feira (22). A joint venture (empreendimento conjunto) vai atuar no mercado de produção de torres de aço para geradores e equipamentos utilizados em parques eólicos. Segundo o Estadão, as empresas devem investir aproximadamente 300 milhões de euros, com 51% vindos da Andrade Gutierrez e 49% da Alstom. O nome do empreendimento conjunto das multinacionais deve se chamar Torres Eólicas do Nordeste e terá capacidade para produzir anualmente 200 torres metálicas, com previsão de ser inaugurada ainda neste ano. A estimativa das empresas é que sejam gerados 250 empregos diretos e 600 indiretos.

 

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Wagner preside acordo de R$1 bilhão para indústria eólica

Wagner visita fábrica da Alstom
Wagner visita fábrica da Alstom

O governador Jaques Wagner participa nesta segunda-feira (4), às 10h30, no Restaurante Amado, em Salvador, do anúncio da parceria entre as empresas do ramo de energia eólica Alstom e Renova Energia para construção de parques eólicos no estado, com capacidade de geração de 1.200MW. O montante da operação é de 1 bilhão de euros, em uma parceria que está sendo considerada um dos principais empreendimentos do setor energético no Brasil e dos maiores no mercado mundial de aerogeradores terrestres.

 
O acordo envolve o fornecimento, pela Alstom, ao longo de três a quatro anos, a partir de 2015, de cerca de 440 aerogeradores para construção dos novos parques da Renova, além dos serviços de operação e manutenção. Juntos, os aerogeradores possuem capacidade mínima instalada de 1.2 GW, quase o total da energia eólica gerada atualmente no Brasil.
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Bahia inaugura fábrica de aerogeradores às 14 horas.

A segunda fábrica de aerogeradores da Bahia vai ser inaugurada nesta quarta-feira (30), às 13h30, no Polo Petroquímico de Camaçari (Via Parafuso, km 13-14). A inauguração da Alstom terá a presença do governador Jaques Wagner, do chairman e CEO da Alstom, Patrick Kron, e do presidente da Alstom Brasil, Philippe Delleur.

A fábrica conta com investimento inicial de R$ 50 milhões e tem capacidade de 300 MW por ano. A unidade vai gerar até 150 empregos diretos e será responsável pela montagem de equipamentos para importantes projetos do setor eólico no Brasil e na América Latina.

Até o final do ano, entra em operação o primeiro parque eólico da Bahia, instalado na cidade de Brotas de Macaúbas, na Chapada Diamantina. Cada um dos 57 cata-ventos gigantes que formam o parque tem 80 metros de altura. Eles vão aproveitar a força dos ventos e produzir eletricidade suficiente para abastecer uma cidade com mais de 200 mil habitantes. A meta estadual é que sejam implantados outros 51 parques eólicos.

Um parque eólico de 90 mw para a Bahia.

A Alstom assinou um contrato no valor de € 100 milhões com a empresa de energia renovável brasileira, Desenvix, filial do grupo Engevix Engenharia, para construir um complexo de 90 MW eólico na Bahia, Brasil. Com o nome provisório de “Brotas”, o complexo será composto de três parques eólicos – Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra – e representa primeiro contrato da Alstom no mercado eólico brasileiro.

O complexo de Brotas destaca o compromisso do governo para desenvolver o mercado nacional de energia eólica e reforça a posição da Alstom no setor das energias renováveis. Sob os termos e condições deste contrato, a Alstom fornecerá 57 turbinas ECO 86, de 1,67 MW cada, para os quais os principais componentes serão fabricados na Espanha e no Brasil e montados em três parques eólicos, com funcionamento previsto para Julho de 2011.

Esse contrato segue um protocolo de intenções assinado em dezembro de 2009 pela Alstom e o Governo do Estado da Bahia para instalar a primeira fábrica de montagem de turbinas eólicas no país, localizada em Camaçari, que estará plenamente operacional em meados de 2011. Com informações e foto da Alstom.

O potencial de geração de energia limpa, através da força dos ventos, no Oeste baiano, durante o período da seca, é alto e alternativo à geração hidrelétrica. Ainda chegará a hora das fazendas de vento no cerrado, com impacto ambiental nulo.