Cesta básica do brasileiro surfa a onda dos preços altos durante a pandemia.

Não bastasse as altas do arroz, das carnes, dos derivados de milho, dos ovos, agora é o feijão que encontra forte avanço nas cotações.

As safras de inverno no Centro Oeste, irrigadas, não foram significativas e em Cristalina e Unaí, grandes municípios produtores, o carioca já é encontrado por R$275,00.

Especialistas avaliam, no entanto, que o feijão pode chegar a R$300,00 ainda em outubro, R$5,00 por quilo antes do beneficiamento, o que significa bem mais de R$8,00 na gondola do supermercado.

A alta já é maior que 45% em relação aos preços de setembro de 2019.

A previsão é de que os preços se mantenham durante a estação das águas, quando o plantio (fungos e bactérias) e a colheita são mais arriscados para o produtor.

Em 1981-1982, quando o feijão encontrou seu recordes em preços históricos – até 300 dólares a saca, a cultura foi responsável pela introdução de uma forte agricultura irrigada. Se o produtor tivesse uma semente de boa qualidade na tulha, podia plantar com um custeio de menos de 2 sacas por hectare. E os equipamentos de irrigação mais caros não custavam mais que 1.200 dólares por hectare.