Serviço: ANAC deixa Avianca no chão “por medida de segurança”

Segundo a agência, a empresa não conseguiu comprovar condições mínimas de segurança exigidas, como a manutenção das aeronaves

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu preventivamente nesta sexta-feira (24) todas as operações da Avianca Brasil por questões de segurança. Segundo a Anac, “estão suspensos todos os voos até que a empresa comprove capacidade operacional para manter as operações em segurança”.

Segundo a agência, a empresa não conseguiu comprovar condições mínimas de segurança exigidas, como a manutenção das aeronaves. A empresa só poderá retomar as atividades quando demonstrar que cumpre todos essas condições.

Pilotos e comissários da Avianca Brasil fizeram greve nesta sexta (24) nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A companhia aérea operava atualmente 37 voos, em média, por dia, no país.

Em nota, a Anac recomendou aos passageiros com voos marcados que entrem em contato com a Avianca e não se desloquem para o aeroporto.

FAB afasta controlador após aproximação perigosa de aviões

atr_72_600_azul_1820Da Folha de São Paulo

A FAB (Força Aérea Brasileira) afastou preventivamente um controlador de tráfego aéreo após dois aviões ficarem muito próximos um do outro em pleno ar. O caso, classificado como “incidente de tráfego aéreo”, ocorreu sobre a Bahia na tarde de domingo (28). Um Boeing 737-800 da Gol que ia de Salvador para Aracaju ficou perto de um ATR-72 da Azul que fazia a rota entre Barreiras (BA) e Salvador.

Segundo o piloto do voo da Gol, a distância entre as aeronaves ficou a 200 pés, ou 61 metros. Em gravação disponível em um fórum de aviação, o piloto chama a atenção da controladora de tráfego aéreo para a proximidade entre os aviões. A separação convencional entre aeronaves é de 1.000 pés, ou 300 metros.

O Boeing acabava de decolar de Salvador e cruzou com ATR que havia decolado de Barreiras

Os aviões têm equipamentos capazes de detectar a proximidade de outra aeronave –são os TCAS, sigla em inglês para sistema anticolisão de tráfego. Quando uma aeronave está muito próxima da outra, um alerta é dado na cabine aos pilotos das duas aeronaves para manobrarem –em direções opostas. Esses episódios são conhecidos como quase colisão e tratados como incidente.

Há três escalas de alerta no TCAS indicando proximidade –o avião da Azul apareceu no radar da aeronave da Gol na segunda escala, uma antes da vermelha, a mais grave, que determina manobra evasiva.

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A Gol disse não ter havido alerta dos sistemas de bordo quanto a uma possível colisão e que o Boeing 737-800 se manteve a distância segura de outros aviões. A empresa avalia que os aviões estavam a uma distância horizontal segura.

Segundo a FAB, o afastamento é preventivo e se dá até o final das investigações. Essa medida está prevista nas normas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo.

A organização não divulga o número de quase colisões no país. A Azul disse que está apurando o caso.

A separação vertical mínima, prevista pelas autoridades aeronáuticas brasileiras é de 300 metros, em torno de 1.000 pés.

A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC passou a não autorizar licenças para voo de aeronaves comerciais de passageiros, cargas e de uso misto (passageiros e cargas) que não realizaram a instalação obrigatória do Sistema de Alerta de Tráfego e Anti-Colisão, mais conhecido como TCAS II/TAS (para aeronaves de asas rotativas).
Esse equipamento é obrigatório no Brasil desde janeiro de 2006, propostas de emendas aos Regulamentos Brasileiros de Operação 121 e 135 para todas as aeronaves configuradas para transportar mais de 19 passageiros ou que tenham peso de decolagem superior a 5,7 toneladas, sejam elas comerciais ou privadas. A medida será extensiva a aeronaves que voam em espaços terminais (proximidades de aeroportos de grande utilização) que utilizem o benefício do RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum).

O objetivo do RVSM é reduzir a separação vertical mínima entre os níveis de voo dos atuais 2000 pés para 1000 pés, obedecendo rigorosamente aos padrões de segurança de voo.

Ampliação do Aeroporto de Barreiras terá licitação em março.

O aeroporto do município de Barreiras, no oeste baiano, será ampliado e a licitação para a realização do serviço está prevista para o mês de março deste ano. Entre os trabalhos a serem realizados com o investimento de R$ 54 milhões, estão o aumento da pista (de 1.606,76 metros para 2,3 mil metros), além da construção de duas áreas de segurança, novo estacionamento, parque de abastecimento e setor de combate a incêndio.

Atualmente, o aeroporto de Barreiras oferece dois voos com direção a Salvador e outros dois para Brasília. A decisão sobre a ampliação do espaço foi tomada na última segunda-feira (27), em reunião realizada em Brasília, entre o secretário de Aviação Civil da Presidência da República, Guilherme Ramalho, e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa. Do Bahia Notícias, editado por este jornal.

Enquanto isso, a pista do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, que já tem 2.000 metros, com possibilidade de expansão para 3.050 metros, espera pela estação de passageiros e iluminação, já que a liberação da ANAC foi realizada em 17  de abril de 2012. Veja aqui. É informação corrente que mais de 70% dos passageiros que se utilizam dos vôos comerciais de Barreiras tem origem em Luís Eduardo Magalhães. Tem obstáculo político nessa “trozoba”? Pelo que soubemos, por enquanto não tem um real de Governo nessa obra, apesar do estabelecimento de uma parceria público-privada.

Reguladoras nada dizem aos usuários.

Sabe o que informa a ANAC – agência reguladora da aviação civil – sobre o fato de quase 1/3 dos vôos estarem atrasados no principal hub do País – Cumbica? Nada. Sabe o que informa a ANATEL – agência reguladora das telecomunicações – sobre o apagão da OI/Telemar na Bahia? O mesmo. As agências reguladoras têm regulado muito pouco e nada informam aos seus principais clientes, os consumidores. Ou os principais clientes são mesmo as empresas reguladas?

ANAC suspendeu venda de passagens da TAM.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta segunda-feira (29) a venda de bilhetes da companhia aérea TAM para todas as rotas domésticas com decolagem prevista até a próxima sexta-feira ( 3). O objetivo é evitar a ampliação dos problemas para os passageiros.

A Anac informou que a TAM está apresentando atrasos e cancelamentos acima da média do setor. A expectativa, segundo a Anac, é que a situação esteja normalizada até quarta-feira (1), pois caso contrário, novas medidas serão adotadas.

A Anac iniciou uma auditoria na empresa, enviando inspetores para o centro de operações da companhia e para aeroportos de São Paulo. Até que seja concluída a auditoria, no prazo estimado de uma semana, também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha da TAM. Do portal G1.

ANAC e aéreas se preparam para o caos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se reúne amanhã (22) com os representantes das companhias aéreas, diretores da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e técnicos da Receita Federal, para examinar a previsão de grande movimento nos aeroportos durante o fim de ano,

O encontro é para tratar do esquema que será montado nos terminais aéreos para evitar os transtornos causados pelo aumento de passageiros em função do período de férias nesta época do ano, segundo informou a assessoria de imprensa do órgão.

A reunião começa às 11h na sede regional da Anac, no Rio de Janeiro. Após o encontro, às 12h30, a presidente da agência, Solange Paiva Vieira, vai falar sobre o que foi decidido.

Na última quinta-feira (18), no Panamá, o presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Giovanni Bisignani, criticou a infraestrutura aeroportuária brasileira, classificando-a de “inadequada” para atender a grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Durante um fórum promovido pela Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe (Alta), Bisignani mencionou que 13 dos 20 principais aeroportos brasileiros já operam no limite da capacidade e que nada estaria sendo feito para resolver o problema.

O brasileiro tem duas alternativas no final do ano: ou corre o risco de morrer num acidente rodoviário ou o risco de morrer de tédio esperando uma longa espera para embarcar. Ninguém discute mais que a infraestrutura aeroportuária e a disponibilidade da frota estão ultrapassadas, apesar dos grandes investimentos em novas aeronaves pelas companhias.