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Entre os 100 melhores, quantos livros você leu?
Um desafio literário se espalhou pela internet e deixou leitores ao redor do mundo com a pulga atrás da orelha. De acordo com a brincadeira, ninguém leu mais do que seis livros de uma lista que reúne 100 obras, composta em sua maioria por grandes clássicos da literatura, como “Orgulho e Preconceito” (1813), de Jane Austen; “O Sol é Para Todos” (1960), de Harper Lee, “Hamlet” (1609), de William Shakespeare; e até a Bíblia Sagrada.
Apesar de levar o nome da BBC, o desafio não tem nenhuma relação com a emissora britânica. Provavelmente, a lista de livros foi apenas baseada no resultado de uma pesquisa feita pelo veículo em 2003, que listou os 100 melhores romances de todos os tempos. Para não deixar os brasileiros de fora do desafio, a Bula criou uma versão em português da lista, mantendo as mesmas obras da lista original. Para participar do desafio, basta contabilizar os livros que você já leu, que de acordo com os criadores, dificilmente somarão mais do que seis títulos. De Jéssica Chiareli.
Confesso que li mais de dez destes livros, mas também abandonei, no meio do caminho ou bem no início dele, umas 15 dessas obras. Quem leu “Ulisses”, de James Joyce, de cabo a rabo?
Entretanto “Amor nos Tempos de Cólera”, “Cem anos de Solidão” e “Nada de Novo no Front” são obras que você não consegue parar de ler, apesar da dimensão. “1984”, um libelo contra o stalinismo também é uma obra instigante, ainda mais agora que os deputados do PSL querem instalar nas ruas o “Big Brother” da China ( a expressão é originária do livro e não da Globo, distraído).
1 — Orgulho e Preconceito (1813), Jane Austen
2 — O Senhor dos Anéis (1954), J. R. R. Tolkien
3 — Jane Eyre (1847), Charlotte Brontë
4 — Harry Potter e a Pedra Filosofal (1997), J. K. Rowling
5 — O Sol é Para Todos (1960), Harper Lee
6 — Bíblia Sagrada
7 — O Morro dos Ventos Uivantes (1847), Emily Brontë
8 — 1984 (1949), George Orwell
9 — Kit Fronteiras do Universo, Philip Pullman (1995-2000)
10 — Grandes Esperanças (1861), Charles Dickens
11 — Mulherzinhas (1869), Louisa May Alcott
12 — Tess dos D’Urbervilles (1892), Thomas Hardy
13 — Ardil-22 (1961), Joseph Heller
14 — A Peste (1947), Albert Camus
15 — Rebecca: a Mulher Inesquecível (1938), Daphne du Maurier
16 — O Hobbit (1937), J. R. R. Tolkien
17 — O Canto do Pássaro (1993), Sebastian Faulks
18 — O Apanhador no Campo de Centeio (1951), J. D. Salinger
19 — A Mulher do Viajante no Tempo (2003), Audrey Niffenegger
20 — Middlemarch: Um Estudo da Vida na Província (1871), George Eliot
21 — E o Vento Levou (1936), Margaret Mitchell
22 — O Grande Gatsby (1925), F. Scott Fitzgerald
23 — A Casa Soturna (1853), Charles Dickens
24 — Guerra e Paz (1867), Lev Tolstói
25 — O Guia do Mochileiro das Galáxias (1979), Douglas Adams
26 — Reviver o Passado em Brideshead (1945), Evelyn Waugh
27 — Crime e Castigo (1866), Fiódor Dostoiévski
28 — As Vinhas da Ira (1939), John Steinbeck
29 — Alice no País das Maravilhas (1865), Lewis Carroll
30 — O Vento nos Salgueiros (1908), Kenneth Grahame
31 — Anna Kariênina (1877), Lev Tolstói
32 — David Copperfield (1850), Charles Dickens
33 — Nada de Novo no Front (1929), Erich Maria Remarque
34 — Emma (1815), Jane Austen
35 — Persuasão (1817), Jane Austen
36 — O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), C. S Lewis
37 — O Caçador de Pipas (2003), Khaled Hosseini
38 — O Bandolim de Corelli (1994), Louis de Bernières
39 — Memórias de uma Gueixa (1997), Arthur Golden
40 — Ursinho Pooh (1921), Alan Alexander Milne
41 — A Revolução dos Bichos (1945), George Orwell
42 — O Código Da Vinci (2006), Dan Brown
43 — Cem Anos de Solidão (1967), Gabriel García Márquez
44 — Folhas de Relva (1855), Walt Whitman
45 — A Mulher de Branco (1860), Wilkie Collins
46 — Anne de Green Gables (1908), Lucy Maud Montgomery
47 — Longe Deste Insensato Mundo (1874), Thomas Hardy
48 — O Conto da Aia (1985), Margaret Atwood
49 — O Senhor das Moscas (1954), William Golding
50 — Reparação (2001), Ian McEwan
51 — A Vida de Pi (2001), Yann Martel
52 — Duna (1965), Frank Herbert
53 — Fazenda Maldita (1932), Stella Gibbons
54 — Razão e Sensibilidade (1811), Jane Austen
55 — Um Rapaz Adequado (1993), Vikram Seth
56 — A Sombra do Vento (2001), Carlos Ruiz Zafón
57 — Um Conto de Duas Cidades (1859), Charles Dickens
58 — Admirável Mundo Novo (1932), Aldous Huxley
59 — O Estranho Caso do Cachorro Morto (2003), Mark Haddon
60 — O Amor nos Tempos do Cólera (1985), Gabriel García Márquez
61 — Ratos e Homens (1937), John Steinbeck
62 — Lolita (1955), Vladimir Nabokov
63 — A História Secreta (1992), Donna Tartt
64 — Rumo ao Farol (1927) Virginia Woolf
65 — O Conde de Monte Cristo (1845), Alexandre Dumas
66 — On the Road (1957), Jack Kerouac
67 — Judas, O Obscuro (1895), Thomas Hardy
68 — O Diário de Bridget Jones (1996), Helen Fielding
69 — Os Filhos da Meia-Noite (1981), Salman Rushdie
70 — Moby Dick (1851), Herman Melville
71 — Oliver Twist (1838), Charles Dickens
72 — Drácula (1897), Bram Stoker
73 — O Jardim Secreto (1911), Frances Hodgson Burnett
74 — Crónicas de Uma Pequena Ilha (1995), Bill Bryson
75 — Ulisses (1922), James Joyce
76 — A Redoma de Vidro (1963), Sylvia Plath
77 — Pergunte ao Pó (1939), John Fante
78 — Germinal (1885), Émile Zola
79 — A Feira das Vaidades (1847), William Makepeace Thackeray
80 — Possessão (1992), Antonia Susan Byatt
81 — Um Conto de Natal (1843), Charles Dickens
82 — Atlas das Nuvens (2004), David Mitchell
83 — A Cor Púrpura (1982), Alice Walker
84 — Os Vestígios do Dia (1989), Kazuo Ishiguro
85 — Madame Bovary (1856), Gustave Flaubert
86 — Memórias de Adriano (1951), Marguerite Yourcenar
87 — A Teia de Charlotte (1952), Elwyn Brooks White
88 — As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu (2003), Mitch Albom
89 — As Aventuras de Sherlock Holmes (1892), Arthur Conan Doyle
90 — A Casa da Árvore Oca (1939-1951), Enid Blyton
91 — Coração das Trevas (1899) Joseph Conrad
92 — O Pequeno Príncipe (1943), Antoine de Saint-Exupéry
93 — Fábrica de Vespas (1984), Iain M. Banks
94 — Em Busca de Watership Down (1972), Richard Adams
95 — Uma Confraria de Tolos (1980), John Kennedy Toole
96 — A Náusea (1938), Jean-Paul Sartre
97 — Os Três Mosqueteiros (1844), Alexandre Dumas
98 — Hamlet (1609), William Shakespeare
99 — A Fantástica Fábrica de Chocolate (1964), Roald Dahl
100 — Os Miseráveis (1962), Victor Hugo
A leitura é o portal da fuga do analfabetismo funcional
Seria de bom tom que os leitores de O Expresso, todos os 16, melhorassem o nível da leitura para não ficar falando em “cidadões” (em vez de cidadãos) como o presidente do INEP- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira perpetrou ontem na TV.
O grande educador baiano, Anísio Teixeira, deve ter dado umas duas dúzias de voltas no túmulo com a expressão do tabacudo do INEP. Como o seu chefe, o Bonobo das Estepes, que inspeciona “bagagens de dejeitos” e faz “retrospectivas do futuro” o diretor do INEP é um analfabeto “semi-total”.
Veja o vídeo abaixo:
Brasil pode levar 76 anos para adequar nível de leitura de todos os alunos

Se o país continuar no atual ritmo de melhorias no nível de aprendizado dos alunos, serão necessários 76 anos para que todos os estudantes sejam considerados proficientes em leitura ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.
O cálculo é do movimento Todos Pela Educação, feito com base nos resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016, divulgados na última semana pelo Ministério da Educação (MEC).
Os dados da ANA mostram que o índice de alunos com nível insuficiente de leitura em 2016 correspondia a 54,73%. Em 2014, o número estava em 56,17%, o que pode ser considerado uma estagnação na melhoria das taxas.
Pela classificação, alunos nos níveis insuficientes não conseguem realizar tarefas como identificar informações explícitas localizadas no meio ou no fim de um texto, escrever corretamente palavras com diferentes estruturas silábicas ou fazer contas de subtração com números maiores ou iguais a 100.
“Isso significa que as crianças vão para o 4º ano do Ensino Fundamental sem conseguirem, por exemplo, identificar relação simples de causa e consequência em textos pequenos, o que é uma habilidade absolutamente fundamental para a sequencia escolar e para a construção de uma cidadania plena”, diz o coordenador de projetos do Todos pela Educação, Caio Callegari. Da Agência Brasil.
Para um cidadão que vive da informação escrita, nada mais lamentável saber que ainda levará mais de meio século para ganhar novos leitores. Em um país com mais de 50% de analfabetos, não é surpreendente que todos dias fechem jornais.
Como também não é surpresa que cidades com quase 100 mil habitantes, como Luís Eduardo Magalhães, não possuam uma biblioteca decente.
Enquanto isso, a informação vem das televisões e das rádios, com seus programas de baixo nível.
Doeu nela e ainda está doendo na gente
Cidadãos ingênuos
Como explicar a um cidadão ingênuo e analfabeto algumas idiossincrasias da política e da justiça?
Ao dar carona a um popular, ele me pergunta:
-E agora, o que o Oziel vai fazer? Explico que o Deputado tem mandato até o final de 2014, que é candidato à reeleição e provavelmente candidato, em 2016, à Prefeitura de Luís Eduardo.
-Então quer dizer que ele não tem mais nenhum processo?
Explico a seguir que o deputado responde a algumas ações no Supremo, que é o foro privilegiado dos deputados. Tento explicar o que é uma liminar, o que é trânsito em julgado, etc. Então veio a frase que, refletindo toda a sua perplexidade, não deixou de causar espécie:
-Mas esses juízes que estão julgando não têm “deretoria”, não tem comandante que veja uma coisa dessas?
Notícias da escória
Aquela mesma maricona que há poucos dias levou umas bolachas de um michê, certamente por serviços sexuais impagos, em plena rua do baixo Santa Cruz, cometeu este texto fantástico, que reproduzo ipsis litterae:
“VÃO TER QUE MIM ENGOLIR….NÃO VÃO ME CALAR, VCS TERÃO QUE DAR CONTENENÇA PORQUE É QUESTÃO DE PATENTE…
NÃO ADIANTA QUERER DENIGRIR A MINHA IMAGE E MINHA MORAL, FAZEM CRIMINOSAMENTE AÇÕES DE AMEAÇAS, AÇÃO CRIMINAL NA JUSTIÇA, MANDÃO SEGUIR MEU CARRO COM SEGURANÇAS, COLOCAM A FORÇA MILITAR PRA DAR PRESSÃO, FALAM BOBAGENS NOS SEUS PROGRAMAS DE RADIO DE POUCA AUDIÊNCIA, AMEAÇA MEUS FUNCIONÁRIOS, PERSEGUE MEUS AMIGOS, MAIS NÃO VÃO ME CALAR…
Nada contra homossexuais, nem contra pessoas de poucas luzes. Mas usar nome falso, escrever uma obra-prima dessa grandeza e ainda dizer que tem duas faculdades, sei não! Além de tudo, a moça ainda tem mania de perseguição?
Acho que o deputado Oziel Oliveira deveria dar-se o devido respeito e escolher melhor seus assessores.
Minhas “contenenças”, seja lá o que isto signifique.

