Aqui se faz, aqui se paga?

 

 

Conta o ator Bemvindo Sequeira, em vídeo, que João Carlos Teixeira Gomes era dono do jornal da Bahia durante a ditadura de 1964. E de repente, voltou-se contra Antonio Carlos Magalhães, condenando-o de maneira grave nas páginas do seu jornal.

ACM era perito em formar seguidores e ao mesmo tempo em fazer inimigos.

Pois bem: morre o filho de Joca Gomes e diz a história não oficial que ACM ligou às gargalhadas a Joca, escarnecendo da morte do seu filho.

O resto da história nos conhecemos: pouco tempo depois ACM perde o filho dileto, Luís Eduardo Magalhães, e certamente sente a dor pungente da morte do filho, que acabou por conduzi-lo a uma grande depressão.

Sequeira lembra o episódio para advertir aqueles que escarneceram a morte do neto de Lula da Silva. E prever que certamente o castigo virá a cavalo.

Velhas lições do coronel ACM

O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira, acaba de registrar queixa contra este jornalista por calúnia, na delegacia de Polícia local, referindo-se aos fatos ocorridos neste sábado, durante reunião do PDT jovem na igreja Avivamento da Fé.

Referiu-se o Deputado, no corpo da Ocorrência Policial, que os fatos publicados neste veículo de comunicação não são verdadeiros. Declarou ainda, o Deputado, que tem várias testemunhas de que nada disse em relação à invasão de lotes e casas consignados pela Prefeitura Municipal.

E que várias pessoas comentaram no blog que o publicado não era verdade.

O Deputado não acredita, no entanto, e nem fez referência a isso, que este Jornalista possa ter algum tipo de demência ou instinto suicida, ao publicar tal acusação sem ter fonte fidedigna e prova testemunhal forte.

O perfil comportamental do Deputado é o que referencia a citação que fez, mesmo que seus acólitos mais afoitos e comprometidos neguem, em qualquer instância do Judiciário, a afirmação.

Oziel Oliveira já disse em várias oportunidades que aprendeu política com Antonio Carlos Magalhães. Talvez tenha aprendido também com o velho prócer da ditadura e do coronelismo baiano a como tratar a imprensa e a todos aqueles que discordam das suas ideias.

Veja no vídeo abaixo como ACM afrontava a imprensa discordante.

Volta o espírito do velho cacique

O jornalista Lauro Jardim, de Veja, relata:

“Foi um constrangimento só a reunião da Comissão de Orçamento que recebeu Miriam Belchior ontem para discutir a LDO. Em determinado momento, o deputado João Leão (PP-BA) foi cumprimentar o relator do projeto Antônio Carlos Valadares, mas acabou trocando as bolas e chamando Valadares de Antônio Carlos Magalhães. No meio das gargalhadas na comissão, houve quem berrasse para Leão:

– Vai ver é saudade.

O presidente da comissão, Paulo Pimenta, resolveu entrar na gozação e disse a Leão:

– Quem sabe ACM está aqui entre nós.

Leão não gostou da ironia e cortou:

– Com certeza não está. Se estivesse, quem estaria sentado na sua cadeira era ele, não o senhor.”

O deputado João Leão, primo daqueles famosos leões bravos de Pernambuco, não é conhecido pela extensão exagerada do seu estopim.

Folclore político: um discurso inesquecível.

Esta página do folclore político foi relatada ontem, na longa reunião do Senadinho, que escolheu, em sessão plenária, o nome do novo entrevistado entre os políticos da Região. O convite será realizado esta semana e divulgado logo a seguir.

Vamos à história: corria o ano de 2002 e o senador Antonio Carlos Magalhães e o seu candidato, Paulo Souto, percorriam o interior, em campanha. Deram com os costados em Ipiaú, onde foram recebidos pelo prefeito, carlista fanático, José Mendonça, o Mendoncinha, hoje vereador do PP na cidade.

Com a palavra, o prefeito falava das transformações que ACM havia feito na Bahia, quando saiu-se com esta:

-Antonio Carlos Magalhães é o maior “transformista” da Bahia.

Arrematando, logo a seguir, com outra pior, prejudicado que foi na pronúncia:

– E Paulo Souto é cucu na Bahia.

Mendoncinha queria dizer que, como candidato, Souto era ‘hors concours’, isto é, não tinha concorrentes no Estado.

O palanque veio abaixo.

Aniversário de nascimento de um grande político.

Se estivesse vivo, hoje completaria 83 anos , Antônio Carlos Peixoto de Magalhães (Salvador, 4 de setembro de 1927 — São Paulo, 20 de julho de 2007), que governou a Bahia por três vezes (duas vezes foi nomeado pelo Regime Militar Brasileiro), além de ter sido eleito senador em 1994 e em 2002. Egresso da UDN, ARENA, PDS e PFL, teve os Democratas como sua última agremiação partidária, não sem antes ver um número significativo de correligionários abandonar o partido, já no seu ocaso político. Dono de uma biografia controversa, ACM teve seguidores fiéis e inimigos ferozes. Seus seguidores ainda relembram como comandou por anos a política baiana, com mão de ferro, e foi líder inconteste e presidente do Senado Federal. Mas o pior momento de Antônio Carlos certamente foi a perda precoce do filho, deputado Luís Eduardo Magalhães, que o quebrantou de maneira especial. Seu sucessor, ungido em tenra idade, ACM depositava toda a confiança na capacidade política do filho, escolhido por ele para ser o supremo mandatário do País.

Uma análise inteligente dos cenários políticos estadual e regional.

Geddel e Wagner: briguinhas para inglês ver?

Um observador político, ontem, na tribuna livre da Cafeteria Xôk´s, formatava, com singularidade, o cenário da sucessão estadual, levando em conta, um eventual fortalecimento de Jaques Wagner na campanha que se inicia no próximo dia 5 de julho:

-Todos contam como certo o apoio de Geddel Vieira Lima(PMDB) ao candidato Paulo Souto(DEM), inclusive alardeando um possível loteamento dos cargos públicos de primeiro escalão a partir de 1º de janeiro do próximo ano. E se a situação for a inversa? E se Geddel apoiar Wagner no segundo turno? Ele ganha o apoio de Wagner para a Prefeitura de Salvador em dois anos e, depois, o apoio para candidatura ao Governo Estadual. Mais: permanece na zona de conforto com o Governo Federal do PT, recebendo de novo um ministério, plataforma de lançamento para a Prefeitura. A união com Paulo Souto não contempla anos de luta feroz entre os carlistas e os Vieira Lima, que começou com uma briga de Afrísio Vieira Lima, pai de Geddel, então líder na Assembléia do Governo, e o próprio Antonio Carlos Magalhães.

O mesmo observador fala sobre a política regional e a figura de Oziel de Oliveira, pré-candidato à Câmara Federal pelo PDT. São três os cenários:

Wagner e Oziel se elegem: o ex-prefeito é candidato forte a Prefeitura Municipal de Luís Eduardo, com a chancela do Governador.

Wagner se elege e Oziel não se elege: o ex-prefeito ainda terá o apoio do governador e continua com chances na Prefeitura em 2012.

Wagner e Oziel não se elegem: a situação pode ser mais difícil para o ex-prefeito, mas ainda terá a base de lançamento da Prefeitura de Barreiras.

No entanto, o próprio analista faz uma ressalva: tudo vai depender do Governo de Humberto Santa Cruz, que, ao finalizar a organização da Prefeitura, começa a fazer obras: “Ele tem dois anos para iniciar sua campanha e pode fazer muito até lá. E pode contar também com as divisões atuais e as que surgirão na Oposição”.

Esta semana, um empresário de destaque no agronegócio, comentava: “Humberto precisa marquetear mais, principalmente internamente, empurrando com entusiasmo a máquina da Prefeitura. Precisa fazer, primeiro, bench-marketing e, depois, incrementar seu marketing externo, o famoso B2C (business to consumer).”

Artigo de ACM Neto: “O carlismo não morreu”.

O deputado federal ACM Neto escreve artigo contundente  em que afirma que a Bahia do presente sente falta do senador ACM, tendo em vista, principalmente, a conotação negativa que alguns filhos do próprio carlismo dão ao termo.

“Nos últimos tempos, tenho lido muitos artigos sobre o fim ou não do carlismo. Antes de nos precipitarmos em conclusões superficiais, comuns em anos eleitorais, é preciso entender o que significa essa marca plantada na Bahia há mais de 40 anos. Em primeiro lugar, nenhum cientista, acadêmico ou político batiza uma era sem que essa etapa seja pintada com cores fortes. Continue Lendo “Artigo de ACM Neto: “O carlismo não morreu”.”