Produtores do Rio do Ouro reivindicam maior disponibilidade de energia

franciosi

O empresário Antonio Franciosi, o prefeito Humberto Santa Cruz e os deputado Cacá Leão e João Leão estiveram hoje com o presidente da COELBA, Moisés Afonso Salles. Ele foram solicitar a ampliação da subestação de rebaixamento de energia do Rio do Ouro, que deve estar operacional em agosto deste ano, com capacidade de 2,5 megawatts.

A potência necessária para tocar um pivô é de  1,10 a 2,94 kW por hectare. Como a maioria dos pivôs da região tem porte entre 110 e 120 hectares, a energia necessária seria de no mínimo 121 kw, podendo alcançar até 352 Kw, conforme altura manométrica dos levantes de água ou profundidade de poços. De onde se conclui que 10 equipamentos de irrigação já estariam consumindo toda a energia disponível na nova subestação.

O vereador Jarbas Rocha, líder do Governo na Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães, acompanhou a comitiva.

Empresários anunciam melhorias para o novo Aeroporto

casa do Vanderley Ferreira

O empresário Vanderley Ferreira recebeu, ontem, um grupo de amigos para jantar em sua residência, onde o tema principal foi o desenvolvimento das operações do novo aeroporto de Luís Eduardo. Entre as boas notícias, está a implantação do abastecimento de aeronaves, através da Aeroprest, de Goiânia, a maior fornecedora de combustíveis no País para aeroportos regionais. Também foi anunciado que um grupo de empresários construirá um novo hangar no aeroporto, aumentando assim o número de aeronaves ali alocadas.

Entre os presentes, os empresários Antonio Franciosi, Marcondes Tavares, Lauro Luza, Valcir Cancilier, Hélio Figueiredo, Wicirley Taylor, Wellington Giovanucci, Welberson Taylor e o prefeito Humberto Santa Cruz, além do líder do Governo na Câmara, Jarbas Rocha.

UFOB poderá utilizar parceria público-privada em campus de Luís Eduardo.

O presidente da comissão de implantação da universidade e vice-reitor da UFBA, Luiz Rogério Bastos Leal, e do membro da comissão e professor no campus de Barreiras da UFBA, Poty Lucena, estiveram em visita, na manhã desta quinta-feira, 22/11, a Luís Eduardo Magalhães.

Os membros da comissão foram recebidos pela secretária de Educação, Verinha Stresser, e pelos empresários Antônio Franciosi e Júlio Golin, que podem doar uma área de 50 hectares para a construção da universidade, localizada atrás do bairro Cidade Universitária.

O prefeito Humberto Santa Cruz enaltece a parceria público-privada no município, que promove mais desenvolvimento para toda a região, como o novo aeroporto. “A universidade também é um grandioso exemplo dessa parceria que irá trazer ainda mais crescimento para a nossa cidade.

 

Enfim, o Acordo de cooperação técnica IMA/IBAMA

Os produtores rurais da região Oeste do Estado esperam que a publicação no Diário Oficial do Estado da Bahia do Acordo de Cooperação Técnica n. 001/2011, no último dia 28 de janeiro, coloque um fim definitivo nas controvérsias entre o Ibama e o Governo do Estado em relação à constitucionalidade da lei que instituiu o Plano de Adequação e Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais da Bahia e do seu desdobramento, o Plano Oeste Sustentável.

O acordo, firmado entre Ibama e Secretaria de Meio Ambiente, com a interveniência do Instituto do Meio Ambiente (IMA), visa a ajustar os procedimentos entre os órgãos ambientais, e, assim, fazer valer o Plano de Adequação, cujo objetivo é tornar possível a regularização e a recuperação do passivo ambiental das atividades agropastoris no estado, para os proprietários que aderirem a ele. Além da regularização, graças a este acordo é possível liberar até 80% das áreas que hoje estão embargadas, através de processo administrativo.

Resultado de um esforço conjunto entre Governo do Estado, produtores rurais e sociedade civil organizada, o Plano Estadual de Adequação e Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais foi aprovado por lei estadual em 1º de julho de 2009. Em 05 de junho de 2009, ganhou o reforço do Governo Federal, quando foi firmado um Protocolo de Intenções entre Ibama, Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Estado da Bahia, que, a partir daí, deveriam trabalhar juntos para promover a adequação ambiental dos imóveis rurais, em observância da legislação ambiental vigente.

O vice-presidente da AIBA, Sérgio Pitt assevera:

“O problema é que embora o Plano desse um prazo de um ano para o produtor que aderisse a ele fazer os ajustes necessários ao processo de regularização, sem novas multas por seus passivos, o Ibama continuou multando, porque entendeu que leis ou decretos ambientais estaduais não poderiam impedir o seu poder de polícia”.

Investimentos adiados

A falta de agilidade nos processos de licenciamento ambiental na Bahia é um problema que vai além dos imóveis rurais, e atinge tanto o campo, quanto a cidade. No Oeste do estado, segundo os produtores, muitas empresas deixam de aumentar sua produção e novos investidores estão pensando duas vezes antes de apostar suas fichas no Estado.

Afirma o produtor Antonio Franciosi:

“O Governo Estadual está sobrecarregado com a missão de fazer sozinho os licenciamentos. Falta estrutura, sobram ideologias por parte dos técnicos, e os processos, que poderiam sair em poucos meses, levam anos para desenrolar. Se isso não for revisto, vamos ficar na contramão do desenvolvimento e deixaremos de ser competitivos”.

Franciosi compara a Bahia ao seu vizinho Piauí, onde os processos de licenciamento de desmate, dentre outras licenças, levam de três a quatro para ser homologados. Segundo Franciosi, o Piauí passou a receber investidores de todo o Brasil.

Aeroporto embargado.

O produtor lembra, ainda, o caso do aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, um investimento feito para viabilizar a exportação de frutas e flores, dentre outras culturas perecíveis, via avião cargueiro. Iniciado pela iniciativa privada e doado para o estado posteriormente como forma de parceria municipal, estadual e federal, o aeroporto encontra-se embargado pelos órgãos públicos e corre o risco de perder todo o investimento feito na base, devido às chuvas.