Paraná quer licenciar e fabricar vacina russa contra a Covid-19

O estado do Paraná busca assinar um acordo de cooperação técnica com a Rússia para a produção da futura vacina contra o coronavírus, atualmente em desenvolvimento no país da Eurásia.

Guto Silva, secretário da Casa Civil – o escritório executivo – do estado, entregou a Sergei Akopov, embaixador russo no Brasil, um protocolo de intenções em 24 de julho, durante uma reunião em Brasília.

“Foi uma conversa de alto nível e muito positiva. [Os russos] estão dispostos e precisam de parceiros” , compartilhou o secretário com a mídia brasileira Estadão.

Durante o encontro, Silva disponibilizou o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para a Rússia, que atualmente trabalha em parceria com o Ministério da Saúde do Brasil.

Segundo o secretário, caso a preparação desenvolvida na Rússia seja aprovada pelas agências reguladoras, o instituto atuaria como um polo de produção e distribuição da vacina para a América Latina.

Produção de Avifavir, um medicamento russo para o tratamento de COVID-19
© SPUTNIK / ALEXEY MAYSHEV

Segundo a mídia brasileira, o chefe da missão diplomática russa no Brasil se encontrará com o governador do Paraná, Ratinho Junior, já em agosto. A reunião deve selar o acordo bilateral para a produção da vacina , embora ainda não haja previsões para a conclusão dos estudos clínicos.

Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de doentes e mortos pela COVID-19 no mundo.

De acordo com os dados oficiais mais recentes do governo brasileiro, cerca de 2,55 milhões de cidadãos foram infectados pelo vírus SARS-CoV-2, enquanto 90 mil morreram como resultado da infecção no país.

Da agência Sputinik.

Coma devagar para morrer sorrindo: ANVISA encontrou agrotóxicos em alimentos, acima dos níveis permitidos.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou resíduos de agrotóxicos em níveis acima do permitido ou usados de forma equivocada em 23% das amostras de alimentos avaliadas entre 2017 e o ano passado no Brasil. Os resultados são parte do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos e foram divulgados nesta terça-feira, 10.

Conforme a Anvisa, no entanto, os resultados estão dentro do esperado e não há motivo para alarde. Os alimentos são seguros para consumo. “Não há nenhum alarde, os alimentos são seguros, dentro do que esperávamos”, afirmou o diretor-adjunto da AnvisaBruno Rios, durante a divulgação do levantamento.

Nas amostras em que foram encontradas inconformidades, 17,3% tinham resíduos de ingredientes ativos não permitidos para aquela cultura. Outros 2,3% tinham ingredientes ativos acima do limite permitido. Segundo o levantamento, 0,5% apresentaram ingrediente ativo de uso proibido no País. E 2,9% tinham mais de um tipo de inconformidade.

A agência também checou o risco à saúde representado por tais alimentos segundo dois critérios: agudo ou crônico. Das amostras analisadas, apenas 0,89% apresentaram potencial de risco agudo. Ou seja, seriam capazes de causar reações como dor de cabeça e náusea num período de 24 horas. Não foi constatado risco de problemas crônicos em nenhuma amostra.

Na rodada anterior do levantamento, referente a 2013 e 2015, o porcentual de amostras consideradas insatisfatórias foi um pouco mais baixo, 19,7%. A Anvisa informa, no entanto, que não é possível comparar os dois levantamentos, porque a metodologia da pesquisa foi alterada desde a última edição.

Anvisa avaliou 4.616 amostras de 14 legumes, cereais e frutas encontrados em supermercados de 77 municípios de todo o Brasil. Foram testados 270 diferentes agrotóxicos em amostras de abacaxi, alface, arroz, alho, batata-doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva. Esses alimentos equivalem a cerca de 30% da dieta vegetal dos brasileiros.

O levantamento constatou que 77% das amostras estavam dentro dos padrões. Metade delas não apresentava nenhum resquício de agrotóxico. A Anvisa sugeriu que o consumidor lave e esfregue com bucha os alimentos antes de consumi-los e que dê preferência àqueles cuja procedência é informada. Outra recomendação é optar sempre por produtos da estação.

Estudo mostra que não há dose segura de uso do produto

Uma análise de dez agrotóxicos de largo uso no País encomendada pelo Ministério da Saúde e realizada pelo Instituto Butantã revela que os pesticidas são extremamente tóxicos ao meio ambiente e à vida em qualquer concentração — mesmo quando utilizados em dosagens equivalentes a até um trigésimo do recomendado pela Anvisa.

Para esse trabalho, os cientistas usaram a Plataforma Zebrafish — que usa a metodologia considerada de referência mundial para testar toxinas presentes na água, com os peixes-zebra (Danio rerio). Eles são 70% similares geneticamente aos humanos, têm ciclo de vida curto (fácil de acompanhar todos os estágios) e são transparentes (é possível ver o que acontece em todo o organismo do animal em tempo real).

Os pesquisadores testaram a toxicidade de dez pesticidas largamente utilizados no País. São eles: abamectina, acefato, alfacipermetrina, bendiocarb, carbofurano, diazinon, etofenprox, glifosato, malathion e piripoxifem. As substâncias são genéricas, usadas em diversas formulações comerciais.

ANVISA vai reavaliar a toxicidade de 7 agrotóxicos usados no País.

Foto: Reprodução/Agência Brasil
Foto: Reprodução/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) divulgou uma lista de sete agrotóxicos que serão reavaliados quanto à toxicidade para a saúde humana nos próximos anos.

Em entrevista ao jornal O Globo, o diretor da área de toxicologia e regulamentação da agência, Renato Porto, explicou que essa é a primeira vez que a lista de prioridades de reavaliações é feita por meio de uma avaliação objetiva. Anteriormente as reavaliações aconteciam a partir de indicações externas feitas, por exemplo, pelo Judiciário.

Ainda de acordo com Porto, uma das motivações para essa mudança de critérios é a busca por diminuir o grau de toxicidade no Brasil. Aqui, o registro do agrotóxico não tem prazo de validade, portanto somente o método de reavaliação pode banir ou restringir o uso de certos produtos.

Nesse processo, técnicos da Anvisa avaliam cada produto e analisam o potencial dano à saúde humana com base em estudos acadêmicos independentes e nas respostas produzidas pelas empresas que utilizam determinado ingrediente ativo.

Início do processo

Segundo a matéria, o processo de reavaliação do primeiro ingrediente ativo, o carbendazim, começa em dezembro. Essa substância é usada nas culturas de arroz, algodão, feijão, maçã e milho.

A Anvisa publicará um edital para que as empresas que utilizam o carbendazim em seus produtos apresentem estudos que mostrem a viabilização da permanência no mercado. Esse primeiro produto é um fungicida e é considerado o mais tóxico pela agência.

As empresas têm um período, ainda a ser determinado, para apresentar esses estudos. Enquanto isso, técnicos da Anvisa avaliam seguindo critérios de risco ao consumidor, ao trabalhador rural e ao potencial de comercialização do produto.

Em janeiro deve ser publicado o segundo edital, convocando as empresas a apresentar estudos sobre o também fungicida tiofanato metílico. Não há um prazo para que o processo termine, já que existem muitas variáveis em cada tipo de ingrediente ativo. O tempo médio de reavaliação é de oito meses a dois anos.

Veja a lista dos ingredientes que serão reavaliados

1- Carbendazim, fungicida

2- Tiofanato metílico, fungicida

3- Epoxiconazol, fungicida

4- Procimidona, fungicida

5- Clorpirifós, inseticida

6- Linurom, herbicida

7- Clorotalonil, fungicida

Juíza federal ordena reavaliação do fungicida carbendazim

Por AGROLINK – Leonardo Gottems

A juíza Ivani Silva da Luz, do Tribunal Regional Federal da Primeira Região de Brasília, não acatou o pedido do Ministério Público Federal de suspensão do registro do princípio ativo cabendazim, fungicida sistêmico usado no tratamento de sementes de soja e feijão, mas ordenou a sua reavaliação em 180 dias.

A decisão transcorrida no último dia 31 de julho considerou como omissão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a não reavaliação do ingrediente ativo, o qual, afirma a juíza, poderia causar alguns efeitos nocivos à saúde humana.

Confira a decisão na íntegra:

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Continuamos pagando o pato. Com a inocência de ovelhas indo ao matadouro.

pato

Só o Governo Federal importa 17 bilhões de dólares por ano de medicamentos. Cerca de 76% da química fina importada pelo Brasil tem patente vencida.

Um arranjo produtivo em qualquer canto do País, com a colaboração de universidades, empreendedores privados e outros setores da vanguarda científica poderiam substituir rapidamente essas importações.

O financiamento viria dos próprios contratos antecipados de compra. Por suborno e propina simples, a ANVISA não permite que se estabeleça uma indústria farmacêutica genuinamente brazuca no País. É a afirmação do pré-candidato à Presidência, Ciro Gomes.

Outra afirmação de Ciro: o prejuízo da conta petróleo é de 25 bilhões de dólares ao ano, só pelo fato de exportar petróleo bruto (a preços vis) e importar derivados. Agora, o chanceler José Serra conseguiu, como tinha prometido na pré-campanha do golpe, entregar o pré-sal e esquartejar a Petrobras. Quer dizer: tudo vai piorar.

E o Brasil segue, impávido colosso, naufragando na ignorância dos brasileiros.

Se vamos colocar todo os representantes do governo do PT na cadeia, por que não continuar botando na cadeia os seus sucessores, que apenas deram continuidade aos crimes de lesa pátria?

Por que pagar 11% de juros à banca, gastando 500 bilhões de reais ao ano dos cofres públicos, quando a economia do resto do mundo está com juros negativos?

A inflação que experimentamos não é de demanda. Os preços estão contidos pela redução do consumo.

Anvisa discute regras para agrotóxicos

defensivos
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocou em discussão três propostas para atualizar as regras para agrotóxicos no Brasil. O prazo para quem quiser participar das consultas públicas vai até quinta-feira (20).

A primeira consulta pública tem como objetivo definir os critérios de avaliação toxicológica de agrotóxicos e seus componentes. A proposta deve estabelecer critérios mínimos e procedimentos para submissão adequada dos dossiês de registro, inclusive quanto ao uso de métodos alternativos; a exigência do parecer de análise técnica da empresa, no qual a empresa poderá apresentar uma avaliação técnica crítica sobre seu produto; a  possibilidade de aceitação de pareceres de autoridades de outros países para aprovação do produto no país (work sharing); o que se entende por produto de baixa toxicidade; o acompanhamento sistemático da produção por meio do relatório anual de produto; e a relação de componentes de uso proibido ou que deve ser descontinuado no país, considerando as características danosas à saúde.

Muitos desses itens, segundo a Anvisa, são demandas antigas de regulamentação ou trazem impacto na rotina diário de trabalho da agência.

Bulas e rótulos

Já a segunda consulta pública trata das diretrizes e exigências referentes à autorização de registros, renovação de registro e extensão de uso de produtos agrotóxicos e afins. A revisão, de acordo com a Anvisa, é necessária devido à evolução do conhecimento na matéria durante um período de mais de duas décadas da norma em vigor.

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Uma bactéria contra o mosquito

A empresa Simbiose trabalha na execução do projeto de ampliação da sua planta em Cruz Alta. Neste novo empreendimento, será produzida uma bactéria que, misturada na água, libera toxina capaz de combater o mosquito Aedes aegypt, vetor de doenças como dengue, zica vírus, febres chikungunya e amarela e outras enfermidades mais raras.
Em reunião na Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS (Sdect/RS), por meio da Sala do Investidor, os empresários se reuniram com técnicos do Governo do Estado para apresentar o projeto e buscar a viabilidade econômica e ambiental do negócio. Foram encaminhadas as demandas junto ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Banrisul e Badesul, além da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).
O produto que terá o nome de Aedes Control está em fase final de avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e será oferecido a empresas profissionais de dedetização e população em geral.

Lixo hospitalar apreendido em Pernambuco pode ter precedentes.

A empresa pernambucana responsável pelos dois contêineres apreendidos com lixo hospitalar esta semana, no Porto de Suape, em Pernambuco, já havia recebido seis contêineres vindos dos Estados Unidos este ano. Como nenhum deles foi inspecionado, as autoridades agora investigam se eles também continham o mesmo tipo de material ilegal, classificado como potencialmente infectante pela legislação sanitária brasileira.

O nome da empresa importadora continua em sigilo, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já confirmou se tratar de uma empresa têxtil de Santa Cruz do Capibaribe, uma das cidades do polo de confecções pernambucano, a 185 quilômetros da capital Recife. O assunto está sendo apurado pela Receita Federal, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Continue Lendo “Lixo hospitalar apreendido em Pernambuco pode ter precedentes.”