O ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, disse que se o Congresso não aprovar o crédito suplementar de R$ 248 bilhões, o governo vai sofrer um apagão generalizado. Segundo ele, o pagamentos de subsídios param em junho, os benefícios assistenciais em agosto e, o Bolsa Família, em setembro.
“Tenho que apostar que o Congresso vai aprovar o crédito suplementar”, completou ele, durante audiência da Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Guedes voltou os segurados do INSS falando na necessidade da “reforma” da Previdência. Segundo ele, somente com os cortes das aposentadorias o governo pode “salvar o País”.
Ele ainda afirmou que “manda muito pouco” e que não é ele quem decide onde são feitos cortes. “As pessoas acham que eu tenho muito mais poder do que eu tenho. O poder está em quem vai sancionar leis”, concluiu.
Por Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil
A queda no fornecimento de energia para as regiões Norte e Nordeste foi causada por falha em um disjuntor na Subestação Xingu, no Pará, responsável pela distribuição da maior parte da carga gerada pela Usina de Belo Monte para a Região Sudeste. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira (21), pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata Ferreira.
Segundo nota do ONS, o problema se iniciou às 15h48, e em todas as capitais do Norte e Nordeste ocorreu interrupção do suprimento de energia elétrica. De acordo com Ferreira, mais de 70 milhões de pessoas foram afetadas. As causas da falha no disjuntor estão sendo investigadas, mas o ONS descartou sobrecarga no sistema, fatores climáticos ou queimadas.
Com o desligamento do disjuntor, “houve um excesso de geração” para a Região Norte. Isso disparou uma proteção automática em todo o sistema, separando a região Norte da Nordeste e as duas do resto do país.
De acordo com Ferreira, o religamento do sistema teve de ser feito aos poucos, para garantir segurança no processo, evitando que nova queda.
O diretor-geral do ONS disse que o problema também afetou outras regiões do país, mas sem maior gravidade. “No Sistema Sul-Sudeste, nós tivemos uma pequena perturbação, que foi a atuação do primeiro estágio do esquema regional do alívio de carga, e rapidamente houve a recomposição das cargas. Praticamente, na Região Sudeste, não tivemos maiores repercussões.”
Uma reunião entre todas as empresas diretamente responsáveis pelo sistema afetado será realizada na sexta-feira (23) ou na segunda-feira (26), segundo o ONS, quando serão detalhados os fatores que contribuíram para a falha no disjuntor.
Veja um breve relato de apagões de energia colecionado em página da Wikipedia:
O primeiro blecaute de grandes proporções no Brasil ocorreu no dia 18 de abril de 1984. Um incêndio ocorrido na subestação Jaguara da usina hidrelétrica homônima, localizada entre Minas Gerais e São Paulo, causou um apagão que afetou 12 milhões de pessoas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo além de partes do Mato Grosso do Sul e Goiás.
Em 17 de setembro de 1985, uma sobrecarga do sistema na cidade de São Roque, estado de São Paulo, provocou o apagão de 17 de Setembro de 1985. Este apagão atingiu nove estados, incluindo todos os estados das regiões Sul e Sudeste.
Na década de 1990, houve o blecaute de 11 de Março de 1999, que atingiu grande parte do território do Brasil, deixando mais de 60 milhões de pessoas sem luz por cerca de quatro horas. Este episódio causou algumas horas de verdadeiro caos em metrópoles como Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro.
Na noite de 10 de Novembro de 2009, uma possível falha no Sistema Integrado de Distribuição de energia elétrica provocou o maior apagão da história do Brasil, atingindo 18 estados, além de um corte de 30 minutos no fornecimento em 87% do território do Paraguai, afetando diretamente mais de 60 milhões de pessoas.
Um defeito em uma subestação de transmissão de energia provocou um apagão em 50 cidades do oeste da Bahia e na região da Chapada Diamantina. Os municípios ficaram sem energia por mais de duas horas, da noite de domingo (8) até a madrugada desta segunda-feira (9).
Segundo informações da Companhia de Eletricidade do Estado (Coelba), o problema ocorreu na subestação “Bom Jesus da Lapa 2”, que é de propriedade e responsabilidade da empresa Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa).
De acordo com a Coelba, o fornecimento de energia foi suspenso às 23h15 do domingo e só foi totalmente normalizado às 1h41 da madrugada desta segunda-feira.
O desligamento afetou as seguintes cidades: Angical, Baianópolis, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Boquira, Brejolândia, Brotas de Macaúbas, Caetité, Canápolis, Candiba, Carinhanha, Catolândia, Cocos, Coribe, Correntina, Cotegipe, Cristópolis, Ceira da Mata, Formosa do Rio Preto, Guanambi, Ibipitanga, Ibitiara, Ibotirama, Igaporã, Ipupiara, Iuiu, Jaborandi, Luís Eduardo Magalhães e Macaúbas.
Também houve falta de energia em Malhada, Matina, Morpará, Muquém São Francisco, Novo Horizonte, Oliveira dos Brejinhos, Palmas de Monte Alto, Paratinga, Riachão das Neves, Riacho de Santanta, Santa Maria da Vitória, Santa Rita de Cássia, Santana, São Desidério, São Félix do Coribe, Sebastião Laranjeiras, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho e Wanderley. Do G1.
Em janeiro de 2013, era prevista a entrada em operação de 10,12 mil MW em novas usinas, mas o efetivo realizado até dezembro foi de 7,16 mil MW. Dos mais de 40 mil MW já outorgados, 35% não tinham obras iniciadas ou estavam com obras paralisadas em outubro, conforme o último boletim de expansão da oferta, da Aneel, que frisa que nem toda essas usinas estão com o cronograma atrasado.
A obra da usina nuclear Angra III, que deveria ficar pronta no ano passado, só estará concluída, Deus querendo, em 2018.
A diferença entre a implantação e a previsão de energia nova em 2014 ocorreu principalmente por atrasos na hidrelétrica de Jirau. A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável por Jirau, explica que “os atrasos da execução das obras da UHE Jirau são, basicamente, decorrentes de incêndios criminosos ocorridos nos anos de 2011 e 2012 e que resultaram na destruição da quase totalidade do canteiro de obras do empreendimento”. Também a hidrelétrica de Belo Monte apresenta atraso de quase três anos em relação ao cronograma original previsto no PAC. A obra, que deveria ficar pronta em 2016, agora é prevista para 2019.
Que o povão não se preocupe! Um dia depois do apagão Dona Dilma mandou comprar energia da Argentina. Agora só resta mandar o Jaques Wagner invadir a Bolívia e o Paraguai, ficar com todo o gás do Evo Morales e retomar a metade da energia de Itaipu, que os paraguaios vendem pelo dobro do preço ajustado com o Brasil.
A maioria dos reservatórios das hidrelétricas está com um nível de água menor do que o registrado em 2001, ano em que o país enfrentou um racionamento de energia. Segundo boletim do ONS (Operador Nacional do Sistema), 18 (85%) dos 21 principais reservatórios enfrentam problemas com a estiagem.
A situação, segundo especialistas, é preocupante e aponta para iminência de novos apagões.
Segundo dados do ONS, apenas os reservatórios de São Simão (MG e GO), Sobradinho (BA) e Serra da Mesa (GO) estão com índices acima do que era registrado há 14 anos. Todos os demais estão abaixo, sendo dois deles secos: Ilha Solteira (SP) e Três Irmãos (SP).
A situação é particularmente mais preocupante em dois dos maiores reservatórios: Furnas (MG) e Nova Ponte (MG), que nesta terça-feira (20) estavam com 11% de seus volumes úteis.
Por mais que chova muito em fevereiro e março, os seis meses de seca que se avizinham devem dar tons trágicos a essa novela das hidrelétricas. Em setembro, teremos o auge da seca e, digamos, aí que a porca torce o rabo.
Depois de ver o rabo de Fernando Henrique Cardoso arder nas eleições de 2002, os governos do PT deveriam ter se ligado na imagem do retrovisor e planejado o futuro.
As regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste registraram nessa segunda-feira, um volume recorde de consumo de energia. Às 14h32min, segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as regiões, tratadas como uma única área pelo órgão, chegaram a um pico de 51.596 megawatts (MW).
O recorde anterior havia sido registrado uma semana atrás, com demanda de 51.295 MW no dia 13/01/2015. No Nordeste, o recorde de carga chegou a 12.166 MW às 15h34, sendo que o recorde anterior era de 11.999 MW, ocorrido em 14/01/2015.
Agora só falta o Soviete Supremo condenar publicamente o uso do ar condicionado pela classe média emergente.
Após reunião com presidente Dilma Rousseff, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o setor elétrico precisa de uma “solução estruturante” para 2015 e disse que um reajuste extraordinário nas contas de luz não está descartado pelo governo. “É uma alternativa”, admitiu. Ainda sem confirmar o tamanho do novo empréstimo para cobrir o rombo das distribuidoras de eletricidade de novembro e dezembro de 2014 – estimado em R$ 2,5 bilhões -, Braga afirmou que a solução buscada pelo governo terá que ser “híbrida”. “Parte da despesa deve ser coberta por um empréstimo e parte de outras fontes”, disse. “É preciso uma solução estruturante”, completou.
Sobre essa “solução estruturante”, o ministro disse que essa sequência de empréstimos para o setor – que somaram R$ 17,8 bilhões em 2014 e podem chegar a R$ 20,3 bilhões, agora – não voltará a se repetir em 2015. Braga disse ainda que o Ministério da Fazenda não é contra o empréstimo, mas sim contra novos aportes do Tesouro Nacional para o setor elétrico.
“Este será o último empréstimo e será feito pelo mercado com taxas de mercado. Não vamos estender a Conta ACR (que recebe os recursos dos empréstimos) para 2015. Teremos uma solução estruturante para este ano”, enfatizou.
Braga confirmou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) irá adiar para o dia 30 de janeiro a liquidação dos pagamentos do setor referentes a novembro, que estava marcada para o dia 13 deste mês. Somente essa despesa custará R$ 1,6 bilhão.
Eduardo Rodrigues e Anne Warth, Estadão Conteúdo.
Complexo termoelétrico Jorge Lacerda, em Tubarão, às margens da BR 101: operando a toda força com o carvão de Santa Catarina
A solução estruturante passa pela fé do Ministro e da presidente Dilma Rousseff. Eles, como nós, devemos melhorar nossas relações com São Pedro, através de orações fervorosas, para que chova muito nestes últimos 3 meses da estação de verão. Só assim, as hidrelétricas do Oeste e Sudeste poderão encher seus reservatórios. Sobradinho, no Nordeste, está com apenas 21,46% da sua capacidade. A hidrelétrica tem 58% da produção de energia da região.
Na região Sudeste/Centro Oeste os reservatórios estão com pouco mais de 19% de sua capacidade. As termoelétricas a diesel, carvão e óleo pesado (fuel oil) estão operando com toda a capacidade.
No Sul, reservatórios estão extravasando água, com 100% da capacidade, no entanto a capacidade instalada é pequena e as termoelétricas estão funcionando a todo vapor.
Isso quer dizer, em outros termos, que só Deus e seu assessor direto, São Pedro, salvam os brasileiros, em 2015, de um apagão, que significa, antes de tudo, estagnação da economia e desemprego.
Energia Eólica vai investir 15 bilhões este ano
O setor de energia eólica brasileiro somará cerca de R$ 15 bilhões de investimentos neste ano.
E a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos, incluindo a participação nos leilões de energia promovidos pelo governo.
Dentro de 10 anos, a energia eólica deverá corresponder a 11% da matriz energética brasileira, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico praticamente desdenha qualquer possibilidade de faltar energia em 2015. De acordo com o comitê, “o risco de qualquer déficit de energia em 2015, nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste é de 4,2% e 0,3%, respectivamente”
Enquanto isso, na sexta-feira passada, foi registrado o recorde histórico de utilização de energia térmica no Brasil: 17 156 megawatts (1,22 a potência instalada de Itaipu). O recorde anterior havia sido em 21 de novembro, quando foram acionados 17 068 MW. Neste dia 7 de dezembro foram consumidos um total de 52.688 MW em todo o País.
O que é mais preocupante no recorde de sexta-feira é que do total de 22 112 MW de capacidade instalada, havia 17 362 MW efetivamente disponíveis, pois 4 750 MW estavam em manutenção. Ou seja, a sobra de segurança foi de somente 206 MW. Por Lauro Jardim, de Veja.
Não me preocupa, hoje, a margem de segurança estreita da relação produção de energia x consumo. Até porque está chovendo nas cabeceiras de todas as grandes hidrelétricas do sudeste, centro-oeste, nordeste e norte. E daqui a 30 dias os reservatórios começam a encher. O que me preocupa é outubro do próximo ano, no auge da seca depois de 6 meses de estio. Já que não temos tecnologia para produzir navios, vamos continuar comprando os motores a diesel e óleo pesado e de-lhe instalar novas termelétricas.
Na foto, uma das oito unidades de 18.900 kW da Usina Maracanaú, no Ceará. O motor pesa 300 toneladas. A termelétrica tem ainda duas unidades de 7.456,8 kW cada, totalizando 162.338 kW de capacidade instalada e 122.900 kW médios de garantia física de energia. Abaixo, vista aérea da termelétrica Suape III, em Pernambuco.
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) elevou nesta quarta-feira, de 4,7% para 5% o risco de déficit de energia na região Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) em 2015. Com isso, o risco chega ao limite tolerado pelo Conselho Nacional Política Energética (CNPE). Na região Nordeste, o risco de falta de eletricidade em 2015 caiu de 0,8% para 0,7%.
Para 2014, tanto o risco da região Sudeste/Centro-Oeste como o da região Nordeste continuam em zero. De acordo com o CMSE, o sistema brasileiro conta com uma sobra estrutural de 6.600 MW médios para atender à demanda estimada, já considerando a entrada e operação de novas usinas nos próximos meses.
De acordo com o comitê, em 2014 já foram adicionados 6.087 MW médios ao sistema, superando o total de 6.000 MW médios previstos para este ano.
O CMSE comentou ainda que em outubro as chuvas continuaram abaixo do volume normal para as regiões Sudeste/Centro-Oeste (64%), Nordeste (36%) e Norte (76%), considerando as médias históricas de afluências. A exceção é a região Sul (139%), cujo regime de chuvas tem sido afetado pelo fenômeno El Niño.
O comitê destacou que “o parque de geração termelétrico significativo” do qual o País dispõe vem sendo utilizado para complementar o parque hidrelétrico.
Ainda assim, o CMSE voltou a admitir que ações conjunturais específicas podem ser necessárias, cabendo ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) adotar medidas adicionais para a preservação dos estoques dos principais reservatórios das usinas hidrelétricas. “As condições de suprimento de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) mantiveram-se estáveis, como previsto, em relação ao mês anterior”, encerra o comunicado.
A herança maldita de FHC não foi administrada por PT. Após uma década de boas chuvas, Dilma pode entregar o País pior do que pegou.
O risco de um apagão em 2015 beira os 23% quando os níveis aceitáveis não passam dos 5%. A informação vem do Relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O motivo principal pontuado pelo relatório seria a estiagem.
Mesmo que chova a média anual, os reservatórios brasileiros chegarão ao período seco, no segundo trimestre, com 40% da capacidade. Na Bahia, ao menos 140 municípios estão em estado de emergência decretado pelo governo federal por conta da seca.
Atualmente as regiões Sudeste e Centro Oeste tem apenas 23,6% de sua capacidade e o Nordeste, 19,87%. A situação é um pouco melhor no Norte, com 38,9%, e a região Sul com 89,29%.
No rio São Francisco, Sobradinho que é responsável pela geração de quase 60% da energia da Região, está com 27% da capacidade, enquanto a produção de Três Marias (responsável por mais de 30% da energia da Região) está próximo de zero.
É importante ressaltar que o Sudeste/Centro Oeste tem 202 MW/mês de potência instalada, enquanto o Sul tem apenas 19,8 MW mês de capacidade instalada. O Nordeste tem 51,8 e o Norte, 14,8. Isso significa que se as chuvas não forem abundantes no Sudeste/Centro Oeste e na grande bacia do São Francisco estaremos com sérios problemas de energia, apesar das gerações alternativas, como eólicas e térmicas.
Previsão da catástrofe vem de 2013
Em janeiro de 2013, já se anunciava que o nível abaixo do normal na maioria dos reservatórios do país faz com que quase um quarto da energia distribuída pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) e consumida em todo o país seja proveniente de usinas termelétricas, de acordo com reportagem da Agência Brasil. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), pelo menos 60 usinas termelétricas estão despachando energia, por meio do SIN, de todos os tipos de fontes: eólica, a carvão, a óleo diesel e combustível, nuclear e a gás natural.
De acordo com o ONS, o despacho térmico atualmente chega a 12,9 mil megawatts (MW), o equivalente a 24% da demanda total do país.
Situação é trágica, diz Aécio Neves
O candidato oposicionista diz, segundo a Agência Brasil, “que a situação do setor elétrico brasileiro é trágica. O custo dos equívocos do governo para os cidadãos brasileiros, por meio de aportes do Tesouro, é imenso. O dinheiro poderia estar indo para saúde, educação e segurança pública, além de outros investimentos, mas acabou sendo usado para tapar um buraco causado pelo governo. Essa política de usar dinheiro do Tesouro para forçar a queda das tarifas não deu certo e causou instabilidade para o sistema. O que precisa ser feito é ampliar a oferta, com o uso de energia eólica, por exemplo, mas só isso não é suficiente. Vamos estudar outras maneiras para melhorar a situação desse setor importantíssimo para a economia.”
Em outras palavras, o Candidato, se eleito for, vai cair no meio do furacão do apagão energético, sem uma solução anunciada em plano de governo. De maneira tão inadvertida, como Dilma Rousseff deixou o problema andar sem tomar uma medida radical, que seria o racionamento e a flutuação das tarifas.
O Governo já trabalha com uma possibilidade de 3 a 5% para o risco de apagão. Nada entendo de estatísticas, mas acho que o Governo deveria vir a público, confessar a possibilidade real de apagão, por motivo de dois anos de pouca chuva e falta de investimentos, pedir economia, praticar realidade tarifária e correr para o abraço.
Tem mais: com sorte a Seleção do Brasil vai ser desclassificada na primeira fase da Copa e brasileiro nem vai ligar mais a televisão. E com candidatos como o Aécio e o Eduardo Campos a Senhora pode ficar tranquila, que passa o rapa no primeiro turno.
Ser transparente é a principal qualidade de um gestor público. Mas aí tem esse ranço autocrático, essa relação mal resolvida de casa grande e senzala, de que o Senhor de Engenho tudo sabe e os escravos nada devem saber.
Vai lá, Dona Dilma, e não deixa mais o Lobão falar. Ele tem um jeitão de cafetão, de cantor de tango aposentado, que não passa nenhuma credibilidade.
Autoridades do setor elétrico participam nesta quarta-feira (12) de audiência pública da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) para discutir a situação energética do país.
A proposta para a realização do debate foi apresentada pelo senador senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Ao justificar o requerimento de audiência ele salientou que no dia 4 de fevereiro deste ano um apagão nas Regiões Sul. Sudeste, Centro-Oeste e Norte atingiu entre 5 e 6 milhões de pessoas, afetando 11 estados.
Ferraço também adverte que o nível dos reservatórios das hidrelétricas continuam caindo. Além disso, acrescentou, “o atraso do período úmido levou ao recorde de alta do preço de energia de curto prazo e gerou temores sobre o abastecimento do país ao longo do ano, embora representantes do governo tenham descartado racionamento de energia”.
De acordo com o senador, o risco de déficit de energia elétrica nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste já chega a mais de 20% neste ano. Ricardo Ferraço afirmou que, “apesar de o governo federal considerar um risco de 5% como aceitável, técnicos do setor admitem que com esse nível de desequilíbrio um racionamento é praticamente inevitável”.
Estão convidados para a audiência da Comissão de Serviços de Infraestrutura: o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann; o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim; o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp; o presidente do Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Luiz Eduardo Barata Ferreira; e o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que foi registrada nesta terça-feira (4) uma falha em uma linha de energia que liga o Norte ao Sudeste do país que provocou falta de luz em todos os estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além do Tocantins, na região Norte. Ao menos onze estados tiveram o fornecimento de eletricidade comprometido.
O órgão não soube informar quantas pessoas foram afetadas pelo problema, que aconteceu às 14h03. De acordo com o ONS, a energia começou a ser restabelecida 35 minutos depois.
Em nota, o ONS informou que a “perturbação no Sistema Interligado Nacional” ocorreu entre o município de Colinas (TO) e a região de Serra da Mesa (GO), provocando a interrupção do fornecimento de cerca de 5 mil MW (megawatts). Do G1.
Após ser notificada pelo Procon-BA, que deu um prazo de cinco dias para que sejam prestados esclarecimentos sobre o apagão desta terça-feira (28), a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) voltou a negar a responsabilidade sobre o problema. A assessoria de imprensa do órgão informou que a queda de energia foi causada por uma falha no Sistema Interligado Nacional, controlado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “A interrupção no fornecimento de energia teve origem fora do sistema da distribuidora, afetando a região Nordeste, não sendo, portanto, gerenciada e nem de responsabilidade da Coelba”, esquivou-se. Já sobre o ressarcimento dos danos causados pelo blecaute aos consumidores, a concessionária alegou que “esse tipo de ocorrência não gera prejuízos em equipamentos elétricos”. Do Bahia Notícias.
Aqui na redação de O Expresso, um notebook queimou a placa mãe, que custa mais de 50% do valor do aparelho. Você está vendo este Editor procurar o escritório local da COELBA para pedir a indenização? Nem vai ver. De tanto ver seus direitos vilipendiados, o consumidor brasileiro adotou o famoso “deixa pra lá”.
A ONS enviou, para este jornal, nota oficial sobre as interrupções de energia ocorridas na tarde de ontem em todos os estados do Nordeste:
Às 14h58, ocorreu o desligamento da Linha de Transmissão de 500 kV Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí (circuito 2), da IENNE, empresa controlada pela espanhola ISOLUX, devido a foco de calor (queimada na região). Às 15h04, esse circuito foi religado manualmente, tendo havido um novo desligamento pela mesma razão às 15h06.
Às 15h08, também devido à queimada, foi desligada a segunda linha Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí (circuito 1), da TAESA, empresa controlada pela CEMIG, configurando uma contingência dupla, que conduziu à perda de sincronismo e consequente separação da região Nordeste do restante do Sistema Interligado Nacional (SIN), havendo perda de carga de aproximadamente 10.900 MW, com o desligamento adicional das seguintes linhas de 500 kV de interligação do SIN com a região Nordeste:
• Presidente Dutra / Teresina Circuitos 1 e 2;
• Presidente Dutra / Boa Esperança; e
• Bom Jesus da Lapa / Rio das Éguas.
Após identificada a origem da ocorrência, deu-se início à recomposição das cargas da região Nordeste, tendo a das capitais sido, praticamente, concluída às 17h30.
Uma queimada no interior do Piauí foi a causa do apagão que atingiu oito estados da região Nordeste na tarde desta quarta-feira, informou a Operadora Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O forte calor do fogo, de acordo com a ONS, provocou a queda dos dois circuitos na linha Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí. A interrupção ocorreu às 15h08.
Segundo o ONS, houve problemas numa subestação da malha de 500 quilovolts (KV) que transmite energia das empresas geradoras para o sistema do Nordeste.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a carga na região Nordeste caiu de 10 000 megawatts para 1 000 megawatts no momento do blecaute. A agência ainda informou, por meio de sua assessoria, que o ONS tem um prazo de 24 horas para enviar um relatório parcial sobre as causas do apagão, além dos prejuízos iniciais causados pelo incidente.
O ONS informou ainda que a energia já foi restabelecida em oito capitais do Nordeste.
Segundo informações dacoluna Radar On-line, do site de VEJA, os níveis dos reservatórios que servem ao sistema elétrico do Nordeste já vinham preocupando as autoridades. Em agosto, os níveis da região estavam 38,6%, uma queda de 26% em relação ao mesmo período de 2012.
O último grande apagãona região foi registrado em outubro do ano passado e atingiu nove estados – oito no Nordeste e o Distrito Federal. No total, seis apagões de energia de maior porte ocorreram no Brasil em 2012 – todos eles no segundo semestre e a maioria por ocorrências na área de transmissão. Quase todos afetaram a região Nordeste. A informação é do portal Terra e revista Veja.
O apagão de energia elétrica que atingiu por quase uma hora todo o Oeste baiano foi geral em todo o Nordeste, segundo o portal G1.
O superintendente de Operação da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, informou ao G1 que houve uma queda de energia no Nordeste. Foi registrada falta de energia no Piauí, Paraíba, Alagoas, Maranhão, Ceará, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O problema foi observado por volta das 15h desta quarta-feira (28).
O superintendente informou que está fazendo o diagnóstico do ocorrido na Central de Operações da Chesf, que fica no Recife. A Companhia atua em todo o Nordeste, com exceção do estado do Maranhão.
A área de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que houve uma queda de energia de grandes proporções no Nordeste às 15h03, que derrubou a carga de 10.000 megawatts para 1.000 megawatts. A agência disse que, após a apuração das causas pelo ONS, fará a fiscalização do problema e se houver culpados, aplicará multa.
No ano passado
Em 2012, a região Nordeste enfrentou apagões em setembro e outubro. Em 22 de setembro, segundo o ONS, um problema nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste, atingiu o fornecimento de energia elétrica em parte da região Nordeste do país.
Em outubro, outra ocorrência afetou os nove estados do Nordeste do país no final da noite do dia 25 e início da madrugada do dia 26.
Por Antonio Carlos Cruzeta, na página Aviação sem Noção, do Face.
Para você entender o que é a aviação no Brasil deve-se partir da seguinte ideia; imagine-se dirigindo um carro BMW luxuoso no meio de um safari na África; é mais ou menos assim que um aviador se sente voando no Brasil; você tem uma tecnologia de ponta dentro do seu avião e um sistema precário e ultrapassado a sua volta. Vou explicar porque.
Atrasos: Os atrasos no Brasil têm características incomuns comparado ao mundo afora; quando se tem nevoeiro… somente Guarulhos tem sistema mais preciso para pouso por instrumento, conhecido como ” ILS categoria 2″. Curitiba também tem, mas lá é tão engraçado que colocam o sistema para manutenção exatamente em época de nevoeiro. Vergonhosamente Porto Alegre, Florianópolis e Confins não têm esse sistema. Estes sempre fecham por causa de nevoeiro. Manaus, que tem uma localização extremamente estratégica e que sempre tem nevoeiro, porém também não tem sistema ILS. Detalhe…”Nos EUA, são mais de 100 aeroportos só com ILS categoria 2″, fora os de categoria 1 e 3.
Se você, passageiro, está indo para Porto Alegre, fique sabendo que seu avião não pode alternar Florianópolis caso Porto Alegre esteja fechado. Florianópolis tem um vergonhoso pátio para apenas cinco aviões; lembrando que no verão Florianópolis recebe mais 150 vôos de fretamento além dos regulares. Este aeroporto supracitado, vergonhosamente, não tem taxiway (pista para a aeronave taxiar até a pista principal), sendo necessário a aeronave taxiar pela pista principal gerando espaçamento maior entre as aeronaves que se aproximam, ou seja, ocasionam atrasos.
Se você está chegando a São Paulo, o problema é parecido. Guarulhos está sempre com o pátio lotado, Vitória e Confins também. Galeão e Congonhas dias atrás ficaram nesta situação, com o pátio lotado. Quem tinha Galeão como alternativa de pouso teve que escutar um “negativo” do controlador para alternar aquele aeroporto. Estava no plano de vôo que Galeão seria o “alternado”, Se o controlador aprovou o plano antes de decolar isso significa que é questão de lei e não de conveniência de pátio.
Nordeste. Voar no Nordeste é mais tranquilo por haver menor tráfego de aeronaves, porém lá tem outro problema: O controle de tráfego aéreo tem o desserviço de contar com as aeronaves militares fazendo treinamento que consequentemente geram atrasos, geralmente de mais de 20 minutos nas decolagens; o que desencadeia um atraso bem maior quando essas aeronaves chegam atrasadas ao sul do Brasil. Na regra internacional uma aeronave em instrução militar tem preferência sobre aeronaves civis de passageiro em pousos e decolagens, porém, se o País quer adotar regras internacionais ao pé da letra…que construam bases militares específicas para a função militar. Lembrem-se que aqui é o Brasil e não Europa ou EUA, onde os aviões são sequenciados para pouso com separações de 4 km entre aeronaves, enquanto que no Brasil é 8 km entre aeronaves e no caso de Florianópolis chega a 20 km por aeronaves por falta de taxiway. Continue Lendo “Aviação civil brasileira: aeroportos dos anos 50 e falta de investimentos”
Passageiros foram obrigados a deixar aeronaves, prestes a decolar, e voltar ao saguão.
Uma pane no sistema de comunicação interrompeu os vôos no Aeroporto Internacional de Salvador na tarde desta sexta-feira (29). A paralisação começou por volta de 13h e terminou às 15h20. De acordo com informações da assessoria da Infraero, a torre de controle na capital baiana perdeu o contato com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta III), em Recife.
As aeronaves com vôos programados para decolagem tiveram que esperar no pátio e as que aterrissariam no terminal atrasaram a saída de outros aeroportos até a normalização. Ainda conforme a Infraero, a operacionalidade do aeroporto se manteve sem nenhum problema durante a interrupção. De Juliana Almirante, do Bahia Notícias.
Imagine, caro leitor, apagões deste tipo, em plena Copa, com aumento de aproximadamente 30% do volume de pousos e decolagens. Agora, imagine o pior: um apagão destes em hubs como Brasília, Congonhas e Guarulhos. É de arrepiar.
A presidenta Dilma Rousseff acompanha hoje (9) a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – que avalia o suprimento de energia no país -, pois o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas tem preocupado o governo. A reunião está marcada para as 14h30. A expectativa é que sejam discutidas as questões de expansão das obras em curso no país e de segurança. Notícia da Agência Brasil.
Durante a reunião do gabinete de crise, a luz vermelha poderá não estar acesa por motivo de economia de energia.
O nível abaixo do normal na maioria dos reservatórios do país faz com que quase um quarto da energia distribuída pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) e consumida em todo o país seja proveniente de usinas termelétricas. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), pelo menos 60 usinas termelétricas estão despachando energia, por meio do SIN, de todas os tipos de fontes: eólica, a carvão, a óleo diesel e combustível, nuclear e a gás natural.
De acordo com o ONS, o despacho térmico atualmente chega a 12,9 mil megawatts (MW), o equivalente a 24% da demanda total do país. A Eletronuclear informou à Agência Brasil que, das duas usinas nucleares operadas pela subsidiária da Eletrobras, a única que está operando no momento é a de Angra 2, que está despachando para o SIN 1.356 MW, 6 MW acima da sua capacidade – que é gerar 1.350 MW.
Angra 1, a primeira das nucleares produzidas no país, e que tem capacidade de geração de 640 MW, deixou de fornecer energia ao Sistema Interligado Nacional nesse sábado (5), quando foi desligada para a troca da tampa do reator – componente importante do circuito primário de uma usina nuclear – e o reabastecimento de combustível.
O reclamo dos petistas em relação ao governo Fernando Henrique era a privatização e o apagão. Agora dona Dilma está “concedendo” qualquer coisa ao setor privado e o apagão está adentrando o seu gabinete.
Um apagão atingiu neste sábado (15/12) parte dos três estados mais ricos do país — São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais —, além de cidades de Mato Grosso e Santa Catarina, conforme relatos nas redes sociais. Somente em São Paulo, pelo menos 1,5 milhão de pessoas ficaram às escuras, segundo a Eletropaulo. Tanto a empresa paulista quanto a mineira Cemig e a Light asseguram que a queda de energia decorreu de falhas na rede interligada gerida pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). A falta de luz se tornou recorrente neste ano. Ao menos 10 apagões foram registrados nos últimos quatro meses, pondo em risco a credibilidade do sistema de distribuição montado quando a presidente Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia. A situação pode se complicar nos próximos meses, diante da baixa capacidade dos reservatórios das hidrelétricas. Tanto que o governo foi obrigado a ligar todas as usinas térmicas, usadas apenas em momentos emergenciais, porque custam caro aos consumidores. Estudo divulgado na última sexta-feira alertou para a possibilidade de as térmicas comprometerem a prometida redução de 20%, em média, no preço da energia no início de 2013.
Um empresário do setor de transportes de Luís Eduardo Magalhães relata que 52 carretas transportam fuel oil em apenas uma termelétrica de Pernambuco, a metade deles fazendo 1,5 viagens por dia e a outra metade, trabalhando 24 horas, 3 viagens. Imagine só o tamanho do consumo da usina. O custo do Kwa/h numa termelétrica ultrapassa os R$1 mil, enquanto nas hidrelétricas esse custo parte de R$143. A diferença é rateada entre os consumidores.
O Salto de Yucumã, no rio Uruguai: secas constantes transformaram o grande rio num córrego e hidrelétricas começam a parar.
Lembra o que aconteceu em 2001? Foi o ano do apagão de energia e Fernando Henrique foi exorcizado por isso. Ontem o Estadão noticiou que o nível dos reservatórios das hidrelétricas caiu para menos da metade nas principais usinas hidrelétricas do País. Trata-se do menor volume de armazenamento de água desde 2001, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Só no Nordeste as barragens se recuperaram um pouquinho. Mesmo assim ainda são as piores do País, com 32% da capacidade de armazenamento. Lula e Dilma tiveram muita sorte nos últimos 10 anos: as chuvas sempre foram suficientes. E além disso, implantaram as termo-elétricas, de carvão, gás natural e diesel.
Agora, imagine, se a economia crescer uns 5% ao ano, como vamos enfrentar as dificuldades do setor energético?
O Brasil precisa investir na área energética, em portos, na prospecção de petróleo, em aeroportos, em ferrovias, hidrovias e rodovias. E mais: não pode deixar de lado a Educação e a Saúde, que nunca esteve tão mal. Como fazer isso com a burocracia e a corrupção andando de mãos dadas?
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afirmou há pouco que houve falha humana no incidente que gerou o apagão que atingiu Estados da Região Nordeste e o Tocantins na madrugada da última sexta-feira, 26.
“Tem falha humana, sem dúvida nenhuma. No caso do último apagão, de programação de uma proteção de um equipamento que não foi devidamente programada”, afirmou. Hubner descartou, porém, que a falha tenha sido intencional. “Não acredito nisso.”
Hubner afirmou que o governo está buscando formas para coibir a ocorrência de novas falhas como essa.
“O sistema brasileiro, sendo tão sofisticado, tem que ter um nível de cobertura em termos de procedimento. Não pode a ação de um elemento qualquer causar um defeito. Temos que ter proteções e é isso que vamos buscar.”
Por Anne Warth, do Estadão, onde o leitor poderá ver a matéria completa.
As distribuidoras de petróleo que abastecem os postos do RS começaram a distribuir avisos nesta segunda-feira com a advertência de quem existe possibilidade concreta de um novo apagão no fornecimento de combustível. A Petrobrás alega que sua refinaria de Canoas, a REFAF, na Grande Porto Alegre, opera no limite da capacidade e não consegue atender a demanda gaúcha. O jornalista Políbio Braga afirma, em seu blog, que, ou a estatal está realizando uma operação de dumping, procurando preços artificialmente majorados, ou é um simples caso de má gestão.
O problema é a doença se espalhar para o resto do País. A Petrobrás está cansada de avisar ao Governo que não aguenta importar gasolina por um preço e vender por preços menores às distribuidoras. É evidente que a Estatal é perdulária, administrada politicamente e faz, a qualquer custo, o marketing político do Governo. Ao invés de conseguir atingir as metas de auto-suficiência, usada à larga no Governo Lula, a Petrobrás não está conseguindo nem manter as metas de produção, alegando parada técnica de equipamentos de prospecção.
Enquanto isso, na Venezuela o Governo vende gasolina a U$0,10 cents o litro.
O governo brasileiro não foi comunicado da intenção do Paraguai de suspender o repasse de energia excedente da Hidrelétrica de Itaipu para o Brasil e a Argentina.
As autoridades brasileiras rebatem a informação que a energia seja “cedida” ao Brasil, como disse o presidente paraguaio, Federico Franco.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar Nunes, afirmou ontem (9) que a energia de Itaipu é paga. “Não existe cessão de energia, ela é comprada. Essa energia, o Brasil não tem de graça”, disse.
Tovar ressaltou que há um contrato com as regras que devem ser seguidas pelos dois países.
Assinado em 1973, o Tratado de Itaipu estabelece que cada país tem direito a metade da energia gerada pela usina. Como usa apenas 5% do que teria direito, o Paraguai vende grande parte para o Brasil.
O tratado não autoriza que a energia destinada ao Brasil seja vendida a outros países. Para ajustar as tarifas, recentemente houve um aumento nos preços. Da ABr.
Se o Paraguai parar de vender energia para o País, perdemos cerca de 9% do montante disponível. Seria um desastre sem precedentes. Apesar das interconexões existentes entre os vários centros produtores, os estados de São Paulo e Rio de Janeiro seriam os mais prejudicados com o eventual surgimento de apagões. Enquanto isso, os diplomatas afinam uma retórica inconsequente, como foi a tomada de partido de Dona Dilma, alinhada com os sem terra e desconhecendo o problema dos produtores brasiguaios. Pelo que se vê que o primeiro apagão já aconteceu: na política internacional de Dona Dilma.
O jornalista Políbio Braga afirma hoje que a capacidade máxima de transmissão e distribuição de energia bateu no máximo com a onda de calor que assola o Rio Grande do Sul. O RS produz apenas 30% da energia que consome e por isto depende visceralmente da energia produzida noutros locais, sobretudo Itaipu, Paraná.
O problema é que as linhas de transmissão estão saturadas, o que vale para o miolo do Rio Grande e também para os Estados ligados ao Sistema Interligado. A capacidade delas é de 6,1 megawatts e nestes últimos dias de calor forte, a margem que separa o consumo (6 megawatts) da capacidade de transmissão é de apenas 2%. O que poderá acontecer a qualquer momento, cortes de cargas (apagões) serão aplicados seletivamente no RS. Em casos como este, os planos de contingenciamento selecionam localidades, áreas e atividades menos problemáticas.
Hoje a temperatura passou dos 40º em diversos municípios de baixa altitude no RGS, inclusive na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Uma falha no sistema de transmissão da energia da hidrelétrica de Itaipu provocou um apagão de 30 minutos na tarde desta sexta-feira (2) nos Estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), parte dos Estados da região Sul e Sudeste também foi afetada. Até o momento há informações de falta de energia em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. A falha do sistema provocou o desligamento de quatro circuitos de transmissão entre a usina de Itaipu e a subestação de Foz do Iguaçu (PR). Todo o sistema de geração de energia de Itaipu na sua parte brasileira foi interrompido, provocando uma queda na oferta de energia de 5.700 megawatts (MW). Outras usinas entraram com suprimento extra de energia no Sistema Interligado dentro do Esquema Regional de Alívio de Carga (Erac) e o ONS constatou perda total de 3.000 MW. A interrupção aconteceu às 16h43 e a situação foi normalizada às 17h13. Técnicos já estão avaliando a linha de transmissão de Itaipu, que faz a conexão entre a usina e a subestação de Foz do Iguaçu, de onde pode ter partido o problema. Do portal UOL.