
Um relato pungente de uma internauta dá uma ideia aproximada da situação da Saúde em Luís Eduardo Magalhães. Thaisa, a queixosa, conta que foi à Prefeitura Municipal marcar uma consulta psiquiátrica para sua Mãe, que, presa de uma profunda depressão, já tentou o suicídio em quatro oportunidades nos últimos meses.
Na Secretaria de Saúde, a primeira coisa que pediram foi o Título Eleitoral da mãe de Thaisa. Como o título não é da cidade, pediram que ela transferisse o título no mesmo dia, que ainda conseguiria a consulta dentro da mesma semana.
Diz Thaisa: “Aí eu pergunto, como tirar o título de uma pessoa que não responde por si, completamente alienada da realidade?”
Se a Prefeitura quer evitar o atendimento de pessoas de outros municípios era obrigação da Assistência Social verificar a efetiva residência da paciente, em regime de urgência, e atende-la com prioridade.
Como a própria Thaisa revela, “isso cheira à compra de voto”.
Aparelhar a Saúde como vem sendo feito na Administração de Luís Eduardo Magalhães é transgressão de fácil detecção, certamente à margem das normas do Sistema Único de Saúde.
Para um setor que gastou mais de 26 milhões de reais somente nos últimos quatro meses de 2017, conforme relatório da própria Secretaria da Saúde, sonegar uma consulta psiquiátrica de urgência não é só má gestão: é uma maldade sem precedentes.


Dois vereadores de Cristópolis foram ou serão aquinhoados pela contração de locação de carros pela Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães.