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Príncipe herdeiro da Arábia Saudita sofre atentado
O príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, foi vítima de um atentado a tiros no dia de hoje. Segundo o presidente brasileiro, que esteve com o Príncipe no final de outubro, “todo mundo” gostaria de passar uma tarde com um príncipe, “principalmente as mulheres”.
Bin Salman, de 34 anos, é filho de rei Salman e é acusado internacionalmente de ser o mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018.

“Acho que todo mundo gostaria de passar uma tarde com um príncipe, principalmente vocês, mulheres. Vou ter essa oportunidade hoje. Nós dois temos certa afinidade”, disse Bolsonaro a jornalistas na saída do hotel onde está hospedado.
Ao que parece essa história de passar uma tarde com o Príncipe não é uma unanimidade na Arábia Saudita.
Ao fundo, no vídeo, pode se ver um aparato norte-americano Patriot de defesa contra mísseis.
Se gosta do rally Dakar, prepare-se: o próximo vai ser na Arábia Saudita.
Prepare sua carteira: petróleo dará um salto com ataques na Arábia Saudita.

Neste sábado, os rebeldes houthis do Iêmen atacaram com drones as duas principais instalações petrolíferas da Arábia Saudita, causando importantes incêndios. Riad, que respondeu bombardeando alvos do grupo, anunciou que as chamas haviam sido controladas, mas fontes do setor temem que a produção seja interrompida.
Além das perdas materiais, a terceira operação desse tipo nos últimos cinco meses expôs a vulnerabilidade da infraestrutura de energia do reino ante a crescente sofisticação da milícia iemenita.
A companhia petrolífera saudita Aramco admitiu que, após os ataques ontem por drones dos rebeldes iemenitas, terá de reduzir a sua produção para a metade.
Os ataques e os incêndios resultantes deles só não causaram um abalo nas bolsas de valores porque elas estavam fechadas. Mas, a segunda-feira deve ser um dia movimentado para os negociantes de derivados, corretores e especuladores. Os preços, admitem os especialistas, podem disparar já amanhã em US$ 5 a US$ 10 por cada barril de 159 litros.
É que, segundo os especialistas, devido à redução da produção da Aramco, a oferta de petróleo no mercado mundial pode sofrer uma quebra de até 5%. Um desses especialistas, Bob McNally, da consultora Rapidian Energy, calcula que se a redução durar uma semana os preços poderão mesmo subir de US$ 15 a US$ 20 dólares por barril e voltar, assim, a superar a emblemática marca dos US$ 100.
O chefe do Departamento de Estado norte-americano, Mike Pompeo, ignorou a responsabilidade no ataque de ontem admitida por parte dos rebeldes houthis e acusou o Irã. Acrescentou mesmo uma ameaçadora advertência de que o Irã deve pagar o preço das suas agressões.
Em Teerã, Pompeo obteve uma resposta dura, acusando-o de mentir e negando envolvimento iraniano na ação dos houthis, que beneficiam do seu apoio genérico mas não necessariamente em cada uma das operações que empreendem.
Contudo, Christyan Malek, um analista do JP Morgan Bank citado pela Reuters, sugere que a escalada retórica não corresponde a danos reais causados aos interesses norte-americanos e, portanto, poderá não constituir prova segura de que tenha falhado o projeto de uma cúpula entre Donald Trump e o líder iraniano Rohani.
Segundo Malek, o golpe sofrido pela Arábia Saudita, até agora o maior produtor do mundo e o detentor das maiores reservas, coloca os Estados Unidos, atualmente com cerca de 15% da produção mundial, na posição de fiel da balança e de único país que pode efetivamente dosar a sua oferta com um intuito estabilizador do mercado mundial.
Mesmo que os EUA só temporariamente fiquem com a “faca e o queijo na mão”, isto poderá trazer às suas petrolíferas ganhos astronômicos, tanto mais que os dois outros países com reservas capazes de beneficiarem da situação – Venezuela e Irã – são objeto de um embargo que lhes levanta grandes dificuldades.
Com El País e outras agências noticiosas.
Arábia Saudita prende 11 príncipes e dezenas de ex-ministros

A BBC está noticiando que um novo comitê saudita anticorrupção deteve 11 príncipes, quatro ministros e dezenas de ex-ministros. Parece que os denunciados estavam envolvidos com fatos das enchentes de Jeddah de 2009 e o surto do vírus Mers que surgiu na Arábia Saudita em 2012.
As detenções aconteceram horas após a formação do novo comité anticorrupção.
É liderado pelo Príncipe Herdeiro Mohammed bin Salman e tem o poder de emitir mandados de prisão e proibições de viagem, informou a estatal Saudi Press Agency (SPA) .
Fazendo uma analogia: Geddel Vieira Lima, Eliseu Padilha, Moreira Franco, Eduardo Cunha, Alexandre de Moraes, Romero Jucá, Henrique Meirelles, José Serra, Gilberto Kassab e Blairo Maggi são ou foram ministros ou eram soberbos príncipes?
Eu acho que príncipe mesmo, de cavalo branco e espada, só Aécin Neves da Cunha.
Arábia Saudita invade o Bahrein.
Tropas da Arábia Saudita entraram no Bahrein nesta segunda-feira para ajudar a resolver a turbulência social naquele país. A atuação foi condenada pela oposição no Bahrein, que consideraram a iniciativa como uma ocupação. Enquanto isso, Malvina Cruela Kadafi continua massacrando seus conterrâneos e a União Européia, transida de medo pelas suas quotas de petróleo, aguarda, sem dignidade nenhuma, a decisão do Conselho de Segurança da ONU.
A batalha do Cairo está no fim? É a pergunta de todos.

A promessa dos manifestantes é que um milhão de pessoas se reúnam hoje na praça principal do Cairo, após as orações do meio-dia. Começam a faltar gêneros alimentícios, os trens estão paralisados e os salteadores atacam casas particulares e estabelecimentos comerciais.
A revista The Economist diz que escritórios do Governo estão picando e queimando papéis que possam ser comprometedores num futuro próximo. Já existem deserções importantes entre praças e oficiais das forças armadas. O Governo pode cair a qualquer momento pela força da fé islâmica que move o povo. Está se criando um novo Irã. A próxima ditadura a cair deve ser a Arábia Saudita.
Israel e Estados Unidos vêem o equilíbrio frágil da região quebrar-se e voltar-se contra si. A ditadura de Hosni Mubarak apodrece, como todas, e o aeroporto parece ser a sua única saída.
