OAS: construtora baiana tem nove empresas em recuperação judicial

Arena gremista, fora da recuperação. Foto de Omar Freitas, de ZH
Arena gremista, fora da recuperação. Foto de Omar Freitas, de ZH

A partir de ontem, o Grupo OAS tem nove das suas empresas em processo de recuperação judicial. O juiz Daniel Carnio Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, deferiu nesta quarta-feira o pedido feito pela direção da empresa baiana, que está sendo investigada por suspeita de corrupção na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.

Entre as nove empresas incluídas no pedido, não está a Arena Porto-Alegrense, gestora da Arena do Grêmio. Com isso, de acordo com o próprio Grupo OAS, a negociação com o Tricolor para a venda do estádio não será afetada.

Fazem parte do processo de recuperação judicial as empresas Construtora OAS, a OAS S.A., a OAS Imóveis S.A., a SPE Gestão e Exploração de Arenas Multiuso, a OAS Empreendimentos S.A., a OAS Infraestrutura S.A., a OAS Investments Ltd., a OAS Investments GmbH e a OAS Finance Ltd. Conteúdo de Zero Hora.

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Arena está acabando com o caixa do Grêmio.

O Grêmio quer assumir, junto ao BNDES a dívida do financiamento da construção da ARENA, que se encontra sob responsabilidade da construtora OAS. Acontece que o tricolor gaúcho, além de perder a renda dos jogos (mais de R$17 milhões por ano), ainda precisa pagar R$41 milhões, anualmente, para garantir os direitos dos torcedores no novo estádio.

Segundo Adalberto Preiss, do Conselho de Administração, essas duas situações estrangulam as finanças do time. A informação é da Zero Hora.

Pois é: quando os flautistas colorados falam que o Grêmio precisa pagar o aluguel em dia, não estão de todo errados. Não conheço os termos do contrato do novo Beira Rio, mas se for semelhante, em breve teremos, no Rio Grande do Sul, dois times pequenos com grandes estádios.

Buriti valeu esperar