Calígula, o sanguinário imperador de Roma, durou apenas 1.400 dias no poder.

Na época de Calígula, a primeira metade do primeiro século DC, Roma ainda dominava cerca de um quarto da população do Mundo. O terceiro imperador de Roma tinha muito poder e também não gostava do parlamento, mandando assassinar senadores e desafetos. E até nomeou seu cavalo Incitatus senador, só para humilhar. Apesar do poder, Calígula durou apenas 1.400 dias como Imperador.

Veja como a sua biografia é semelhante a do mal intencionado de Glicério (SP):

Apesar de uma série de erros na sua administração derivarem numa crise econômica e fome, empreendeu um conjunto de reformas públicas e urbanísticas que acabaram por esvaziar o tesouro. Apressado pelas dívidas, pôs em funcionamento uma série de medidas desesperadas para restabelecer as finanças imperiais, entre as que se destaca pedir dinheiro à plebe.

A 24 de janeiro de 41, foi assassinado pelos executores de uma conspiração integrada por pretorianos e senadores, e liderados pelo seu prefeito do pretório, Cássio Quereia.

Se a história sempre se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa, estamos a 972 dias da queda do Calígula do Glicério.

Apoiar motins armados é apenas o começo do fim.

Ou restaura-se a democracia ou aceitamos o arbítrio.