Sete reféns são abandonados pelos assaltantes de Cocos.

O povo, curioso, como em toda pequena comunidade, reuniu-se junto ao Banco do Brasil para saber das ações dos assaltantes
O povo, curioso, como em toda pequena comunidade, reuniu-se junto ao Banco do Brasil para saber das ações dos assaltantes

Sete pessoas que haviam sido levadas como reféns pela quadrilha que assaltou os Bancos do Brasil e Bradesco de Cocos já foram liberadas. Eles não sofreram violência física.

A informação foi dada a imprensa pela delegada titular da cidade, Lusmaia Cecília. O clima em Cocos ainda é de medo e pavor.

Em menos de uma semana esta é a segunda cidade que sofre um arrastão nos bancos por quadrilhas fortemente armadas. Na quinta-feira passada o mesmo tipo de ação aconteceu na cidade de Barra. Do Mural do Oeste.

Informações não confirmadas dizem que os bandidos também irromperam na agência do Bradesco, próxima ao BB. As polícias de Minas Gerais e Goiás estão envolvidas na grande operação de cerco aos assaltantes. O caminho tomado pelos assaltantes, sempre em estradas secundárias, tem destino a cidade de Formoso de Minas, passando por Jaborandi. Os assaltantes então poderiam optar por outros caminhos secundários, em direção a Buritis, em Minas, passando pela vila do Passa Três. O comando das operações já solicitou apoio aéreo para a perseguição dos assaltantes, serviço este interrompido com a chegada da noite.

Segundo o Sindicato dos Bancários da Bahia, com esta ação, sobe para 36 o número de ocorrências envolvendo bancos ou caixas eletrônicos no estado. O BB continua a ser a preferência das quadrilhas, com 18 casos. 

O Banco do Brasil de Cocos já havia sido assaltado em 2007. Na ocasião, dois suspeitos foram mortos após o assalto em confronto com a polícia.

A pequena Cocos. Estradas secundárias em todas as direções, com facilidade de fuga, principalmente em direção à fronteira de Minas Gerais, ou na direção de Montalvânia ou na direção de Formoso de Minas. Clique na imagem para ampliar.
A pequena Cocos. Estradas secundárias em todas as direções, com facilidade de fuga, principalmente em direção à fronteira de Minas Gerais, ou na direção de Montalvânia ou na direção de Formoso de Minas. Clique na imagem para ampliar.

Polícia de Barreiras apresenta um dos assaltantes do banco de Formosa.

Edgar da Silva Freitas

A coordenadoria da polícia civil de Barreiras apresentou na manhã de ontem, 18, no Complexo Policial, um dos acusados de participar do assalto à agência do Banco do Brasil de Formosa do Rio Preto, no dia 7 de fevereiro.

Edgar da Silva Freitas, 46 anos, foi preso na última quarta-feira, 16, na zona rural de Mateiros (TO) onde o bando estava cercado desde a semana passada por policiais militares e civis da Bahia e Tocantins.

Natural de Gentio do Ouro/BA, Edgar da Silva Freitas morava em Morro dos Macacos, município de Diadema, região metropolitana da Grande São Paulo onde teria participado de vários assaltos.

Segundo André Aragão, delegado regional de Barreiras, o grupo estava escondido na zona rural de Mateiros/TO e só circulavam no período noturno. “Eles estavam escondidos na mata e fizeram um fazendeiro de Mateiros de refém e o mantiveram em cárcere privado. É provável que essa quadrilha seja a mesma que assaltou o Banco do Brasil de Mundo Novo/BA, já que foi encontrado com o grupo uma pistola Ponto 40 levada de um vigilante do banco daquela cidade”.

No confronto com a polícia, três assaltantes foram mortos. Os corpos de Cristiano Lima, 34 anos, natural de São Paulo/SP, João Eudes Souza, 34 anos Natural de Mulungu do Morro/BA e Walternei Miranda, 33 anos, natural de Canarana/BA, foram encaminhados ao IML de Porto Nacional (TO), onde os familiares devem fazer o reconhecimento para sepultamento.

Parte do dinheiro roubado, em torno de 230 mil reais, foi recuperado pela polícia, que apresentou também a caminhonete Hillux utilizada no assalto, oito armas, sendo seis pistolas (uma da Policia Civil de São Paulo e uma da PM da Bahia), um revólver 38 e uma espingarda calibre 12, bem como farta munição, seis celulares, relógios, lanternas, maconha, os coletes à prova de balas usados pelos bandidos na ação e um guia rodoviário utilizado na rota de fuga. Com informações do Jornal A Tarde e edição de Eduardo Lena, do Jornal Nova Fronteira. Fotos de Eduardo Lena.