Há 50 anos o jornalista Vladimir Herzog era assassinado pela Ditadura.

Assassinato do jornalista gerou grande mobilização contra a repressão.

Há exatos 50 anos, o jornalista Vladimir Herzog, o Vlado, apresentava-se voluntariamente no Departamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), órgão de repressão da ditadura militar subordinado ao Exército, onde foi preso sem ordem judicial. Horas depois, após ser interrogado sob tortura, foi morto pelo Estado brasileiro, em 25 de outubro de 1975. O assassinato do então diretor de Jornalismo da TV Cultura foi um marco que gerou grande mobilização contra a repressão e também de luta pela democracia.

O ato de hoje rememora a grande virada contra a ditadura.

Cinco décadas após sua execução, produções inéditas contribuem para a preservação do legado de Vlado, incluindo o lançamento de documentário e podcast sobre sua vida, além de uma ferramenta que utiliza inteligência artificial (IA) para simular respostas na voz de Vlado, com base em um acervo de produções do jornalista.

O documentário A Vida de Vlado – 50 anos do Caso Herzog, produzido pela TV Cultura, vai ao ar na emissora, neste sábado (25), a partir das 23h. A produção, que traz materiais inéditos, conta a história da família Herzog e a vida de Vlado até sua morte, além de mostrar o legado do jornalista, que é preservado pelo Instituto Vladimir Herzog (IVH).

O lançamento oficial ocorreu nessa sexta-feira (24), na 49ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. O pôster feito especialmente para o evento tem uma foto inédita de Vlado, ao lado de sua esposa e os dois filhos, tirada dias antes de sua morte.

Diretora de Jornalismo da TV Cultura, Marília Assef contou que o filme traz fotos e documentos inéditos, além de entrevistas com pessoas que trabalharam e conviveram com Vlado. “O arquivo usado foi vasto, aqui da TV Cultura e do instituto. Tem muita foto que o Instituto Vladimir Herzog recebeu ultimamente, slides do filme que ele estava fazendo sobre Canudos. Tinha slides inéditos do Vlado, que agora foram recuperados pelo instituto”, diz.

“A importância [do filme] é contar a história do Vlado, por isso o documentário tem esse nome. A gente conta o que ele gostava de fazer, quem ele era, a importância dele como pessoa, como jornalista, as vontades e os desejos dele.”

A diretora lembra a relevância do jornalista para a história do país, ao avaliar que seu assassinato teve grande impacto para a transição democrática pós-ditadura militar.

O documentário resgata ainda filmes raros gravados durante o culto ecumênico na Catedral da Sé, em 31 de outubro de 1975, e no descerramento do túmulo de Herzog, no cemitério Israelita do Butantã, um ano após sua morte.

Neste domingo (26), a Praça Memorial Vladimir Herzog, no centro de São Paulo, receberá uma intervenção permanente chamada Calçadão do Reconhecimento. No piso, haverá a instalação dos nomes de todas as pessoas e coletivos vencedores do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, um dos mais importantes do país.

Uma das homenagens será ao conjunto dos trabalhadores da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que recebeu, em 2022, o Prêmio Especial Vladimir Herzog Contribuição ao Jornalismo, pela resistência na defesa da comunicação pública. O reconhecimento decorreu da atuação dos profissionais durante o governo de Jair Bolsonaro, quando a censura, o governismo e a perseguição foram disseminadas na empresa.

São Paulo (SP) - Instituto Vladimir Herzog lança campanha para oficializar 25 de outubro como dia nacional da democracia. Foto: Wilson Ribeiro/Acervo Vladimir Herzog

Assassinato de Vladimir Herzog gerou grande mobilização contra a repressão e também de luta pela democracia – Foto: Wilson Ribeiro/Acervo Vladimir Herzog

A foto e a farsa

No podcast O Caso Herzog: A Foto e a Farsa, o jornalista Camilo Vannuchi entrevista o fotógrafo Silvaldo Leong, que fez a imagem do corpo de Vlado pendurado no DOI-Codi. A produção conta também com entrevistas, documentos e áudios inéditos, além de análises que contextualizam o Brasil da ditadura e suas marcas no contexto atual, e está disponível nas plataformas de streaming.

“A foto é uma farsa, uma farsa muito violenta, porque foi simular um suicídio com o Herzog pendurado numa janela com o suposto cinto de pano que faria parte do uniforme dos presos na carceragem do DOI-Codi, mas na carceragem não tinha cinto, nem de pano, nem de qualquer outro material, ninguém usava cinto”, relata Camilo Vannuchi.

Além disso, Vlado era mais alto do que a janela em que foi pendurado, ficando com joelhos dobrados e os pés arrastando no chão. “É toda uma situação inconcebível, segundo os especialistas, os médicos, não dá para se matar se pendurando de uma altura menor do que você mesmo.”

Como Vlado era judeu, em caso de suicídio – como dizia a versão oficial da época –, ele deveria ser enterrado em local específico, de acordo com a tradição religiosa. No entanto, no processo de preparação do corpo, conta Camilo, um funcionário procurou o rabino Henry Sobel, para relatar que havia hematomas e escoriações no corpo. “Ele fala isso ao telefone, e o Henry Sobel fala ‘não, ele não se matou, vamos enterrar na área nobre’”, conta Vannuchi.

O jornalista Paulo Markun, amigo de Vlado, que também estava preso no DOI-Codi na data da morte, relata que houve até um inquérito para mascarar o assassinato. “Tudo isso era uma farsa e uma ficção, a gente tentou argumentar mas eles [agentes do DOI-Codi] insistiam que ele tinha se matado”, diz ele, que também era colega de Herzog na TV Cultura.

Markun lembra que eram “24 horas por dia ouvindo gritos das pessoas apanhando” no local. “Quando [fui levado], já cheguei num local que era um centro de tortura. Não era uma delegacia, não tinha um escrivão, nada disso. Era a violência desde o início.” Ele reforça que todos os detidos usavam macacão sem cinto, o que ajuda a desmentir a farsa do suicídio, com uso de um cinto, montada pelos militares.

Inteligência artificial

Na sua atuação profissional, Markun desenvolveu uma ferramenta, com uso da inteligência artificial, que cria respostas a partir de materiais produzidos por Herzog ao longo de sua vida. “É um conjunto de livros, reportagens, textos do Vlado, cartas que ele escreveu, organizados numa base de conhecimento, sobre a qual a inteligência artificial responde com a voz do Vlado”, explica.

Quando o usuário faz uma pergunta ao avatar construído a partir da voz clonada de Herzog, a plataforma faz uma busca na base de conhecimento a partir de palavras-chave, e a inteligência artificial constrói a resposta em texto, que é transformada em áudio instantaneamente. A ferramenta será apresentada em evento que discutirá como a inteligência artificial pode servir à preservação da memória, nos dias 30 e 31 deste mês, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc-SP.

Para Markun, essa é mais uma maneira de apresentar a história de Herzog, por meio de um novo formato.

“É uma voz clonada do Vlado a partir do pequeno trecho [da voz original] que há disponível, e permite que esse avatar responda a qualquer pergunta sobre ele, sobre a trajetória dele e a carreira, a biografia, os projetos, os textos e o cenário político, até a manhã do dia 25 de outubro de 1975, quando ele se apresenta no DOI-Codi”, destaca.

O jornalista avalia que as iniciativas em torno da rememoração dos 50 anos da morte de Vlado são uma demonstração de que, mesmo entre diferentes posições políticas e crenças, há o entendimento comum de que algumas premissas devem ser asseguradas. “A primeira delas é o respeito ao voto popular. A segunda, casada com isso, é que direitos humanos são fundamentais. A terceira é que a liberdade de expressão é essencial”, enumera.

“O que levou à derrota da ditadura foi o entendimento de que pessoas que pensam diferente podem se unir em torno dessa ideia de que a democracia é importante e que a ditadura é inaceitável”, lembra, ao citar o ato inter-religioso que ocorreu sete dias após o assassinato de Herzog e que se repetirá neste sábado (25), às 19h, na Catedral da Sé.

Frente democrática

Em 31 de outubro de 1975, mais de 8 mil pessoas se reuniram na Sé para um ato em homenagem a Herzog, conduzido por líderes religiosos como o cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e o reverendo Jaime Wright, com o apoio do jornalista Audálio Dantas, então presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. O evento tornou-se símbolo da resistência democrática.

Segundo Paulo Markun, na época, uma frente ampla se formou também no âmbito político. “Naquela primeira manifestação e ao longo do tempo, foi-se construindo algo que já vinha sendo desenhado na eleição de 1974, que era a criação de uma grande frente democrática, da qual participavam a esquerda, os comunistas, outros grupos foram se aproximando.”

“Tancredo Neves, Ulysses Guimarães, Thales Ramalho e Pedro Simon, nomes que nada tem a ver com a esquerda, [se uniram em torno da] ideia de que era preciso derrotar a ditadura e que essa derrota se daria pela participação de ampla massa da população brasileira. Isso deságua na campanha das Diretas em 1984 e na eleição do Tancredo Neves”, diz o jornalista sobre o movimento de virada para a redemocratização.

Juíza assassinada ontem, a facadas, na frente das filhas, pelo ex-marido, tinha dispensado escolta.

Paulo José: crime qualificado deve pegar pena acima de 30 anos.

Um pedido feito por uma das três filhas da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, de 45 anos, que foi morta pelo ex-marido nesta véspera de Natal, influenciou a magistrada a dispensar a escolta que lhe era oferecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A menina alegava para mãe que o pai não “era bandido”.

Viviane, que já havia sido ameaçada e agredida pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi, de 52 anos, com quem fora casada de 2009 a 2020, comunicou a Comissão de Segurança TJ, menos de dois meses depois de solicitar os seguranças, que não queria mais ser acompanhada por eles, atendendo ao desejo da criança.

A escolta foi colocada à disposição de Viviane depois de um pedido dela. A juíza tinha como proteção dois carros, com seis homens armados e com habilidades em artes marciais, lhe acompanhando durante 24 horas por dia.

Juíza Viviane ArronenziJuíza Viviane Arronenzi Foto: Reprodução

Nesta véspera de Natal, contudo, ao deixar as filhas no condomínio de Viviane, na Barra da Tijuca, Paulo José a esfaqueou. Ela morreu no local e ele foi preso em flagrante e levado para a Divisão de Homicídios (DH). As filhas pequenas — gêmeas de 7 anos e uma de 9 — presenciaram a cena.

Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível escutar os gritos das meninas clamando para que o homem parasse de golpear a mãe delas.

Em comunicado, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) “lamentou profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)”.

O assassino preso em flagrante

Relato do Jornal Extra – RJ

Mulher desaparece em aeroporto de Goiânia. Foi assassinada e incinerada pelos assassinos.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o desaparecimento de Lilian de Oliveira, de 40 anos. Segundo os investigadores a mulher foi assassinada, teve o corpo carbonizado e jogado dentro da fornalha de um laticínio, pertencente a um dos suspeitos do crime. As informações são do G1.

Lilian estava desaparecida desde o dia 13 de fevereiro, após chegar no aeroporto de Goiânia de uma viagem à Colômbia. Dois suspeitos do crime estão presos.

De acordo com a polícia, o dono do laticínio é o empresário Jucelino Pinto Fonseca, apontado como mandante do crime. Ele teve um relacionamento extraconjugal com a vítima. O empresário teria perdoado uma dívida de R$ 20 mil do amigo Ronaldo Rodrigues Ferreira, desde que ele matasse Lilian.

Em depoimento à polícia, Ronaldo confessou ter matado Lilian com uma marretada na cabeça. Conforme o suspeito, ele teve a ajuda de Jucelino para incinerar o corpo. “Os objeto pessoais foram todos queimados. Depois tiraram as cinzas, colocaram em um carrinho e descartou no mesmo local onde são descartadas as cinzas do laticínio. É impossível [localizar os restos mortais]”, disse o delegado Thiago Martimiano, responsável pelo caso.

Ainda segundo o delegado, Juscelino mandou matar Lilian pois ela teria arrumado um namorado na Colômbia e estaria gastando o dinheiro que ele repassava a ela com viagens. “Juscelino também alegou que Lilian sempre ameaçava contar para sua esposa sobre o relacionamento extraconjugal, caso não lhe desse mais dinheiro”, revelou o delegado.

Imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Santa Genoveva gravaram o momento em que Lilian foi vista pela última vez entrando em uma picape Strada. A Polícia Civil conseguiu identificar a placa e chegar até Ronaldo. Poucas horas antes do assassinato, Ronaldo se encontrou com Juscelino em um posto de combustíveis em Santa Cruz de Goiás, cidade onde o corpo foi incinerado.

Da Isto é.

Sexta trágica: morte em acidente de motocicleta, ferido grave em colisão e assassinato em via pública.

Sidnei do Nascimento, natural de Barreiras. 25 anos, teve morte instantânea ao perder a direção da sua moto e colidir com um poste de iluminação na travessia da BR 242, em Luís Eduardo Magalhães.

No final da tarde de hoje, outro motociclista, Antônio Rodrigues. de 29 anos, se feriu gravemente ao colidir com uma camionete Fiat Strada, na esquina das ruas Teixeira de Freitas e Gonçalves Dias, no bairro Florais Léa.

Igualmente na noite desta sexta-feira trágica, um homem não identificado, de cor negra, aparentando ter entre 20 a 26 anos de idade, por foi morto a tiros, por volta das 20h30m na rua Horto Florestal, no bairro Vila Rica, em Barreiras.

Segundo informações extra-oficiais, dois indivíduos a bordo de uma bicicleta teriam disparado contra a vítima. Uma equipe do SAMU esteve no local, mas já encontrou o rapaz sem vida.

O assassinato do menino que abalou o RGS começa a ser julgado hoje.

O julgamento de um dos casos que mais abalaram o país ocorrerá nesta segunda-feira (11) no Rio Grande do Sul. Às 9h30 começa o júri dos quatro réus acusados de matar Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, com uma injeção letal, em abril de 2014, em Três Passos (RS).

O pai de Bernardo, Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugulini, e os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz respondem pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e falsificação ideológica. O julgamento deve durar cinco dias.

O corpo da criança foi encontrado 10 dias depois de desaparecer, em uma cova vertical, à beira de um riacho em Frederico Westphalen.

O julgamento será presidido pela juíza de direito Sucilene Engler, titular da Vara Judicial da Comarca de Três Passos. Na acusação, atuará o promotor de Justiça Bruno Bonamente. Nas defesas, atuarão os advogados Ezequiel Vetoretti (Leandro), Vanderlei Pompeo de Mattos (Graciele), Jean de Menezes Severo (Edelvânia) e Hélio Francisco Sauer (Evandro).

Dezoito testemunhas prestarão depoimento, sendo cinco arroladas pela acusação, nove pela defesa de Leandro Boldrini e quatro pela defesa de Graciele Ugulini. Em seguida, haverá o interrogatório dos réus.

O Conselho de Sentença é formado por sete jurados, que serão conhecidos em sorteio amanhã. O grupo deverá manter-se incomunicável.

Os jurados responderão a diversos quesitos. Cada uma das perguntas deverá ser respondida com um “sim” ou “não”. Maioria simples de votos define a absolvição ou culpa em cada quesito.

Foram sorteados 25 jurados, mais suplentes, todos moradores da comarca de Três Passos, que abrange o município sede, mais Bom Progresso, Tiradentes do Sul e Esperança do Sul.

As informações são do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

A herança maldita da violência desnecessária

Este é Gustavo Teixeira Correia. Matou um taxista à sangue frio em João Pessoa-PB, à luz do dia, próximo de uma escola e de uma igreja. Estava bêbado e armado. Foi embora caminhando tranquilamente e preso em casa, horas depois.

É crime qualificado: motivo fútil, usando meio cruel, sem chance de defesa. No twitter, Adriano Cezak pergunta: adivinha em quem votou esse maluco.

Veja a matéria completa clicando aqui.

Gerson Camata, ex-governador do ES, é morto a tiros por bicicleteiro.

O ex-governador do Espírito Santo Gerson Camata (MDB) morreu após ser baleado na tarde desta quarta-feira em um restaurante na Praia do Canto, em Vitória. Ele chegou a receber atendimento, mas não resistiu aos ferimentos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do estado.

Segundo testemunhas ouvidas pelo jornal Folha de Vitória, Camata foi baleado por um homem em uma bicicleta que passou pelo local em que ele estava. Um sobrinho do ex-governador ouvido pela Gazeta Online diz que o crime teve características de execução.

Ainda não há informações sobre a identidade do autor dos disparos e sobre as motivações do crime. A nota da Secretaria de Segurança Pública diz que a Polícia Civil do estado está à procura do suspeito.

Em 1982, Gerson Camata sagrou-se o primeiro governador do Espírito Santo eleito democraticamente desde o início da ditadura militar. Jornalista e economista, ele também foi vereador de Vitória, deputado estadual, deputado federal e senador. Deixou a vida pública em 2011, com o fim de seu último mandato de senador.

Rua Irecê, Bairro Conquista: lá está um corpo no chão, em meio a uma poça de sangue

Marcelo Silva de Jesus, de 36 anos, natural de Xique-Xique, foi assassinado agora há pouco no meio da rua, à frente de todos, por um número ainda incerto de disparos.

A Polícia Técnica e a Polícia Militar já estão no local, investigando autoria e as causas do homicídio.

Xusticia brasileira, entenderam?

Ex-deputado paranaense Carli Filho é condenado por duplo homicídio com dolo eventual. Júri popular considerou que Carli Filho assumiu o risco de matar ao dirigir em alta velocidade e alcoolizado, matando dois jovens, um deles decapitado no episódio. A pena é de 9 anos e 4 meses de regime fechado.

O outro lado da moeda

Rafael Braga, 28, catador de material reciclável, condenado em janeiro de 2016 a 11 anos e três meses de prisão por ter sido encontrado com 0,6 g de maconha e 9,3 g de cocaína no Complexo de Favelas da Penha, no Rio de Janeiro

Mulher é assassinada com 4 tiros pelas costas em Luís Eduardo Magalhães

Foto e informação do Blog do Braga, editadas por O Expresso

Carla Mirella Gabriel Lima, que atendia pela alcunha de Carlão, foi assassinada covardemente na noite deste sábado, no bairro Santa Cruz, em Luís Eduardo Magalhães.

Carlão levou no mínimo 4 balaços nas costas e na cabeça e morreu no local do bárbaro ataque, o cruzamento da Rua Central com a avenida Ayrton Senna.

Não se tem informações sobre o autor do homicídio, mas acredita-se que o crime esteja relacionado com o pequeno tráfico de drogas. Na Lei do Tráfico débitos vencidos são cobrados a bala.

Rui Costa lamenta morte de jovem líder do MST

A morte prematura de Márcio Oliveira Matos, filho do ex-prefeito de Vitória da Conquista, Jadiel Vieira Matos, e ex-dirigente nacional do Movimento Sem Terra pegou muita gente de surpresa na noite desta quarta-feira (24).

Ele foi vítima de um atentado em sua casa, em Iramaia, no Centro Sul Baiano.

O governador Rui Costa lamentou sobre o fato e determinou à Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia “imediata e rigorosa apuração do crime”.

“Lamento a morte de Márcio Oliveira Matos, mais conhecido como Marcio do MST, conhecido pela firme luta em defesa da igualdade social, Ele foi assassinado no município de Iramaia. Tão logo soube da triste notícia, determinei à Secretaria de Segurança Pública a imediata e rigorosa apuração do crime. Meus sentimentos de pesar aos amigos e familiares neste momento de profunda dor”.

O corpo foi levado à sede do Departamento de Polícia Técnica de Jequié. O local de velório e sepultamento ainda não foram anunciados pelos familiares. O local de velório e sepultamento acontecem em Vitória da Conquista.

Barreiras: assassinato em lanchonete teve dezenas de testemunhas

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Um cidadão conhecido pela alcunha de “Capitão Gancho” ou Vandilson foi morto a tiros na lanchonete Léo Lanches, no bairro Santa Luzia, em Barreiras, agora próximo às 21 horas. Ainda não temos a identificação do assassino e características do autor(es) do homicídio.

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O crime aconteceu em um momento em que era grande a afluência de público no estabelecimento.

Ex-soldado da PM é assassinado em Planaltina

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Um ex-soldado da Polícia Militar da Bahia, Jair Soares da Silva, o “Boca de Beiju”, natural de Barreiras, morreu hoje no início da noite em Planaltina de Goiás, quando dois motoqueiros chegaram perto do carro onde ele estava, uma Chevrolet S10 preta, em companhia de uma mulher, e dispararam várias vez contra seu tórax. A mulher também foi baleada na cabeça e se encontra em estado gravíssimo.

No início de setembro do ano passado, ele foi preso por envolvimento em um assalto a uma agência bancária na cidade de Formosa do Rio Preto.

De acordo com investigações da Coordenação de Roubos a Banco do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), os integrantes do bando se dividiam em três frentes de atuação: parte ficava responsável pelos veículos utilizados nos assaltos e fuga, outra efetuava os roubos e a terceira cuidava do levantamento das informações sobre a rotina e policiamento na cidade escolhida como alvo, que neste caso era feito por Jair.

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Está lá um corpo estendido no chão. O ciúme e a paixão o consumiram.

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O mais afiado tradutor da paixão, o genial Nélson Rodrigues chegava ao ponto de perguntar, quando uma pobre criatura apaixonada se queixava para ele: “Não lhe basta amar? Você quer, ainda por cima, ser feliz?”

Pois foi por ciúme que o marido atirou hoje, na linda esposa, em Barreiras. Ela morreu no caminho para o Hospital do Oeste. No dia 29 de dezembro, a esposa já tinha registrado uma ocorrência policial sobre a violência do marido. Grávida, hoje ela tombou sob as balas do marido ciumento.

Neuracir Neura, de 35 anos e uma criança ainda não identificada foram perseguidas em um veículo Fiat/Strada de cor branca e baleadas pelo condutor de uma motocicleta de dados não identificados, no bairro Bandeirantes. Neuracir ainda conseguiu jogar o carro sobre o motociclista, derrubando-o da moto. No entanto ele a perseguiu e continuou atirando, até acertá-la com três tiros. O crime ocorreu no final da tarde de hoje.

O carro de Neuracir mostrando as perfurações de bala
O carro de Neuracir mostrando as perfurações de bala

Informes não confirmados sobre a morte de Rogê

roge sem oculosQuando acontece um crime violento, como este em que foram vítimas o Cigano Rogê, Adarlan Silva Brito, e sua mãe, Tereza da Silva Brito, os boatos começam a circular.

O primeiro deles diz que a motivação do crime foi passional. Rogê teria se separado da mulher, vereadora em Ibotirama, e ameaçado que se ela fosse encontrada com outra pessoa liquidaria a vida do insinuante.

Pois contam que Rogê deu uma incerta na casa da ex-mulher e acabou matando um cigano que se insinuava para a beldade. Isso motivou a vingança que acabou no crime violento de ontem.

Outro boato que ainda não se confirmou: um dos atacantes da casa de Rogê seria um policial, que acabou ferido com gravidade. Ele foi internado no Hospital São Rafael, da Barra e no prontuário constou que ele teria sido atingido, em casa, por um disparo acidental da própria arma.

O Hospital recebeu reforço de segurança.

Segundo informações, também não confirmadas, o Policial teria o seu estado agravado e estaria em estado de coma, induzido, impedido portanto de prestar um depoimento informal e aguardando a chegada de uma UTI Aérea para deslocamento.

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Entre as excentricidades do Cigano milionário, estava um par de botas banhadas a ouro.

A tragédia se repete: homem é assassinado pela “justiça das ruas”

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Depois de espancado ao ser confundido com um estuprador, o pedreiro Hugo Neves Ferreira, 45 anos, morreu em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.

No fim da manhã de quinta-feira, 15, Hugo estava bêbado e brigava com a mulher quando decidiu sair de casa. Ele morava nos fundos da casa de seu pai e ao invés de sair pela frente, resolveu pular o muro dos fundos, que tinha uma grade. O short que ele usava e a sua roupa íntima enroscaram nos ferros da grade, mas ao se desvencilhar, acabou ficando nu e saiu correndo pelas ruas do bairro Aero Rancho, periferia da capital.

Populares o encontraram naquele estado e o teriam confundido com um estuprador, segundo a família da vítima contou à polícia. Hugo foi agredido e recebeu socos e pontapés em todo corpo. Ele teve traumas na cabeça e no tórax.

Ainda assim, a vítima conseguiu voltar para casa, onde foi socorrido pelo pai, que ao ver o estado do filho, chamou o Corpo de Bombeiros. Mesmo sendo atendido e medicado, Hugo não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois de ser espancado.

O caso foi registrado como homicídio doloso e a Polícia Civil investiga quem seriam os autores do crime.

Criou-se, no Brasil, anos após anos de abandono da educação, uma grande massa de analfabetos que trocou, paulatinamente, a civilização pela barbárie. Isso pode ser visto diariamente no trânsito, na política e na convivência da sociedade em geral. Prepare-se para ver essa tragédia repetida todos os dias, em vários cantos do País. O Brasil perdeu o rumo da civilização, impelido pela corrupção e ausência do Estado em serviços essenciais, como segurança, educação e saúde.

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JK foi assassinado, ao contrário do que diz a Comissão da Verdade

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O artigo de autoria de Gilberto Natalini* dá uma ideia, ampla ideia, de como agia a repressão e a conspiração nos anos de chumbo. Juscelino foi imolado em “acidente” de carro, assim como Jango e Lacerda, todos candidatos a uma eventual substituição ao ditador de “serviço”.

Ao contrário do que sustenta a Comissão Nacional da Verdade (CNV), o ex-presidente Juscelino Kubitschek não morreu em acidente de trânsito, mas foi assassinado pela ditadura militar. O levantamento federal despreza evidências, testemunhos e provas da investigação da Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog (CMVVH) de São Paulo, de onde JK saiu para morrer em 22 de agosto de 1976, após cruzar a divisa São Paulo – Rio de Janeiro, na rodovia Presidente Dutra.

Em artigo neste espaço (“JK, assassinato ou acidente?“, 28/4), José Paulo Cavalcanti Filho, da CNV, escreveu que o desastre ocorreu numa reta. JK morreu após sequência de quatro curvas, sendo que a última, em leve aclive à direita, não foi completada pelo motorista do presidente, Geraldo Ribeiro. E nada justifica que o experiente Ribeiro fizesse manobra arriscada, ultrapassando um ônibus pela direita em curva, a não ser extrema emergência.

Quase 38 anos depois, a CNV ressuscita “investigação” da ditadura que responsabilizou o motorista da Viação Cometa, Josias Nunes de Oliveira. Segundo a acusação, o ônibus bateu no automóvel, lançando-o desgovernado para a outra pista, onde colidiu contra um caminhão.

A CNV menosprezou os testemunhos dos passageiros do ônibus que, unanimemente, informaram não ter havido choque com o Opala de JK. Oliveira foi absolvido na década de 1970 em dois julgamentos nos quais a acusação ousou apresentar laudo de tintas sem assinatura.

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Em sua “investigação”, a CNV não leva em conta que JK e Ribeiro morreram três minutos após deixarem o hotel-fazenda Villa-Forte, cujo proprietário era o brigadeiro Newton Junqueira Villa-Forte, um dos criadores do Serviço Nacional de Informações (SNI), ligado ao então ministro da Casa Civil, general Golbery do Couto e Silva, e ao chefe do SNI em 1976, general João Baptista Figueiredo. Assim como a CNV, autoridades policiais do Rio jamais investigaram a parada de JK no hotel.

Candidato declarado

Na perícia da ditadura, o lado esquerdo da traseira do Opala está intacto em fotografia da noite do “acidente”, mas danificado no dia seguinte, para justificar a batida, após uma troca estranha de peritos.

Em depoimento à CMVVH, ignorado pela CNV, o jornalista Ivan Machado, que cobriu o “acidente”, relatou que policiais rodoviários alteraram a posição do Opala na Dutra, antes da perícia, cumprindo ordens.

Em suas conclusões, a CNV elogia a Polícia Civil e o Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro, que “não mediram esforços para elucidar o acidente”, mas não emite parecer, por exemplo, sobre a falta de radiografias no cadáver de Ribeiro.

A CNV manteve-se alheia à ameaça de morte à jornalista que reportou que Sarah Kubitschek, viúva de JK, acreditava no assassinato do marido. Da mesma forma, deixou de lado declaração do motorista da Viação Cometa sobre a oferta de suborno que recebeu para assumir a responsabilidade pela morte de JK.

Outro depoimento ao qual a CNV fez vistas grossas foi o do motorista Ademar Jahn, que declarou ter visto o motorista de JK com a cabeça caída entre o volante e a porta do Opala antes do choque com o caminhão. Ou seja, Ribeiro não completou a curva à direita, e o Opala seguiu descontrolado para a contramão da Dutra porque, provavelmente, o motorista já estava sem vida.

O “Relatório JK”, da CMVVH, traz 103 itens que demonstram o assassinato de JK. Em seu depoimento, Carlos Heitor Cony relata ter apurado que, ao deixar o estacionamento do hotel-fazenda Villa-Forte, Ribeiro estranhou o Opala e indagou se alguém havia mexido no veículo.

Para provar que não ocorreu sabotagem, a Polícia Civil do RJ apresentou os destroços do carro para nova perícia em 1996. Descobriu-se depois que o Opala examinado tinha número do motor diferente do Opala que conduzia JK. A perícia foi feita em outro veículo.

Em 1976, JK dava os primeiros passos para se candidatar a presidente. Morto JK, o eleito foi o general João Baptista Figueiredo, o mesmo que havia sido aluno do brigadeiro Newton Junqueira Villa-Forte.

*Gilberto Natalini, 62, é médico, vereador (PV-SP) e presidente da Comissão Municipal da Verdade Vladimir Herzog de São Paulo

Coronel que admitiu tortura foi assassinado em casa

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O coronel reformado do Exército, Paulo Malhães, de 76 anos, foi encontrado morto hoje pela manhã (25) em seu sítio na zona rural de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com a polícia, três homens invadiram a casa, amarraram a mulher e o caseiro, e procuraram armas. Durante a ação dos criminosos, o militar foi morto. O corpo do coronel Malhães está no Instituto Médico-Legal de Nova Iguaçu, onde será determinada a causa da morte.

Ex-agente do Centro de Informações do Exército, o militar prestou depoimento no dia 25 do mês passado na Comissão Nacional da Verdade, quando admitiu ter torturado, matado e ocultado cadáveres de presos políticos durante a ditadura militar. No depoimento, ele disse não se arrepender de nada e contou como funcionava a Casa da Morte, em Petrópolis, na região serrana, centro clandestino de torturas, onde teriam sido assassinadas 20  pessoas.

O presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, disse que a morte precisa ser investigada com rigor, porque o coronel reformado foi agente importante da repressão política e detentor de muitas informações sobre a ditadura.

Ódio, cobiça e crime: caso do menino morto no RS tem outros caminhos

Os suspeitos de assassinato do menor
Os suspeitos de assassinato do menor
A vítima
A vítima

A Polícia Civil avança na investigação para descobrir o que motivou o assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, em Três Passos, noroeste do Rio Grande do Sul. A informação é importante para pedir a transformação da prisão temporária dos suspeitos, que tem prazo de 30 dias, em prisão preventiva. Em coletiva na manhã desta quarta-feira, a delegada responsável pelo caso, Caroline Bamberg Machado, disse que a hipótese de o crime ter sido motivado por questões econômicas cresce no decorrer do inquérito. O menino deveria herdar, aos 18 anos, os bens da mãe, que se suicidou há alguns anos, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas, no consultório do marido.

O advogado da família materna de Bernardo, Marlon Adriano Taborda, repassou à Polícia Civil a informação de que, nos próximos dias, deve estar concluído o inventário de Odilaine. O menino teria direito a parte dos bens da mãe e, quando o pai morresse, a parte do patrimônio dele também. Essas questões, misturadas a fatores emocionais, poderiam ter motivado Graciele Ugulini a assassinar o enteado.

Outro ponto apurado é o fato de que, 72 horas antes de cometer suicídio, a mãe de Bernardo, Odilaine Uglione Boldrini, estaria fechando um acordo para se separar de Leandro Boldrini — ela receberia R$ 1,5 milhão mais uma pensão de R$ 10 mil mensais.

O caso que chocou o Rio Grande do Sul

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, uma sexta-feira, em Três Passos, município do Noroeste. De acordo com o pai, o médico cirurgião Leandro Boldrini, 38 anos, ele teria ido à tarde para a cidade de Frederico Westphalen com a madrasta, Graciele Ugulini, 32 anos, para comprar uma TV.

De volta a Três Passos, o menino teria dito que passaria o final de semana na casa de um amigo. Como no domingo ele não retornou, o pai acionou a polícia. Boldrini chegou a contatar uma rádio local para anunciar o desaparecimento. Cartazes com fotos de Bernardo foram espalhados pela cidade, por Santa Maria e Passo Fundo.

Na noite de segunda-feira, dia 14, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico, na localidade de Linha São Francisco, interior do município.

Segundo a Polícia Civil, Bernardo foi dopado antes de ser morto com uma injeção letal no dia 4. Seu corpo foi velado em Santa Maria e sepultado na mesma cidade. No dia 14, foram presos o médico Leandro Boldrini – que tem uma clínica particular em Três Passos e atua no hospital do município –, a madrasta e uma terceira pessoa, identificada como Edelvania Wirganovicz, 40 anos, que colaborou com a identificação do corpo. O casal aparentava ter uma vida dupla, segundo relatos de amigos e vizinhos. Veja a cobertura completa em Zero Hora.

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Assaltante contumaz é assassinado em briga de bar.

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Josemar Barros dos Santos, de alcunha “Júnio Banhista”, de 20 anos, foi esfaqueado ontem à noite, próximo ao Bar da Lúcia, na avenida Ayrton Senna, no bairro Santa Cruz. Socorrido pelo SAMU 192 o rapaz acabou morrendo no traslado para o Hospital do Oeste. São poucas as informações sobre o assassinato.

Josemar tinha várias passagens pela Polícia Judiciária, algumas delas como assaltante. Em março de 2013, Josemar foi preso, junto com um menor, de posse de vários celulares, notebook, tablet, como mostra a foto de Sigi Vilares. Ele estava armado.

O corpo do rapaz foi removido para o IML.

O mês de fevereiro, que se mostrava calmo em Luís Eduardo, recebeu ontem o registro do 2º homicídio, que somado ao homicídio tentado da jovem que foi incendiada pelo companheiro eleva as estatísticas de violência da cidade.

Salvador: MP denuncia assassinos da funcionária da UFBA

funcionáriaO Ministério Público do Estado da Bahia denunciou Raimundo Santana Portela Filho, conhecido como Buda Preto, e Roberval Bispo de Souza, vulgo Piloto, pelo assassinato da servidora da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Selma Barbosa Alves,ocorrido na madrugada do último dia 12 de agosto, no bairro do Costa Azul, na capital baiana. A denúncia foi oferecida na última segunda-feira (2) pelo promotor de Justiça Gilberto Amorim à 2ª Vara Criminal da Comarca de Salvador. Raimundo e Roberval são acusados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). A dupla também é suspeita de assaltar duas pessoas em uma agência do Bradesco no bairro de Itapuã, horas antes da morte de Selma. Para confirmar a informação, o promotor de Justiça encaminhou nesta quarta (4) à Delegacia de Repressão de Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV) um pedido de diligências suplementares, como arquivos de imagens das câmeras de segurança da agência bancária e reconhecimento dos investigados pelas duas vítimas. Para o crime de latrocínio, a pena é de reclusão de 20 a 30 anos. Do Bahia Notícias.
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Santa Maria Vitória: população acompanha Rudival à sua última morada.

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O cortejo fúnebre que acompanhou o empresário Rudival Santana até sua última morada reuniu dezenas de carro de familiares, amigos e funcionários. No Cemitério Sambaíba, onde o caixão desceu à campa, centenas de populares aglomeravam-se para se despedir do Empresário.

Rudival Santana, dono do Palace Hotel e de uma rede de postos de gasolina foi assassinado com um tiro na nuca na manhã de quarta-feira, 10, dentro do seu veículo, próximo ao parque de Exposições, em Santa Maria da Vitória.

A polícia investiga o crime, cujo executor tem as características de pistoleiro profissional, caracterizando o crime de mando. Apesar de ser pessoa sociável, Rudival granjeava antipatias por ser duro na cobrança de seus devedores. Ele era conhecido na cidade por emprestar dinheiro a juros, em troca de cheques, promissórias e garantias reais. Foto e parte das informações do site Cotidiano Policial.

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Crime de Santa Maria Vitória tem muitos suspeitos

Foto de Lucas Pereira, do site Cotidiano Policial
Foto de Lucas Pereira, do site Cotidiano Policial

Informações não oficiais dizem que a Polícia Judiciária de Santa Maria da Vitória já arrolou uma lista de 18 suspeitos do crime de mando do empresário Rudival Santana. Segundo se informa, Rudival emprestava dinheiro para terceiros e teria feito inimigos nas suas transações comerciais. Apesar disso, o Empresário nunca se queixou de ameaças.

Rudival tinha casado no sábado com sua companheira de convívio de 3 anos, que está grávida.

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Santa Maria da Vitória: Delegado diz que crime de encomenda é uma das vertentes de investigação.

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O delegado de Santa Maria da Vitória, Alessandro Braga, iniciou os procedimentos para investigar o caso. Ele conversou com a imprensa na tarde desta quarta-feira e afirmou que o assassinato do empresário Rudival Santana aparenta ser crime encomendado. Pelo menos esta é uma das linhas de investigação que a polícia deve utilizar para tentar desvendar o crime.

A repercussão do caso é muito grande e sociedade aguarda uma resposta da polícia. O delegado garantiu que não faltará empenho para solucionar o assassinato de Rudival.

O delegado coordenador da 26ª Coordenação de Polícia de Santa Maria da Vitória, dr. Nei Brito Lima, informou que estará voltando hoje, 11, de Salvador para a cidade e que, inteirado do assunto, fornecerá novas informações sobre a evolução das investigações. 

Porto Seguro: jovem mulher trata de salvar seu bebê antes de ser assassinada.

Depois da morte da mãe, bebê é entregue a familiares e dorme alheio à tragédia.
Depois da morte da mãe, bebê é entregue a familiares e dorme alheio à tragédia.

Uma mulher morreu a tiro após ser perseguida por um homem com identidade ainda não divulgada, na noite desta sexta-feira, 10, no bairro do Baianão, na cidade de Porto Seguro, na Bahia.

De acordo com a polícia local, Geovanea Menezes de Oliveira, 23 anos, estava com o filho recém-nascido nos braços no momento da perseguição. O homem, segundo os agentes policiais, alvejou a vítima na região das costas. Antes do atentado, Geovanea jogou a criança pela janela de casa para que ele fosse salvo.

A mulher foi socorrida por uma ambulância do Serviço Móvel de Emergência (Samu), mas ela não resistiu aos ferimentos antes de chegar ao pronto-socorro. Já a criança foi entregue com vida aos familiares da vítima.

Segundo o site O Baianão, testemunhas disseram à polícia que a vítima se prostituía em bares da cidade. Até o momento, o culpado não foi preso. A delegacia de Ponto Seguro investiga o autor e a motivação do crime.

Mansidão: está preso o autor da barbárie.

Os corpos carbonizados foram encontrados sobre os escombros da casa.
Os corpos carbonizados foram encontrados sobre os escombros da casa.

Paulo Vitor, vulgo “Negueba”, 23 anos, foi preso na tarde desta sexta-feira, 01, pela equipe do delegado substituto do município, Francisco Fogaça.

Alegando alucinações pelo efeito da cocaína que havia consumido antes do crime, o autor apesar de ser réu confesso, diz que não se lembra de nada. Ele também revelou que havia usado cocaína e ingerido bebida alcoólica. 

A polícia suspeita de crime de latrocínio (quando se mata para roubar), mas segundo o delegado ainda não foi possível traçar uma linha de investigação. “Estamos começando a trabalhar, ouvindo testemunhas e tentando confrontar algumas informações”.  

Getulio Nunes de Oliveira, 70 anos, e sua neta Maria do Nascimento Oliveira, 10 anos, dormiam em um dos dois quartos da pequena residência que se incendiou no início da madrugada desta sexta-feira, 01, por volta das 12h 30. Suspeita-se não ter havido chances de reagir contra as chamas e morreram carbonizados, haja vista que, estavam com a porta do quarto trancada e foram pegos de surpresa. O fogo teria atingiu apenas o cômodo onde estavam.

A tragédia aconteceu na Rua Tancredo Neves, bairro Alto de Mansidão. Vizinhos disseram à polícia que ouviram pedidos de socorro, mas não foi possível chegar a tempo de evitar as duas mortes. As labaredas causaram o desabamento do teto sobre as vítimas e populares impediram que o fogo destruísse o restante da casa. 

Uma equipe da Polícia Técnica se deslocou até o município, periciou o local e removeu os corpos para o IML de Barreiras. 

Do site Alô Alô Salomão com fotos de Vagner Ferreira dos Santos

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Homicídio de ontem é o 35º do ano.

O servente de pedreiro Agnelo Rodrigues do Nascimento, de 32 anos foi morto a tiros no final da noite de ontem, domingo, 25, por volta de 23h, dentro do Bar Encontro dos Amigos, na rua Jequié, no bairro Santa Cruz, na cidade de LEM. Agnelo foi atingido tórax e na bacia. Socorrido pelo SAMU para a UPA, não resistiu e veio a óbito pouco depois. De acordo com informações da polícia civil, que investiga o caso, o servente de pedreiro ainda teria pedido para o assassino não lhe matar que o mesmo já teria o dinheiro para lhe pagar.
A polícia civil acredita que o crime foi motivado por dívidas da vítima.
Oficialmente este foi o 35º homicídio na cidade de LEM. Mas, esse número pode subir e ultrapassar os 37 do ano passado já que ainda há três mortes sendo investigadas como possíveis homicídios.
Na realidade, as estatísticas de 2011, extra-oficiais, são de 41 homicídios. Portanto, se não acontecerem uma onda de assassinatos, Luís Eduardo conhece uma certa estabilidade na escalada da violência. Com informações de Sigi Vilares, editadas por este jornal.

Nem bem postamos esta matéria e o onisciente e onipresente Sigi anunciava, pela Rádio Mundial, mais um homicídio, desta vez o indivíduo João Correa, que foi baleado duas vezes e morreu no local. Sigi, que entende tudo da área de Polícia, disse que só pode ser um caso de dívida de usuário com o tráfico.

Está lá um corpo estendido no chão. É o 36º homicídio na cidade em 2012

Assassinato à luz do dia causa enorme engarrafamento em Barreiras.

Um homem identificado apenas como Wilson Bozanini foi executado com cerca de 10 tiros a queima roupa na ponte de cimento da rua Severino Vieira, centro de Barreiras. Bozanini foi morto por um homem que estava em uma moto darfra amarela.A companheira dele, identificada apenas como Iara estava na garupa da moto mas não foi atingida. O assassinato provocou um engarrafamento gigantesco  e travou o trânsito por quase uma hora. O corpo foi levado pela polícia para o IML de Barreiras. Ainda não se sabe o motivo do assassinato. Texto e foto do blog Alô Alô Salomão.

Assassinato confirma estatística: vítima e autor têm antecedentes criminais

A Polícia Civil de Riachão das Neves, região Oeste da Bahia, está investigando a morte de Daniel da Conceição Monteiro Filho, conhecido por Diel, natural de Riachão das Neves, 28 anos, assassinado com quatro tiros na noite desta sexta-feira, 15, no Distrito de Cariparé que fica a uma distância de aproximadamente 32 quilômetros da sede do município.

O crime aconteceu na Rua Brasília, casa 25, por volta das 21h. Segundo relato da companheira de convívio da vítima, Lucimara Oliveira Barbosa que teria presenciado parte do crime, ela e Daniel já estavam dormindo ao ouvirem o barulho dos criminosos arrombando a porta, ele correu em direção à sala e foi surpreendido com o primeiro disparo, a partir daí, de acordo com ela, ouviu apenas os demais tiros, mas não presenciou a execução porque fugiu por uma janela do quarto.

A polícia iniciou imediatamente os trabalhos de busca na região. De acordo com o delegado titular de Riachão das Neves, José Romero, dois homens desconhecidos usando uma moto de cor prata foram vistos mais cedo rondando a residência do casal.

O delegado informou ainda que o laudo da Polícia Técnica constatou que Daniel teve o pulmão e uma artéria atingidos por um tiro de arma calibre-12 e também foi alvejado com tiros de arma calibre 38 em uma das pernas, braço e abdome.

 No local do assassinato a equipe do SILC – Serviço de Investigação de Local de Crime encontrou uma espingarda de calibre 12 completamente quebrada e um capacete, usados provavelmente pelos executores.

 Segundo consta na Delegacia de Riachão das Neves, Diel já possuía passagem pela polícia por tentativa de homicídio contra um lavrador conhecido por ‘Pequeno da Barrinha’, em quem desferiu vários golpes de faca. O delegado está à procura de ‘Pequeno’ por suspeitar que tenha alguma ligação com o assassinato.

 O corpo foi encaminhado para realização de necropsia no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Barreiras. Do blog Alô Salomão.

A história se repete: segundo a Polícia Judiciária, as estatísticas comprovam que mais de 60% dos homicídios cometidos na Região, um dos dois, vítima ou autor, ou ainda os dois, tinham uma ou mais passagens pela Polícia, com processos em andamento na Justiça. Dentro desses 60% estão registrados como motivo do crime o tráfico de drogas ou crimes assemelhados.

Soldado PM, lotado em Luís Eduardo, é a vítima do bárbaro assassinato de Barreiras.


Foi identificado o corpo encontrado hoje em Barreiras: Renato da Silva de Oliveira, soldado PM lotado na 5ª Companhia de Polícia Militar, de Luís Eduardo, que foi decapitado e teve as pernas separadas. O torso e parte das pernas já foi encontrado dentro do Rio Grande e a equipe dos bombeiros procura agora pelas pernas. 

O delegado Rivaldo Luz deve avocar para a sua jurisdição o inquérito policial, pois a atividade do militar era exercida em Luís Eduardo Magalhães. O soldado PM Renato se encontrava fragilizado por uma separação conjugal e por problemas de saúde com a mãe, internada em Brasília. O carro do policial foi encontrado completamente carbonizado. Fotos de Sigi Vilares e Nei Vilares.

 

Tratorista cai em emboscada e é assassinado em Cotegipe.

Agentes do Departamento de Polícia Técnica estiveram em diligência na zona rural do município de Cotegipe, região Oeste da Bahia, de onde transladaram para o Instituto Médico Legal de Barreiras, o corpo do tratorista Davi do Carmo da Silva, 27 anos.

O corpo foi encontrado na manhã desta terça-feira, 24, a cerca de 500 metros de uma estrada vicinal, próxima à Associação de Moradores de Jupaguá.

O homem estava desaparecido desde a manhã de segunda–feira, quando saiu ao encontro de um estranho, que chegou à porta de sua casa pedindo ajuda para tirar uma moto do prego.

Davi estava na roça operando um trator. O suposto autor deixou um recado com sua esposa de prenome Andira, pedindo que ele fosse ajudá-lo assim que chegasse. Do Blog Alô Salomão e Mural do Oeste.

Mergulhadores descobrem corpo do homem assassinado na madrugada.

Texto e fotos de Eduardo Lena.

Veja cobertura completa no Jornal Nova Fronteira

Mergulhadores encontraram por volta das 13h de hoje, 19, o corpo de Eliano de Souza Bezerra, popular Nego Eliano. O corpo foi achado a aproximadamente 30 metros da margem, onde o rio faz remanso. Sem camisa e de calça Jeans, o corpo apresentava traumatismo craniano e bucal.

Nego Eliano foi morto a pedradas e seu corpo jogado no rio Grande por volta das 5h desta madrugada, por dois homens, um de 24 anos e outro menor de idade, que estão detidos no Complexo Policial de Barreiras e segundo informações extraoficiais, teriam assumido a autoria do crime e reconhecido a vítima através de uma foto mostrada pelo delegado. Ambos têm passagem pela polícia na capital do estado.

Em entrevista ao repórter Salomão Correia, da rádio Barreiras, a testemunha disse que o crime aconteceu devido uma disputa de quem seria o primeiro a dar uma tragada em uma pedra de crack. “Enquanto eles discutiam quem seria o primeiro a usar a droga, um dos homens pegou uma pedra e atingiu a cabeça de Nego Eliano”, disse a testemunha, enfatizando que escutava os gritos de Nego Eliano pedindo para não ser morto.

A testemunha relatou ainda ao repórter que escutou um dos assassinos dizendo para matar logo e jogar o corpo no rio Grande. “Nesse momento corri até o telefone público mais perto e liguei para a PM, que chegou a tempo de prender os dois assassinos no local do crime”, falou o entrevistado.

Barbárie em Barreiras: homossexual é morto a pedradas e jogado no Rio Grande.

 

Foto do Barreiras Notícias

A cidade de Barreiras amanheceu nesta quinta-feira, 19, com a notícia de um possível crime bárbaro. Um homossexual, conhecido popularmente como Nego Eliano, funcionário da Câmara de Vereadores de Barreiras, pode ter sido morto a pedradas e ter o seu corpo jogado dentro do Rio Grande, no centro da cidade.

Por volta de 05h, uma testemunha que passava pela ponte Ciro Pedrosa, que divide o centro da cidade com o bairro Barreirinhas, viu quando dois homens agrediam a pedradas a vítima. A testemunha também afirmou ter visto o momento em que o corpo de Nego Eliano foi lançado ao rio.

A testemunha avisou os policiais militares da ROCAM, que chegaram rapidamente ao local prendendo os suspeitos.

 Irivaldo Ferreira da Silva, de 24 anos, e R.S.S., menor de idade, foram presos com as roupas sujas de lama e sangue. A dupla foi conduzida para o complexo policial onde estão sendo ouvidos. Ambos têm passagem pela polícia na capital do estado.

Para a polícia pode ter ocorrido um crime motivado por homofobia, já que os acusados do crime moram em Salvador e possivelmente não conheçam a vítima.

Procurado por nossa reportagem, o delegado Joaquim Rodrigues não quis se pronunciar sobre o possível homicídio, uma vez que o corpo não foi localizado. “Sem corpo não há crime”, disse o delegado. Do blog do Sigi Vilares e do jornal Nova Fronteira.

Presos 11 PMs acusados de homicídio.

Estão presos em Barreiras, os onze policiais militares acusados da morte de Evandro Oliveira Santana, 21 anos. O laudo comprovou que as cápsulas encontradas próximo à casa do adolescente eram das armas dos policiais.
Evandro desapareceu no dia 2 de outubro. Duas semanas depois, o corpo foi encontrado com marcas de mutilação e espancamento.
Segundo testemunhas, Evandro foi abordado por policiais e colocado no porta-malas de um carro. Evandro teria sido confundido com seu irmão gêmeo, que tem passagem por roubo na polícia e estaria ameaçado de morte pelos policiais.

De agora em diante, se os policiais resolverem fazer justiça pelas próprias mãos, melhor levar um capanga para recolher os cartuchos usados.