Nesta segunda, “Roda Viva” pega fogo.

Nesta segunda-feira, dia 3 de fevereiro, o Programa Roda Viva, na TV Cultura, agora sob a coordenação do jornalista Augusto Nunes, entrevistará o Romeu Tuma Jr, autor do livro “Assassinato de Reputações – um crime de Estado”.

Acontece um fenômeno interessante com esse livro: é o primeiro em vendas nas livrarias há várias semanas e com exceção da Revista Veja ninguém fala dele. Nem o grandioso ex-presidente Lula, apresentado como informante do DOPS pelo testemunho pessoal do autor se manifesta. Tinha a obrigação de processar o autor por injúria, calúnia, difamação e sei lá mais o que, mas nem toca no assunto.

Os Tumas, pai e dois filhos, nunca foram flor que se cheirasse e inclusive tiveram forte ligação com a repressão, nos 21 anos de chumbo. Mas se 10% do que ele diz no livro for verdade, o sr. Da Silva, deveria estar fechado na Papuda há muito tempo. Sem direito a semiaberto, celular e blog na internet.

Augusto Nunes, apocalíptico: Veja vai denunciar poder, sexo e corrupção.

O jornalista Augusto Nunes afirma em seu blog, pendurado no portal da Veja, que a reportagem de capa da revista que circula amanhã vai estragar o carnaval dos pecadores do Planalto. Leia o texto e espere até amanhã pelas denúncias:

Forçado pelos fatos a desfilar por oito páginas da edição de VEJA, um animado bloco de pecadores vai reafirmar, uma semana antes do Carnaval, que é sábado é o mais cruel dos dias para figurões com culpa no cartório. O título da reportagem de capa ─ PODER, SEXO E CORRUPÇÃO ─ reúne os três ingredientes de outro escândalo federal. “As revelações explosivas da advogada que a máfia infiltrou no governo”, avisa o subtítulo. Um juiz do Supremo Tribunal Federal será instalado a falar fora dos autos. E um ministro acampado no Planalto há nove anos terá de buscar desculpas menos bisonhas para recusar-se a explicar a mais recente enrascada em que se meteu.

Os brasileiros decentes vão gostar do fim de semana.


As provas da conspiração para sepultar o caso Celso Daniel.

O corpo de Celso Daniel permanece insepulto, enquanto toda a história não for desvendada.

Sabe o que foi o Caso Celso Daniel, o cadáver que insiste em sair do armário do PT? Sabe quem é Gilberto Carvalho e o que ele faz hoje? Se tem alguma dúvida leia e ouça com atenção o artigo de Augusto Nunes, na Veja. É de arrepiar.

Passar-se-ão muitos anos e os dirigentes do PT ainda estarão devendo uma explicação plausível sobre a morte anunciada de Celso Daniel. E inclusive a sequência de mortes havidas no caso. Como também o exílio de seus irmãos no Exterior.

Como o STF amacia o caminho dos mensaleiros.

Lewandowski: um juiz nomeado pelo PT, amaciando a vida dos petistas.

A conversa do ministro-chefe do Supremo Tribunal Federal, ao telefone, entreouvida num restaurante de Brasília, em agosto de 2007, em que declara a um amigo que aquela corte estava agindo com uma faca ao pescoço, imposta pela imprensa, no julgamento do caso do Mensalão, deve se tornar  uma das páginas mais negras do judiciário brasileiro.

A tendência de “amaciar para o José Dirceu”, anunciada ao telefone por Ricardo Lewandowski, todos já sabiam que  existia. Mas dita pela boca pela maior autoridade do Judiciário do País, é um fato inédito.

Veja a íntegra do texto, comentado pelo colunista de Veja, Augusto Nunes. Aliás, a Veja desta semana traz uma longa matéria sobre a corrupção no Judiciário e a guerra que o CNJ vem travando para quebrar essa corrente de maldades.

44% da bancada do PP na Câmara tem ‘folha corrida’.

O jornalista Augusto Nunes, da Veja, diz que o ministro Mario Negromonte tem razão quando disse que a bancada do PP deveria evitar a luta pelo poder entre seus membros, para evitar colocar as vísceras de todos ao sol.

“Em briga de família morre todo mundo”, diz Negromonte.

Citando o Globo, Nunes, diz que a edição desta sexta-feira, mostra que dos 41 integrantes da bancada do PP na Câmara, 18 respondem ou responderam a algum processo na Justiça por irregularidades. Outros 19 nomes são acusados de ilicitudes variadas, informa um levantamento da ONG Tranparência Brasil. Confira abaixo a turma da folha corrida.

PARLAMENTARES COM ‘FOLHA CORRIDA’

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Responde a dois inquéritos no Superior Tribunal Federal (STF) e no Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), além de carregar nos ombros 10 ações de execução fiscal e uma notícia-crime.

Aline Corrêa (PP-SP)
É investigada em ação penal no STF por falsificação do selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Arthur Lira (PP-AL)
Responde por crimes contra a administração pública e improbidade administrativa. Foi acusado de envolvimento em desvio de dinheiro da Assembléia Legislativa de Alagoas.

Beto Mansur (PP-SP)
Foi autuado por trabalho escravo e condenado por usar recursos públicos para promoção pessoal. Responde a pelo menos 35 processos por irregularidades em licitações em Santos, onde foi prefeito.

Carlos Magno (PP-RO)
Acionado pelo Ministério Público por peculato e acusado de usar material e trabalhadores de uma obra pública em uma obra particular sua. Respondeu por desvios de recursos da Assembléia Legislativa de Rondônia.

Carlos Souza (PP-AM)
Já foi autuado por trabalho escravo e responde a inquéritos no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) por tráfico e uso de drogas.

Dirceu Sperafico (PP-PR)
Enfrenta ação penal por crime contra o patrimônio e apropriação indébita.

Dimas Fabiano (PP-MG)
É alvo de uma ação de execução fiscal e uma ação penal no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).

Esperidião Amin (PP-SC)
Responde a nove ações civis públicas por danos aos cofres públicos e improbidade administrativa no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). Já foi condenado a devolver dinheiro às Centrais Elétricas do estado e está recorrendo.

João Pizzolatti (PP-SC)
Condenado a devolver dinheiro público em Pomerode, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamentos de multas e proibição de contratar com o poder público e receber benefícios ou incentivod fiscais ou creditícios. Está recorrendo.

José Linhares (PP-CE)
No STF, consta como indiciado em inquérito (não especificado).

José Otávio Germano (PP-RS)
Alvo de inquérito no STF por peculato. É investigado por desvios e fraudes em licitações no Rio Grande do Sul. Teve bens bloqueados pela Justiça.

Luiz Argôlo (PP-BA)
Responde a vários inquéritos por uso de documento falso, captação ilícita de votos e corrupção eleitoral.

Paulo Maluf (PP-SP)
É alvo de ações penais diversas por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e falsidade ideológica, além de inúmeras ações civis públicas. Figura na Lista Vermelha da Interpol, ao lado dos 290 bandidos mais procurados do mundo.

Renato Molling (PP-RS)
Responde a duas ações civis públicas (não especificado).

Roberto Balestra (PP-GO)
Processado por danos ao erário na Justiça de Goiás.

Roberto Britto (PP-BA)
É alvo de ação penal por captação ilícita de votos na Bahia.

Roberto Dorner (PP-MT)
Processado pelo Ministério Público Estadual do Mato Grosso por danos ambientais. Em Marcelândia, é processado por crime ambiental.

A República dos Salteadores.

Referindo-se à indignação do ex-presidente Luiz Inácio e da atual presidente Rousseff, sobre as prisões dos corruptos do turismo, o jornalista Augusto Nunes, de Veja, diz que “Lula pariu um cleptocracia e Dilma a amamenta.” A capacidade de síntese do jornalista é invejável.

O caseiro do Piauí e a camareira da Guiné.

Foto de Veja / Editora Abril

Este texto do jornalista Augusto Nunes, publicado em Veja, circulou, no final de semana, de maneira furiosa pela internet. Vale a leitura pelo contraponto entre duas situações que chamaram a atenção dos leitores durante a semana. E vale também pelo libelo contra o desmando que atingiu o núcleo duro do poder nos últimos anos. A desfaçatez e a sensação de impunidade, como a arrogância e a prepotência, trouxeram até o ex-presidente Lula ao cenário político da semana. As palavras de Augusto Nunes:

“Nascido no Piauí, Francenildo Costa era caseiro em Brasília. Em 2006, depois de confirmar que Antonio Palocci frequentava regularmente a mansão que fingia nem conhecer, teve o sigilo bancário estuprado a mando do ministro da Justiça.

Nascida na Guiné, Nafissatou Diallo mudou-se para Nova York em 1998 e é camareira do Sofitel desde 2008. Domingo passado, enquanto arrumava o apartamento em que se hospedava Dominique Strauss-Kahn, foi estuprada pelo diretor do FMI e candidato à presidência da França.

Consumado o crime em Brasília, a direção da Caixa Econômica Federal absolveu liminarmente o culpado e acusou a vítima de ter-se beneficiado de um depósito irregular no valor de R$ 30 mil. Por duvidar da palavra do caseiro, a Polícia Federal resolveu interrogá-lo até admitir, horas mais tarde, que o dinheiro fora enviado pelo pai do jovem detido por dizer a verdade.

Consumando o crime em Nova York, a direção do hotel chamou a polícia, que ouviu o relato de Nafissatou. Confiantes na palavra da camareira, os agentes da lei localizaram o paradeiro do hóspede suspeito e conseguiram prendê-lo dois minutos antes da decolagem do avião que o levaria para Paris – e para a eterna impunidade.

Até depor na CPI dos Bingos, Francenildo, hoje com 28 anos, não sabia quem era o homem que vira várias vezes chegando de carro à “República de Ribeirão Preto”. Informado de que se tratava do ministro da Justiça, esperou sem medo a hora de confirmar o que dissera em depoimentos na polícia e na Justiça. Nunca foi chamado. Na sessão do Supremo Tribunal Federal que julgou o caso, os juízes se dispensaram de ouvi-lo. Decidiram que Palocci não mentiu e engavetaram a história.

Depois da captura de Strauss, a camareira foi levada à polícia para fazer o reconhecimento formal do agressor. Só então descobriu que fora estuprada por uma celebridade internacional. A irmã que a acompanhava assustou-se. Nafissatou, muçulmana de 32 anos, disse que acreditava na Justiça americana. Embora jurasse que tudo não passara de sexo consensual, o acusado foi alojado numa cela.

Nesta quinta-feira, Francenildo completou cinco anos sem emprego fixo. Palocci completou cinco dias de silêncio: perdeu a voz no domingo, quando o país soube do milagre da multiplicação do patrimônio. Pela terceira vez em oito anos, está de volta ao noticiário político-policial.

Enquanto se recupera do trauma, a camareira foi confortada por um comunicado da direção do hotel: “Estamos completamente satisfeitos com seu trabalho e seu comportamento”, diz um trecho. Nesta sexta-feira, depois de cinco noites num catre, Strauss pagou a fiança de 1 milhão de dólares para responder ao processo em prisão domiciliar. Até o julgamento, terá de usar uma tornozeleira eletrônica.

Livre de complicações judiciais, Palocci elegeu-se deputado, caiu nas graças de Dilma Rousseff e há quatro meses faz e desfaz como primeiro-ministro de fato. Atropelado pela descoberta de que andou ganhando pilhas de dinheiro como traficante de influência, tenta manter o emprego. Talvez consiga: desde 2003, não existe pecado do lado de baixo do Equador. O Brasil dos delinquentes cinco estrelas é um convite à reincidência.

Enlaçado pelo braço da Justiça, Strauss renunciou à direção do FMI, sepultou o projeto presidencial e é forte candidato a uma longa temporada na gaiola. Descobriu tardiamente que, nos Estados Unidos, todos são iguais perante a lei. Não há diferenças entre o hóspede do apartamento de 3 mil dólares por dia e a imigrante africana que arruma o quarto.

Altos Companheiros do PT, esse viveiro de gigolôs da miséria, recitam de meia em meia hora que o Grande Satã ianque é o retrato do triunfo dos poderosos sobre os oprimidos. Lugar de pobre que sonha com o paraíso é o Brasil que Lula inventou. O caseiro do Piauí e a camareira da Guiné berram o contrário.

Se tentasse fazer lá o que faz no Brasil, Palocci teria estacionado no primeiro item do prontuário. Se escolhesse o País do Carnaval  para fazer o que fez nos Estados Unidos, Strauss só se arriscaria a ser convidado para comandar o Banco Central. O azar de Francenildo foi não ter tentado a vida em Nova York. A sorte de Nassifatou foi ter escapado do Brasil que absolve o criminoso reincidente e castiga quem comete o pecado da honestidade.”

Dilma está convencendo pouco no vídeo.

Dilma continua, com sua sintaxe monstruosa, mentindo, tergiversando, embromando, empulhando, adulterando dados, conceitos, propostas, análises – diante da mais absoluta inação dos jornalões.

Celso Arnaldo Araújo, jabeando forte na coluna de Augusto Nunes, do portal da Veja. Clique no link para ver o artigo completo.

Olha a esquizofrenia aí, companheiro Chavez.

“Foram reativados os planos para me assassinar fora do país e dentro do país. Estou nas mãos de Deus e do povo. Outra vez, estão buscando mercenários na América Central e na Colômbia”.

Hugo Chávez, fundador de uma nova categoria de malucos juramentados, batizada pelos psiquiatras com o nome provisório de bolívar-de-hospício. Augusto Nunes, no seu blog da Veja.

José Dirceu quer acordo de Dilma com Paulo Souto.

José Dirceu, eleito pela Veja e pelo colunista Augusto Nunes, um dos homens sem visão, diz que o ex-deputado e eminência parda de Lula até agora não engoliu sua saída da Casa Civil. E até propõe  uma aliança informal de Dilma com Paulo Souto. Clique no link e veja o relatório das trapalhadas do Chefe do Mensalão.

A Oposição tem discurso de sobra.

Artigo de Augusto Nunes, sobre a convenção do PSDB, que indicou José Serra como candidato da Oposição à Presidência da República.

Seis discursos, três dos quais de improviso, e nenhum plural exterminado, nenhum pontapé na gramática, nenhum raciocínio esganado pelo cérebro baldio, nenhum frase perdida no deserto de neurônios – nenhuma agressão à lógica e ao idioma. Tanto bastaria para que se saudasse com fanfarras e fogos de artifício a festa de lançamento da candidatura presidencial de José Serra. Mas o conteúdo superou a forma, e a celebração política ocorrida em Brasília neste sábado excitou o Brasil que pensa com a sensação de que pode estar perto do fim a Era da Mediocridade instituída há mais de sete anos.

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