Revista Time diz que estadia de Bolsonaro na Flórida é um espetáculo bizarro.

Bolsonaro participou de dois eventos organizados por apoiadores na Flórida, um deles promovido em Miami por uma organização americana associada ao ataque ocorrido no Capitólio, quando uma turba de apoiadores de Trump tentou impedir a certificação da eleição de Joe Biden em 6 de janeiro de 2021.

A Turning Point USA foi fundada pelo americano Charlie Kirk, anfitrião do encontro e apontado nos EUA como parte da engrenagem que ajudou a financiar o comício de Trump que precedeu a invasão do Congresso americano.

Para a Time, o ressurgimento de Bolsonaro na Flórida é um “espetáculo bizarro”, que marca a tentativa do ex-presidente em voltar aos holofotes. Na última quarta-feira, 1º, uma semana antes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrar com Biden, Bolsonaro afirmou que pretende permanecer ativo na política brasileira.

Excerto de matéria completa do Estadão

Polícia Federal não encontra Carlos Wizard. Ele se auto-exilou nos EUA para evitar CPI.

ConJur - Rosa mantém quebra de sigilo do empresário Carlos Wizard

Eles sempre acabam se achando ao longo da vida.

O empresário bolsonarista está nos EUA e terá seu passaporte apreendido assim que retornar. Mais um auto-exilado entre os bolsonaristas. Depois do Weinfraude, o analfabeto que assumiu o Ministério de Educação, e de Allan dos Santos, o terrorista da internet, Wizard ficará gozando as vantagens de ensinar Inglês aos norte-americanos.

Da Revista Fórum, editado por Urbs Magna e O Expresso.

Nesta quinta-feira (17), data em que estava marcado o depoimento do bolsonarista Carlos Wizard à CPI do Genocídio, equipes da Polícia Federal tentaram cumprir uma ordem judicial de condução coercitiva e foram até a casa do empresário, em Campinas (SP), para levá-lo obrigado à comissão. A condução coercitiva havia sido autorizada pela juíza federal Márcia Souza e Silva de Oliveira, da 1ª Vara Federal de Campinas, a pedido da CPI.

O relatório da PF, divulgado nesta sexta-feira (18), aponta que Wizard não foi localizado. Os policiais tocaram o interfone de seu prédio e ninguém atendeu e, quando já estavam deixando o local, um funcionário da casa do empresário teria afirmado que que não o vê “há bastante tempo”.

Não à toa. Já era de conhecimento público que, em março, Wizard foi para os Estados Unidos e permanece lá até agora. Para evitar depor à CPI, ele chegou a alegar, através dos advogados, que não está com seu passaporte em mãos.

A CPI do Genocídio já pediu à Justiça que o passaporte de Wizard seja apreendido assim que ele retornar ao Brasil.

Lembrete

Citado por outros depoentes da CPI e apontado como um dos integrantes do chamado “gabinete paralelo” que abasteceu Jair Bolsonaro com orientações anticientíficas, Wizard, além de ter sido convocado, teve seus sigilos quebrados a pedido da comissão. O empresário, no entanto, não respondeu às notificações.

Na última segunda-feira (14), o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), diante do silêncio de Wizard, resolveu entrar em uma live do empresário para lembrá-lo da convocação para prestar depoimento ao colegiado.

Olá, Sr. Carlos Wizard. Vim lembrar vc do seu compromisso na próxima quinta (17), na CPI da Covid. P/ facilitar: a CPI está sendo realizada no Senado, no Anexo II, ala Sen. Alexandre Costa, Plenário 3”, escreveu Randolfe no espaço de comentários da transmissão ao vivo que contou com a participação de Wizard.

“Vou me embora deste País de merda”.

Investigado sob acusação de prostituição de menores, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, teria sido vítima de extorsão e, numa conversa com um dos suspeitos no caso, afirmou que pretendia deixar a Itália, chamada por ele de “país de merda”. O diálogo por telefone com Valter Lavitola, diretor e editor do jornal “Avanti!”, aconteceu no dia 13 de julho e foi interceptado pela Procuradoria de Nápoles. Leia mais em O Globo.

O mesmo poderia acontecer por aqui, onde políticos investigados poderiam autoexilar-se em países pitorescos, como o Namíbia ou a Nigéria.