Não está nada fácil do presidente eleito Donald Trump fazer o muro na divisa com o México. Mais de 51% das importações do México vêm dos Estados Unidos. Por muito menos disso meteram uma bala no John Kennedy, depois no seu irmão, Bob Kennedy, pré-candidato à Presidência da República.
A política econômica da direita caipira dos Estados Unidos conserva a faca nos dentes.
Jogo e dobro a aposta que Trump não faz o muro e não deporta os ilegais, que sustentam a mão de obra barata do comércio e serviços.
Está mais fácil Trump vender o aplique do penteado exótico do que adotar 10% das medidas que anunciou durante a campanha.
Da mesma maneira, não fará maiores restrições ao Brasil, que tem nos Estados Unidos seu segundo maior parceiro comercial.
A balança comercial da Bahia teve em agosto um superávit de US$ 260,7 milhões – o mais expressivo do ano, sob reflexo da forte retração das importações em um cenário de fraca atividade doméstica, alta do dólar e queda dos preços do petróleo. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahiam autarquia da Secretaria do Planejamento.
Ainda que a desvalorização do real tenha possibilitado um aumento de 21,8% na quantidade de produtos embarcados (quantum) – principalmente de soja (198%) e automóveis (147%) – , as receitas com as vendas externas do estado tiveram uma redução de 12,8%, comparado a igual mês do ano passado, atingindo US$ 708,9 milhões. Este é o décimo mês consecutivo de queda das exportações baianas que enfrenta um ciclo de acentuada desvalorização de seus produtos, baixo crescimento da economia mundial, e desaceleração econômica de parceiros importantes, como a Argentina, UE e China.
À exceção dos EUA, onde houve crescimento de 36%, as vendas externas encolheram em agosto para os principais parceiros comerciais do estado tanto para mercados que absorvem mais commodities, como a China (-11%), quanto a destinos de produtos industrializados, como o Mercosul (-16%) e UE (-8%). Os preços médios dos produtos exportados pela Bahia permaneceram com trajetória de queda (-28,4%), atingindo seu menor valor desde 2009.
Foto de Nilton Souza
IMPORTAÇÕES
Com a atividade econômica doméstica diminuída e o dólar em alta, as importações da Bahia reduziram 39,3%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Além desses dois fatores, o recuo das importações em agosto também tem a ver com o colapso do preço das commodities, já que o estado também é grande comprador de petróleo e derivados. Graças ao derretimento das cotações internacionais do barril, as compras de combustíveis diminuíram 81,7%, com destaque para a nafta com queda de 100%. Outras categorias de importados diretamente relacionadas ao desempenho da economia também despencaram. A queda em relação a agosto do ano passado abrange bens de consumo (50%), bens de capital (29,4%) e matérias primas e intermediários usados pela indústria (11%).
Arthur Cruz, coordenador de Comércio Exterior da SEI, avaliou o resultado: “A retração da atividade doméstica, sobretudo da indústria, que na Bahia já recuou 9% no primeiro semestre, e a alta do dólar deve frear as importações nos próximos meses restando, ainda, a dúvida se as mudanças macroeconômicas em curso (o câmbio principalmente) serão suficientes para desencadear um movimento em larga escala de substituição de importações”.
Com os resultados apurados até o mês de agosto, a Bahia ainda acumula um déficit de US$ 832,7 milhões, em sua balança comercial, como resultado dos saldos negativos acumulados ao longo do ano. As exportações baianas até agosto alcançaram US$ 5,04 bilhões e são 17,9% inferiores a igual período de 2014, enquanto que as importações foram de US$ 5,88 bilhões, já estando abaixo 1,8% se comparadas a jan/agosto do ano passado.
Na terceira semana de julho, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 1,195 bilhão, resultado de exportações de US$ 4,667 bilhões e importações de US$ 3,472 bilhões. A média das exportações da terceira semana (US$ 933,4 milhões) ficou 23,4% acima do desempenho médio diário verificado até a segunda semana de julho (US$ 756,3 milhões).
No acumulado do mês, exportações chegaram a US$ 10,717 bilhões e as importações, US$ 9,060 bilhões, um saldo positivo de US$ 1,657 bilhão. Em 2015, as vendas externas brasileiras totalizam US$ 105,046 bilhões e as importações, US$ 101,168 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,878 bilhões.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) divulgou dados da balança comercial de Luís Eduardo Magalhães em dezembro de 2013. Exportações caíram 89,26% e importações 3,32% perfazendo o pior saldo comercial mensal do ano passado: US$ 91,6 mil.
O segundo pior desempenho registrado em 2013 foi em fevereiro, com US$ 5,3 milhões, o que demonstra como dezembro passado foi desastroso para a economia eduardense. Já o melhor mês na balança comercial de LEM em 2013 foi abril, com saldo de US$ 149,7 milhões.
Comparando os anos (gráfico abaixo), saldo da balança comercial de LEM em 2013 foi o pior dos últimos três: US$ 765 milhões. Em 2012, havia sido de US$ 1,1 bi e, em 2011, de US$ 846 milhões. É como se a economia da cidade tivesse voltado no tempo e ido parar em 2010.
Principais produtos de exportação – a soja corresponde por 86,51% de tudo que foi exportado por LEM em 2013, sendo seguido por algodão (9,99%) e milho (2,65%). Todavia, todos estes produtos tiveram queda de valor exportado quando comparado com 2012. Valor exportado de algodão caiu 68% entre 2013 e 2012. Com o milho, queda no mesmo período foi de 35,83%.
Mamões, sutiãs e calcinhas – Poucos produtos tiveram ampliação de valor entre 2013 e 2012, um deles foi o mamão papaia. Em 2012, valor exportado foi de US$ 2,7 milhões. Em 2013, teve acréscimo de 39,54%, chegando a mais de US$ 3,7 milhões. Outros produtos promissores em crescimento no valor foram sutiãs (222%) e calcinhas 340%. Os três formam a tríade de uma economia que teve fortes decepções com o setor primário e esboça uma tentativa, mesmo que muito branda e singela, de incursão no setor secundário produzindo roupas íntimas.
Principais produtos importados – Cloretos de potássio (30,44%) e diidrogeno ortofosfato de amônio (21,27%) foram os produtos mais importados em LEM em 2013. Contudo, se você está em busca de um bom produto para vender, aí vai uma dica incisiva: “partes e acessórios de máquinas e ferramentas para afiar, amolar, entre outros, metais”. Importação destes produtos para afiar e amolar subiu 480% entre 2012 e 2013. Deixar tudo bem afiado, pode ser uma tendência também em 2014. Será que andam afiando e amolando tesouras para fazer as tais calcinhas e sutiãs?
Principais parceiros comerciais – mais de 78% dos produtos exportados por LEM em 2013 foram direcionados para três países: China (35,93%), Alemanha (24,96%) e Países Baixos (17,38). Já grande parte dos produtos importados de LEM vêm de cinco países: Rússia (25,02%), Marrocos (11,96%), Israel (10,39%), Uruguai (9,35%) e Estados Unidos (9,20%). Acesse aqui os dados completos divulgados pelo MDIC.
A balança comercial do agronegócio teve superávit de US$ 7,79 bilhões em julho e saldo positivo US$ 49 bilhões nos sete primeiros meses de 2013. As informações foram divulgadas hoje (13) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O complexo soja (grão, farelo e óleo) foi destaque nas vendas externas. No mês passado, o complexo respondeu por 42,5% dos US$ 9,3 bilhões exportados. No período de janeiro a julho, foi responsável por 36% de US$ 58,8 bilhões vendidos.
Atrás da soja, estão as carnes, o complexo sucroalcoleiro, os produtos florestais e os cereais puxaram tanto as vendas externas mensais quanto no acumulado de janeiro a julho. As exportações do agronegócio brasileiro cresceram 3,6% com relação a julho do ano passado e 9,5% na comparação com os sete primeiros meses de 2012. Os números referentes à agricultura estão na contramão da balança comercial geral, que registrou o pior resultado da série histórica para meses de julho.
O primeiro destino principal das exportações agrícolas em 2013 foi a Ásia, que adquiriu 42,8% dos produtos brasileiros de janeiro até o mês passado. Em segundo lugar ficou a União Europeia, que respondeu por 21,9% das compras. Os terceiros foram os países do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), que compraram 8,5% do que foi vendido pelo Brasil. O Nafta é formado por Estados Unidos, Canadá e México. Por Mariana Branco, da Agência Brasil.
Com o recorde histórico alcançado pelas vendas externas baianas em 2012, de US$ 11,27 bilhões, a Bahia cresceu sua participação nas exportações do Nordeste e já responde por 60% do total da região, consolidando sua liderança. Mesmo com os efeitos da crise internacional, como queda de preços, retração de mercados e o aumento das medidas protecionistas, as exportações baianas cresceram 2,3% no ano passado em relação a 2011, graças ao desempenho das commodities agrícolas e minerais e do aumento das vendas para a Ásia, lideradas pela China. Continue Lendo “2012: exportações baianas crescem e respondem por 60% de todo Nordeste”
Luís Eduardo em foto de Vespa: a força do agronegócio gerando divisas
O saldo da balança comercial de Luís Eduardo Magalhães, estimado até novembro em US$ 1,1 bilhão, pode ser o maior desde 2000, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Ainda não foram contabilizados os dados de dezembro, mas em 2011, ano com o melhor resultado já registrado, foram US$ 846 milhões.
Entre 2006 e 2009, o saldo do município apresentou crescimento de US$ 181 milhões para US$ 526 milhões. Contudo, em 2010, caiu para US$ 457 milhões, retomando a trajetória de aumento apenas no ano passado.
Recuperação em abril
Até o mês passado, LEM havia exportado US$ 1,18 bilhão e importado somente US$ 73,2 milhões. O primeiro trimestre inteiro de 2012 foi marcado por um desempenho muito fraco, que somado não passaria dos US$ 108,4 milhões. Contudo, entre abril e outubro, Luís Eduardo Magalhães exportou sempre mais de US$ 100 milhões ao mês. Em julho, as exportações chegaram ao seu auge, com US$ 228 milhões, melhor desempenho do biênio.
Principais produtos
A soja continua sendo o principal produto de exportação de LEM. Em novembro, foi responsável por 74,9% de tudo que é exportado. No ranking dos mais exportados, estão ainda algodão (20,42%), milho (2%) e café (1%). Já entre os mais importados, destacam-se: cloretos de potássio (51,3%), enxofre (13,7%), diidrogeno-ortofosfato de amônio (13,6%), inseticidas (8,4%) e fungicidas (4,2%).
Parceiros comerciais
Em novembro, China (26,7%) e Alemanha (24,7%) foram os destinos de mais da metade dos bens exportados pelo município. Os produtos importados se originam, principalmente, na Rússia (27,6%), Marrocos (13,6%) e Israel (12,2%).
O saldo da balança comercial de Luís Eduardo Magalhães caiu, entre janeiro e fevereiro de 2012, de US$ 43,4 milhões para US$ 33,4 milhões, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Este é o pior resultado desde março de 2011, quando o saldo foi de US$ 10,9 milhões. O Mdic aponta que, no mês passado, as exportações caíram 27% e as importações 78%, em relação a janeiro.
Os quatro produtos mais exportados por LEM foram soja (52%), algodão (41%), café (3%) e mamões (0,6%). Os quatro principais destinos destes produtos foram Alemanha (41,9%), Coréia do Sul (13%), Romênia (12%) e China (9,9%).
Já os produtos mais importados por LEM foram insumos para o agronegócio, como enxofre (53%), inseticidas (20%) e fungicidas (12%). Além deles, houve uma importação de hélices, rotores e partes para veículos aéreos de US$ 12,9 mil. Ilhas Virgens (53%), Uruguai (30%) e Índia (9%) são os principais países de origem das importações de LEM.
Após quedas, tanto na importação (-40%), quanto na exportação (-90%) de LEM em outubro, os números melhoraram em novembro, de acordo com a balança comercial divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
As exportações de LEM cresceram pouco, cerca de 2,57%, e a importações subiram 19,2%. Mesmo assim, o saldo de novembro é positivo: US$ 70,8 milhões. A cifra fica pouco acima dos US$ 69,5 milhões de outubro.
Em 2011, o pior momento da balança comercial de LEM foi em março, com saldo positivo de US$ 10,9 milhões. O melhor momento foi agosto com saldo positivo de US$ 152,6 milhões. Principais parceiros: 46,18% dos produtos importados de LEM vêm de Belarus. Rússia (14,15%) e Estados Unidos (14,12%) estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugar. 59,7% de tudo que é exportado por LEM vai para Alemanha e China. Principais produtos: soja, algodão e café foram os produtos mais exportados este ano. Cloretos de Potássio, Diidrogeno-Ortofosfato de Amônio e Enxofre são os produtos mais importados. Do nosso Editor em Brasília.
A sazonalidade das safras (exportação) e das demandas por adubos químicos (importação) causam a volatilidade da balança comercial do Município.
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) indicam que julho de 2011 foi o melhor mês para as exportações de Luís Eduardo Magalhães desde 2010. Mais de US$ 118 milhões em produtos de LEM foram exportados. Para que tenhamos uma noção do que isso representa, basta dizer que, durante todo ano de 2002, apenas US$ 111 milhões foram exportados. Logo, no mês de julho de 2011, mais produtos foram enviados ao exterior do que durante todo ano de 2002.
Veja outros dados:
– Quase metade (43%) dos produtos de LEM foram vendidos para a Alemanha. China (23%), Turquia (7%) e Portugal (5%), completam a lista dos cinco principais parceiros comerciais. – 88% do total exportado é de soja e derivados. Quase 10% da exportação é de mamão papaia. – Os cloretos de potássio são os produtos mais importados por LEM, respondendo por 49% das importações. – Quase metade (49%) dos produtos importados por LEM vêm de Belarus.
Principal responsável pela diminuição do superávit da balança comercial em 2010, o crescimento das importações não está sendo impulsionado pela compra de máquinas e equipamentos usados na produção. Os bens de consumo e a compra de combustíveis e lubrificantes do exterior lideram a alta das compras externas neste ano.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a importação de combustíveis e lubrificantes registrou o maior crescimento. De janeiro a março, a compra de combustíveis do exterior aumentou 43,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Os bens de consumo vêm em seguida, com crescimento de 42,7%.
Mas nós não tínhamos atingido a auto-suficiência em petróleo? Essa auto-suficiência não foi anunciada pelo nosso Grande Timoneiro? Por que estamos importando combustíveis?