Veríssimo pergunta: vem aí mais barbárie?

Por Moisés Mendes, editado pelo DCM.

O mundo que teremos depois da pandemia é uma incógnita para o maior cronista brasileiro. Luis Fernando Verissimo diz fazer tudo o que os protocolos determinam para se proteger do coronavírus, enquanto se dedica a arrumar os livros em casa. 

Perto de completar 84 anos (no dia 26 de setembro), o escritor está comemorando 50 anos de crônicas com uma novidade. O livro que marca a data é apenas virtual, por enquanto. 

É o e-book Verissimo Antológico – Meio Século de Crônicas, ou Coisa Parecida, da Objetiva, com 316 textos.

A versão impressa ainda está em estudos, por causa das indefinições provocadas pela pandemia.

Nesta entrevista, o cronista conversou com o Extra Classe por e-mail. Admitiu que ainda teme um golpe e confessou que, se tiver que fugir, vai para a Nova Zelândia.

Extra Classe – A ameaça de golpe foi embora?
Luis Fernando Verissimo – O Planalto está cheio de militares. Na hora do cafezinho, que outro assunto eles podem ter? Acho que a ameaça continua.

EC – Deu pra imaginar o que poderia vir depois de um golpe? Seria como em 64?
Verissimo – O golpe de 64 foi um pouco como a Revolução Francesa. Começou com o Castelo Branco dizendo que a intervenção seria por pouco tempo e todos seriam bonzinhos, e logo veio o Terror. Mas como os atuais generais já ocuparam o poder sem dar um tiro, desta vez talvez seja diferente.

EC – O que pode chegar antes, a vacina ou a queda de Bolsonaro?
Verissimo – O ideal seria uma vacina de ação dupla, contra a volta do coronavírus e contra a reincidência de bolsonaros.

EC – Anunciam vacinas que podem custar até R$ 100. Poderemos ter a guerra da vacina?
Verissimo – O perigo é os americanos comprarem tudo, o que tornaria a questão acadêmica.

EC – E o que vem depois de Bolsonaro?
Verissimo – Depois do Bolsonaro o dilúvio, praga de gafanhotos ou, quem sabe, uma boa surpresa, como o despertar de uma esquerda viável.

EC – Uma guerra civil ainda é uma ameaça? Foi uma hipótese levantada numa crônica.
Verissimo – A guerra civil brasileira começou há anos, só não saiu ainda no Diário Oficial.

EC – Há um debate em torno do que seria uma dúvida acadêmica, se esse governo é ou não fascista. Essas definições ainda importam?
Verissimo – Há filofascistas, protofascistas, fascistas que negam que são fascistas e são os piores, e fascistoides, que ainda podem ser recuperados, pela hipnose ou tratamento com águas.

EC – Uma hipótese a ser sempre considerada nessas circunstâncias: o golpe acontece e descobrimos que a única saída é fugir. Mas fugir pra onde?
Verissimo – Nova Zelândia. Tenho me informado sobre o país, prevendo o pior, e sei que para imigrar você precisa provar que tem uma fonte de renda fixa e que tolera cordeiro cozido até no café da manhã, mas em compensação os militares não se metem em política.

EC – Qual é o personagem mais engraçado desse governo?
Verissimo – Mandaram embora o Weintraub, grande talento cômico, justamente quando ele planejava invadir o Supremo arrebanhando porcos vestindo togas, por puro preconceito. Depois o Olavo reclama e não sabem por quê.

EC – E o mais sem graça?
Verissimo – O Bolsonaro.

EC – Dos nomes que se apresentam como saída pós-Bolsonaro, quem te entusiasma?
Verissimo – Tem gente boa no horizonte. O problema é que o horizonte fica longe. É melhor esperar o pessoal chegar mais perto para ver quem entusiasma.

EC – Sempre diziam que alguém como Bolsonaro nunca seria eleito e que o Internacional nunca seria rebaixado. O que falta acontecer?
Verissimo – Pois é. Também disseram que o Titanic não naufragava, o Terceiro Reich duraria mil anos e o Gabiru nunca faria nada que prestasse.

EC – Há quatro anos, escreveste que faltava o cadáver, o primeiro morto na guerra aberta pela direita.
Verissimo – Se eu disse isso, retiro. Um cadáver já é demais, ainda mais nestes tempos de peste e intolerância.

EC – O que é bom e o que é ruim na quarentena?
Verissimo – O bom é o pretexto para arrumar os livros, o ruim é a impressão de que estaremos fazendo isto pelo resto da vida.

EC – Tem muita gente desafiando a clausura. Qual foi a arte que fizeste na quarentena?
Verissimo – Sou cardíaco, diabético e velho, quase um garoto propaganda para a necessidade de quarentenas. Sigo rigorosamente todas as instruções para driblar o corona.

EC – O mundo ficará pior ou melhor depois da pandemia?
Verissimo – Ficará certamente diferente, só não sei como. Vai unir a humanidade, consciente, pela primeira vez em gerações, da sua fragilidade e da necessidade de uma repaginação moral da espécie, ou vem aí mais barbárie? Não tenho a mínima ideia.

EC – Alguns estão prevendo que todos trabalharão em casa, com exceção dos entregadores de pizza. Isso é bom?
Verissimo – Tenho a impressão que o primeiro impulso da turma depois do cativeiro forçado será cada um correr para um lado e só se reencontrarem quando der saudade, ou nunca mais.

EC – As pessoas ainda se aglomeram na orla do Guaíba ou nas praias da Europa. Isso é só negacionismo ou tem mais alguma coisa?
Verissimo – Se não for um ímpeto de suicídio coletivo, é falta de informação. É impossível saber das mortes pelo vírus, que diminuem, mas nos Estados Unidos e no Brasil ainda estão em nível de massacre, e achar que só vai acontecer com o vizinho.

EC – Escreveste esses dias que estamos proibidos até de ver o sorriso das pessoas. O que veremos quando tirarem as máscaras?
Verissimo – As máscaras são miniburkas, que realçam os mistérios e as promessa dos olhos sem o resto do rosto para atrapalhar. Talvez vire moda quando tudo isto passar. Por enquanto sua função é impedir a propagação de perdigotos, claro.

EC – Há uma exibição nas redes sociais de novos talentos pessoais, de gente que aprendeu a cozinhar ou a tricotar. Qual foi a tua habilidade descoberta na quarentena?
Verissimo – Tenho exercitado muito o dedão para trocar o canal da televisão. Não sei se vale como contribuição à sociedade.

EC – E a sensação de viver sem futebol?
Verissimo – O lado bom da proibição do futebol é que o Inter não perdeu nenhum jogo até agora, este ano.

EC – Está saindo o Verissimo Antológico, em e-book, pela Objetiva, com meio século de crônicas. Qual é a sensação de ver tantos textos de tanto tempo reunidos?
Verissimo – Muitas crônicas eu já tinha esquecido, outras eu gostaria que ficassem esquecidas. Mas a seleção não fui eu que fiz. Sou inocente.

EC – Quais ficariam esquecidas?
Verissimo – Muitas, muitas.

EC – Por que os teus personagens ficaram de fora da antologia?
Verissimo – Foi uma decisão editorial. Não dei nenhum palpite.

EC – O que tu achas que nunca escreveste, o tema que nunca foi abordado?
Verissimo – Certos assuntos a gente evita, até por uma questão de escrúpulo pessoal. Mas aí entra a velha questão: o humor deve ou não ter limites? Uma discussão que vai longe.

EC – E aquele personagem que quase foi criado.
Verissimo – Eu sou do tempo em que a gente escrevia o que queria, na esperança sempre renovada que o próprio jornal não deixaria sair. Mas às vezes se distraiam e deixavam passar. Uma vez censuraram um texto meu sobre o Darwin. A teoria da evolução era proibida, junto com o Brizola e o dom Helder Câmara.

EC – Afinal, aconteceu finalmente a tua adesão à bengala?
Verissimo – Sei não, mas acho que a bengala será uma espécie de rendição.

Barbárie: menina de 5 anos é morta a facadas no caminho da escola.

Uma menina de cinco anos foi morta a facadas na manhã desta quarta-feira (30), quando seguia a pé para a escola, junto com a babá e o irmão de 7 anos, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Militar de Minas Gerais, o crime ocorreu por volta das 6h30. A babá das crianças, Brenda Souza de Andrade, 23, relatou que caminhava de mãos dadas com elas, quando a menina perdeu o equilíbrio e caiu.

local do ataque

Ainda segundo relato prestado à PM, ela conta que olhou para trás e percebeu que um homem teria dado uma facada na criança. Por trás delas, ele tentou continuar desferindo golpes, enquanto a babá pediu que o menino de 7 anos corresse e pegou a menina no colo para protegê-la.

O assassino, detido por populares em flagrante delito.

A babá contou ainda que, mesmo virando de costas para o autor das facadas, com a criança nos braços, ele continuou atacando, tentando atingir a criança. O boletim da PM diz que a faca usada por ele tinha uma lâmina de 20 centímetros de comprimento.

A menina morreu no local. Segundo a perícia, ela sofreu cinco perfurações na nuca, pescoço, tórax e traqueia.

O homem chegou a fugir por uma rua próxima, mas voltou com a faca minutos depois. Nesse momento, pessoas se aproximaram e tentaram linchá-lo.

O homem foi retirado do local pelos policiais militares e encaminhado a uma unidade de pronto-atendimento. No exame, foram identificadas lesões leves, cortes nas pernas, na mão direita e por dentro da boca. Ele foi levado a uma delegacia em seguida.

Questionado sobre a motivação para o crime, ele disse aos policiais que “surtou” e que “estava fazendo pacto com o diabo”. Ele contou também que havia passado a noite fumando crack. A PM diz que ele tem 25 anos.

A menina estudava em uma creche municipal próxima do local do crime. Na rua, há câmeras de vigilância em uma padaria e em uma escola particular que serão analisadas pela polícia.

Witzel já está preso? Não é o comandante que vai pra cadeia quando seus comandados cometem crimes?

Veja reportagem do jornal Extra

A menina Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada deste sábado. Ela foi atingida nas costas por um tiro de fuzil, na noite desta sexta-feira, na Fazendinha, no Complexo do Alemão, Zona Norte. Ela estava dentro de uma Kombi no momento em que foi baleada.

A criança foi levada para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte. Na manhã deste sábado, parentes e amigos foram até o Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, para a liberação do corpo. Ainda não há informações sobre o local e o horário do velório e sepultamento da menina.

Segundo um parente que não quis se identificar, Agatha estava com a mãe no momento em que a kombi transportava passageiros para dentro da comunidade. A família acusa uma PM como autora do tiro.

A policial queria acertar um motociclista que estava passando próximo. Temos policiais despreparados nas ruas, e é isso que acontece — destaca o rapaz: — A mãe estava com a Agatha no colo, mas, no momento do tiro, havia acabado de colocá-la ao seu lado.

O avô materno da criança, identificado como Ailton Félix, esteve no Getúlio Vargas e pediu explicações sobre o disparo:

— Quem tem que dar informações é quem deu o tiro nela. Matou uma inocente, uma garota inteligente, estudiosa, obediente, de futuro. Cadê o policiais que fizeram isso? A voz deles é a arma. Não é a família do governador ou do prefeito ou dos policiais que estão chorando, é a minha. Amanhã eles vão pedir desculpas, mas isso não vai trazer minha neta de volta. — exclamou o avô em tom de revolta.

A mãe de Agatha, identificada apenas como Vanessa, teve que sair do hospital de cadeiras de rodas. Ela passou mal ao saber da notícia e teve que ser amparada por familiares e amigos.

LEIA: Mortes pela polícia sobem no Estado do Rio, revela ISP

Segundo moradores, o autor do disparo seria uma policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, que teria suspeitado de um motociclista que passava no local. Em nota, a PM informou que a Coordenadoria de Polícia Pacificadora vai abrir um procedimento apuratório para verificar as circunstâncias do fato.

A corporação informou que equipes da UPP estavam baseadas na esquina da Rua Antônio Austragésilo com a Rua Nossa Senhora quando foram atacadas por criminosos. Os agentes revidaram, segundo a PM. Ainda de acordo com a Polícia Militar, moradores informaram à equipe que a menina havia sido baleada na localidade conhecida como Estofador. Os agentes foram ao Hospital Getúlio Vargas, onde confirmaram a entrada da vítima, ferida por arma de fogo.

Após a morte da menina, a hashtag #ACulpaÉDoWitzel se tornou um dos assuntos mais comentados do país no Twitter, na manhã deste sábado.

O governador do Rio voltou a ser criticado nas redes sociais após reafirmar, nesta sexta-feira, que quem usa fuzil contra o cidadão de bem “não merece viver”, defendendo o “abate” de criminosos. A declaração foi dada durante a inauguração da Operação Bangu Presente, na Zona Oeste — a primeira base do projeto na região.

Manifestação reúne moradores no Alemão

Na manhã deste sábado, dezenas de moradores e ativistas sociais fazem uma manifestação pacífica pelas ruas do Complexo do Alemão. Carregando faixas e cartazes, eles pedem pelo fim das mortes de crianças e jovens em comunidades do Rio.

Com a ajuda de um carro de som, os manifestantes também pedem a presença do governador Wilson Witzel. Além disso, citam os nomes de moradores mortos em ações policiais seguidos pelo termo “presente”, grito que ganhou destaque após a morte da vereadora Marielle Franco.

— Em todas as comunidades se perdem vidas inocentes por essa política montada pelo governo do Estado. O Complexo do Alemão está presente, sim! Não queremos que a Agatha venha a ser apenas mais uma foto estampada. Vamos lutar pelos nossos direitos dentro da comunidade, onde vários inocentes são atingidos por ‘balas achadas’ todos os dias — afirma um manifestante sem se identificar.

Os mandantes do crime bárbaro

Wilson Witzel, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro são os nomes dos principais mandantes do assassinato da menina Agatha Félix, de 8 anos, e dos demais assassinatos em série promovidos por policiais no Rio de Janeiro.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, por mandar a polícia promover ações sangrentas nas comunidades periféricas cariocas. O Presidente Jair Bolsonaro por apoiar explicitamente a violência policial e incentivar um verdadeiro faroeste na sociedade brasileira. Já o ministro da Justiça, Sérgio Moro, com apoio de alguns veículos de comunicação, pretende que os policiais, como os envolvidos na morte da menina Agatha, justifiquem que agiram em legítima defesa, com “violenta emoção”, com “surpresa” ou com “medo”, para que fiquem impunes, escreveu hoje o portal da revista Forum.

O grande culpado pela assunção de malucos como Witzel ao poder está na foto. Ele ainda fala em 2022.

Barbárie: Pai mata a tiros filha de 11 anos que defendia a mãe de agressões

Do portal Metrópoles

Além dela, o irmão de 5 anos foi alvejado e levado para o hospital. A briga foi por ciúmes.

Uma menina de 11 anos foi morta a tiros pelo próprio pai no povoado de São José de Itaporan, em Muritiba (BA), nessa segunda-feira (8/4). Segundo a polícia, Michele Magalhães Rodrigues tentava defender a mãe das agressões do pai quando foi baleada. Além dela, o irmão de 5 anos foi alvejado e ficou ferido.

Ainda de acordo com as autoridades policiais, os dois começaram a discutir porque Lucival de Oliveira Rodrigues achava que a esposa, Darlene dos Santos Magalhães, estava o traindo.

Ao tentar defender a mãe dos socos do pai, a garota levou um tiro nas costas. Desesperada, saiu correndo da sala e caiu na área de terra na frente da residência. Nesse momento, o pai ainda deu um tiro na cabeça dela.

Já o menino de 5 anos foi baleado pelo pai quando correu para fora da casa. Socorrido, foi levado para o Hospital de Santo Antônio de Jesus, mas, segundo o jornal Correio 24 Horas, não há informações sobre o estado de saúde dele. Segundo vizinhos, foram ouvidos de quatro a cinco tiros.

Lucival está foragido. Darlene chegou a ir até a delegacia para prestar esclarecimentos, mas não conseguiu por conta do estado emocional. O corpo de Michele foi enterrado ainda na segunda-feira no cemitério da cidade.

“As redes sociais deram voz aos imbecis”, disse Umberto Eco

Liberou não só os imbecis, mas os psicopatas, os borderline (fronteiriços), os idiotas, os esquizóides, os histriônicos, os narcisistas, os obsessivos compulsivos e todo tipo de recalcado. Mas a violência, a total ignorância, a misoginia, a homofobia e o racismo tem traços comuns entre todos. 

O veto à visita de Esquivel a Lula é a face mais negra da barbárie jurídica

Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz.

Artigo de Paulo Moreira Leite

Ao proibir o Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, de encontrar-se com Lula na prisão, a juíza Carolina Moura Lebos, da 12ª Vara de Curitiba, tomou uma decisão que envergonha o Brasil.

Interlocutor regular do Papa Francisco, Esquivel não é um visitante qualquer.

Ganhou o Premio Nobel da Paz, em 1980, num reconhecimento pelo seu trabalho em defesa de direitos humanos na América Latina. Preso e torturado por militares de seu país, a Argentina, sua persistência na denúncia dos maus tratos a prisioneiros de todo mundo representou um esforço decisivo para a criação da Secretaria de Direitos Humanos da ONU, órgão que fiscaliza e protege cidadãos indefesos em todo o mundo.

Com uma visão universal de uma forma de violência estatal que causou vítimas em várias latitudes, Esquivel sempre se recusou a assumir uma perspectiva seletiva em suas denuncias. Não só defendeu os direitos das vítimas dos regimes militares de nosso continente, mas também chamou a atenção para a perseguição de dissidentes na antiga União Soviética e demais países da Europa do Leste.

Em 1980, Esquivel acabara de deixar a prisão quando tomou o caminho de Oslo, onde recebeu o Nobel.

Em 19 de abril daquele mesmo ano, Lula foi preso numa tentativa de derrotar uma greve de metalúrgicos. Até há pouco, aquela prisão – que fará seu 38º aniversário amanhã, era vista como lembrança de um passado que ninguém gosta de lembrar.

Ao proibir a visita, a juíza Carolina Moura Lebos fez nova tentativa de fazer o país andar para trás, pois implica em rejeitar as Regras de Mandela, reconhecidas pela ONU como padrão mínimo de respeito de respeito devido aos prisioneiros do mundo inteiro.

A visita de Esquivel tem base jurídica inegável. A proibição é política. Empenhada em silenciar Lula de qualquer maneira, o veto tem a finalidade de impedir que a autoridade universal de um Prêmio Nobel da Paz, a mais importante condecoração do planeta, sirva par denunciar a imensa injustiça contra Lula. Sim, o contexto é tipico: querem nos levar de volta a um mundo que convivia confortavelmente com o regime do apartheid que Nelson Mandela ajudou a derrotar.

Nota da Redação:

A barbárie tem várias faces. Mas talvez a mais aguda delas seja mesmo o tribunal de exceção, a magistratura comprometida com uma facção política. Lamentamos. Mas também nos horrorizamos. Quando aqui afirmamos que Lula estava incomunicável, frente à negativa da visita de 9 governadores e senadores, estávamos certos. Tanto, que os tribunais de Curitiba foram forçados a permitir uma visita de uma comissão do Senado.

Mundo cão: adolescente mata madrasta a marretadas e asfixiada

Policiais de Itaboraí, Rio de Janeiro, prenderam em flagrante, na madrugada desta terça-feira, um adolescente que matou a sua madrasta com golpes de marreta e asfixia para roubar o pagamento que ela recebeu por uma faxina. O caso aconteceu em Jardim Itambi, em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio.

De acordo com os PMs, parentes de Wandaqleide Rufino, de 30 anos, procuraram a polícia para relatar o desaparecimento dela. Durante o relato, eles disseram que o convívio dela com o enteado era ruim. Segundo eles, o adolescente tinha problemas com o uso de drogas e roubava objetos de casa com frequência.

Abordado, o garoto disse aos militares que sabia que a madrasta estava com o dinheiro de uma faxina que havia feito. Ele então preparou uma tocaia no caminho e a golpeou três vezes na cabeça com uma marreta. Ela desmaiou e o agressor a colocou despida e amarrada numa carroça. Ele tentou ainda enforcá-la com a corda.

O caso aconteceu no domingo. Na segunda-feira, por volta das 6h, ele voltou até o local e verificou que Wanda, como era conhecida, continuava viva. O acusado apertou mais a corda e a sufocou colocando as roupas na boca da vítima.

Feras à solta: homem mata vizinho com 40 facadas

Maílson Leão dos Santos, de 24 anos, foi preso por uma equipe da Delegacia de Homicídios (DH), poucas horas depois de assassinar o vizinho Gilvan Silva Moreira, de 42 anos, com 40 golpes de faca, no bairro Campo Limpo, em de Feira de Santana, na última quinta-feira (25).

O delegado Gustavo Coutinho, titular da DH/Feira, informou que Gilvan confessou o crime e não demonstrou nenhum arrependimento ao prestar depoimento na unidade policial. Gilvan atacou Maílson, que apenas passava pela porta de sua casa, pouco depois de uma discussão com a própria mãe por causa do volume do som.

A irmã, um cunhado e a mãe de Gilvan presenciaram o crime e tentaram intervir sem sucesso. O homicida só parou de golpear a vítima quando a mãe começou a passar mal. Autuado em flagrante por homicídio, Gilvan foi conduzido ao Presídio Regional de Feira de Santana.

 

Nota Pública da Oposição da Bahia por mais segurança no Estado.

Os partidos Democratas, PMDB, PSDB e a bancada de Oposição da Assembleia Legislativa pedem providências urgentes ao governador Rui Costa para o problema da escalada da violência na Bahia. A grave situação impõe ações imediatas ao restabelecimento da segurança pública no estado.

Sr. Governador, não é concebível que o número de homicídios registrados em nosso estado seja superior ao de guerras contemporâneas. A média anual de cinco mil vítimas fatais da violência não dá sinais de arrefecimento, quando a imprensa noticia que, no último final de semana, ocorreram 20 assassinatos em Salvador e Região Metropolitana.

O ônus da descontrolada criminalidade abala a economia estadual com a frequência assustadora de explosões de agências e terminais bancários, arrastões em bares e restaurantes, arrombamentos de estabelecimentos comerciais e industriais, e assaltos aos cidadãos. Sr. Governador, a sociedade baiana não pode viver sob o terror, aprisionada em suas residências.

Não podemos permitir que a barbárie seja instalada em nossa terra, assistindo ao crime organizado demonstrar um poder paralelo sem resistência do estado. É preciso reagir, Sr. Governador, com uma política de segurança pública que adote medidas eficazes de combate a essa violência, que dilacera o tecido social de nossa Bahia.

Nós, da Oposição, desejamos o restabelecimento da paz, manifestando a nossa vontade de contribuir para a solução deste grave problema que põe em risco à vida dos baianos e a integridade de nosso estado.

Salvador, 25 de agosto de 2015.

Presidente do Democratas, José Carlos Aleluia

Presidente do PMDB, Geddel Vieira Lima

Presidente do PSDB, João Gualberto

Líder da Bancada de Oposição na Assembleia, deputado Sandro Régis (DEM)

Líderes dos Blocos Partidários, deputados Augusto Castro (PSDB/PRB/PSC), Pedro Tavares (PMDB) e Luciano Ribeiro (DEM/PV)

Nota da Redação:

Os políticos estão apenas fazendo política. No entanto, a situação da segurança na Bahia, aliás como no resto do País, revela um verdadeiro estado de guerra civil, como escrevemos há poucos dias. O pior é que a solução é de longo prazo: educação básica, formação de policiais, aumento dos efetivos, aumento na infraestrutura de repressão, atenção aos jovens infratores e, o mais importante, recuperação dos níveis de emprego e do primeiro emprego.

A integração das forças de repressão, com o reforço de efetivos das Forças Armadas, se faz necessária e com urgência.

Ministério Público do RS indicia pai do menino assassinado e mais 3 pessoas

por Mauricio Tonetto, de Três Passos, para Zero Hora/RBS
"A decisão da morte do filho foi dele, a prova existe", afirma MP Tadeu Vilani/Agencia RBS

Promotora concede entrevista coletiva. Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

O Ministério Público de Três Passos ofereceu, nesta quinta-feira, denúncia contra Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvania Wirganovicz e Evandro Wirganovicz por envolvimento no assassinato de Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, cometido em 4 de abril deste ano. A motivação do crime, segundo a promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira, foi financeira:

— O conjunto da obra não deixa dúvidas para nós. É o convencimento da nossa instituição.

Os três primeiros responderão por homicídio quadruplamente qualificado (motivos torpe e fútil, emprego de veneno e recurso que dificultou a defesa da vítima) e todos por ocultação de cadáver. Leandro Boldrini foi denunciado, ainda, por falsidade ideológica.

— O convencimento do MP é de que Leandro, Edelvania e Graciele mataram Bernardo. Leandro, pai da vítima, é o mentor intelectual. Ele tinha o domínio do fato, a decisão da morte do filho foi dele. A prova existe — afirma Dinamárcia.

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Salvador, cidade aberta para o crime

Duas garotas foram roubadas e baleadas durante um assalto na noite de segunda-feira (28), no bairro da Liberdade, em Salvador. De acordo com informações da Central de Polícia, as jovens de 16 e 17 anos, foram abordadas pelos bandidos. Eles roubaram o celular das adolescentes, agrediram as jovens e ainda atiraram nas pernas das duas garotas.
As vítimas foram socorridas por populares para a emergência do Hospital Central Ernesto Simões Filho, no bairro do Pau Miúdo. De acordo com os policiais, elas não correm risco de perder a vida. Os bandidos fugiram e estão sendo procurados por militares da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Liberdade).

Atirar nas meninas depois de assaltá-las é ou não uma demonstração tácita de impunidade?

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Barbárie: uma pessoa morre no trânsito a cada 10 minutos

MORTEArtigo de Luiz Flávio Gomes*

O Instituto Avante Brasil realizou um levantamento mundial sobre mortes no trânsito em 2010, estruturando um ranking comparativo dos dez países mais violentos. O levantamento, inédito, teve por base o relatório “Global Status Report on Road Safety 2013”, da Organização das Nações Unidas, que mostra o número de mortes de 183 países. Em relação aos que não disponibilizaram dados recentes, o total de mortos foi estimado por meio de uma análise regressiva, o que viabilizou com confiança a comparação entre eles.

Em termos absolutos, o Brasil é 4º país do mundo com maior número de mortes no trânsito, ficando atrás somente da China, Índia e Nigéria. É possível notar que essas mortes também estão intimamente conectadas ao IDH (índice de desenvolvimento humano), que, por sua vez, tem por base a educação, a longevidade e a renda per capita. Dentre os 10 países mais violentos do planeta não aparece nenhum do grupo do capitalismo evoluído e distributivo, fundado na educação de qualidade para todos, na difusão da ética e no império da lei e do devido processo legal e proporcional (Dinamarca, Suécia, Suíça, Coreia do Sul, Japão, Cingapura, Áustria etc.).

Nenhum dos 10 países comparados está no grupo dos que contam com mais elevado IDH (47, no total), com exceção dos Estados Unidos, que é responsável pela maior frota de veículos do grupo e do mundo. Apresenta, de qualquer modo, o menor número de mortes por 100 mil pessoas (11,4, contra 22 do Brasil). Vejamos:

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Segundo o Datasus, em 2010, foram registradas 42.844 mortes no trânsito do Brasil. Esse número, atualizado em 2011, chegou a 43.256 mortes (o ranking, no entanto, foi feito com base nos números de 2010 de todos os países). Em 2014, de acordo com projeção feita pelo Instituto Avante Brasil, o número de mortes no trânsito estimado é de 48.349. Sendo assim, este ano, estima-se que ocorram 4.029 mortes por mês, 132 mortes por dia e 6 mortes por hora, ou seja, uma a cada 10 minutos. Com a chegada do Carnaval esse número pode ser ainda maior. Em 2013, só nas estradas federais, ocorreram 157 mortes nesse período. Com o aumento da frota assim como do fluxo viário, os acidentes e mortes podem ter incremento.

O Brasil somente deixará de ser um país pobre, ignorante, corrupto e violento (também no trânsito) quando suas instituições essenciais (Estado/democracia, sistema capitalista, império da lei e do devido processo e a sociedade civil) deixarem de seguir a lógica do capitalismo selvagem, extrativista e concentrador, para se alinhar aos países do capitalismo evoluído e distributivo (Áustria, Austrália, Nova Zelândia, Islândia, Canadá, Alemanha, Coreia do Sul etc.), que contam em média com 5/6 mortes para cada 100 mil habitantes.

LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Estou no professorLFG. Com. Br – Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil.

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Barbárie: outro preso foi morto dentro do presídio de Pedrinhas, no Maranhão.

Masmorra medieval em presídio interditado pela Justiça em Vitória da Conquista. O Maranhão não é exceção com os problemas dos presídios.
Masmorra medieval em presídio interditado pela Justiça em Vitória da Conquista. O Maranhão não é exceção com os problemas dos presídios.

Mais um preso maranhense foi encontrado morto no interior do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). O corpo foi localizado, na manhã desta terça-feira (21), na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), mesma unidade onde na última quinta-feira (16) policiais militares impediram uma rebelião.

Em nota, a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informou que Jô de Souza Nojosa foi encontrado no início desta manhã. Análise preliminar aponta que ele morreu por enforcamento, provavelmente provocado com o uso de uma “teresa” – corda feita com o entrelaçamento de diversos panos ou tecidos desfiados. Somente após a equipe do Instituto de Criminalística concluir a perícia será possível apontar as circunstâncias da morte. A secretaria não revelou o crime pelo qual Nojosa foi condenado.

Este é o terceiro detento encontrado morto no interior do complexo penitenciário, o maior do estado e local de onde, segundo as próprias autoridades estaduais, líderes de facções criminosas rivais que disputam o controle do narcotráfico do estado continuam transmitindo ordens aos seus comandados.

A morte ocorreu horas após as primeiras lideranças de facções criminosas que disputam o controle do narcotráfico no Maranhão serem transferidas para presídios federais de segurança máxima. Por razões de segurança, a Sejap não informou o número, nem o nome dos presos levados para outros estados.

Ontem (20), o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) denunciou sete acusados de organizar e participar do ataque a um ônibus no dia 3 de janeiro, em São José de Ribamar, na região metropolitana de São Luís. Cinco passageiros do ônibus ficaram gravemente feridos, entre eles a menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.

Segundo dado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 60 detentos foram mortos em Pedrinhas ao longo de 2012. Além disso, a superlotação das celas e a infraestrutura precária são alvo das críticas de detentos, parentes dos presos e de organizações de defesa e promoção dos direitos humanos que apontam o fracasso do estado na meta de ressocializar os prisioneiros.

Há poucas semanas, as organizações não governamentais Justiça Global, Conectas e Sociedade Maranhense de Direitos Humanos pediram ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que peça a intervenção federal no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e a transferência da investigação das mortes dos presos da Justiça maranhense para a esfera federal. Para discutir o assunto, Janot se reúne esta manhã, em Brasília (DF), com representantes das três organizações.

*Da Agência Brasil

Então quer dizer que não existe pena de morte no Brasil? É claro que já está institucionalizada, pelas mãos das polícias, dos carcereiros, dos próprios presidiários e dos juízes lenientes. Quando se protesta, diz-se: “Está com pena de bandido? Leva pra casa”. Não se trata de pena de bandido, mas do resgate de um mínimo de justiça. Se não existe justiça, existe barbárie.

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Confiança última 

O martírio de Joaquim leva os pais para a cadeia.

Joaquim, 3 anos, diabético: quem o jogou no rio depois de matá-lo?
Joaquim, 3 anos, diabético: quem o jogou no rio depois de matá-lo?

Da Agência Estado, para edição do Bahia Notícias

A mãe e o padrasto de Joaquim Pontes Marques, 3 anos, que desapareceu na terça-feira passada em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foram presos na cidade na noite desse domingo (10), por decisão da Justiça. A psicóloga Natália Ponte e o técnico em informática Guilherme Longo devem permanecer detidos por 30 dias. O corpo do menino foi encontrado no domingo, boiando no Rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo. O dono de um rancho avistou o corpo por volta das 11h30 e acionou a polícia. Exames preliminares feitos por peritos do posto do Instituto Médico-Legal (IML) de Barretos apontaram que não havia água nos pulmões da criança. Isso afasta a hipótese de afogamento. Para os legistas, Joaquim morreu antes de ser jogado no córrego que deságua no Rio Pardo. Em matéria do programa Fantástico, da TV Globo, na noite de domingo, o padrasto demonstrou frieza ao saber que o corpo foi encontrado.

 “Foi reconhecido? Maravilha. A gente vai dar uma ligada para os advogados para ver o que está acontecendo”. 

Policiais e os peritos criminais que investigam o caso já trabalham com a tese de que ele foi vítima de uma agressão, de algum tipo de violência ou até mesmo de envenenamento.

“A hipótese de que ele teria sido morto e jogado no rio foi confirmada, mas ainda é preciso saber o que o matou”, disse o delegado João Osinski Júnior, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-3). Joaquim desapareceu de casa na madrugada da terça-feira (5).

A mãe do garoto disse que a última pessoa a ter contato com o filho foi Guilherme, que é usuário de drogas e admitiu ter saído naquela noite para comprar cocaína. Ele negou ter agredido o menino.

Barbárie no berço da civilização: bebê é criado em porta-malas de carro.

Os pais conduzidos à prisão vão responder na Justiça pelo abandono do bebê.
Os pais conduzidos à prisão vão responder na Justiça pelo abandono do bebê.

A França ficou em choque nesta semana depois que veio a público a história de uma menina desnutrida e desidratada que tinha sido mantida no porta-malas de um carro aparentemente desde o seu nascimento.

O bebê, que tem entre 15 e 23 meses, foi encontrado pelos mecânicos na sexta-feira, quando sua mãe levou o carro para uma garagem de Terrasson, na região central da França.

A polícia disse que um dos mecânicos ouviu “barulhos estranhos, como gemidos” vindos do porta-malas de um carro, que, quando aberto, revelou a menina, nua, deitada em seu próprio excremento, desidratada e febril.

O bebê foi levado para um hospital, onde os médicos disseram que ele estava sofrendo de atraso de crescimento e problemas mentais.

“A menina aparentemente estava escondida desde o nascimento, e o mais sério é que ela sofre de atrasos significativos em seu desenvolvimento”, disse o promotor local, Jean-Pierre Laffite. A situação é “inacreditável”, afirmou.

A mãe da menina, de 45 anos, e o seu companheiro, de 40 anos, foram presos no domingo, acusados pelos crimes de abuso infantil e exposição de menor ao perigo.

Os dois podem ser condenados a até 10 anos de prisão.

A mãe disse à polícia que tinha dado à luz escondido e mantinha a existência do bebê em segredo para todos, incluindo o seu companheiro, o pai da menina.

O casal tem outros três filhos – uma menina de quatro anos e dois meninos de nove e dez anos -, que foram entregues aos serviços sociais após a detenção dos seus pais.

O casal é de origem portuguesa e estão ambos desempregados.

O mecânico que encontrou a menina, Guillaume Iguacel, disse que ainda estava se recuperando da descoberta.

“Ainda estou tendo problemas para dormir. Ver aquela menina deitada em suas fezes, sem ser capaz de sequer manter a cabeça erguida, branca como uma folha foi uma visão horrível”, afirmou.

Iguacel informou que a mãe da menina parecia ter pouca preocupação com a filha.

“Ficamos profundamente chocados porque ela não achou isso anormal. Nós mandamos que ela tirasse a menina do carro e desse algo para ela beber imediatamente”, contou.

(Atualização – Melhora estado de saúde de bebê)

Melhorou o estado de saúde do bebê encontrado na última semana no porta-malas de um carro em Corrèze, região sudoeste da França. Mas só nos próximos dias sairão os resultados dos exames médicos e psicológicos para estabelecer o real estado do bebê.

A menina, que tem supostamente entre 15 e 23 meses, continua internada na pediatria de um hospital local e a prioridade das equipes médicas é de garantir uma alimentação adequada e conforto para a criança. Da AFP e RFI para Pragmatismo Político.

 

Barbárie: septuagenários são assassinados a machadadas

fernando pop

Os policiais militares Etevaldo Leal e Augusto, lotados na 3ª CIA Independente de Riachão das Neves prenderam Sidney Carvalho dos Santos, 24 anos, autor confesso de ter assassinado cruelmente um casal de idosos, na noite de ontem, na localidade de Umbuzeiro, no Distrito de Cariparé, em Riachão das Neves.

Os idosos eram tios do assassino que confessou ter matado a golpes de machado os senhores Nilton Balbino dos Santos e sua esposa Almerinda dos Santos, septuagenários, para roubar em seguida.

O assassino após ter matado os tios, roubou R$ 50,00 (cinquenta reais), um botijão de gás e um rolo de fio. A população revoltada pretendia linchar o homem, que foi preso pelos policiais Etevaldo Leal e Augusto, nas proximidades do local do crime, ainda com os objetos roubados. O assassino foi encaminhado ao Complexo Policial de Barreiras. Foto e informações de Fernando Pop.

“Virada Cultural” em São Paulo bate recorde de ocorrências policiais

virada cultural

Segundo a Polícia Militar, até às 11h deste domingo, seis pessoas haviam sido baleadas durante a Virada Cultural e uma outra esfaqueada. A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo informou ter recebido dois baleados e que um deles ainda segue em atendimento.

A PM afirmou o esfaqueamento ocorreu na Avenida Ipiranga, por volta de 1h20. A vítima foi levada ao Pronto Socorro da Santa Casa e o caso foi registrado no 3º DP. Os casos de baleados ocorreram na Avenida Ipiranga, no Viaduto do Chá e na Rua 24 de Maio, onde a vítima foi um menor de idade.

De acordo com um balanço preliminar, houve até às 11h na Virada Cultural 941 abordagens, cinco roubos, um furto, 12 tumultos e um menor apreendido. O 2º DP, no Bom Retiro, registrou também dois arrastões e efetuou cerca de 20 detenções.

Já no 77º DP, na Santa Cecília, foram 14 ocorrências de roubo e furto. Também foi registrado um arrastão, em que seis criminosos abordaram quatro vítimas e levaram todos seus pertences. Uma menor de idade chegou a ser agredida.

Segundo informações da Polícia Militar, o efetivo que atende o evento é composto por 2400 policiais à pé, 1000 motorizados e 100 viaturas. No entanto, o volume de policiais não estaria sendo suficiente para fiscalizar a estimativa de 4 milhões de pessoas.

Antes do início da partida da final do Campeonato Paulista, entre Santos e Corinthians, a violência também explodiu. Brigas entre torcidas, ferimentos e dezenas de prisões. A barbárie toma conta dos grandes espetáculos no Brasil. É possível evitar-se a pergunta “e quando a Copa chegar”?

Menor de 13 anos, grávida, e irmã são assassinadas em Vitória da Conquista.

Duas irmãs, de 13 e 19 anos, foram assassinadas por volta das 5h da manhã desse domingo (6). A menina de 13 anos estava grávida. Um bando de criminosos invadiu a casa das duas irmãs e as executaram a tiros. Uma adolescente de 17 anos também foi baleada. A polícia suspeita que a ação tenha sido motivada por brigas de gangues rivais ligadas ao tráfico de drogas. Quatro homens e três mulheres foram presos acusados de serem os responsáveis pelo crime. Uma das acusadas também está grávida. *As informações são do G1.

Voltamos ou não à era das cavernas? A barbárie está instalada. O tráfico é rentável demais, a miséria é grande demais e os nossos  governos lenientes demais.

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A fera de Muritiba tem foto reconhecida pela mãe da vítima

Muritiba, na BR 101, próxima a Cruz das Almas
Muritiba, na BR 101, próxima a Cruz das Almas

Internada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, a mãe da mulher morta durante um crime bárbaro na zona rural de Muritiba reconheceu como autor, na tarde deste sábado (27), por meio de uma foto, o homem preso como suspeito. Segundo a polícia, a vítima, de 46 anos, foi estuprada com cano de uma espingarda carregada, morta com um tiro na nuca e, em seguida, teve o tórax e o braço direito queimados. A foto foi levada ao hospital pelo delegado da cidade de Cachoeira, que apura o caso, informou o subtenente Nailton Carvalho, da 27ª Companhia da Polícia Militar (CIPM).

Na ocasião, a mãe dela, de 65 anos, forçada a assistir ao crime, foi baleada na mão, de acordo com a polícia. O subtenente Nailton Carvalho disse que o suspeito tem cerca de 20 anos e foi preso após informações de testemunhas. Um casaco foi encontrado sujo de sangue e fezes na lavanderia da casa dele durante a prisão. Ele, que nega o crime, já tem passagem na polícia por roubo de moto. Um outro suspeito está sendo procurado e, até as 18h30, não havia sido preso.

Leia mais no G1.

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Mansidão: está preso o autor da barbárie.

Os corpos carbonizados foram encontrados sobre os escombros da casa.
Os corpos carbonizados foram encontrados sobre os escombros da casa.

Paulo Vitor, vulgo “Negueba”, 23 anos, foi preso na tarde desta sexta-feira, 01, pela equipe do delegado substituto do município, Francisco Fogaça.

Alegando alucinações pelo efeito da cocaína que havia consumido antes do crime, o autor apesar de ser réu confesso, diz que não se lembra de nada. Ele também revelou que havia usado cocaína e ingerido bebida alcoólica. 

A polícia suspeita de crime de latrocínio (quando se mata para roubar), mas segundo o delegado ainda não foi possível traçar uma linha de investigação. “Estamos começando a trabalhar, ouvindo testemunhas e tentando confrontar algumas informações”.  

Getulio Nunes de Oliveira, 70 anos, e sua neta Maria do Nascimento Oliveira, 10 anos, dormiam em um dos dois quartos da pequena residência que se incendiou no início da madrugada desta sexta-feira, 01, por volta das 12h 30. Suspeita-se não ter havido chances de reagir contra as chamas e morreram carbonizados, haja vista que, estavam com a porta do quarto trancada e foram pegos de surpresa. O fogo teria atingiu apenas o cômodo onde estavam.

A tragédia aconteceu na Rua Tancredo Neves, bairro Alto de Mansidão. Vizinhos disseram à polícia que ouviram pedidos de socorro, mas não foi possível chegar a tempo de evitar as duas mortes. As labaredas causaram o desabamento do teto sobre as vítimas e populares impediram que o fogo destruísse o restante da casa. 

Uma equipe da Polícia Técnica se deslocou até o município, periciou o local e removeu os corpos para o IML de Barreiras. 

Do site Alô Alô Salomão com fotos de Vagner Ferreira dos Santos

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