
Esta história, contada hoje pelo jornalista Fernando Albrecht, amigo de velhas redações, em seu blog, mostra como caminha a humanidade:
“Nos anos 1930, o ditador Benito Mussolini tinha um grande prestígio nos Estados Unidos. Administrativamente, o Duce era bom. Drenou os pântanos de Roma, botou os trens italianos nos trilhos e, no horário, e exportou a Máfia para a Sicília, o que na época parecia uma boa ideia.
Mussolini encantava os Estados Unidos. Até o cantor e compositor Cole Porter fez uma música em sua homenagem, com letra tipo “você é meu Houdini, meu mágico Mussolini”, alusão a um ilusionista que fazia sucesso. Quando chegou em Nova Iorque, deu uma entrevista para uma famosa jornalista, que ao final perguntou a ele se era difícil governar a Itália. Mussolini deu de ombros.
– Difícil não é. Mas é inútil.”
A história é emblemática e se aplica ao Brasil de hoje, conforme a própria opinião de Fernando. Não é difícil tentar colocar o País nos eixos, mas é inútil. O Brasil será sempre o Brasil.

