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Um pouco de história: a curta trajetória de Calígula.

Da Wikipedia
Caio Júlio César Augusto Germânico (em latim Gaius Julius Caesar Augustus Germanicus; 31 de agosto de 12 d.C. – 24 de janeiro de 41), também conhecido como Caio César ou Calígula (Caligula), foi imperador romano de 16 de março de 37 até o seu assassinato, em 24 de janeiro de 41. Foi o terceiro imperador romano e membro da dinastia júlio-claudiana, instituída por Augusto. Ficou conhecido pela sua natureza extravagante e cruel. Foi assassinado pela guarda pretoriana, em 41, aos 28 anos. A sua alcunha Calígula, a qual significa “botinhas” em português, foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça em vê-lo mascarado de legionário, com pequenas cáligas (sandálias militares) nos pés.
Era o filho mais novo de Germânico que, por sua vez, era sobrinho do imperador Tibério. Germânico é considerado um dos maiores generais da história de Roma. Já a mãe de Calígula era Agripina. O futuro imperador cresceu com a numerosa família (tinha dois irmãos e três irmãs) nos acampamentos militares da Germânia Inferior, onde o pai comandava o exército imperial (14 – 16). Após a celebração em Roma do triunfo do seu progenitor, marchou com ele para o Oriente.
Germânico viria a falecer durante a sua estadia em Antioquia, em 19. Após enterrar o seu pai, Calígula regressou com mãe e os irmãos para Roma, onde a incomodidade que a sua presença gerava no imperador degenerou em inimizade, causadora provável das estranhas mortes de uma série de parentes do futuro imperador, entre os quais dois dos seus tios. As suas relações com Tibério pareceram melhorar quando este se mudou para Capri e foi designado pontífice máximo (pontifex maximus). À sua morte, a 16 de março de 37, Tibério ordenou que o império devia ser governado conjuntamente por Calígula e Tibério Gêmelo.
Após desfazer-se de Gêmelo, o novo imperador tomou as rédeas do império. A sua administração teve uma época inicial pontuada por uma crescente prosperidade e uma gestão impecável; porém, a grave doença pela qual passou o imperador marcou um ponto de inflexão no seu jeito de reinar. Apesar de uma série de erros na sua administração derivarem numa crise econômica e fome, empreendeu um conjunto de reformas públicas e urbanísticas que acabaram por esvaziar o tesouro. Apressado pelas dívidas, pôs em funcionamento uma série de medidas desesperadas para restabelecer as finanças imperiais, entre as que se destaca pedir dinheiro à plebe.
Tarso de Castro, a lenda das redações, tem biografia na praça

Tarso de Castro, talvez o jornalista mais incisivo e criativo que o País já conheceu, criador do Pasquim e do Folhetim da Folha, criado nas oficinas de O Nacional, de Passo Fundo, de propriedade de seu pai, Múcio de Castro, é o tema da biografia de Tom Cardoso, “Tarso de Castro, 75 kg de músculos e fúria”.
Conheci Tarso numa visita que ele fez a amigos na redação de Zero hora, onde ele trabalhou quando ainda era a Última Hora, de Samuel Wainer. Já era uma lenda.
Mulherengo e alcóolatra, levou uma lista invejável de mulheres para a cama, entre elas a atriz Candice Bergen, deusa da nossa juventude.
Ele morreu com 49 anos, depois de uma vida de muito álcool, mulheres bonitas, cigarro e de muitos extremos.
Vale a pena ler na integra a matéria do jornal Opção.
O governador Eduardo Campos morre em acidente aéreo
O deputado federal Julio Delgado (PSB-MG) acabou de confirmar a morte do candidato à Presidência Eduardo Campos, aos 49 anos, vítima de acidente aeronáutico próximo à base aérea de Santos.
Delgado deixou o Conselho de Ética emocionado e disse que falou com o presidente do PSB de São Paulo, Marcio França, que confirmou que não houve sobreviventes na queda do avião, em Santos.
A aeronave caiu por volta das 10h. De acordo com o Comando da Aeronáutica, o Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave.
Marina Silva, vice na chapa de Eduardo Campos, não estava no avião.
O candidato Aécio Neves suspendeu sua agenda na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Dilma Rousseff prepara pronunciamento sobre a morte.
Em 2005, neste mesmo dia 13 de agosto, considerado aziago, morria Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, eleito em 2006 para governar os pernambucanos.
Biografia de Eduardo Campos

Natural do Recife, Eduardo Henrique Accioly Campos é filho da deputada Ana Arraes e do escritor Maximiano Campos e neto do ex-governador Miguel Arraes. Formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, onde começou a atuar na militância política, como presidente do Diretório Acadêmico em 1985.
No ano seguinte, participou da campanha de reeleição de Arraes ao governo de Pernambuco, se tornando o seu chefe de gabinete. Em 1990, filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), pelo qual foi eleito deputado estadual.
Chegou ao Congresso Nacional em 1994, eleito com 133 mil votos. No ano seguinte, foi secretário do governo e, em 1996, secretário da Fazenda. Foi reeleito em 1998 para a Câmara Federal, como deputado mais votado de Pernambuco, com 173.657 votos. Seu terceiro mandato como deputado federal veio em 2002, quando se tornou um dos principais articuladores do governo Lula.
No ano seguinte, tornou-se ministro da Ciência e Tecnologia e, em 2005, assumiu a presidência nacional de seu partido. No início de 2006, se licenciou do cargo para concorrer ao governo do Estado, pela Frente Popular de Pernambuco, sendo eleito. Ele foi reeleito com 82,84% dos votos nas eleições de 2010.

Eduardo Campos é casado com a economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado Renata Campos, com quem tem quatro filhos – Maria Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique e José Henrique, além de Miguel, nascido ainda este ano.
Morreram também 5 pessoas e dois tripulantes da aeronave acidentada. Pelos menos 5 pessoas que estavam em terra, no local do choque, estão feridas com alguma gravidade.



