Agência financeira global diz que Bolsonaro coloca democracia brasileira em perigo.

Em artigo editorial publicado no último dia 20, a Bloomberg, uma das maiores agências de notícias para o mercado financeiro do mundo, afirmou que “Bolsonaro está colocando a democracia do Brasil em perigo”. De acordo com o texto, o maior país da América do Sul precisa de uma alternativa digna de confiança ao populismo.

Ao longo de seis parágrafos, o artigo editorial, que representa a opinião oficial da companhia, diz que Bolsonaro está querendo impor maior controle sob as forças militares brasileiras

O episódio que demonstra essas tentativas e que, segundo o artigo, é o mais alarmante, foi o afastamento do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que jurou manter militares fora da política. “O que não é coisa pequena em um país que foi dominado por uma ditadura militar de 1964 a 1985”, diz o texto.

“O sucessor dele, outro general, é ex-chefe de gabinete do presidente. A possibilidade de Bolsonaro tentar usar as Forças Armadas para intimidar seus oponentes fez com que os chefes do Exército, Marinha e Força Aérea do país renunciassem”, prossegue o editorial.

De acordo com a Bloomberg, essa perspectiva exige vigilância. “Os novos comandantes militares devem enfatizar a independência das Forças Armadas e exigir que os oficiais permaneçam apolíticos”, afirma.

Texto do DCM

 

 

China vai aumentar importação de grãos

A China, maior consumidor de grãos do mundo, irá manter os altos níveis de estoques para garantir a segurança alimentar no país e pra isso deve aumentar as importações de soja, disse Bao Kexin, presidente da Corporação de Reservas de Grãos da China.

“Manter de 150 milhões a 200 milhões de toneladas de grãos a mão é necessário”, por conta do balanço apertado entre estoques e demanda na China, além de aspectos logísticos e de infraestrtura atuais, disse Bao.

A China, nação mais populosa do mundo, consome cerca de 500 milhões de toneladas de grãos por ano, com o governo mantendo os estoques equivalentes a 40% da demanda para assegurar o abastecimento alimentar e controlar os preços, explicou Bao. O premier Wen Jiabao disse na semana passada que o governo vai procurar aumentar a produção de grãos, oleaginosas, algodão e açúcar, aumentando o preço mínimo dos grãos e continuado a estocar commodities agrícolas.

“O Premier Wen tem muitos anos de experiência no setor da agricultura, então tem um julgamento de que o mercado de grãos ficará muito apertado se os estoques caírem a menos de 150 milhões de toneladas”, explicou.

Segundo o presidente da Corporação de Reservas de Grãos da China, o governo comprou soja, milho, trigo e arroz para serem estocados em silos por todo o país para uso em casos de emergência e para prevenir mudanças excessivas de preços. O país possui as maiores reservas de grãos do mundo. Da Bloomberg, com tradução de Carla Mendes, para o site Notícias Agrícolas.