
A China, maior consumidor de grãos do mundo, irá manter os altos níveis de estoques para garantir a segurança alimentar no país e pra isso deve aumentar as importações de soja, disse Bao Kexin, presidente da Corporação de Reservas de Grãos da China.
“Manter de 150 milhões a 200 milhões de toneladas de grãos a mão é necessário”, por conta do balanço apertado entre estoques e demanda na China, além de aspectos logísticos e de infraestrtura atuais, disse Bao.
A China, nação mais populosa do mundo, consome cerca de 500 milhões de toneladas de grãos por ano, com o governo mantendo os estoques equivalentes a 40% da demanda para assegurar o abastecimento alimentar e controlar os preços, explicou Bao. O premier Wen Jiabao disse na semana passada que o governo vai procurar aumentar a produção de grãos, oleaginosas, algodão e açúcar, aumentando o preço mínimo dos grãos e continuado a estocar commodities agrícolas.
“O Premier Wen tem muitos anos de experiência no setor da agricultura, então tem um julgamento de que o mercado de grãos ficará muito apertado se os estoques caírem a menos de 150 milhões de toneladas”, explicou.
Segundo o presidente da Corporação de Reservas de Grãos da China, o governo comprou soja, milho, trigo e arroz para serem estocados em silos por todo o país para uso em casos de emergência e para prevenir mudanças excessivas de preços. O país possui as maiores reservas de grãos do mundo. Da Bloomberg, com tradução de Carla Mendes, para o site Notícias Agrícolas.
-12.099405
-45.798260