Boeing já perdeu 8 bilhões de dólares com o 737 Max e pode perder muito mais até março

Do InfoMoney, editado.

 A companhia aeroespacial Boeing apresentou a acionistas um plano de ação para lidar com os problemas do 737 Max, modelo de aeronave suspenso desde março deste ano após dois acidentes fatais em menos de cinco meses. Dentre os planos, que visam restaurar a confiança dos passageiros, pilotos e tripulação, a companhia menciona três reparos centrais no software de bordo. As informações foram obtidas pela CBS News.

Conhecido como MCAS, o software utilizado no modelo é considerado responsável pela falha que fez os pilotos perderem o controle das duas aeronaves acidentadas. O problema identificado foi que a ponta dos aviões apontava automaticamente para baixo logo após a decolagem.

Até pouco tempo atrás, a Boeing, que já perdeu mais de US$ 8 bilhões graças aos acidentes, estimava que o modelo estaria apto a voar normalmente (com todas as permissões da autoridade americana de aviação) já neste ano. Agora, representantes reconhecem a probabilidade de a meta não ser cumprida. A previsão dos reguladores é março de 2020.

Outra mudança será sobre o livre arbítrio dos pilotos para desativar o sensor após a ativação automática. Nesse caso, ele não será ligado automaticamente de novo – essa é a terceira mudança significativa no sistema.

A companhia disse aos acionistas que já realizou 1.850 horas de voo com a atualização do sistema e passou mais de 100.000 horas no desenvolvimento.

No Brasil, a única companhia aérea que possui aeronaves do modelo 737 Max em sua frota é a Gol, com 8 aeronaves paradas nos hangares de Belo Horizonte e mais 7 aeronaves esperando autorização de voo na fábrica da Boeing.

A sensação que existe no mercado internacional de aviação é que os crescentes prejuízos enfrentados pela Boeing possam levar a recém adquirida Embraer a uma situação de penúria, sem novos investimentos.

Atualmente a empresa brasileira, a joia da coroa da indústria tecnológica brasileira, entregue a Boeing por apenas 4,2 bilhões de dólares, se encontra em férias coletivas até janeiro e as suas ações tem encontrado oscilações abruptas na Bolsa de Valores.

Boeing está prestes a fechar negócio com EMBRAER por US$5 ou 6 bilhões

O líder da Boeing Company disse na quinta-feira, à Agência Reuters, que sua companhia pode absorver as transações com a brasileira Embraer sem colocar em risco investimentos internos em seus negócios ou frustrar distribuição de dividendos aos seus acionistas.

O presidente e chefe executivo Dennis Muilenburg também disse à Reuters em uma entrevista que a Boeing estava “fazendo progresso” em negociações com a empresa aeroespacial brasileira. 

Ele continua a estudar uma série de estruturas possíveis para um acordo, que alguns analistas externos disseram que poderia valorar a Embraer em US$ 5 a 6 bilhões.

Boeing 787 Dreamliner no chão por defeitos nas baterias

no chãoO avião mais moderno do mundo está no chão por problemas oriundos de suas baterias, que ou sobreaquecem ou tem queda no fornecimento de energia. O Boeing 787 Dreamliner é o avião comercial mais recente da construtora aeronáutica Boeing. Foi apresentado à imprensa, em Everett, WA, em 8 de julho de 2007, doze anos depois do 777. O primeiro foi entregue em 28 de setembro de 2011 à ANA – All Nippon Airways, que comprou 50 unidades. No dia de seu lançamento, mais de 670 unidades já haviam sido encomendadas por 48 companhias aéreas internacionais, fazendo dele o maior sucesso comercial da indústria aeronáutica mundial em todos os tempos. Será capaz de transportar de 200 a 350 passageiros, dependendo do modelo e da configuração do interior da aeronave.

É o primeiro avião comercial a ser fabricado primariamente com material composto e fibra de carbono, substituindo o Boeing 767 e o Boeing 757. Planejado para ser uma aeronave de longo alcance, poderá fazer voos nonstop entre cidades muito distantes, que nunca tiveram ligação direta. Prevê-se que o alcance médio do Boeing 787 seja de 6,5 mil quilômetros (modelo -3, de maior capacidade de passageiros) até 15 mil quilômetros (modelos -8 e -9). Com dados publicados na wikipédia.

 

 

 

O assunto principal de dona Dilma

No final das contas, todos sabiam qual seria o assunto principal de Dona Dilma com Barack Obama. O Estadão de hoje diz que “a presidente Dilma Rousseff queixou-se a seu colega Barack Obama sobre a recente decisão dos EUA de cancelar a compra de aviões da Embraer”. Para ela, houve “quebra de contrato” e, dessa maneira, é difícil aceitar a oferta da Boeing para renovar a frota da FAB. 

Isso em outras palavras significa que até podemos comprar os F-18, mas temos que dar a entrada com os Super Tucano. Entende? O negócio é tão bom para a Boeing que ela já fez até um acordo de cooperação operacional com a Embraer e está instalando um centro de pesquisas no País. Soubemos como acaba isso: a gigante papa a pequena empresa e ainda lambe os beiços.

Boeing lança segunda nave espacial que vai e volta sem tripulação.

A americana Boeing anunciou na noite de sábado o lançamento em Cabo Canaveral de uma segunda nave espacial sem tripulação X-37B destinada à Força Aérea.
“A Boeing anuncia o lançamento com sucesso do segundo veículo de teste orbital (OTV) para a unidade de intervenções rápidas da Força Aérea americana”, afirma um comunicado.
“Foi um momento histórico em dezembro quando o X-37B se tornou o primeiro veículo sem tripulação a retornar do espaço e pousar sozinho, e hoje demos outro passo importante”, comentou Craig Cooning, vice-presidente da Boeing Space & Intelligence Systems.
O primeiro OTV foi lançado em abril para permanecer em órbita por oito meses e pousou na base Vandenberg da Força Aérea em dezembro.