Dólar recua mas mercado interno mantém preços dos produtos agrícolas

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O dólar fechou em queda pelo terceiro dia seguido e se aproximou de 3,20 reais nesta quinta-feira, marcando em junho o maior recuo mensal em 13 anos devido à ausência do Banco Central do mercado de câmbio e ao otimismo cauteloso dos investidores em relação ao Brasil.

O dólar recuou 0,73 por cento, a 3,2133 reais na venda, menor nível de fechamento desde 21 de julho de 2015 (3,1732 reais).

A moeda norte-americana acumulou queda de 11,05 por cento no mês, maior recuo mensal desde abril de 2003. No segundo trimestre, despencou 10,65 por cento, maior baixa trimestral desde o segundo trimestre de 2009 (-15,35 por cento), acumulando no semestre perda de 18,61 por cento.

Produtos agrícolas

No Oeste baiano, as commodities agrícolas ligadas à exportação mantém, no entanto, os preços. A soja balcão é negociada a 75 reais, enquanto o milho é comercializado a 48 reais e a pluma de algodão a 85 reais a arroba.

O mercado interno continua praticando preços bem acima da paridade de exportação dada a condição interna, reflexo de uma quebra da safra (em função das adversidades climáticas) e de um volume recorde das exportações brasileiras.

Em Chicago, o vencimento de julho alcançou US$11,75 o bushel de  27,21 kg.

Estoques baixos deverão manter alavancadas cotações da soja.

Especialistas consideram que o estoque de passagem da soja em todo o mundo não ultrapasse 40 milhões de toneladas, para uma produção global de 245,5 milhões de toneladas. E acreditam que estes estoques, os menores em 12 anos, possam manter alavancados os preços da leguminosa.

A soja mantém os preços acima de 12,5 dólares o bushel em Chicago, com pequenas altas em todos os vencimentos. Na BM&F hoje o dia foi de alta de 0,56% para 28,86 dólares a saca para venda em maio. Em Luís Eduardo Magalhães, o preço praticado na sexta-feira era de R$41,50 a saca de 60 k.

O dólar caiu 0,34% para 1,71.

Cotações do milho e da soja caem após anúncio do USDA.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou nesta quinta-feira seu relatório mensal de oferta e demanda. O boletim, que é o primeiro de 2012, trouxe estimativas maiores para os estoques de soja dos Estados Unidos e também para a produção da oleaginosa no país. 
Para a soja, o departamento estima uma safra de 83,17 milhões de toneladas ante as 82,9 milhões de toneladas estimadas em dezembro. O aumento foi de 0,33%.
Os estoques finais foram projetados em 7,48 milhões de toneladas, volume bem acima do estimado em dezembro de 6,26 milhões de toneladas. Nesse caso, o incremento foi de 19,57%. 
O USDA também aumentou sua projeção para o rendimento das lavouras norte-americanas de soja de 46,29 para 46,51 milhões de sacas por hectare. 
Por outro lado, o departamento reportou um declínio na estimativa para a as exportações de soja de 1,92%, passando de 35,38 milhões de toneladas – estimadas em dezembro – para 34,70 milhões de toneladas. 

Milho – Para o milho, o departamento norte-americano trouxe estimativas de produção maior e estoques finais menores nos Estados Unidos. 
A projeção para a safra subiu de 312,69 milhões de toneladas para 313,91 milhões, registrando um aumento de 0,39%. 
Sobre os estoques finais do cereal, o USDA reportou as reservas em 21,54 milhões de toneladas ante as 21,49 milhões estimadas em dezembro. O declínio, neste caso, é de 0,24%. 
Sobre as exportações, porém, o relatório trouxe um aumento de 3,12%. A estimativa para as vendas passou de 40,64 milhões de toneladas, em dezembro, para 41,91 milhões de toneladas. 

Fonte: Notícias Agrícolas/ Carla Mendes.

Depois do anúncio do USDA, a soja e o milho tiveram perdas na cotação de Chicago. No mercado interno, chegaram a cair até 2%.

Cotação da soja espera relatório da USDA em leve alta.

Na madrugada, as cotações reagiam no pregão noturno de Chicago, com leve alta para vencimentos futuros. Hoje sai o relatório da USDA e as notícias não devem ser boas sobre a perspectiva de produção norte-americana. Isso podem significar melhores preços para o agricultor do Oeste baiano que já está investindo em preparo e correção de solo. Informe do Notícias Agrícolas.

Depois de quedas, soja volta a subir em Chicago.

Com a oferta mais restrita,  os preços da soja voltaram a subir na bolsa de Chicago, depois de dois dias de queda consecutiva. Na quinta-feira (3), os contratos com vencimento em agosto foram negociados a US$ 9,3775 por bushel, valorização de 17,5 centavos de dólar em comparação ao dia anterior. Segundo a Bloomberg, a oferta de soja no mercado físico por parte dos produtores está muito baixa, o que está forçando indústrias e exportadores a elevarem os preços de compra para não terem o fornecimento prejudicado. Além disso, analistas disseram que as chuvas que atingem o Meio-Oeste americano podem atrasar o plantio das lavouras e reduzir a produtividade da safra dos Estados Unidos. No Paraná, a saca de soja foi negociada na quarta-feira a R$ 32,14, uma alta de 0,34%, segundo o Deral. Em Luís Eduardo Magalhães, a cotação da soja roça perigosamente a barreira emblemática dos 30 reais a saca de 60 quilos.

A alta de hoje pode ser importante para o fechamento dos negócios da Bahia Farm Show, porque as oscilações do mercado dão conforto psicológico aos produtores, quando voltam a subir. Andar de lado é melhor do que cair.

Soja em Chicago: dia de montanha russa.

O prédio da Bolsa de Cereais, em Chicago: dia de fortes oscilações

A cotação da soja teve dia de forte oscilação em Chicago, com as duas pontas puxando os preços, segundo os analistas do portal Notícias Agrícolas. De um lado, o medo de quebradeira na Europa; de outro, China, com seca, comprando mais. Produtor deve esperar para vender. Em Luís Eduardo, os preços oscilam entre 28,50 reais e 30,50 reais a saca de 60 kgs. Haja armazém para quem começa a colher e não tem compromissos financeiros urgentes!

Muita cautela para comercialização da soja.

Movimento das cotações de quinta-feira, 18

As cotações futuras de soja relativas aos três primeiros vencimentos fecharam mistas, com variações insignificantes, na Bolsa Mercantil de Chicago (CME Group), conforme a tabela acima.  O mercado resistiu bem a fatores baixistas registrados nesta data, tais como a substancial valorização do Dólar dos EUA perante outras moedas conversíveis e a queda dos preços futuros do petróleo leve, em Nova Iorque (NYMEX).

Em linhas gerais, as cotações futuras de soja em Chicago encontraram suporte nos expressivos totais divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), com respeito aos registros prévios de venda para exportação de soja, farelo e óleo de soja de origem norte-americana efetuados na semana passada. Ou seja, foram registradas, em toneladas de soja, 739.100(214.100 de safra velha e 525.000 de safra nova); além de 158.300 toneladas de farelo de soja (incluindo safra velha e safra nova) e 18.400 toneladas de óleo de soja. Todos esses números foram julgados favoráveis e excederam as expectativas dos traders e analistas de Chicago.

Fator altista adicional consistiu nas previsões de clima adverso, abrangendo inundações localizadas, em partes dos estados de Iowa, Illinois e Missouri. Algumas firmas de meteorologia estão inclusive prevendo chuvas entremeadas de nevascas, no próximo fim-de-semana, além de dois distintos sistemas chuvosos, já na próxima semana.

Jim Gerlach, presidente da firma AC Trading, admite a presença no pregão de soja em Chicago de “um viés de cotações mais firmes, a vigorar desde o presente até o momento da divulgação do relatório do USDA que sairá em trinta e um de março corrente”. Tal relatório dirá respeito a intenções de plantio da oleaginosa nos EUA. Gerlach afirma que há incerteza sobre a magnitude da área a ser plantada com soja (naquele país). Comentário de Antonio Bueno, da Sojanet.

Em Luís Eduardo, as cotações desta sexta-feira oscilaram entre 28 reais e 31,50 a saca de 60 quilos, cenário que obriga os produtores a liquidarem apenas o necessário para cumprimento de obrigações inadiáveis. Noticia-se que as cotações da soja podem ainda sofrer queda de 5%, o que exige extrema cautela e parcimônia nas liquidações.

Soja aponta para o alto em Chicago

A soja teve alta significativa em Chicago, hoje, praticamente recuperando perdas recentes. Em Luís Eduardo Magalhães e outros municípios o preço oscilou entre R$35,40 e R$38,00 a saca de 60 quilos, conforme condição de venda (balcão e disponível). Com os negócios do Programa de Equalização de Preços da CONAB, o milho recupera preços no mercado regional, com preços entre R$14,70 e R$17,00 a saca. As chuvas, que caíram generalizadas na região, são alento à produtividade.