Bolsas chinesas despencam nesta segunda e pregão é interrompido

shangai

As negociações nas bolsas de valores da China, Xangai e Shenzhen, foram suspensas nesta segunda-feira (4) após os índices caírem 7%. A baixa coincide com o anúncio da contração da atividade manufatureira em dezembro na China, pelo quinto mês consecutivo.

A baixa do índice CSI300, que agrupa as 300 principais empresas cotadas nas duas bolsas, forçou a suspensão das cotações – chamada de “circuit braker”, na primeira vez em que foi aplicada a nova norma das autoridades de regulamentação.

A regra em vigor prevê que se o índice CSI300, que inclui grandes bancos e empresas de petróleo estatais, registrar alta ou baixa de 7%, as negociações devem ser suspensas pelo restante da sessão.

Em um primeiro momento, as negociações foram suspensas por 15 minutos, mas a iniciativa não conseguiu evitar a queda. 

No momento da suspensão, o índice de Xangai perdia 6,85%, (242,52 pontos), a 3.296,66 unidades. Em Shenzhen, a queda era de 8,19%, a 2.119,90 pontos. Do G1.

 

Visto cartão

Bolsas asiáticas continuam queda nesta terça-feira.

As Bolsas da Ásia operam em forte queda nesta terça-feira, com os investidores dando sequência aos ajustes de preços provocados pelo aumento da aversão a risco. O índice Nikkei, da Bolsa do Japão, recuava 4,8% na sessão da manhã, aos 8.662 pontos; o S&P/ASX-200, da Austrália, 4,9%, mesma queda registrada pelo índice TAIEX, da Bolsa de Taiwan. O índice Kosdaq, da Coreia do Sul, caiu acima de 10%, interrompendo os negócios locais, com o acionamento do circuit breaker.

Na China, as ações também caíam, com o índice de referência do mercado chinês atingindo o menor nível em 12 meses, em meio a preocupações sobre o enfraquecimento da recuperação econômica mundial e também relacionadas à inflação local que, no mês passado, ficou acima do esperado – a taxa de inflação anualizada na China subiu para 6,5% em julho, conforme divulgação feita na manhã desta terça-feira.

O petróleo do tipo WTI (West Texas Intermediate, referência do mercado americano) era cotado a US$ 78 por barril, no nível mais baixo do ano, com temores de que a economia mundial, em desaceleração, reduzirá a demanda por combustível. Em Londres, o barril de petróleo do tipo Brent (referência europeia) caía abaixo de US$ 100 pela primeira vez desde 8 de fevereiro. Os contratos com entrega para setembro recuavam 3,6% (ou US$ 3,77), para US$ 99,97 na bolsa de futuros ICE. Na segunda-feira, o barril de referência na Europa já havia recuado 5,2%, para US$ 103,74. Da AP e Bloomberg para o Valor Econômico.

Já galopam os 4 cavaleiros do Apocalipse.

Estava previsto que o mundo acabava na terça-feira. Erramos! Acabou três dias depois: a agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou a nota da dívida americana nesta sexta-feira para AA+, o que significa que a maior economia do mundo deixou de ser AAA.

Ao longe se ouve o barulho da quebradeira das bolsas em todo o mundo. A BOVESPA já está olhando firme para o fundo do poço, na linha dos 50 mil pontos, depois de beirar os 70 mil.

Ainda bem que temos o sábado e o domingo para os ânimos se acalmarem. Segunda-feira vai ser um dia decisivo, inclusive para os grãos brasileiros, o esteio da economia do Oeste baiano.