Tráfico de cocaína em avião oficial do Brasil repercute no Mundo.

 

 

A repercussão do fato ocorrido no  aeroporto de Sevilha, Espanha, quando um sargento especialista do Grupo de Transporte Executivo da FAB foi flagrado com 39 quilos de cocaína pura, repercutiu no País e em todo o mundo.

No avião viajava o batalhão precursor da visita que o Presidente Bolsonaro realizará ao Japão para participar da Cúpula do G20.

Nos top trends do Twitter a oposição fez subir a hashtag #BolsoNarcos e o assunto Espanha é destaque.

Prevenido, o Presidente decidiu por uma escala em Lisboa durante a viagem oficial. Os ares sevilhanos parecem pouco amenos para aviões oficiais do Brasil. Agora há pouco ele mandou publicar um vídeo desembarcando para a escala na Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa.

Como lamentou um saudosista, “bons tempos aqueles em que o avião oficial só levava cachaça”.

 

 

Merkel diz que situação do Brasil é dramática sob governo Bolsonaro

Em sessão no Parlamento em Berlim, Angela Merkel descreveu como “dramática” a situação no Brasil sob o governo do presidente Jair Bolsonaro nas questões ambientais e de direitos humanos. Merkel quer incluir na pauta do G20 a situação do Brasil e das suas conexões comerciais e políticas no Cone Sul.

Expliquem, por favor, por que a projeção do PIB está cada vez mais tchutchuquinha?

Eu só queria saber como a exportação de três cargas de abacate, a volta para a tomada de dois pinos, o projeto de armar a galera miliciana, a extinção da multa para cadeirinhas de crianças, o fim das multas por radares, a ida da Fórmula 1 para o Rio de Janeiro e os cálculos com chokitos para redução da verba de educação não influenciaram decididamente na projeção do PIB Tchutchuco?

Nem a COAF nas mãos do Morogate e as reservas indígenas nas mãos do agronegócio ajudou?

Nem os 40 milhões de emendas parlamentares para cada deputado que voltar a favor da reforma da Previdência?

Nem a vinda dos bombeiros israelenses para Brumadinho, quando se rompeu a “bagagem de dejeitos”?

Nem as entrevistas com o Ratinho e com Sílvio Santos?

Muito pelo contrário: todo mês a previsão do PIB se torna mais tchutchuquinho, caindo agora para 0,87%.

Será que o motivo é o sinal de arminha na Marcha com Jesus?

Será que existe uma conspiração entre o Sr. Jesus e o Sr. Mercado?

Será que o escândalo do Conje de Maxaxutes influenciou no cálculo do pibinho?

No vídeo abaixo, o ínclito Presidente é desmentido ao vivo e a cores pelo CEO da Liberty Media, administradora da Fórmula 1, Chase Carey, negando a ida da competição para o Rio de Janeiro em 2021.

Presidente ainda pensa em vetar malas gratuitas em voos nacionais

A gratuidade de bagagem em voos domésticos ainda é analisada pelo presidente Jair Bolsonaro, que pode ou não, vetar a medida aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado.

O presidente estuda uma alternativa para manter a gratuidade. A ideia é abrir uma exceção de cobrança apenas para as companhias aéreas de baixo custo, com passagens mais baratas

Neste caso, Bolsonaro sancionaria o texto na íntegra e enviaria ao Congresso uma Medida Provisória para estabelecer regras diferenciadas para as empresas. O próprio presidente confirmou a informação, durante café da manhã com jornalistas, nesta sexta-feira.

Para entrar em vigor, o texto do projeto de lei precisa ser sancionado pelo presidente até a próxima segunda-feira, dia 17.

Um presidente preocupado com gratuidade de malas? E os 13,4 milhões de desempregados que não tem dinheiro nem para a passagem do ônibus para procurar emprego?

Bolsonaro sendo Bolsonaro, preocupado com Cuba e Venezuela

O Presidente continua achando comunistas embaixo da cama e nos desvãos dos armários, quando deveria se preocupar com os graves problemas da Nação.

Será que o Presidente consegue dormir com quase 30 milhões de cidadãos desempregados, alguns deles ocupados em atividades intermitentes, a maioria delas de baixa remuneração.

Esse número de desempregados e desalentados é quase três vezes a população de Cuba – 11 milhões – e um pouquinho menor que toda a população da Venezuela – 32 milhões.

Mais do que um colapso, a economia brasileira enfrenta um prolapso. Ao que parece a herança maldita de Dilma e de Temer encontrou o herdeiro errado, incapaz de administrar o PIB caindo, a indústria, comércio e serviços sem esperanças e a as atividades do campo entregues à sua própria sorte.

Os estúpidos enfim no poder

Luís Nassif, um dos jornalistas mais equilibrados no País, ao analisar as eleições de 2022, numa transmissão ao vivo pela internet:

-Bolsonaro é um estúpido. Mas ele representa a revanche dos estúpidos. Todas aquelas pessoas que se viam com complexo de inferioridade em relação ao conhecimento, eles tem o Bolsonaro como representante máximo.

Vale a pena dar uma olhada no vídeo clicando aqui.

Ambiguidade do discurso do Presidente é proposital

Publicado no portal Poder 360. Artigo de Thomas Traumann*

Bolsonaro usa a ambiguidade como método, diz o jornalista Thomas Traumann. Contradição é da retórica do presidente. Comunicação de Bolsonaro não é linear. Ambiguidade do discurso é intencional.

Os discursos do presidente Jair Bolsonaro são pendulares. Em um dia, ele diz que aqueles que fossem aos atos pró-governo para defender o fechamento do STF e do Congresso estariam “na manifestação errada”.

Durante as manifestações do domingo, repletas de ataques e pedidos de prisão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, Bolsonaro preferiu destacar o “caráter democrático” dos atos. No domingo de manhã, o presidente definiu as aglomerações sendo contra “para aqueles que, com suas velhas práticas, não deixam que o povo se liberte”.

À noite, para a TV Record, ele anunciou que irá procurar Maia e o presidente do STF, Dias Toffoli, para um pacto entre nós pelo Brasil”, mas também que “Centrão virou palavrão”, se referindo ao grupamento de 200 deputados essenciais para aprovar até nome de rua.

A dinâmica da retórica bolsonarista não é exclusividade do seu embate com a “velha política”. Semanas atrás, o presidente assumiu um acordo com o ex-juiz Sergio Moro para nomeá-lo ministro do STF. “Fiz um compromisso com ele, porque ele abriu mão de 22 anos de magistratura. Eu falei: ‘A primeira vaga que estiver lá está a sua disposição. Então, o Moro, eu vou honrar esse compromisso com ele”, disse Bolsonaro à Rádio Bandeirantes.

Dias depois, diante da repercussão negativa, recontou a história em uma transmissão no Facebook:  “Quem me acompanhou ao longo de quatro anos, sabe que eu falava que precisamos de alguém no Supremo com o perfil de Moro. Não teve nenhum acordo, nada, ninguém nunca me viu com Moro (antes da eleição)”, afirmou.

Com o ministro Paulo Guedes é pior. Bolsonaro cansou de elogiar e reforçar sua confiança no ministro, ao mesmo tempo em que defendeu idade mínima de aposentadoria para mulheres abaixo do previsto na reforma da previdência, tentou intervir nos preços dos combustíveis e anunciou uma correção na tabela do imposto de renda.

As três ideias não haviam sido conversadas previamente com Guedes, foram descartadas cautelosamente pelo Ministério da Economia, mas revelavam um presidente não convencido da agenda liberal do seu ministro.

São inúmeros os exemplos das idas-e-vindas das declarações e atos de Bolsonaro. Ele anunciou a mudança da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, depois se contentou com um  escritório diplomático e, por fim, deixou entreaberta a porta da transferência ser feita mais à frente.

Criticou duramente a China na campanha e depois confirmou uma viagem oficial a Pequim para agosto. Foi dúbio na possibilidade de apoiar o uso de território brasileiro para uma invasão da Venezuela para, depois de a hipótese ser rechaçada pelos militares, negar a possibilidade de intervenção brasileira.

Por repetidas vezes, Bolsonaro enalteceu a presença dos ministros militares no governo enquanto simultaneamente condescendia com os ataques pessoais de Olavo de Carvalho aos generais Hamilton Mourão e Santos Cruz.

Fosse outro o presidente que não Jair Bolsonaro seria possível concluir se tratar de um líder inseguro, fraco e volúvel. Mas não Bolsonaro. A ambiguidade do discurso presidencial é intencional, faz parte da construção do personagem de um homem sincero que chegou ao cargo mais alto do País.

É um método que vem desde os tempos nos quais o então deputado só tinha espaço em programas como o Superpop, CQC e Pânico na TV. Para ser chamado e garantir audiência nos programas, Bolsonaro cruzava fácil a fronteira do politicamente correto e exibia com orgulho teses de homofobia, racismo e misoginia.

Na campanha de 2018, perguntado por um executivo de banco sobre essas opiniões, Bolsonaro respondeu rindo “eu falava aquilo para chamar atenção. Ninguém ia olhar para mim se eu não fosse polêmico. Mas fora da TV eu sou outro”. O executivo acreditou e se tornou um defensor público do candidato.

Uma vez presidente, Bolsonaro manteve sua comunicação do “não é bem assim”. Toda vez que é confrontado com uma declaração polêmica, o presidente se diz mal compreendido e culpa a imprensa por distorcer suas palavras. É um método.

Na sexta-feira, 24, ao saber que Paulo Guedes havia ameaçado deixar o governo caso a reforma não fosse aprovada, Bolsonaro disse “é um direito dele, ninguém é obrigado a continuar como ministro meu”. Horas depois tuitou, “peço desculpas por frustrar a tentativa de parte da mídia de criar um virtual atrito entre eu e Paulo Guedes. Nosso casamento segue mais forte que nunca kkkkk”.

A capacidade de dizer, se desdizer e culpar os outros por não entenderem a mensagem não é exclusividade bolsonariana. O presidente americano Donald Trump vive se contradizendo e em muitos casos os dois usam uma tática peculiar de fazer política.

O primeiro impulso, em geral, se dirige ao núcleo de seus apoiadores históricos, aqueles que consideram chocante um vídeo obsceno de carnaval e que os estudantes protestantes do dia 15 eram “idiotas úteis”. Só depois da polêmica posta, há o recuo. Os estudantes se tornaram “inocentes úteis” e o vídeo divulgado pelo perfil oficial no twitter “não foi uma crítica genérica ao carnaval”. Assim, Bolsonaro agrada seu eleitorado hard-core para depois amenizar seu discurso para os militantes moderados.

Há muito de estratégia em algumas das ambiguidades. Ao revelar suas divergências com a agenda de Guedes, o presidente mostra que no fundo o seu coração está compromissado com as mulheres prestes a se aposentar, os caminhoneiros com orçamento  estourado pela alta do diesel e a classe média espremida pelos impostos.

Lógico que, sim, ele apoia e entende os argumentos de Guedes, mas a sua sensibilidade popular está com o povão. Com Sergio Moro, o subtexto foi ardiloso. O ministro que havia vazado a sua irritação com o decreto armamentista e a falta de apoio presidencial ao pacote anticrime viu-se amarrado ao destino de Bolsonaro.

A comunicação do presidente não é linear e isso confunde seus aliados e adversários. As contradições, as provocações e os exageros fazem parte da natureza de Bolsonaro e não há nenhuma perspectiva de que ele vá mudar.

*Thomas Traumann, 51 anos, é jornalista, consultor de comunicação e autor do livro “O Pior Emprego do Mundo”, sobre ministros da Fazenda e crises econômicas. Trabalhou nas redações da Folha de S. Paulo, Veja e Época, foi diretor das empresas de comunicação corporativa Llorente&Cuenca e FSB, porta-voz e ministro de Comunicação Social do governo Dilma Rousseff e pesquisador de políticas públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Dapp).

Bolsonaro entregou-se aos encantos do Tchutchuco Rentista

Pelo visto e lido, Bolsonaro continua apostando todas as fichas na Reforma da Previdência.

Será que o Tchutchuco falou pra ele dos custos da transição da velha para a nova Previdência, quando o Governo (todos nós) vai pagar as pensões sem receber a contribuição? 

Ou o Tchutchuco está pensando apenas em irrigar a “Banca Voraz” com o dinheiro do contribuinte no sistema de privatização? 

A conta para fazer a transição seria tão alta que causaria um problema fiscal ainda maior do que o que se pretende combater com a reforma.

Especialistas em Previdência estimam que o país precisaria investir o equivalente a duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB), mais de R$ 12 bilhões, ao longo de um período que pode variar entre 35 e 45 anos, para cobrir pelo menos duas gerações.

Até agosto de 2015, Dilma Rousseff  tinha inetado no Minha Casa Minha Vida  R$ 270 bilhões na economia brasileira, de uma carteira de investimentos totais de cerca de R$ 550 bilhões em infraestrutura.

Construindo casas – no sistema de aluguel que o próprio Governo quer – e desenvolvendo as obras de saneamento, Bolsonaro criaria milhões de empregos, principalmente na área da mão-de-obra desqualificada, a mais carente.

E isso pode ser verdade quando o peão da obra, meia hora depois de receber seu salário, está no supermercado, comprando a feira, trazendo recursos de impostos para os Estados e incentivando a indústria a produzir mais.

Gerar consumo, emprego e renda parece ser algo incompreensível para o Tchutchuco Rentista e para o perdidinho Bolsonaro, mais preocupado no momento com a exportação do abacate. 

Um chazinho de camomila para o presidente


Por Marina Amaral, codiretora da Agência Pública, na sua newsletter semanal.

“Espero que não venham pedir dinheiro para mim, que eu não sou o presidente deles. O presidente deles está em Curitiba”, afirmou sobre os governadores nordestinos, o presidente Bolsonaro em uma entrevista ao SBT, em janeiro. Em Curitiba, como se sabe, estava e está preso o ex-presidente Lula. Aliás, um parênteses: vale muito a pena assistir à entrevista de Glenn Greenwald, do Intercept, com Lula. Um belo e respeitoso duelo jornalista/político.

Mas voltando a Bolsonaro. Hoje, o presidente estará em Recife para um encontro com os governadores do Nordeste. Esperam-se manifestações contra ele, especialmente de estudantes, já que o Nordeste foi a região mais beneficiada pela criação de universidades federais.

Embora tenham se unido para enfrentar o anunciado boicote presidencial à região no início do mandato, os governadores adotaram um tom diplomático em relação à visita, segundo a Folha.  “Acho importante que o presidente venha ao Nordeste, ouvir sobre a situação do Nordeste”, afirmou o governador da Bahia Rui Costa (PT).

Esperamos que o presidente compareça com discurso republicano, além dos já anunciados R$ 2,1 bilhões de acréscimo para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (para obras de infraestrutura). Fraturar o país não anda se mostrando uma estratégia produtiva para a maioria dos brasileiros. Mas, depois de esvaziar as manifestações de domingo, por ele convocadas na esteira daquele estranho texto no Twitter, Bolsonaro parece ter recuperado um pouquinho de bom senso.

Não sabemos se isso deve às exortações de parlamentares do seu partido – como a neo-equilibrada Janaína Paschoal e a pragmática Joice Hasselmann, que sinalizou o perigo de defecções, a exemplo do MBL e do Vem pra Rua. Talvez o exercício de auto-contenção venha a conselho de gente mais graúda – do mercado, ainda à espera das reformas liberais, ou do Exército, que só assumiria o governo, na figura do vice, com mais um ano e meio de mandato do ex-capitão.

Também os filhos do presidente se distanciaram da batalha, contribuindo para amenizar o clima. Flávio, nocauteado pelo tsunami das investigações, se recolheu; Carlos, deu um tempo nos assuntos palacianos e voltou a ser vereador no Rio; e Eduardo deve estar mais preocupado com seu casamento no sábado a ser celebrado por um pastor midiático em uma festa para 250 pessoas. Vamos aguardar a transmissão da festa nas redes sociais.

Para nós, até o momento, o saldo do conflito do presidente com o Congresso, e com seus próprios apoiadores, parece favorável. Temos menos armas apontadas para nossas cabeças – com o recuo no decreto do porte de armas-; a Funai deve mesmo ficar no Ministério da Justiça, mantendo a atribuição de demarcar as terras indígenas – uma lição política do movimento indígena -; e o Coaf não vai se tornar órgão policial sob a batuta de Moro. Habemus instituições.

Que o Congresso e o STF – contra os quais Bolsonaro continua atiçando seus seguidores – mantenham sua independência. Afinal, a frase de Churchill pode ter virado clichê, mas até prova em contrário, continua sendo verdadeira:

“Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”.

Parlamentarismo já é assunto corrente na Esplanada dos “Mistérios”

Bolsonaro em Cascavel: recuando, depois dos ataques à classe política.

Apesar de alguns senadores ficarem reticentes com o assunto, um grande número deles, reunidos nesta quarta-feira, em evento na casa de Alcolumbre, presidente do Senado, voltaram a falar em parlamentarismo, dado ao fato da extrema fragilização do Governo Bolsonaro e a queda abissal de sua aprovação.

Entre os reticentes, voga o argumento de “golpe” e “tiro no pé”.

Bolsonaro, hoje, em Cascavel reviu, em entrevista à imprensa, suas posições em relação à classe política, depois de sucessivos ataques ao Parlamento.

Como sempre, recuou depois da repercussão negativa e disse que se inclui na classe dos políticos, o que de fato é verdade, já que vive há 28 anos dos estipêndios do Parlamento, agora na forma de aposentadoria.

Sem tentativa de mudar o pneu da bicicleta andando, o Parlamentarismo certamente virá com o aperfeiçoamento do modelo político brasileiro.

Não é em vão que países como Canadá, Inglaterra, Suécia, Itália, Alemanha, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia, Islândia, Bélgica, Armênia, Espanha, Japão, Austrália, Índia, Tailândia, República Popular da China, Grécia, Estônia, Egito, Israel, Polônia, Sérvia e Turquia tem regimes parlamentaristas.

 

As incríveis coincidências que talvez nunca saibamos porque aconteceram

A conspiração no atentado de Jair Bolsonaro está cada vez mais clara:

– Moro só poderia garantir a prisão de Lula, se Teori saísse de cena.
– Teori, ministro do Supremo, era crítico da Lava Jato. Ele poderia reconhecer a inocência de Lula, mas sofreu o único ‘acidente’ de avião do ano de 2017.

– O delegado da PF que investigava a morte de Teori foi assassinado por um frequentador do Clube de Tiro .38, o mesmo clube que os Bolsonaro frequentam.
– Adélio, autor da “facada”, foi a este mesmo clube no mesmo dia que Carlos Bolsonaro foi.
– Adélio estava desempregado, mas teve dinheiro para pagar 600 reais por uma hora no Club, ficar hospedado por vários dias em Florianópolis, viajar para Juiz de Fora e também pagar 400 reais em dinheiro vivo para se hospedar numa pensão.

– Após estar no mesmo local de Adélio, Carlos Bolsonaro também foi para Juiz de Fora acompanhar uma passeata do pai, coisa que ele nunca fazia.

– Uma semana depois da “facada”, a dona da pensão morreu e também um outro antigo hóspede foi encontrado morto.

– O Assassino de Marielle é vizinho de Bolsonaro, na Barra.
– Os filhos de Bolsonaro já prestaram inúmeras homenagens a policiais milicianos, condenados pela Justiça, acusados de mataram uma Juíza em São Gonçalo que era rigorosa com a milícia.
– A família Bolsonaro contratou vários desses milicianos e seus familiares como assessores.

– Moro prende Lula em segunda instância e sem provas, inviabilizando a sua candidatura. A prisão é ilegal, mas Moro atropela a constituição e faz valer o interesse político.
– Moro torna-se Ministro do governo Bolsonaro.
– Moro recebe promessa de indicação de Bolsonaro à próxima cadeira do STF.

Resta uma última pergunta: se alguém resolvesse matar um candidato à Presidência, iria fazer isso com uma faca? É óbvio que a resposta seria não. Reveja vários casos de atentados a chefes de estado, desde Abraham Lincoln, passando pelo arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e sua esposa no dia 28 de junho de 1914.

arquiduque e sua esposa foram mortos a tiros em Sarajevo, capital da Bósnia, o que resultou na 1ª Guerra Mundial.

A história mais recente, relata a morte de Kennedy, do seu irmão Bob e do atentado contra Ronald Reagan, todos com o concurso de armas de fogo, mais ou menos potentes.

A conclusão é óbvia: ninguém vai matar um candidato à Presidência com uma faquinha enrolada em papel, principalmente quando se tem treinamento em armas de fogo.

Facebook identifica empresa israelense que espalhou fakenews nas eleições brasileiras

Bolsonaro reza com Netanyahu no Muro das Lamentações. Agora se sabe porque tanta submissão a Israel.

Do Jornal GGN

Archimedes Group chegou a investir cerca de US$ 800 mil em anúncios mentirosos, pagos nas moedas dólar, shekels israelenses e em real brasileiro.

Aos poucos a gente vai entendendo a profunda ligação do presidente Bolsonaro com Israel, ao ponto de ofender toda a comunidade islâmica do mundo com a promessa de mudar a embaixada brasileira para Jerusalém. Como consequência aconteceu a quebra de contratos com frigoríficos brasileiros por parte de países árabes.

Numa penada, cinco frigoríficos catarinenses, especializados no abate Halal – dentro dos rituais islâmicos – fecharam suas portas, com o desemprego de milhares de pessoas e produtores cooperantes.

No ano passado, as exportações de frango Halal, por exemplo, renderam ao País US$ 3,2 bilhões e responderam por 45% das receitas totais de vendas externas do produto, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). 

O jornal GGN relata:

O Facebook detectou uma empresa israelense que trabalhava espalhando Fake News em processos eleitorais de todo o mundo, inclusive no Brasil. Atuando há mais de 15 anos, o Archimedes Group chegou a investir cerca de US$ 800 mil em anúncios mentirosos, pagos nas moedas dólar, shekels israelenses e em real brasileiro.

Enquanto isso, a Justiça Eleitoral do Brasil decidiu há pouco que o sigilo sobre as apurações do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições referente às eleições do ano passado só devem ser reveladas daqui a 4 anos: em 2023 [leia aqui].

De acordo com reportagem da Reuters e da agência AP News, o grupo israelense atuou desde 2002 até recentemente: “Investigações no Facebook revelaram que Archimedes gastou cerca de US $ 800.000 em anúncios falsos, pagos em reais, shekels israelenses e dólares americanos. Gleicher disse que os anúncios enganosos datam de 2012, com a atividade mais recente ocorrendo no mês passado”.

Artigo: quem for fazer o ENEM estude Bolsonaro, por que ele vai cair

Artigo de Paulo José Cunha, no Congresso em Foco

“Sem apoio e sem base articulada, Bolsonaro em pouco tempo já exibe sinais claros de isolamento”, avalia Paulo José Cunha.

Até umas duas semanas atrás a possibilidade de Jair Bolsonaro não concluir o mandato era tratada nas altas e nas baixas rodas de Brasília à boca pequena, de maneira disfarçada, como quem duvida da própria especulação.

De uma hora pra outra o assunto meteu o pé na porta e mostrou a cara.

Ninguém esconde mais nada, ninguém disfarça mais nada. A saída do capitão daquela cadeira do Palácio do Planalto – senão de direito, mas na prática – deixou de ser uma possibilidade e é tratada como certa.

O que se discute agora são dois aspectos: o prazo e a forma.

Ou seja: que ele não cumprirá o mandato até o final é dado como favas contadas, na opinião da maioria dos analistas e observadores da cena política, desde parlamentares de todos os matizes ideológicos, inclusive os que podem ser enquadrados no espectro da direita que Bolsonaro representa, até cientistas políticos e jornalistas.

O próprio governo, que monitora as redes sociais com lupa grossa, já percebeu a intensificação do trânsito de informações neste sentido.

Palavras como “impeachment”, “golpe”, “renúncia”, “parlamentarismo branco”, entre outras, correm soltas e já se converteram em hashtags de alta voltagem.

E não se trata, como o próprio Bolsonaro vem insinuando, de um complô articulado entre setores influentes dos três poderes, inconformados com a “nova política” trazida pelo seu governo. “Nova política” que estaria impedindo negociatas e conchavos, sem os quais, como afirma Paulo Portinho, autor do texto que Bolsonaro subscreveu, o Brasil é ingovernável.

Os militares estão caindo fora

Claro que o abortamento de qualquer governo é assunto delicado e seríssimo, pelos riscos de ruptura institucional que pode acarretar, embora o Brasil tenha realizado dois impeachments sem maiores traumas. Como também pelas consequências dramáticas e imprevisíveis para uma população que já enfrenta dificuldades de toda ordem em sua vida diária, e não vislumbra no horizonte qualquer notícia alentadora. A percepção geral para os analistas, não é a de que exista um desejo consolidado de que Bolsonaro deixe o governo. Mas simplesmente a constatação de que a absoluta falta de rumos e de projetos consistentes, passados cinco meses desde a posse, exige mudanças imediatas e profundas.

A insatisfação, que começou tímida, contaminou setores até então considerados infensos a qualquer tentativa de radicalização. É o caso dos militares, que já não escondem o desconforto com um governo que teve o aval deles desde o primeiro movimento, mas que até agora não foi capaz de oferecer respostas concretas para os problemas estruturais do país. Os sinais que chegam dos quartéis é a de que os militares não estão dispostos a ter sua imagem manchada pela associação a um governo errático e apequenado pela concentração de ações periféricas voltadas exclusivamente à intolerância ideológica e à pauta conservadora de costumes.

Até aqui Bolsonaro não tem nada a apresentar

Até aqui, fora a proposta de reforma da previdência de Paulo Guedes e o projeto da nova segurança de Moro, o governo Bolsonaro não tem rigorosamente nada a exibir em qualquer outra área. Nada.

Em compensação, sobram cabeçadas dentro do próprio governo, entre o presidente e a imprensa, entre o presidente e o Congresso, entre os filhos do presidente e o vice, entre o guru do presidente e os militares, entre os líderes do governo no Congresso, entre o guru e o vice, entre os ministros, entre… todos.

Um quadro tão estranho que outro dia, numa roda com alguns parlamentares do PT, do PSOL, da Rede, do PC do B e de outras legendas à esquerda eu não resisti e brinquei:

“Escuta, por que vocês não vão descansar na praia e deixam a oposição trabalhar?” Sim, porque nunca se viu tanto fogo amigo – amigo? – como no atual governo. Pra que oposição?

Junto aos parlamentares cujos partidos se dispuseram a dar apoio ao novo governo já se percebe nitidamente um recuo.

Sintonize as TVs Câmara e Senado e observe o tom dos discursos. O entusiasmo – por vezes até exagerado – que havia no início deu lugar a um apoio de conveniência.

Ênfase na defesa do governo se vê, embora já bem fraca, apenas entre os líderes que o fazem por dever de ofício. Poucos dos antes aguerridos direitistas têm dado a cara a tapa. Sem apoio e sem base articulada, Bolsonaro em pouco tempo já exibe sinais claros de isolamento.

A saída do capitão virou até piada

Não à toa, o governo vem sofrendo derrotas sucessivas, articuladas inclusive pelos integrantes de sua, digamos, “base de apoio”, se é que isto existe. Foi assim na votação da reforma da estrutura do governo na comissão especial, com a retirada do Coaf das mãos de Moro.

Ora, se não consegue aprovar um projeto estratégico como este, para ficar num único exemplo, como é que pretende seguir adiante?

A possibilidade de saída de Bolsonaro já entrou até no anedotário. Foi lançado até um aplicativo que faz a contagem regressiva para a saída. As piadas se multiplicam, como: “Quem for fazer o Enem estude o Bolsonaro porque ele vai cair”.

E não por outra razão já se articula ostensivamente pelos corredores do Congresso a adoção de um “Parlamentarismo branco”, situação hegemônica que o Legislativo assume quando fica evidente a fragilidade do Executivo.

A articulação escancarou-se desde a aprovação do orçamento impositivo, que retirou enorme quinhão de poder do capitão. E está crescendo em velocidade acelerada, com líderes que até outro dia tentavam ajudar na articulação política do governo trabalhando para emplacar uma proposta alternativa de reforma da previdência em consonância com uma reforma tributária capaz de oferecer uma resposta concreta aos desafios de crescimento.

Torna-se claro o deslocamento do poder, com o esvaziamento do Executivo. Pode ser um disfarce, como alguns analistas observam, para um afastamento de fato de Bolsonaro.

Pode ser uma tentativa de retirar o poder real do presidente, que viraria uma rainha da Inglaterra. Solução menos traumática, é claro, do que um impeachment.

O povo já foi pra rua

Na história recente do país não há governo que nem bem tenha chegado aos primeiros cinco meses e já enfrente manifestações gigantes pelas ruas, como ocorreu no último dia 15 contra o bloqueio de verbas da educação.

E na expectativa de outras, como as dos policiais e dos caminhoneiros, que já se anunciam. Nem há governo que em tão pouco tempo já esteja sendo escanteado pelas principais forças políticas, inclusive as que lhe deram apoio.

Líderes das duas casas do legislativo, diante do vácuo de poder, da incapacidade do governo de pilotar as reformas que o país exige, parecem mesmo dispostos a botar o bloco do Congresso na rua, com a adoção do parlamentarismo branco, agora já sem aspas.

E largar Bolsonaro pra lá.

 

Ação e pronta reação. Assim age o Governo da confusão.

caricatura dos Zumbis de Brasília

Estourou o escândalo do Rio de Janeiro, no qual o senador Flávio Bolsonaro é acusado de desviar dinheiro da Assembleia?

-Manda prender o Zé Dirceu de novo!

Dois milhões de estudantes vão às ruas manifestarem-se contra os cortes de verbas na Educação? 

-Decreta aí que o General Santos Cruz vai nomear reitores de universidades.

O prefeito comunista de Nova Iorque rejeita visita de Bolsonaro?

-Inventa aí uma viagem a Dallas, terra da reação de extrema direita, onde nem o presidente democrata John Kennedy passou incólume.

-Estão dizendo que fui vender a Petrobras para as petroleiras texanas?

-Mostra eu na foto comendo cheese-burger, com o Hélio Negão, para dizer que sou simples e popular e nunca fui racista.

Estão falando que os militares podem assumir o Governo?

-Publica aí aquele texto que diz que o Brasil é ingovernável, que eu posso endurecer o regime a hora que eu quiser.

Paulo RJ, critico contumaz do reverendíssimo Presidento, adverte:

Vem aí alguma coisa pesada pra jogar areia nos olhos da população. Tipo um “atentado terrorista”, por exemplo. Bozocratas em desespero são capazes de qualquer manobra.

Uma coisa é estar presidente do País; outra é se comportar como tal

Imagem de Dida Sampaio/Estadão

Bolsonaro chama manifestantes contra cortes na educação de ‘idiotas úteis’ e ‘massa de manobra’

Por Beatriz Bulla, do Estadão

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) chamou de “idiotas úteis” e “massa de manobra” manifestantes que organizam uma série de protestos contra os cortes do governo na educação básica e no ensino superior nesta quarta-feira, 15. O presidente classificou os protestos como algo “natural” e disse que “a maioria ali (na manifestação) é militante”.

“Se você perguntar a fórmula da água, não sabe, não sabe nada. São uns idiotas úteis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo das universidades federais”, disse Bolsonaro ao chegar em Dallas, nos Estados Unidos. Ele foi recebido por apoiadores ao chegar no hotel onde se hospedará na cidade americana.

Em capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, os atos contra os bloqueios do Ministério da Educação (MEC) começaram pela manhã, embora a maior parte esteja marcada para o período da tarde. Além das manifestações, algumas universidades e escolas cancelaram as aulas.

O presidente disse ainda que não gostaria que houvesse cortes na educação e disse que não teve saída. “Na verdade não existe corte, o que houve é um problema que a gente pegou o Brasil destruído economicamente, com baixa nas arrecadações, afetando a previsão de quem fez o orçamento e se não tiver esse contingenciamento eu simplesmente entro contra a lei de responsabilidade fiscal”, afirmou o presidente. “Mas eu gostaria que nada fosse contigenciado, em especial na educação.”

Presidente Jair Bolsonaro criticou manifestantes© Dida Sampaio/Estadão Presidente Jair Bolsonaro criticou manifestantes

Ao menos 75 universidades e institutos federais do País convocaram protestos em resposta ao bloqueio de 30% dos orçamentos determinado pelo Ministério da Educação (MEC).

O presidente falou que a educação no Brasil “está deixando muito a desejar”. “ A garotada, com 15 anos de idade, na oitava série, 70% não sabe uma regra de três simples. Qual o futuro destas pessoas?“, disse o presidente, culpando o governo do PT por não ter dado “qualificação” a parte dos desempregados do País.

Bolsonaro visita Dallas em uma agenda improvisada e organizada às pressas pelo governo depois de o presidente desistir de ir à cidade de Nova York. Ele participaria do prêmio de “personalidade do ano” concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos na noite de ontem, mas a homenagem foi alvo de boicotes e críticas do próprio prefeito da cidade, Bill de Blasio.

No Texas, Bolsonaro deve se encontrar com o ex-presidente George W. Bush e participar de um almoço com empresários, onde receberá formalmente o prêmio que não foi buscar em Nova York. “Estamos sendo muito bem recebidos aqui e o objetivo nosso da viagem será alcançado: aprofundar cada vez mais os laços de amizade e também de cooperação comercial com esse país que eu sempre amei desde a minha infância”, disse Bolsonaro, ao chegar nos Estados Unidos.

Um dos apoiadores do presidente gritou “arruma o Brasil que a gente volta”. A ele, Bolsonaro respondeu que o País está “bastante desarrumado”, mas que iria “arrumar”.

Quem prevê o futuro é a charlatã da Madame Almerinda. No entanto, acredito que Bolsonaro e os filhos ainda vão se arrepender amargamente do pavio curto e das bobagens que proferem a toda hora, todos os dias.

Bolsonaro mantém erguido o estandarte do dissenso porque de fato seu Governo não tem nenhum projeto para tirar o País da profunda recessão em que se encontra.

Então, melhor criar polêmicas e ofender quem não o apoia, entre estes os militares que formam o grosso da tropa de seu Governo, do que deixar transparecer a inocuidade de sua gestão. 

LEM: os velhinhos metem o pau no Governo Bolsonaro e nas suas loucuras

caricatura dos Zumbis de Brasília

Na fila de atendimento especial da lotérica da praça central, agora à tarde, cinco velhinhos e uma simpática senhora, todos diabéticos, metiam o pau no Governo Bolsonaro, entre eles um ex-minion, arrependido.

Mesmo os menos esclarecidos já sabem que a Reforma da Previdência vai retirar direitos e jogá-los no sistema bancário privado, onde tudo pode acontecer.

Um caminhoneiro, com sérios problemas de artrose no quadril, servindo-se de muletas, lamentava que a sua aposentadoria tenha sido recusada pelo INSS várias vezes.

Um sétimo personagem, um alemão carrancudo, com um orelhão gigantesco, foi o único que não se manifestou. Vai ver não era diabético ou votou no projeto fascista do Bozo e continua convicto que o loqueteio do Governo está sendo bom para o País.

O Brasil visto de perto não é bom de ser ver.

Bolsonaro corta orçamento do Exército quase pela metade. E Paulo Guedes anuncia o fim do FUNDEB e do SUS.

Bolsonaro e Guedes, dois perdidos numa noite suja.

Além de cortes nos Ministérios de Educação e Saúde, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) informou nesta terça-feira (07) a militares que haverá também uma redução no orçamento das Forças Armadas.

Segundo a colunista Miriam Leitão, do jornal O Globo, o corte será de 43%. O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pontuou que terá que ser buscada uma saída, mas os chefes militares presentes saíram da reunião pessimistas.

“Nem no governo do PT aconteceu um corte desse tamanho”, afirmou um dos generais presentes.

Por seu turno, o super ministro Paulo Guedes, anuncia que está pronta a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que implantará a desvinculação geral do orçamento.

Isso significa retirar do atual texto constitucional a vinculação para a Educação no orçamento da União, (18% da receita de impostos), abrindo espaço para que o mesmo se faça em relação aos Estados e Municípios ( 25% no mínimo), além de facilitar o fim das vinculações para a saúde, hoje em 15% da receita corrente líquida nos termos da Emenda Constitucional 86.

Isso em palavras mais esclarecedoras significa o fim do FUNDEB e do SUS.

Pobre que se vire para educar seus filhos e para pagar médicos particulares.

Bolsonaro errou de novo ao propor excludente de ilicitude às mortes no campo

Em aceno ao setor que o apoiou na eleição, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (29), em evento do agronegócio, que o Congresso deve pautar um projeto que garanta o excludente de ilicitude para produtores rurais em casos de invasão. Com isso, fazendeiros que atirarem contra invasadores não deverão ser punidos.

O presidente ainda deve flexibilizar o decreto sobre porte de armas em território rural. Bolsonaro disse que se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que prometeu pautar as propostas no Congresso.

“Estive com ele (Maia) e a questão do agronegócio entrou na pauta. Ele vai pautar um projeto pra que a posse de arma do produtor rural possa ser usada em todo o perímetro da sua propriedade”, disse o presidente, em evento do setor rural em Ribeirão Preto.

“Tem um outro (projeto) que vai dar o que falar, mas que é uma maneira de ajudar a combater a violência no campo. Ao defender a sua propriedade privada ou a sua vida, o cidadão de bem poderá entrar no excludente de ilicitude. Ou seja, ele responde, mas não tem punição. É a forma que nos temos que proceder. Para que o outro lado que desrespeita a lei tema o cidadão de bem”, completou.

Bolsonaro está errando de novo, pautado pelo viés ideológico que o elegeu. Agricultores e ruralistas de fato não precisam desse tipo de lei. Quem precisa são grileiros de terras devolutas, latifundiários improdutivos e invasores de terras indígenas e de nativos.

Bolsonaro está sobrepondo a propriedade à vida e os preceitos constitucionais do País não aceitam esse tipo de ação.

O Presidente ainda não desceu do palanque e se descer se revela toda a impropriedade de uma gestão tacanha, que não atenta de fato aos problemas reais dos brasileiros, entre eles o desemprego e a depressão da indústria, do comércio e dos serviços.

A campanha eleitoral não terminou para 4.900 robôs de Bolsonaro, diz Universidade de Indiana

Um detector de robôs nas redes sociais desenvolvido pela Universidade de Indiana (EUA), chamado Botmeter, identificou 4.900 robôs entre os 30 mil seguidores do presidente Jair Bolsonaro mais assíduos nas redes sociais.

Do portal 247

Segundo a jornalista Maria Clara Vieira, da revista Veja, entre os robôs bolsonaristas mais assíduos está o perfil @maring69423516.

Em um prazo um pouco mais largo, entre os dias 21 e 29 de março, a fúria digitadora de dona Mariângela seguiu forte e ela foi responsável pela maior quantidade de posts contendo as hashtags de apoio ao presidente Jair Bolsonaro que chegaram aos assuntos mais comentados nas redes no período: #aimprensamente, a campeã, mencionada mais de 27,7 mil vezes no Twitter, seguida por #bolsonarotemrazao e #somostodosallan (em referência ao ativista Allan dos Santos, do site Terça Livre), respectivamente com 12,4 mil e 10,3 mil menções.

Depois de passar incólume por vários “exames” virtuais, na última semana determinou-se que Mariângela é literalmente uma máquina: o nome virtual @mariang69423516 foi classificado como robô pelo Botometer, um detector de bots desenvolvido pela Universidade do Indiana”, diz a reportagem.

Os pesquisadores também analisaram os 60.000 retuítes feitos pelos usuários analisados e perceberam indícios de robotização nesta rede de compartilhamentos.

“Ela é pouco densa, o que é incomum. Alguns ‘nós’ mais fortes geralmente representam influenciadores reais. Mas a maioria dos perfis de apoio não segue um ao outro.

É como se essa gente toda gostasse das mesmas coisas, mas ninguém se conhecesse ou se conectasse de alguma forma, um comportamento que vai contra a própria arquitetura da internet, feita para conectar pessoas com interesses em comum”, explica a professora Marie Santini, diretora do NetLab/UFRJ.

Eduardo Marinho fala sobre Bolsonaro

 

Eduardo Marinho nasceu no Espírito Santo em 1960. Durante a adolescência, começou carreira militar e depois ingressou em um curso de Direito, que largou aos 19 anos para buscar outros caminhos.

Atualmente, ele mora em Niterói e costuma expor seus trabalhos aos fins de semana no Largo dos Guimarães no bairro de Santa Teresa, Rio de Janeiro, e desde 2010 é convidado ocasionalmente para ministrar palestras.

Pela internet, expõe suas vivências, trabalhos e ideias no blog Observar e Absorver. Com seus desenhos e palavras (existe vários vídeos do artista no Youtube), ele vem há décadas propondo reflexões, questionamentos, e promovendo ideias à favor de uma sociedade mais solidária.

“A Ditadura Militar foi a cara militar da ditadura empresarial, que se viu ameaçada com as mudanças que se faziam no período do Jango, com as movimentações sindicais e populares.

A sociedade ainda não superou essa estrutura que serve a poucos com excessos e sacrifica a grande maioria, subalternizada, controlada, explorada, sabotada e excluída dos benefícios da tecnologia, até mesmo dos frutos do próprio trabalho.”

IBOPE diz que Bolsonaro perdeu 1/3 dos apoiadores desde janeiro

Segundo pesquisa do instituto Ibope, divulgado na tarde desta quarta-feira, 20, 34% dos brasileiros aprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O número é um terço menor que o registrado no primeiro levantamento, de janeiro, quando 49% disseram estar satisfeitos com os resultados da administração de Bolsonaro. No mês passado, eram 39%.

Os que consideram o governo regular também são 34% (eram 26% em fevereiro e 30% em março), enquanto 24% consideraram a gestão de Bolsonaro ruim ou péssima (eram 19% em fevereiro e 11% em janeiro). Os que não souberam ou não responderam são 8%,

O instituto ainda fez duas perguntas correlatas sobre a visão que os brasileiros têm do governo iniciado em 1º de janeiro deste ano. Uma é sobre a forma que o presidente Jair Bolsonaro adotou para governar, que é aprovada por 51% dos entrevistados (eram 67% em janeiro e 57% em fevereiro) e reprovada por 38% (eram 21% em janeiro e 31% em fevereiro). Outros 10% não souberam ou não responderam.

A segunda pergunta foi sobre a confiança que os eleitores sentem, ou não, em Bolsonaro. Esse índice era de 62% em janeiro, passou a 55% em fevereiro e agora é de 49%. É neste quesito que a diferença entre apoiadores e críticos do presidente é a menor. Os que disseram não confiar em Bolsonaro eram 30% em janeiro, 38% em fevereiro e agora são 44% dos entrevistados. Outros 6% não souberam ou não responderam.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 16 e 19 de março deste ano. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.

Bolsonaro tem pior aprovação de um presidente em 1º mandato

Tendo perdido um terço da aprovação ao seu governo após dois meses, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda registrou uma outra marca negativa no levantamento do instituto Ibope, divulgado nesta quarta-feira, 20. Segundo a série histórica do instituto, Bolsonaro é o presidente que chegou a março de seu primeiro mandato desde que a posse dos chefes de governo passou a ser em 1º de janeiro, com Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1995.

O atual presidente registra neste momento, segundo o Ibope, 34% de entrevistados que consideram a sua administração “ótima” ou “boa”. É menos do que os 41% de FHC em março de 1995. Os outros dois presidentes eleitos desde então, os petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, obtinham números melhores com o mesmo tempo decorrido. Lula era aprovado por 51% em março de 2003; Dilma, por 56% em 2011.

A conclusão trata apenas de presidentes estreantes. Quando observados os segundos mandatos do tucano e dos petistas, Bolsonaro ainda está em melhor situação do que a que estavam FHC e Dilma decorridos dois meses da segunda posse.

Em março de 2015, quando ocorriam as maiores manifestações por seu impeachment, a petista era aprovada por apenas 12% dos entrevistados. Em 1999, o político do PSDB estava em situação um pouco melhor, mas tinha apenas 22% de “ótimo” e “bom”.

O Ibope ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 16 e 19 de março deste ano. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.

Bolsonaro experimenta o tal do fogo amigo

O Orvalho do Cavalo, digo Olavo de Carvalho

O band leader e filósofo de ocasião, guru do Messias, catastrófico:

-Se continuar assim esse governo dura mais seis meses.

Por seu turno, a líder do PSL na Câmara dos Deputados, Joice Hasselmann, defende abertamente um golpe militar e o fechamento do STF, barbaridade que nem o golpe de 1964 ousou.

Em vídeo postado nas redes sociais, e em tom de ameaça, ela acusa o STF de provocar insegurança jurídica no país e diz que pedirá o artigo 142 nas ruas – o artigo estabelece o emprego das Forças Armadas diante de ameaça à soberania nacional.

Ela chama o presidente do Supremo, Antonio Dias Toffoli de “advogado do PT”, Gilmar Mendes de “traidor da pátria” e conclui: “o supremo tem que ser dissolvido”. E já está chamando a patolândia para ir novamente às ruas, como ontem, quando, num fiasco completo, os gatos pingados foram aos protestos.

O ladrão, a mãe do ladrão e a mulher do ladrão morreram. A vítima, Jair Bolsonaro.

Na terça-feira 4 de julho de 1995, o deputado federal Jair Bolsonaro deixou o apartamento em que morava na Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, por volta das 8 horas da manhã.

Pretendia panfletar na Zona Norte na busca da reeleição. No caminho, ao parar em um semáforo na altura de Vila Isabel, foi abordado por dois bandidos armados.

Levaram a moto, uma Honda Sahara de 350 cilindradas seminova, e a pistola Glock calibre 380 que tinha debaixo da jaqueta. No dia seguinte, Bolsonaro apareceu na imprensa dizendo ter se sentido indefeso no momento do assalto.

Veja como essa história termina na reportagem de Época, de agosto do ano passado.

Tem certos dias que é melhor nem acordar para evitar pagar micos e gorilas.

Rosana Pinheiro-Machado é uma cientista social, antropóloga e professora universitária. Atualmente é Professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coordenadora e co-fundadora da Escola de Governo Comum.

Tem larga experiência profissional internacional. Já atuou como professora da Pós-Graduação em Desenvolvimento Internacional na Universidade de Oxford (2013-2016) e Visiting Scholar do Centro de Estudos Chineses da Universidade de Harvard (2012-2013), por onde também concluiu seu pós-doutoramento. É Fellow vitalícia da British Higher Education Academy.

Bolsonaro ataca imprensa a partir de informações falsas de um site “amigo”

Foto de Dida Sampaio – Do Estadão

Do Estadão

O presidente Jair Bolsonaro atacou a imprensa valendo-se de informações falsas divulgadas ontem por um site que reúne colunistas conservadores e favoráveis ao governo.

No Twitter, Bolsonaro endossou tese levantada pelo site Terça Livre, que falsamente atribuiu a uma jornalista do Estado a declaração de que teria “intenção” de “arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”.

A suposta declaração, que aparece entre aspas no título do texto do Terça Livre, foi atribuída pelo site à repórter Constança Rezende. A frase teria sido dita, segundo “denúncia” de um jornalista francês citado pelo Terça Livre, em uma conversa gravada em que a repórter fala da cobertura jornalística das movimentações suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

A gravação do diálogo, porém, mostra que Constança em nenhum momento fala em “intenção” de arruinar o governo ou o presidente. A conversa, em inglês, tem frases truncadas e com pausas. Só trechos selecionados foram divulgados. Em um deles, a repórter avalia que “o caso pode comprometer” e “está arruinando Bolsonaro”, mas não relaciona seu trabalho a nenhuma intenção nesse sentido.

Allan Santos, editor do Terça Livre, no entanto, expôs a conversa como evidência de suposta irregularidade.

“Bomba!!!!! Jornalista do Estadão confessa: “a intenção é arruinar Flávio Bolsonaro e o governo”. A frase jamais foi dita.

Estimulados pelas informações, grupos governistas promoveram no Twitter uma série de postagens nas quais acusaram o Estado de “mentir” na cobertura do caso Flávio Bolsonaro.

Às 20h51min, o próprio presidente publicou o seguinte texto no Twitter: “Constança Rezende, do ‘O Estado de SP’ diz querer arruinar a vida de Flávio Bolsonaro e buscar o Impeachment do Presidente Jair Bolsonaro. Ela é filha de Chico Otavio, profissional do O Globo. Querem derrubar o Governo, com chantagens, desinformações e vazamentos.”

A postagem de Bolsonaro foi ilustrada com um vídeo do Terça Livre, que expôs a foto de Constança Rezende e o áudio de um trecho da conversa gravada.

A gravação foi divulgada primeiro por um site francês, em um texto de Jawad Rhalib, que se apresenta como jornalista. Rhalib também expõe a tese de que a gravação seria prova de que a imprensa distorce fatos para comprometer Bolsonaro.

Constança não deu entrevista ao jornalista francês nem dialogou com ele. Suas frases foram retiradas de uma conversa que ela teve em 23 de janeiro com uma pessoa que se apresentou como Alex MacAllister, suposto estudante interessado em fazer um estudo comparativo entre Donald Trump e Jair Bolsonaro.

Terça Livre, com base na “denúncia” de Jawad Rhalib, também falsamente atribuiu à repórter a publicação da primeira reportagem sobre as investigações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a respeito da movimentação de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz. O autor da primeira reportagem foi Fabio Serapião, também do Estado.

“Desde que Constança iniciou a temporada de caça aos Bolsonaro no Estadão, emissoras como a Rede Globo e jornais como Folha de São Paulo seguiram o mesmo caminho”, diz o texto do site. “Uma enxurrada de acusações em horário nobre, capas de revistas e nas primeiras páginas de jornais colocaram a integridade moral do filho do presidente em xeque.”

As informações publicadas pelo jornal se baseiam em fatos e documentos oficiais. O Ministério Público apura se Fabrício Queiroz recebeu indevidamente depósitos de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Nota da Redação:

Chico Otavio, o jornalista difamado pelo presidente, é o mesmo que denuncia atuação de milícias no Rio.

Ainda está por ser definida a profundidade das milícias cariocas, o pior tipo de terrorismo paralelo ao Estado, com o clã Bolsonaro.

Se conhece apenas o superficial: parentes de milicianos presos como funcionários de gabinete de Bolsonaros, condecorações propostas na Assembleia Legislativa pelo então deputado Flávio Bolsonaro e outras tenebrosas transações. 

O jornalista Leonardo Sakamoto afirma:

“A partir do momento em que Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para compartilhar informação falsa sobre uma repórter do jornal O Estado de S.Paulo, tornou-se corresponsável por qualquer ataque, ameaça e agressão contra ela. Isso já seria inaceitável vindo de um hater anônimo nas redes sociais, mas partindo do principal funcionário público do país é um caso que deveria ser analisado pela Procuradoria-Geral da República e pela Justiça.”

O jornalista Jamil Chade, do UOL, afirma:

 “A manipulação de um site pró-Bolsonaro com uma falsa entrevista da jornalista poderia já ser considerado como grave, o caso ganhou uma outra proporção quando a suposta notícia foi difundida nas redes sociais do presidente”

Até o guru Orvalho do Cavalo está abandonando Bolsonaro

Hoje o advogado Pedro Fernandes, expressou-se no Twitter com precisão cirúrgica:

A diferença entre Trump e Bolsonaro é que o primeiro é um conservador econômico – e inteligente -, enquanto o segundo é um conservador ideológico-moral – e burro. O problema é que o conservadorismo moral não faz o país crescer e nem gerar empregos.

Ele é quem manda? Militares ocupam 100 cargos nos diversos escalões do Governo.

Bebianno com Bolsonaro: o primeiro grande arrependido.

Após pouco mais de dois meses de governo, a gestão Bolsonaro escalou militares para ocuparem cerca de 100 vagas de 2º e 3º escalões.

O levantamento foi feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, que destaca a presença dos militares tanto no chefia de ministérios quanto para atuação em bancos federais, autarquias e institutos, entre os quais o Ibama e o ICMBio.

A forte presença dos militares no governo pode ser justificada, entre outros fatores, pelo forte desgaste da classe política. Mas é óbvia a tutela que as Forças Armadas exercem no atribulado governo, cujas posições foram turbadas pelos filhos, os três meio fora da casinha, bem como de auxiliares diretos, como Gustavo Bebianno.

Bebianno confidenciou a amigos, que não escondem a afirmação:

“Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco”.

Vox populi, vox Dei!

 

🎶 Doutor eu não me engano, O Bolsonaro é miliciano! Eles não sabiam mais o que dizer, Ficavam repetindo: A culpa é do PT! Ah… doutor eu não me engano, Os bolsominions adoram passar o pano. 🎶 🎶

 

 

Um majorzinho da PM (otoridade) avisou aos blocos que não deviam se manifestar politicamente. Então, o povo cantou alegremente.

Bolsonaro vai dar R$5 milhões de emendas a cada deputado que votar na reforma da Previdência

Da Revista Exame

 Sem conseguir até agora apoio suficiente para aprovar a reforma da Previdência, o Palácio do Planalto decidiu abrir o cofre. A estratégia do governo foi feita sob medida para agradar a deputados e senadores de primeiro mandato com repasses individuais que podem ficar perto de R$ 5 milhões.

O valor ainda não está fechado, mas a Casa Civil negocia a concessão de uma espécie de bônus para os novatos, já que eles só terão direito às emendas parlamentares a partir de 2020.

A ideia é que os calouros do Congresso possam destinar recursos a seus redutos eleitorais para a conclusão de obras já em curso e também para ações e serviços em saúde e educação. Dos 513 deputados, 243 estão no primeiro mandato.

No Senado, 46 dos 81 são novos. Se a equipe econômica aprovar o valor próximo a R$ 5 milhões, o total liberado será de aproximadamente R$ 1,4 bilhão para deputados e senadores eleitos em primeiro mandato.

A cifra não inclui emendas impositivas (obrigatórias) para os parlamentares que foram reeleitos. Cada um deles receberá R$ 15,4 milhões, despesa já prevista no Orçamento. Ao longo do ano serão R$ 9,2 bilhões para Câmara e Senado.

Embora sejam obrigatórias, as emendas sempre funcionaram como moeda de troca em momentos de votações consideradas cruciais para o governo, como é o caso das mudanças na aposentadoria.

Informado por líderes de partidos, na terça-feira, de que a reforma da Previdência não passa no Congresso como está, o presidente Jair Bolsonaro já admite “cortar gorduras” e negociar alguns pontos, como baixar a idade mínima para aposentadoria das mulheres de 62 para 60 anos (mais informações no caderno de Economia).

Apesar do discurso oficial contrário à barganha política, o Planalto também vai liberar cargos de segundo escalão, além das emendas e do crédito para parlamentares calouros.

Trata-se de uma prática antiga, mas que vai na contramão da retórica de campanha. Ainda não se sabe, no entanto, se os repasses aos recém-eleitos ocorrerão por meio de crédito suplementar — modelo que necessita de aprovação do Congresso — ou se os valores serão remanejados dentro do próprio Orçamento.

Está roubando o contribuinte duas vezes. A primeira concedendo as emendas cujos valores retornam em grande parte ao bolso dos parlamentares agraciados. Segundo, aprovando uma reforma desnecessária e cruel com os menos privilegiados.

Bolsonaro, aposentado aos 33 anos do Exército, agora vai entregar o dinheiro da previdência ao banqueiro Paulo Guedes e aos bancos que só exploram o País, sem nada produzir.

O que está acontecendo é prevaricação. Não tem outro nome para tão bárbaro crime.

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato

Charge de Santiago, o maior chargista do Sul do Mundo.

Representação se baseia na suspeita de que ex-assessora do presidente era ‘funcionária fantasma’. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar.

Por Mariana Oliveira, TV Globo — Brasília

O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados enquanto trabalhava em horário comercial como personal trainer no Rio de Janeiro.

A possibilidade investigada é de que ela seria uma funcionária “fantasma”, ou seja, que recebesse salário mas não trabalhasse efetivamente.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência e aguardava retorno até a última atualização desta reportagem.

Nathália é filha de Fabrício Queiroz, ex-motorista e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente. Queiroz é alvo do Ministério Público por movimentação atípica apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nas contas que também envolvem Flávio Bolsonaro.

Segundo o procurador, o caso pode ou não ser apurado junto com uma suspeita de irregularidades em relação a outra funcionária que está sob análise da PGR. Caberá à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidir se pede ou não abertura de inquérito para investigar Jair Bolsonaro.

Carlos Lima apontou na representação que um presidente não pode responder por fatos anteriores ao mandato, mas caberá à Raquel Dodge analisar a questão, uma vez que precedentes indicam que pode haver investigação, sem que uma ação penal seja aberta enquanto o presidente permanecer no cargo.

O procurador destacou também que a Constituição não fala sobre a possibilidade de responder por improbidade, embora o Supremo já tenha definido que a imunidade vale apenas para crimes comuns.

“Tem-se, portanto, que nada impede que o Presidente da República seja investigado e responsabilizado na esfera cível e, na esfera penal, veja a investigação por tais atos ter regular andamento, entendimento partilhado pela atual Procuradora-Geral da República. A imunidade restringe-se à ação penal e respectiva responsabilização por atos estranhos ao seu exercício, no curso do mandato”, afirmou Carlos Lima.

Bolsonaro foi aposentado com 33 anos e agora quer mexer na sua previdência

Imagem: Luiz Pinto | Agência Globo

Aposentado aos 33 anos, por decisão do Superior Tribunal Militar, Bolsonaro não tem autoridade moral para mexer na Previdência.

Afastado do Exército com míseros 15 anos de serviço (contados aí os anos de academia), ele ganha R$ 9.135, 63% acima do teto do INSS.

Bolsonaro vai mesmo permitir a destruição da cadeia produtiva do leite?

Só a Leitíssimo, no extremo-oeste da Bahia, abriga mais de 3.000 vacas leiteiras.

A cadeia produtiva do leite conta com 1,2 milhão de agricultores familiares em todo Brasil, distribuídos em mais de 4.500 municípios.

O objetivo é mesmo acabar com a renda e os empregos de mais de 1% da população economicamente ativa?

Respostas no Posto Ipiranga, que quer os brasileiros mais competitivos frente ao leite altamente subsidiado da Nova Zelândia e da Comunidade Europeia.

Só na Bahia existem mais de 100 grandes laticínios. O volume de leite produzido no estado não consegue sequer atender o consumo interno. São produzidos 950 milhões de litros de leite, quantidade insuficiente para suprir a demanda de 1,6 bilhão de litros.

Na noite de hoje, o presidente Bolsonaro recuou, voltando atrás na decisão de retirar impostos de importação do leite. É a primeira derrota de Paulo Guedes. Bolsonaro está se tornando um especialista em marcha-a-ré. Larga um balão de ensaio, com uma medida sacana, depois recua e sai de salvador da pátria. Dando marcha-a-ré desse jeito vai acabar em 1º de abril de 1964, fazendo ordem unida comandada por um sargento.

Bolsonaro fica no mínimo mais uma semana no Hospital

O gato definitivamente subiu no telhado. Febre, acumulo de líquidos na cavidade abdominal, aumento na contagem de leucócitos e introdução de antibiótico de largo espectro, em tratamento semi-intensivo.

Essa é a situação médica do presidente Bolsonaro, depois da terceira operação em 4 meses. O porta-voz da presidência da República tergiversou sobre o assunto.

A verdade é que o País está acéfalo, sem um presidente, e já começam as manifestações contra a substituição do principal mandatário da República. Como mostra a foto abaixo:

O que se conversa no escurinho do cinema é que Bolsonaro teria contraído um câncer no intestino fino, operado no episódio do suposto atentado ou “fakeada” como dizem os internautas.

Todos estes fatos são plausíveis quando se trata de um homem de 64 anos, muito exigido na campanha, que tem exibido claros sinais de cansaço, abatimento e envelhecimento rápido depois de outubro de 2018.

O que não é plausível é o idiota do filho, Carlos, fazer selfies do Pai, seminu no leito de hospital e publicar nas redes sociais. Dizem que este rapaz tem 02 neurônios, mas isso ainda não está comprovado.

Com base nas idéias do internauta Maurício Falavigna, no Twitter.

 

 

Diário Oficial sairá agora em duas edições diárias

O portal Sensacionalista, dedicado a tiradas bem humoradas, anuncia:

“O Diário Oficial vai ter duas edições diárias já a partir da semana que vem. Graças aos anúncios seguidos de recuos do governo Bolsonaro, a publicação ocorrerá duas vezes ao dia.

Logo após a informação de que os novos livros escolares não teriam referências bibliográficas e não tratariam de temas como violência contra a mulher, o governo recuou.

O presidente ainda avalia se vai mesmo adotar os dois DOs ou se vai voltar atrás. É possível que ele volte atrás de voltar atrás só para desistir.”

 

Sérgio Moro sabe que Bolsonaro é um brincalhão

Sérgio Fernando Moro, juiz de direito federal, no momento em férias, mas despachando em seu gabinete, disse ontem, em entrevista a Poliana Abritta, na Globo:

-“Eu nunca vi da parte do presidente eleito uma proposta de cunho discriminatório em relação às minorias.“

Sabe que eu também não vi?

Aquele negócio de “quilombola de 7 arrobas”, “você não merece ser estuprada”, “fiz 3 filhos e depois fraquejei e fiz uma mulher”, “meus filhos foram bem educados e jamais casariam com uma negra”, lembra, aquilo tudo, era só brincadeirinha.

Ao menos o quase ex-Magistrado Moro entendeu assim. E se o juiz entendeu assim, estamos entendidos, certo?

Bolsonaro é o novo presidente do Brasil

Jair Bolsonaro (PSL) é o novo presidente do Brasil. Com 96,27% das urnas apuradas, Bolsonaro tem 55,49% dos votos válidos (56,1 milhões de votos absolutos) e não pode mais ser alcançado por Fernando Haddad (PT), que tem 44,51% (um total de 44,1 milhões de eleitores). Até o momento, há 10,7 milhões de votos nulos ou brancos (9,6% do eleitorado). Não compareceram à votação deste segundo turno 30,1 milhões de brasileiros (21,19% do eleitorado.)

A vitória de Bolsonaro não é apenas uma derrota do PT – partido vitorioso nas últimas quatro eleições presidenciais, desde 2002. Ele representa a chegada ao poder da “nova direita” brasileira (também chamada por muitos de extrema-direita): liberal na economia e conservadora nos costumes.

Trata-se da maior mudança de rumo na política brasileira desde o fim da ditadura e a redemocratização, em 1985. Essa percepção é reforçada pela volta dos militares ao centro da política. Bolsonaro, um admirador do regime militar (1964-1985), é capitão da reserva; seu vice é o general Hamilton Mourão; e o futuro governo possivelmente terá vários outros oficiais das Forças Armadas, entre eles quatro generais recém reformados, em seu primeiro escalão.

A frase do então presidente da Câmara dos Deputados, ao votar no impeachment de Dilma Rousseff, deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba, continua valendo, com igual sentido e sinal contrário:

-Que Deus tenha misericórdia desta Nação.

Então, Átila, rei dos hunos, chega às portas de Roma

O exterminador de petistas

Sempre é tempo de um incendiário maníaco se transformar em bombeiro. Para o candidato do PSL, Jair Messias Bolsonaro, agora é tempo de afirmar que os negros e nordestinos “são nossos irmãozinhos”, já não fala mais em gays e lésbicas e até está evitando chamar os petistas de comunistas.

Mas temo que agora seja tarde. Ele já soltou os demônios dos malucos que se identificam com ele e a caçada aos opositores está em franco desenvolvimento. Ontem, o carro de Fernando Haddad foi fechado no trânsito,  o candidato ouviu impropérios de toda sorte e ameaças não muito veladas. 

Bolsonaro diz que não pode ser responsabilizado pelos ataques. Mas é claro que isso nos reporta aos primeiros dias da ascensão de Mussolini na Itália e de Hitler na Alemanha. As milícias de Mussolini levavam seus desafetos para locais de interrogatório, humilhavam, batiam e lhes forneciam uma superdose de óleo de rícino. Eles voltavam para casa cagados e apupados pelas ruas.

As milícias de Hitler quebravam as vitrines das lojas dos judeus, batiam neles por qualquer motivo na rua e acabaram transformando 6 milhões em cinzas em centenas de campos de concentração. 

É hora também de lembrar:

Na noite em que Jesus foi traído e preso, um de seus discípulos o defendeu usando uma espada. Jesus ordenou-lhe:

“Devolve a espada ao seu lugar, pois todos os que tomarem a espada perecerão pela espada.” – Mateus 26:52.

O monstro, ainda candidato, está lançado o País nos primórdios de uma convulsão social. Imagine o que fará depois de tomar posse.

Bolsonaro vai chorar na propaganda

O programa eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL) estreará nesta sexta-feira (12) com um discurso antipetista e uma homenagem às mulheres. No vídeo de cinco minutos, Bolsonaro vai aparecer chorando ao falar da sua mulher atual, Michelle de Paula Firmo. Eles são casados desde 2013.

De acordo com um integrante da equipe de campanha, ele vai abordar o fato de Michelle ser “mãe solteira” antes de se casar com o capitão reformado. Ela tem duas filhas. A mais nova, Laura, 7, com Bolsonaro. No final, ele vai aparecer nos braços dos eleitores em imagens registradas nas ruas na fase inicial da campanha.

Bolsonaro e os companheiros de caminhada

Filha do Cunha com Bolsonaro

Centrão com Bolsonaro

MDB com Bolsonaro

Edir Macedo e grande mídia com Bolsonaro

Eunício Oliveira com Bolsonaro

DEM com Bolsonaro

Fundador do PSDB com Bolsonaro

MBL com Bolsonaro

Poderíamos formular que Bolsonaro é gente boa, o que o estraga são as companhias?

Por que Bolsonaro não pode participar do debate?

Como dizem as mídias sociais, o ano está tão ruim que a gente até esqueceu de odiar o Temer. Pois veja bem: a três dias das eleições, a Rede Globo passou uns 10 minutos do Jornal Nacional, o de maior audiência em todo o País, falando de delações de Palocci, de propinas recebidas pelo PT e da corrupção de Lula. 

Dizem que esta semana o filho Eduardo e o próprio Bolsonaro acertaram um esquema de proteção do maior conglomerado do País em relação a ações fiscais e manutenção da concessão das televisões. Tudo acertado, a Globo está investindo no líder das pesquisas e jogando pedras no caminho do Partido dos Trabalhadores. 

Os candidatos também não jogam limpo: hoje os advogados de Haddad encaminharam 92 denúncias de notícias falsas, as chamadas fakes, para o Tribunal Superior Eleitoral. Quer apostar que não vai dar em nada?

O objetivo de Bolsonaro e da Globo é ganhar as eleições no primeiro turno, o que pode ser conseguido se ele tiver 50% dos votos válidos, mais um.

Isso é fruto de congelamento das candidaturas de Marina, Alckmin e Ciro e dos espinhos colocados na estrada de Haddad, via Lula. Só assim evitariam um segundo turno, extremamente desgastante para Jair Bolsonaro.

Mas o casuísmo maior é o debate: com base em um atestado médico, Bolsonaro não estará presente no debate da Rede Globo.

Não é plausível que o candidato mais bem indicado nas pesquisas não participe do debate.

A Globo e o Senhor Mercado têm verdadeiro pavor do debate.

Querem que Bolsonaro se eleja no grito, do mesmo jeitão que o PT foi apeado do poder e que Lula foi condenado num processo kafkiano, onde as provas são apenas a convicção do Ministério Público e de alguns magistrados bem ou mal intencionados.