Outro banco assaltado no interior da Bahia.

Criminosos explodiram na madrugada desta quarta-feira (5) o caixa eletrônico do posto de atendimento do Bradesco em Bom Jesus da Serra, no sudoeste da Bahia. De acordo com o relato de testemunhas, cerca de quatro homens encapuzados e armados quebraram a estrutura do caixa com marreta e pé de cabra e, em seguida, houve a explosão. Segundo informações de funcionários do posto de atendimento, que já havia sofrido um ataque em julho do ano passado, a quadrilha não conseguiu roubar nada. Os bandidos fugiram em direção à BA-640 (Asfalto Bom Jesus Poções), conforme o blog Bom Jesus Eventos. Acionada, a polícia pediu reforço à 79ª Companhia Independe de Polícia Militar (CIPM) de Poções. Do Bahia Notícias.

Drogas e assaltos

Na busca de assaltantes de um posto de gasolina, a PM de Barreiras conseguiu apreender ontem  drogas e dinheiro de traficantes. A apreensão de cocaína e maconha aconteceu na tarde de ontem, 04, durante patrulhamento de buscas realizadas por policiais da 2ª Companhia da Polícia Militar do 10º BPM, a dois elementos que roubaram o posto de combustíveis PB Comércio de Combustíveis e Lubrificantes Ltda., na rua José Braz de Azevedo, na Vila Rica, município de Barreiras, Oeste da Bahia.

A guarnição recebeu informações de uma testemunha de dados não revelados, sobre a placa da moto Honda CG 150, cor vermelha, usada pela dupla de assaltantes durante a ação criminosa. Por meio de consultas no banco de dados do sistema de trânsito nacional, os policiais conseguiram descobrir que a moto pertencia a Darlan de Oliveira Sales, morador da rua Gama, nº 171, na mesma comunidade onde ocorrera o assalto.

Ao perceberem a presença da Polícia Militar, os suspeitos abandonaram o local pela porta dos fundos, mas deixaram para trás, 200g de cocaína, seis tabletes grandes de maconha prensada, mais alguns tabletes pequenos da mesma droga, embalados em papel alumínio, pesando o total de 6,56kg, além de balança de precisão, nove cartuchos de calibre 38 intactos, dois deflagrados, sete de calibre 22, uma pistola de dois canos, rolo de papel alumínio, cartões de bancos, caderneta de anotações e R$ 434,70 em espécie. Do blog Alô Salomão.

Pelo número de ocorrências, a bandidagem profissional escolheu a Bahia como campo prioritário de ação.

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Dois mil baianos podem ser vítimas do amianto

A mina abandonada em Bom Jesus da Serra.

A exploração de uma mina de amianto no município de Bom Jesus da Serra, no sudoeste do estado, entre os anos de 1939 e 1967 deixou marcas na saúde da população local até hoje vivas. Parte das pessoas que trabalharam nas minas e muitos dos seus parentes estão sendo avaliados clinicamente com o objetivo de medir os impactos à saúde e a partir daí definir tratamentos. A ação é o resultado de um termo de ajuste de conduta firmado pelo Ministério Público do Trabalho com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e secretarias municipais de municípios da região, com destaque para Vitória da Conquista.

A Organização Internacional do Trabalho – a OIT, órgão das Nações Unidas –alerta: o amianto, ou asbesto, mata por ano no mundo 100 mil trabalhadores. No Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), 1 milhão de pessoas podem estar em contato direto com a fibra assassina ou do diabo, como é conhecido esse mineral. Ele é cancerígeno. Está banido em 49 países, incluindo Argentina, Chile, Uruguai e União Européia. Aqui, é proibido no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco e mais recentemente São Paulo. No dia 4 de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por 7 votos a 3 que a lei 12.684, que veda o uso do amianto no Estado, é constitucional.  Em bom português: está proibido no Estado de São Paulo.

Com a condenação esta semana na Itália dos dois principais executivos da Eternit a 16 anos de prisão pelo uso do amianto em suas atividades, o problema volta mais uma vez a ter destaque. Pouco antes do anúncio da decisão, o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, defendeu a revogação do artigo 2º da lei 9.055/95, que permite a exploração e comercialização do amianto crisotila no país, durante a solenidade de abertura dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal. “O Ministério Público do Trabalho acredita que o Supremo vai tratar a questão com o cuidado que o tema merece”, destacou Camargo. 

Mina Canabrava, em Minaçu, Goiás

Apesar de mais de 100 países já terem banido o amianto do processo produtivo, o Brasil ainda permite o seu uso em diversas atividades, como na fabricação de caixas d’água e telhas. Pesquisas já comprovaram o alto poder cancerígeno da substância. Na Bahia, a exploração do mineral foi pioneira no país, realizada pela empresa Sama, que ainda mantém um escritório na cidade de Poções, mas abandonou a mina depois de descobrir outra jazida em Goiás. Aberta e sem qualquer sinalização, a antiga mina fica a cinco quilômetros da sede do município de Bom Jesus da Serra e continua a ser frequentada.

Com os exames de raios X e espirometria, que vêm sendo realizados desde janeiro, poderão ser diagnosticadas eventuais doenças relacionadas com a exposição ao amianto nas pessoas que trabalharam para a Sama e seus parentes. A avaliação médica deve ser concluída até junho, para diagnósticos conclusivos e relatório circunstanciado de uma junta médica que foi nomeada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Os documentos médicos poderão ainda servir de prova em ação de responsabilização movida contra o ex-empregador.

A realização dos diagnósticos foi garantida pelas secretarias municipais de Saúde de Vitória da Conquista, Poções, Bom Jesus da Serra e Caetanos, além do Hospital Geral de Vitória da Conquista e da 20ª Diretoria Regional de Saúde (Dires). O procurador do trabalho Marcos de Jesus afirma que “A comprovação por exames médicos é fundamental para que seja movida uma ação judicial contra a empresa responsável pela mina, cobrando dela os custos dos tratamento e uma indenização por danos morais coletivos”.

Busca ativa

A atuação do MPT na Bahia só foi possível graças ao trabalho realizado pela pesquisadora da Universidade Federal da Bahia Cláudia d’Arede. Antropóloga e mestre em Saúde, Ambiente e Trabalho, ela coordenou uma busca ativa de todos os ex-trabalhadores da mina, que ela estimou em mais de 500. “Como a Sama nunca nos forneceu uma lista de seus funcionários, tivemos que envolver os agentes comunitários de saúde de Bom Jesus da Serra, Caetanos e Poções para aplicar um questionário e assim identificar 169 ex-funcionários ainda vivos e morando na região”, explicou.

Cláudia contou que a exposição ao amianto é regra em Bom Jesus da Serra, que fica praticamente ao lado da mina. “O acesso ao local de onde se retirava o amianto é totalmente livre e sem qualquer sinalização e a população continua a se expor”, relata. Cláudia d’Arede acredita que uma solução para a questão passa necessariamente pela “implantação de um amplo programa de recuperação ambiental de todo o entorno da cidade, que inclusive tem muito amianto nas ruas, casas, por toda parte”.

Leia mais sobre os males da exposição ao amianto no site Viomundo, clicando no link.

 

Recorde de velocidade na serra mais difícil do Brasil.

O piloto neozelandês Rhys Millen estabeleceu Recorde de Subida de Montanha na Serra do Rio do Rastro, percorrendo as 156 curvas (9,4 kms) da estrada catarinense em 7min17s898. A serra do Rio do Rastro liga as cidades de Lauro Müller a Bom Jesus da Serra. no estado de Santa Catarina.

Millen, de 38 anos, trouxe ao Brasil pela primeira vez seu Hyundai Genesis de 750 cavalos,  potência equivalente à de um carro de Fórmula 1. O bólido é o mesmo com o qual Rhys marcou em 2009 o atual recorde de Pikes Peak, o evento de subida de montanha mais famoso do mundo, que ocorre anualmente no Colorado (EUA).
Ao todo, foram três dias de ação com Rhys na Serra de 9,4km. No primeiro, o neozelandês dividiu a estrada em quatro setores e focou em outra especialidade sua, o drifting (derrapagem controlada). Millen conquistou em 2008 o título mundial da modalidade.A demonstração de derrapagens controladas encheu o Rio do Rastro com algo típico do local: fumaça branca. Dessa vez, porem, a “neblina” veio dos seis jogos de pneus derretidos, pelo piloto, derrapando nas 156 curvas do trajeto.
“Por absoluta coincidência, Pikes Peak também possui 156 curvas, mas em uma extensão de 20km. Ou seja, a Serra do Rio do Rastro é duas vezes mais sinuosa que Pikes. O desafio é dificílimo e por isso mesmo espetacular”, definiu Millen.
Na sexta-feira, neblina “de verdade” invadiu a Serra e complicou os planos de Rhys, que, no Genesis com acerto modificado de drifting para velocidade, fez uma única tentativa de recorde. Com piso molhado e baixa visibilidade, cravou o tempo de 8min33s867.
No sábado, Millen madrugou e o clima da Serra colaborou. Com as 156 curvas já bem decoradas na memória, o neozelandês finalmente estabeleceu a marca de 7min17s898 – a subida mais rápida da história da Serra do Rio do Rastro. A velocidade máxima do Hyundai Genesis no trecho, especialmente fechado para o trânsito normal com o apoio da Polícia Militar e do Governo do Estado de Santa Catarina, superou os 220km/h.