Cuba já está livre do Coronavírus, depois de apenas 87 mortes e 130 dias de isolamento.

Francisco Durán García, diretor nacional de Epidemiologia, do ministério da Saúde Pública.

Explica aí, como isso pode acontecer: Cuba praticamente eliminou a transmissão do coronavírus, depois de 130 dias de instalação da pandemia.

É mentira dos comunistas? É a sub-notificação vermelha? Ou é o mesmo que aconteceu na super liberal Coréia do Sul (51 milhões e 287 óbitos), onde testagem, isolamento e pronto-atendimento também eliminaram a contaminação? 

Pela primeira vez em 130 dias, Cuba anunciou neste domingo (19) que não há novos casos domésticos de Covid-19. O chefe de epidemiologia do Ministério da Saúde Pública, Francisco Duran, que atualizou o país diariamente sobre a pandemia, tirou a máscara durante a transmissão nacional para dar a boa notícia. Nesse sábado, ele fez o mesmo, relatando apenas um único caso doméstico em Havana.

Apenas alguns casos de covid-19 foram relatados em Cuba na última semana, todos em Havana. A maior parte da ilha do Caribe, onde vivem 11,2 milhões de habitantes, está livre da doença há mais de um mês.

“Eu sempre digo para você ficar seguro em casa, mas eu sei que muitos hoje vão à praia”, disse Duran, sorrindo, lembrando à população a importância de manter o distanciamento social.

Os 2,2 milhões de habitantes da capital permanecem na primeira fase de três estágios de reabertura, na qual eles podem usar transporte público e privado, ir à praia e outros centros de recreação e desfrutar de uma viagem à beira-mar, bem a tempo para as férias de verão.

O distanciamento social e o uso de máscaras permanecem obrigatórios na maioria das circunstâncias. O país abriu um grupo de resorts para turismo internacional. A Fase 3 amplia viagens internacionais, dependendo do risco.

O País recebeu altas notas pela forma de informar sobre a pandemia. O sistema de saúde comunitário robusto e gratuito de Cuba permitiu manter o número de infecções abaixo de 2,5 mil casos, com 87 mortes.

A população brasileira é 18,57 vezes maior que a cubana. Portanto, numa simples regra de três, se tivéssemos as medidas de Cuba teríamos apenas 1.615 mortes. Um número muito pequeno frente aos 80.000 óbitos que deveremos completar amanhã.

Não que a gestão sanitária de Cuba seja muito melhor. Eles apenas não tem um jumento na chefia do Governo, que sai para a rua tossindo, limpando ranho com a mão, gritando e jogando perdigotos nos fiéis seguidores e se negando a usar máscara.

Sim, tem mais: eles tem um médico epidemiologista como chefe da gestão de Saúde e não o sargento Tainha.

Cuba estava testando 19.993 por milhão de habitantes e o Brasil 23.000, mas muitos destes são testes rápidos, que só positivam o paciente depois que os sintomas mais graves estão instalados.