PMDB e DEM já pensam na hipótese de apoiar Otto Alencar em 2018

Político experiente, Otto não deve escorregar nas cascas de banana da oposição
Político experiente, Otto não deve escorregar nas cascas de banana da oposição

Tudo não deve passar de uma jogada rasteira para implodir a aliança de Rui, Otto e Leão. O baixinho ACM não abre mão da sua candidatura nem se o grande meteoro atingir a terra mas sobrar um pedaço da Bahia.

O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis (PMDB) voltou a comentar a possibilidade de apoiar uma eventual candidatura do senador Otto Alencar (PSD), em caso de o prefeito ACM Neto (DEM) não participar da disputa pelo governo do estado em 2018.

Dessa vez, mais ponderado, ele confirmou a chance de proximidade com o pessedista, mas negou que tenha iniciado tratativas nesse sentido. “Eu digo sempre que na política há hora de paquerar, hora de namorar e hora de casar, nem sequer as paqueras começaram ainda”, declarou em entrevista ao Bocão News, no Fuzuê deste sábado (18), na Barra.

Apesar da negativa, Reis diz que o deputado Angelo Coronel (PSD) só foi eleito presidente da Assembleia Legislativa da Bahia graças aos votos da bancada de oposição.

Cortejado à distância, Otto recentemente deu declarações de reforço à aliança que tem com o governador Rui Costa (T). “Essas juras de amor são normais nesse período da política, vamos ver em abril do ano que vem […] mas existem várias queixas sobre a condução política do governo. Casamento tem o dia que termina. Mas por enquanto está casado, então continua casado”, insistiu o vice-prefeito.

Ao inflar o nome de Otto, Reis, em certa medida, trabalha a estratégia de enfraquecer por dentro a base de sustentação de Rui, sob o frágil argumento de que o senador anseia pelo Palácio de Ondina para selar seu portifólio na vida pública.

“Estou aqui de fora analisando a conjuntura. Quem está há muito tempo na política tem naturalmente essa pretensão”, ventilou.

Além das demandas no município, Reis fala como representante da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia ao avaliar a novata gestão do correligionário de Otto Alencar.

“Angelo Coronel até então tem correspondido às expectativas da oposição. Enquanto ele corresponder, e eu acho que vai corresponder, nós daremos todo apoio e respaldo a ele.”

Gastos com publicidade superam investimentos no semiárido, afirma Deputado.

Esta matéria foi distribuída pela assessoria de imprensa do deputado Bruno Reis, com forte tom oposicionista. No entanto, vale a leitura dos números nela expressos, que mostram os baixos níveis de investimento, por parte do Estado, nas obras contra a seca, confrontados com o expressivo gasto em propaganda:

Vice-líder da Oposição na Assembleia Legislativa, Bruno Reis, criticou a postura do governo estadual diante da seca prolongada, considerada a pior dos últimos 50 anos no semiárido baiano. Segundo Bruno Reis, o governo do Estado pouco investiu em intervenções para amenizar os efeitos da estiagem. “Em 2012, o governo da Bahia aplicou apenas R$ 96,7 milhões, em recursos originários da arrecadação do estado, em obras de implantação e ampliação de sistemas de abastecimento de água, construção de cisternas, aguadas e perfuração de poços. Em 2011, o quadro foi ainda pior: foram investidos apenas R$ 37,5 milhões.”

Em propaganda, no entanto, os gastos foram mais generosos. “Em 2012, o Executivo gastou R$ 144 milhões em publicidade. Os gastos com propaganda subiram 162,5% entre os anos de 2007 e 2011, exercícios que compreendem as duas gestões de Jaques Wagner. E mais: os números revelam que o governo investiu menos em ações de prevenção e convivência com a seca do que a gestão do ex-governador Paulo Souto. Entre 2003 e 2006, o governo aplicou mais de R$ 92 milhões na construção, recuperação ou ampliação de barragens. Entre 2007 e 2010, foram aplicados apenas R$ 3,5 milhões com os mesmos fins. E todo mundo sabe que investir na construção de barragens é uma ação fundamental para enfrentar e prevenir as consequências da seca”, observou.

Ainda de acordo com Bruno Reis, enquanto o ex-governador Paulo Souto construiu, recuperou e ampliou 284 barragens, beneficiando 431 mil pessoas, foram somente 39 na administração Jaques Wagner, contemplando 15 mil cidadãos. Além disso, entre 2003 a 2006, o governo do estado aplicou R$ 491 milhões na construção, recuperação e ampliação de sistemas de abastecimento, contra R$ 351 milhões investidos entre 2007 e 2010, já no governo Wagner. “São números que revelam como a questão da seca só é tratada como prioridade pelo atual governo na propaganda oficial e nos discursos de Wagner, que simplesmente entregou os destinos do semiárido e dos sertanejos aos efeitos climáticos”, afirmou.

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Deputado diz que Sérgio Gabrielli “está quebrando a Bahia”

Vice-líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado Bruno Reis (PRP) disse ontem, (26), em discurso no plenário, que o secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, “está quebrando a Bahia, exatamente como fez com a Petrobras quando foi presidente da estatal”.

“Tem empreiteiro que não recebe há oito meses. O mesmo vale para terceirizados de mão de obra. Só quem deve estar recebendo são os aliados políticos do governador e do secretário de Planejamento, aquele mesmo que provocou um rombo na Petrobras”, emendou. 
Bruno Reis afirmou que o governo está há sete meses sem repassar recursos para programas como o SAMU e o Programa de Saúde da Família (PSF).

“Encontrei fornecedor da área de medicamento que está desde agosto sem receber. E o pior é que o governo está tirando recursos da saúde e da educação para custear despesas correntes”, afirmou o parlamentar, que denunciou ainda gastos excessivos com publicidade e locação de veículos.

Destaques ACELEM

Oposição baiana quer parar Planserv no STF.

Democratas, PMDB, PSDB, PR, PPS, PRP e PSC vão ingressar nesta quarta-feira, dia 14, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) contra a lei, já sancionada pelo governador Jaques Wagner, que limita os atendimentos do Planserv, o plano de saúde dos servidores públicos da Bahia.

Às 14h, os deputados estaduais dos seis partidos darão entrada na ação no TJ-BA, onde também falarão à imprensa. 
“Há um entendimento tanto aqui no tribunal quanto em Brasília de que não se pode mudar os termos de um contrato que já foi firmado. E o Planserv é um plano de saúde contratado e pago pelos servidores públicos do estado, com desconto em folha. Por isso, apesar de sabermos que uma decisão do Judiciário pode demorar, acreditamos que essa lei vai cair pois vai ser considerada inconstitucional”, disse o deputado Bruno Reis (PRP), que discursou sobre a Adin hoje (13) no plenário da Assembleia.
Bruno Reis lembrou o aspecto social do Planserv:

 “Ao invés de limitar o plano, o governo Wagner deveria ampliá-lo. O governo nem investe tudo que está previsto no orçamento no plano”. 

Wagner empurra goela abaixo novo plano de saúde dos servidores.

O Governo do Estado conseguiu aprovar hoje na Assembleia a urgência para o projeto de lei, enviado pelo Executivo, que limita o número de atendimentos de urgência dos servidores públicos que utilizam o Planserv como plano de saúde. Para a oposição, o governo quer, na prática, restringir o acesso dos servidores à assistência médica paga pelo próprio funcionalismo.

Mais de 10 mil pessoas, servidores do Estado, foram até a Assembleia para protestar.

Líder do bloco formado por PRP e DEM na Assembleia, o deputado Bruno Reis (PRP) disse que o governo quer aprovar o texto rapidamente para evitar protestos dos funcionários públicos.

“Queremos mobilizar os servidores do Estado para se manifestarem contra essa excrescência, contra essa indecência e essa imoralidade. Se esse projeto for a votação e for aprovado, se os governistas tiverem coragem de fazer isso, nós vamos divulgar a relação dos nomes de todos os parlamentares que se posicionaram a favor em cartazes enormes espalhados por todo o estado”, disse Bruno Reis.

A oposição e a bancada independente votaram contra o pedido de urgência.

TJ/BA julga amanhã, quarta, aumento exagerado das contas da EMBASA.

O Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deve julgar nesta quarta-feira,  10, o pedido de suspensão de liminar impetrado pelo Governo do Estado para manter o aumento abusivo de 13,64% da Embasa.

A liminar foi obtida pelo deputado estadual Bruno Reis (PRP) e vigorou durante todo o mês de maio. Em junho, a desembargadora Telma Brito, presidente do TJ-BA, acatou pedido do governo de suspensão da liminar, cujo mérito será julgado nesta quarta. 

“Não preciso dizer que os baianos esperam dos desembargadores que se faça justiça. Afinal, quem precisa do amparo do Poder Judiciário é a população, é o consumidor que está pagando taxas e contas exorbitantes por um serviço de péssima qualidade”, declarou Bruno Reis.

Ele lembrou que, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2010, os reajustes promovidos pela Embasa oscilaram entre 51,1% e 131,2%. No mesmo período, o IPCA, índice que mede a inflação oficial, foi de 22,21%.

EMBASA confirma aumentos abusivos até 2014.

O presidente da Embasa, Abelardo Oliveira, confirmou hoje (25), em audiência pública que aconteceu na Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, que a conta de água dos baianos vai aumentar quase 14% anualmente até 2014. Ele foi alvo de duras críticas da oposição por conta dos reajustes abusivos praticados pela empresa desde 2007, quando o governador Jaques Wagner assumiu o governo pela primeira vez. “Nesses cinco anos, o aumento da conta de água foi de 56%, muito superior à inflação do período, que não chegou a 33%”, afirmou o deputado Bruno Reis (PRP).

Reis disse que o secretário confirmou ainda que quem está pagando a conta pela universalização do serviço é a população, com os reajustes abusivos da tarifa ao longo dos anos. “Além disso, só entra dinheiro via financiamentos com agentes privados ou através do Orçamento Geral da União (OGU). Ou seja, quem paga a conta pela incompetência do governo é a população”, frisou. “Ao mesmo tempo, a Embasa segue fazendo farra com dinheiro público, patrocinando camarotes privados no Carnaval de Salvador, micaretas pelo interior e para comemorar seus 40 anos”, acrescentou o parlamentar.

Também participaram da audiência os oposicionistas Paulo Azi (DEM), Sandro Régis (PR), Carlos Geilson (PTN), Luciano Simões (PMDB) e Pedro Tavares (PMDB). A audiência foi comandada pelo presidente da comissão, deputado Rosemberg Pinto (PT). A diretoria da Embasa estava toda presente.

Urânio que chega a Caetité é tema de polêmica na Assembleia da Bahia.

Os deputados Bruno Reis (PRP), Targino Machado (PSC) e Augusto Castro (PSDB) apresentaram um requerimento conjunto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa solicitando a formação de uma comissão para acompanhar in loco a situação das 90 toneladas de material das Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) que estão estacionadas no Batalhão da Polícia Militar de Guanambi. “O fato é que existe um grande problema de opinião pública e não adianta o governador Jaques Wagner dizer que o material transportado pelas carretas é urânio. A população precisa estar convencida, mas não está porque o governo da Bahia já deu mostras de sua leniência”, afirmou.
O deputado cobrou um laudo independente sobre o conteúdo do material transportado pelas carretas. Ele lembrou que o Brasil já testemunhou tragédias nucleares, como a provocada em Goiânia em setembr de 1987, quando dois catadores de lixo encontraram cápsulas de césio 137 e, poucas horas depois, dezenas de pessoas foram contaminadas, provocando a morte de mais de 600 pessoas.
Bruno Reis encerrou o discurso com um questionamento. “Cabe uma pergunta: a INB tem a sua sede localizada no Rio de Janeiro e está presente na Bahia, Ceará, Sâo Paulo e Minas Gerais. Por que esta carga tem de vir para a Bahia? Por que não vai para São Paulo ou outros estados?”.

Professores das universidades estaduais têm dia marcado para greve.

Os professores das universidades estaduais anunciaram nesta quarta-feira, dia 23, durante audiência pública na Assembléia Legislativa, que farão uma paralisação de advertência no próximo dia 30. Eles vão protestar contra a proposta de negociação salarial da categoria que incorpora gratificações, mas congela os vencimentos do magistério superior até 2015. Além disso, os professores, com o apoio dos estudantes, querem anular os efeitos do decreto 12.583, publicado em fevereiro no Diário Oficial e que cortou despesas relacionadas à contratação e promoção de servidores, sobre a educação superior. Esse tema foi discutido hoje na audiência realizada pela Comissão de Educação e Serviços Públicos da Assembléia, solicitada pelo vice-presidente do colegiado, deputado Bruno Reis (PRP).

A comissão aprovou a proposta do deputado de enviar às secretarias do Planejamento, da Fazenda e da Educação um documento pedindo que a educação superior seja poupada pelos cortes determinados no decreto. Bruno Reis lembrou que o governo federal, em decreto semelhante publicado em janeiro, deixou as universidades públicas de fora dos cortes. O deputado solicitou ainda a revogação da portaria de número 0001, publicada também em fevereiro no Diário Oficial, e que corta a contratação de cursos, seminários, congressos, simpósios, capacitação e treinamento de professores, além da concessão de passagens, adiantamento para deslocamentos e hospedagens.

Todos os membros da comissão, incluindo a presidente Kelly Magalhães (PcdoB) e os deputados Bira Coroa (PT) e José Raimundo (PT), os três da base do governo, concordaram com a proposta de Bruno Reis e prometeram aos professores e estudantes presentes que irão pressionar o governo a poupar as universidades dos cortes. “Temos de garantir o mínimo aos estudantes, ou seja, que se garanta ao menos a presença dos professores em sala de aula. Temos aqui relatos de disciplinas que estão sem mestre por conta dos efeitos desse decreto, que impede novas contratações, como é o caso do curso de História do campus da Uneb de Santo Antônio de Jesus”, disse Reis.

“De uma vez só, o governador tira professores da sala de aula, coloca obstáculos para a qualificação dos docentes que necessitam fazer mestrados, doutorados e estágios e impede o aumento de professores em regime de dedicação exclusiva, na medida em que suspende a concessão ou ampliação de percentuais de gratificação por condições especiais de trabalho”, acrescentou o parlamentar.

Está garantida a nova praça do bairro Santa Cruz.

O senador ACM Jr. e a secretária Teresa Nemoto na oportunidade da comunicação de designação da verba.

O deputado estadual recém eleito, Bruno Reis (PRP), ex-assessor de ACM Neto, anunciou, hoje, ao diretor de Articulação Política da Prefeitura de Luís Eduardo, Sauro Thiele, que está garantida a verba de R$500 mil para a construção de uma praça no bairro Santa Cruz, na quadra 134, entre as ruas Ibitiba, Irecê, Jequié e Utinga. A liberação da verba, obtida através de emenda do senador baiano Antonio Carlos Magalhães Júnior(DEM), deverá acontecer já agora em novembro, após as eleições.

Estão projetados na praça um parque infantil, cancha poliesportiva, jardins e outros equipamentos de lazer. O projeto encontra-se neste momento no SICONV- Sistema de Gestão de Convênios e Contrato de Repasses do Governo Federal.

Em meados de agosto a verba para a construção da nova praça foi garantida por ACM Jr. à secretária de Cultura e Desporto, Teresa Nemoto. Bruno Reis foi mais enfático ao anunciar a liberação da verba: “Não é momento de fazer política. A obra é importante para a comunidade e vamos acelerar a sua liberação.”