Nos tempos de Oziel era assim: recorta buraquinho, assopra o buraquinho, limpa o buraquinho, pinta de preto o buraquinho, mas tampar o buraquinho que é bom ninguém tampava. O problema principal é que os buraquinhos são unidos, começam a se reunir e formam um buracão.
O trecho da rua Paraíba, que começa na rua São Francisco e um pouco mais acima margeia a Cidade Universitária é um exemplo acabado do legado do prefeito Oziel de Oliveira, em Luís Eduardo Magalhães. Depois de 4 anos fazendo remendos no trecho, a rua agora é um pandemônio de buracos.
Exige pronta resposta da Secretaria de Infraestrutura e não é apenas com montinhos de asfalto sobre os buracos. Principal via de acesso dos moradores do Norte da Cidade ao comércio da rua São Francisco, a Paraíba virou um inferno de buracos, água e lama.
Conforme dados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), publicados no fim de 2015, Luís Eduardo Magalhães, está classificado entre as 10 melhores cidades baianas pra se viver.
O índice da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) acompanha 5.000 municípios e só não informa que o Município enfrenta uma dos piores índices do País em mortes violentas (72 mortes em 100 mil habitantes a cada ano).
Também não argumenta que os carros da cidade deveriam ser movidos por energia eletromagnética, para ficarem no mínimo a 15 centímetros do solo. Assim evitariam os buracos e os estúpidos quebra-molas.
Intersecção com a BR 020. Aqui começa o sofrimento.
As forças vivas dos municípios de Correntina, Santa Maria da Vitória, Santana, Serra Dourada, Tabocas do Brejo Velho, Brejolândia, São Felix do Coribe, Cocos, Jaborandi e Bom Jesus da Lapa estão iniciando um forte movimento pela restauração da BR 349, que sofre rápida desestruturação com o aparecimento de buracos.
“A época das chuvas já vai começar e a tendência é a situação piorar”, dizem usuários da rodovia. Produtores rurais ao longo da rodovia, em seus primeiros 160 km, tem empregado recursos próprios para minimizar o dano da buraqueira, cobrindo com terra os trechos piores.
Já foram expedidos ofícios às autoridades federais e ao Governo do Estado, pedindo a intervenção pela melhoria da rodovia, mas até agora nada foi providenciado.
A 349 é uma rodovia acanhada, sem acostamentos e longas retas. Agora, com a buraqueira, está transformando uma viagem de 2 horas em verdadeiros calvários de até 6 horas de percurso.
Vereadores, autoridades e cidadãos estão pedindo ajuda emergencial para a BR 349 no trecho BR020/Correntina e Correntina/Santa Maria da Vitória. Sem as mínimas condições de trafegabilidade, as rodovias têm causado diversos acidentes. São no mínimo 240 km de estrada que precisam de uma intervenção completa.
A vereadora Nice do Rosário lamentou hoje, nas mídias sociais:
“Os governantes esqueceram do oeste da Bahia. Talvez agora com as eleições próximas lembrem para pedir os votos, mas só os votos e mais nada. Nós que precisamos trafegar por aquela rodovia já não aguentamos mais, com os prejuízos causados pelos buracos. Ajudem como puder.”
O buraco na emenda do asfalto para quem entra à direita na avenida JK, vindo da rua Paraíba, é de profundidade abissal, sem exageros. Para que o Prefeito não tenha que alegar, como fez no Facebook, má condução, recomendamos que o secretário Nem, da Infraestrutura, perca seu sábado de descanso, ou parte dele, para colocar uma meia carga de cascalho lá. Os contribuintes agradecem.
Quando o cidadão anda mal das pernas, qualquer buraco causa um prejuízo. Este acidente ou aconteceu à noite ou o motorista tinha tomado umas que outras bem dosadas. Como não foi ver este tremendo buracão! Liga para o Sérgio Verri, nosso secretário putativo. Foto enviada pelo leitor Roger Dietrich.