Lavouras de café do Oeste baiano passam por validação de mapeamento

Café com alta tecnologia no Oeste baiano

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo na Bahia esta semana realizando a validação do mapeamento das lavouras de café do extremo oeste do estado. Serão visitadas cerca de 45 lavouras situadas nos municípios de Cocos, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério.

A região desenvolve cultivo do café arábica e a seleção das lavouras é feita com base em métodos estatísticos específicos. No primeiro levantamento da safra 2019 realizado no mês passado, foi estimada uma área de 11.300 hectares, sendo que 9 mil está em fase de produção. A validação mede o grau de precisão do mapeamento das lavouras, sendo esta uma etapa obrigatória a ser cumprida para que os dados de área levantados por meio da técnica de mapeamento com o uso de imagens de satélite possam ser oficialmente adotados pela Companhia.

Já a produção do Estado, que na safra 2020 ocupa o quarto lugar em nível nacional, segundo divulgação da Conab de janeiro passado, está estimada entre 3,6 milhões e 4,1 milhões de sacas, para uma área que pode variar de 97 mil a 107 mil hectares.

Valor da Produção Agropecuária é de R$ 563,5 bilhões. Bahia se destaca pelo algodão e cacau.    

Imagem: Kimberly Vardeman para o Globo Rural

Algodão, cacau, café, soja, tomate e trigo representam 37,6% do valor  

Em 2018, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) está estimado em R$ 563,5 bilhões, 2,2% menor que o de 2017 (R$ 575,9 bilhões). As lavouras tiveram redução de 0,6% e a pecuária de 5,3%, em relação ao ano passado.  

Os produtos com melhor desempenho são algodão, com aumento real de 43,2%, cacau (28,6%), café (8,5%), soja (9,8%), tomate (17,2%) e trigo (62,3%). Esses seis produtos representam 37,6% do VBP. Algodão e soja apresentam destaques recordes de valor na série analisada, desde 1990. Ambos são beneficiados por preços mais elevados do que em 2017, e recordes de produção.

De acordo com José Garcia Gasques, coordenador geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, isso faz com que estados líderes nesses produtos, como Mato Grosso e Bahia, apresentem resultados excepcionais de faturamento neste ano.

Há um grupo de produtos que apresenta resultados desfavoráveis no comparativo com o ano passado. Entre estes encontram-se arroz, com queda real do valor de 20,8%, cana-de-açúcar (-7,3%), feijão (-29,1%), laranja (-19,6%), mandioca (-15,8%), e milho (-9,4%). Todos esses tiveram redução acentuada de preços e quantidades produzidas.

Como a safra de verão representa quase a totalidade da produção de grãos e já se encontra finalizada segundo a Conab, poucas alterações deverão existir ainda durante este ano, explica o coordenador geral do Mapa. 

Na pecuária, todos os itens estão com valores inferiores aos de 2017. Os preços reais encontram-se em níveis menores que no ano passado, principalmente em suínos (-19,2%), frango (-6,3%), leite (-5,2%) e ovos (-11,5%). Preços internacionais mais baixos e redução do consumo interno, são apontados por Gasques como principais fatores que estão afetando o comportamento desse segmento.

Cafeicultor produz 212 scs/ha de conilon em Rondônia

Irrigação por gotejamento e nutrirrigação potencializa produção de café no estado

Mesmo nas regiões com regime de chuvas regular, os resultados de produtividade têm mostrado que bons projetos de irrigação por gotejamento garantiram aumento na produção se comparado a áreas de sequeiro. Na fazenda do produtor rural, Reginaldo Timpurim, em Rondônia, logo na primeira safra cheia foi possível produzir 212 sacas por hectare, utilizando irrigação inteligente. Na média do estado, porém, dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), revelam rendimento de aproximadamente 20 sacas/ha na safra 2017/18.

A área total do produtor Timpurim é irrigada por gotejamento inteligente da israelense Netafim. O projeto foi implantado na safra 2014/15, acompanhando todo desenvolvimento do cafezal. Além de realizar irrigação através do gotejador Dripnet, toda adubação da fazenda é feita por meio de fertirrigação convencional.

Rondônia possui média de pluviosidade anual de 3000 a 3200mm. O clima predominante é o tropical úmido, com altos índices de chuvas, forte radiação solar durante o ano, temperaturas elevadas e umidade superior a 80% de média anual. Mas, embora essas condições sejam favoráveis ao desenvolvimento do robusta, a diferença de produtividade média nas áreas de sequeiro evidencia a contribuição da irrigação na produção final.

“Esses resultados quebram o paradigma de que regiões com bons volumes de chuvas não precisam de irrigação por gotejamento para conquistar produtividade elevada”, destaca Igor Nogueira Lapa, coordenador agronômico da Netafim.  O período de seca no estado ocorre exatamente quando o café está em uma de suas mais importantes fases fenológicas: a floração. É nesse momento que a irrigação por gotejamento é crucial para fornecer água e nutrientes e garantir uma boa florada e pegamento.

Outro ponto primordial para os resultados de produtividade no cafezal foi a utilização da fertirrigação mesmo durante a estação chuvosa. “Todo o programa de parcelamento de adubação foi executado mesmo com a ocorrência de chuvas, ao contrário de muitas propriedades onde a adubação é suspensa durante períodos de precipitação”, conta o coordenador agronômico.

Em tempos de chuva há quem acredite que os sistemas de irrigação ficam sem utilidade. O fato da cultura estar com água não significa que ela esteja 100% sadia, pois muitas vezes falta nutrientes e a planta pode estar com algum déficit. Por conta do alto volume de água, ocorre a lixiviação (perda dos nutrientes pela água), principalmente em solos mais arenosos. Normalmente o produtor coloca grande parte do adubo no momento do plantio ou no começo da safra e esses nutrientes se perdem ao decorrer de fortes chuvas, prejudicando a produtividade da lavoura. Realizar a fertirrigação nesse período garante que as plantas expressem todo seu potencial produtivo.

E é também pensando em ganho de produtividade, que os produtores de Rondônia aumentaram a participação de cafés clonais – já são amplamente utilizados nas lavouras do Espírito Santo. Contudo, esses clones são mais exigentes na nutrição e consumo de água, é nesse momento que a irrigação entra para contribuir fornecendo um ambiente completamente favorável para esse tipo de material genético.

Tanto a irrigação por gotejamento, quando o investimento em genética, tem contribuído com os consecutivos aumentos de produção em Rondônia. Com recorde na produção de café nesta safra, chegando próximo a dois milhões de sacas, o estado desponta entre os grandes produtores de conilon do país, registrando desempenho na produção/produtividade de mais de 22% de aumento em relação à safra passada, na mesma área plantada (87.657,0 hectares).

Mas, todo esse desenvolvimento tecnológico ainda é muito recente aos produtores de Rondônia. O fato é que o estado possui as condições ideais para o desenvolvimento da cultura, e as tecnologias, como a irrigação inteligente, vem para contribuir com o crescimento da produção de robusta no estado, e em todo o país.

 

Dia de campo do Café

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Será realizado neste sábado, 7, o Dia de Campo do Café no Oeste da Bahia. O evento acontecerá na Fazenda Olinda dos Gerais, no km 53 da BR 020, a contar do Posto Imperador.

Entre as palestras desenvolvidas, “Poda Alta com Capação” e “Colheita e Poda Mecanizada”. A ABACAFÉ e a Fundação Bahia são os realizadores do encontro. No cardápio do almoço, costelão no fogo de chão.

Indicadores em alta

Impulsionados pela alta externa, os preços do café arábica subiram com força nessa quarta, dia 4, no mercado brasileiro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O dólar também registrou significativo avanço, o que torna o grão brasileiro mais competitivo. Nesta quarta, o Indicador Cepea/Esalq do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 469,05 a saca de 60 quilos, considerável avanço de 5,95% em relação ao dia anterior.

 

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Começa a colheita do café no Oeste com boa perspectiva

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O café plantado no Oeste da Bahia está sendo colhido com expectativa de produção em torno de 26.120 toneladas. Este número representa um crescimento de 3,17% em relação à safra anterior, segundo dados da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Até o fim de maio a colheita deverá ser concluída.

O Oeste da Bahia possui 14.704 hectares plantados em um sistema totalmente irrigado, o que permite ao agricultor ter um maior controle sobre o ciclo produtivo da planta, resultando em um café de melhor qualidade e sabor. A geografia também contribui para o desenvolvimento de  colheita mecanizada, o que dinamiza e barateia o processo.

Atualmente, são plantadas no Oeste da Bahia, as espécies de café arábica e conilon, que têm como destino o mercado interno e a exportação. Países como Estados Unidos e Japão já recebem o café baiano.

Em março, a qualidade do café do Oeste foi reconhecida com durante a 23ª edição do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para “Espresso”. O produtor Glauber de Castro (Fazenda Café Rio Branco) ganhou na categoria Regional Norte Nordeste.

“Esse prêmio é a oportunidade de mostrar para toda a Bahia e para as demais regiões produtoras que, no Cerrado baiano, também se produz café com alta qualidade”, disse Glauber, vice-presidente da Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia – Abacafé. Ascom Aiba, editado por este jornal.

Encontro Técnico do Café traz novidades em mecanização e alternativas de controle de pragas


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A liderança do Brasil no ranking mundial de produção e exportação de café tem exigido dos cafeicultores brasileiros novos avanços na mecanização e manejos alternativos de pragas.

O assunto foi pauta do Encontro Técnico do Café realizado entre os dias 11 e 12 de abril no campo experimental da Fundação Bahia em Luís Eduardo Magalhães, Bahia. Promovido pela Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia – ABACAFÉ, em parceria com a Fundação Bahia, Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA e demais entidades, o encontro reuniu cafeicultores do oeste baiano, consultores e área técnica.

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Para o vice-presidente da ABACAFÉ, Glauber de Castro, encontros de promovem a melhoria da atividade de cafeicultura sempre são bem-vindos. “É preciso trabalhar com uma cafeicultura cada vez mais sustentável a partir da estruturação do solo e de novas alternativas de manejo. O mais importante é a qualidade do café da região, a origem e a promoção da imagem da região como um todo”, ressaltou Glauber, vencedor na categoria Regional Norte Nordeste do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para “Espresso”, realizado no mês passado, em São Paulo.

Na Pauta

A topografia plana da região oeste da Bahia tem permitido, diferente de outras regiões produtoras de café do país, a implantação de uma mecanização mais eficiente, diminuindo a mão de obra e aumentando a qualidade do café. Por outro lado, essa mecanização tem elevado o custo de produção com a aquisição de máquinas modernas e falta de assistência de pós-venda.

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De acordo com o engenheiro agrônomo, Fernando Augusto Vicentini, consultor e projetista de café, o alto custo de produção, a competitividade do mercado e o preço baixo fez com que o cafeicultor se adaptasse e estudasse o cenário do café. “A base de uma boa cafeicultura está no plantio, seguido com o preparo do solo e principalmente a escolha de variedades que se adaptam a cada região, além controle de ervas daninhas, pulverização adequada e eficiente, preparo da colheita, poda, colheita e pós-colheita”, pontuou. Vicentini foi um dos palestrantes convidados para o Encontro Técnico do Café com o painel “Rumos da mecanização na Cafeicultura”, na sexta-feira, 11, no auditório da Fundação Bahia.

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No sábado, 12, o Encontro continuou com a palestra “O melhor manejo do Bicho Mineiro do Café”, com o pesquisador Santin Gravena e seguiu com a visitação em nove estações técnicas no Campo Experimental da Fundação Bahia, na presença de empresas parceiras.

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Diferente dos estados de Minas gerais, Paraná e São Paulo, a produção de café na Bahia tem sofrido intensamente com ataque do Bicho Mineiro do Café (BMC) devido às condições climáticas, conforme explica Gravena. “Enquanto em outros estados o BMC apresenta duas a três larvas e com baixa formação biológica, na Bahia esse ataque é mais agressivo e rápido, com quatro larvas”, afirmou.  Segundo Gravena é preciso “dar o tiro certo na hora certa”, preservando os inimigos naturais, conhecer melhor a atuação e a proliferação do BMC. “O manejo é maneira mais fácil de buscar a segurança e a qualidade da planta. Não se pulveriza mais preventivamente. O uso indiscriminado de alguns produtos pode prejudicar o controle do BMC no oeste da Bahia”, destacou.

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Para Jaspal Singh, gerente da filial da Olam International, no Estado da Bahia, o encontro foi de grande valia. “É importante a promoção de eventos técnicos que nos tragam as novidades do mercado, unindo produtores e entidades para tornar o café uma atividade sustentável e de excelente qualidade”, disse. A Olam International é uma das maiores tradings de commodities agrícolas da Ásia e desde 2005 atua no Brasil. Atualmente, está posicionada entre as principais comercializadoras de café e algodão certificados (100% exportados). Texto: Cátia Dorr. Fotos: Junior Ferrari/Uaumais

Café do Oeste da Bahia no final do processo de indicação geográfica

Os cafeicultores da região Oeste da Bahia, representados pela Abacafé,  Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia, estão desenvolvendo um projeto inédito. Trata-se da busca pelo reconhecimento da Indicação de Procedência do café, uma modalidade de Indicação Geográfica concedida pelo INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Nos últimos dias, importantes agendas foram realizadas no intuito de concluir o processo a ser encaminhado ao INPI. Aliando recursos do Ministério da Agricultura, através do Convênio nº 755097/2010, juntamente com os esforços dos cafeicultores associados, está sendo possível a concretização de um dos maiores projetos da cafeicultura regional, destaca o presidente da Abacafé, Dhone Dognani.

No último dia 29 de setembro, os cafeicultores estiveram reunidos discutindo os pormenores finais do histórico escrito sobre o café do Oeste da Bahia, bem como do Regulamento de Uso, documento este que regerá os procedimentos operacionais de enquadramento das propriedades e do produto para futuramente receberem o selo de origem.

Além da discussão de tais documentos, foram apresentadas as primeiras propostas de identidade visual do café. Elaborado pela Agência 2DA, são as sugestões iniciais da cara do café da região, reforçou o diretor executivo da entidade Cesar do Vale.

Avançando nos trabalhos de divulgação, no dia 5 de outubro, no 7º Espaço Café Brasil, feira internacional de café, em São Paulo, a entidade apresentou ao Brasil o andamento do projeto. A diretoria esteve presente discutindo o que a região está desenvolvendo e os desafios de um novo caminho promocional do café produzido no Oeste da Bahia.

Para o final de outubro, o processo estará concluído, ressaltou o presidente Dhone. Como este é constituído por diversos documentos e notoriedades, com a meta alcançada, no final de novembro será realizado um evento à comunidade local para apresentar a obra, para que em seguida possa ser entregue ao INPI que concederá uma marca inédita à região, que é a IG do Café da região Oeste da Bahia.

Começa 13º Simpósio do Café, comemorando bom momento.

Começou hoje o 13º Simpósio Nacional do Agronegócio Café – Agrocafé, em Salvador, comemorando 2011 pela exportação, com mais de U$8 bilhões de dólares de receita e mais de 33 milhões de sacas exportadas, o maior volume dos 284 anos de café no Brasil. O estado da Bahia tem, aproximadamente, 23 mil produtores de café. Destes, em torno de 90% são formados por agricultores com até 10 hectares de lavoura, focados no incremento da tecnologia, assistência técnica e infraestrutura como fatores de ganho de produtividade, qualidade e valorização dos produtos das pequenas propriedades.

O Paraíso, quem diria, fica mesmo no Oeste da Bahia.

As baixas temperaturas na madrugada desta sexta-feira provocaram geadas no Centro-Sul do Brasil. Cafeicultores do sul de Minas Gerais relatam perdas drásticas nas lavouras. Não há previsão de geada para final de semana e temperaturas voltam a subir.

Estamos mesmo no paraíso, aqui no Oeste da Bahia. Máxima produtividade, excelente qualidade e nenhum acidente metereológico que afete a produção. 

João Barata, cafeicultor pioneiro, é homenageado na Bahia Farm Show.

A história de vida, a ousadia e a visão de futuro do cafeicultor João Barata, pioneiro no cultivo do café na região Oeste da Bahia, mereceram homenagem da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães nesta quinta-feira, 2, durante a  Bahia Farm Show. O prefeito Humberto Santa Cruz entregou uma salva de prata ao empresário e produtor rural Luiz Antônio Cansanção, que na ocasião representou o senhor João Barata. O homenageado não pode estar presente, porque está em Portugal, onde também receberá mérito do Governo Português, no próximo dia 7.

O português João Barata, hoje com 92 anos, chegou por aqui aos 70, com o sonho de plantar café. Foi ele quem instalou o primeiro cultivo comercial do café no Oeste baiano, em 1994, trazendo de Angola a experiência de produzir café irrigado, dando inicio ao novo ciclo do café na Bahia.

Entre os presentes na homenagem estavam o presidente da AIBA, Walter Horita; o diretor da Abacafé – Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia,  Antonio Guerreiro; e o  presidente do Sindicato Rural, Vanir Kölln.

Aldo Rebelo diz que causa dos agricultores é justa.

O 12º Simpósio Nacional do Agronegócio Café (Agrocafé) foi aberto ontem, em Salvador, com a presença de várias autoridades do setor. Humberto Santa Cruz, cafeicultor e prefeito em Luís Eduardo, onde esta localizada uma das áreas mais produtivas do País, esteve presente à solenidade. Mas o ponto forte do encontro aconteceu, quando  o deputado federal e relator do Novo Código Florestal, Aldo Rebelo (PCdoB/SP), repercutiu o pleito do setor agrícola de retirar da moratória florestal prevista pelo documento as áreas de cerrado e caatinga do Nordeste. Em alto e bom som, Rebelo garantiu ser justa a causa baiana e prometeu avaliar com cuidado o pedido.