O dia em que o Maracanã ficou boquiaberto com o Internacional.

Este time de 1975 era melhor ainda que o de 1979, campeão invicto do Brasileirão. Exageros à parte na narração de Ranzolin, sentia-se que o time seria campeão em 1975, inscrevendo em definitivo o futebol gaúcho no cenário nacional. Com praticamente o mesmo time, o Internacional repetiu o feito em 1976 e 1979, encerrando assim o decênio de glórias. Só os anos 90 conheceram um Colorado ainda maior, bi-campeão da Libertadores e Campeão Mundial.

O Ministério da Saúde adverte: o vídeo acima pode causar danos colaterais irreversíveis aos gremistas. Se a síndrome de abstinência de títulos persistir, procure outro time para torcer.

O DIA EM QUE O VASCO INICIOU SUA CARREIRA DE VICE-CAMPEÃO DE TUDO

Lembro-me deste dia como se fosse ontem. Reunidos numa agência de propaganda, a AMPLA, do saudoso Jesus Iglésias, um covil de colorados fanáticos, nos preparávamos, com uísque e churrasco para o ritual do início das finais do campeonato brasileiro de 1979. Este modesto editor foi designado para a função de assador. Chico Spina, um apagado reserva do lendário Waldomiro, teve seu dia de glória marcando dois gols. Acho que nunca mais marcou um gol pelo Internacional.

E a vitória tão avassaladora, bem  como a fartura do uísque determinaram um jejum de mais de 40 colorados presentes: a carne queimou até virar carvão na churrasqueira. Na próxima partida, no Beira Rio, o Internacional derrotou novamente o Vasco, tornando-se tri-campeão brasileiro. E invicto.