“Bolsonaro é o canalha de quem os canalhas gostam. Como já não há “mistérios” sobre esse político, seus admiradores são seu espelho e sua força social, ou seja, são uma geração (independente da idade) de péssimos brasileiros, que arruinaram seu próprio país.”
À esquerda, o Procurador de Justiça; à direita, a cafajestada de ontem do Presidente.
O promotor do Ministério Público de Goiás, Paulo Brondi, diz que Jair Bolsonaro é “cafajeste”, “macho de meia tigela” e “a parte podre de um país adoecido”. Afirmação foi feita em texto compartilhado nas redes sociais e também divulgado no no blog de Juca Kfouri.
Leia na íntegra seu protesto:
Por Paulo Brondi
Bolsonaro é um cafajeste. Não há outro adjetivo que se lhe ajuste melhor. Cafajestes são também seus filhos, decrépitos e ignorantes. Cafajeste é também a maioria que o rodeia.
Porém, não é só. E algo que se constata é pior. Fossem esses os únicos cafajestes, o problema seria menor.
Mas, quantos outros cafajestes não há neste país que veem em Bolsonaro sua imagem e semelhança?
Aquele tio idiota do churrasco, aquele vizinho pilantra, o amigo moralista e picareta, o companheiro de trabalho sem-vergonha…
Bolsonaro, e não era segredo pra ninguém, reflete à perfeição aquele lado mequetrefe da sociedade.
Sua eleição tirou do armário as criaturas mais escrotas, habitués do esgoto, que comumente rastejam às ocultas, longe dos olhos das gentes.
Bolsonaro não é o criador, é tão apenas a criatura dessa escrotidão, que hoje representa não pela força, não pelo golpe, mas, pasmem, pelo voto direto. Não é, portanto, um sátrapa, no sentido primeiro do termo.
Em 2018 o embate final não foi entre dois lados da mesma moeda. Foi, sim, entre civilização e barbárie. A barbárie venceu. 57 milhões de brasileiros a colocaram na banqueta do poder.
Elementar, pois, a lição de Marx, sempre atual: “não basta dizer que sua nação foi surpreendida. Não se perdoa a uma nação o momento de desatenção em que o primeiro aventureiro conseguiu violentá-la”.
Muitos se arrependeram, é verdade. No entanto, é mais verdadeiro que a grande maioria desse eleitorado ainda vibra a cada frase estúpida, cretina e vagabunda do imbecil-mor.
Bolsonaro não é “avis rara” da canalhice. Como ele, há toneladas Brasil afora.
A claque bolsonarista, à semelhança dos “dezembristas” de Luís Bonaparte, é aquela trupe de “lazzaroni”, muitos socialmente desajustados, aquela “coterie” que aplaude os vitupérios, as estultices do seu “mito”. Gente da elite, da classe média, do lumpemproletariado.
Autodenominam-se “politicamente incorretos”. Nada. É só engenharia gramatical para “gourmetizar” o cretino.
Jair Messias é um “macho” de meia tigela. É frágil, quebradiço, fugidio. Nada tem em si de masculino. É um afetado inseguro de si próprio.
E, como ele, há também outras toneladas por aí.
O bolsonarismo reuniu diante de si um apanhado de fracassados, de marginais, de seres vazios de espírito, uma patuléia cuja existência carecia até então de algum significado útil. Uma gentalha ressentida, apodrecida, sem voz, que encontrou, agora, seu representante perfeito.
O bolsonarismo ousou voar alto, mas o tombo poderá ser infinitamente mais doloroso, cedo ou tarde.
Nem todo bolsonarista é canalha, mas todo canalha é bolsonarista.
Jair Messias Bolsonaro é a parte podre de um país adoecido.
O iludido e o ilusionista, apenas um idiota de escol.
A informação é do portal da Fórum, com edição de O Expresso.
Allan dos Santos fica furioso com saída de Onyx da Casa Civil: “Fortalece os comunistas.”
Para o blogueiro bolsonarista, que criticou a “militarização do Planalto”, a nomeação de um general para a Casa Civil no lugar de Onyx representa o fim da “guerra cultural” e é “o maior erro” de Bolsonaro.
Pelo Twitter, nesta quinta-feira (13), Santos fez uma série de postagens criticando o que considera “o maior erro” do presidente Jair Bolsonaro.
Para ele, está acontecendo uma “militarização” do Planalto que tem como objetivo por fim a uma chamada “guerra cultural”. Por mais estranho que possa parecer, o blogueiro acredita que a nomeação de um general no lugar de Onyx “fortalece os comunistas”.
“O governo do presidente Jair Bolsonaro já é o melhor que a República já teve. Não só dará certo, mas já deu certo. Entretanto, colocar um general no lugar de Onyx Lorenzoni, até que me provem o contrário, foi o maior erro do presidente. A esquerda não criticará essa decisão”, disparou.
“Quase ninguém vai entender isso. O governo será um sucesso econômico, a gestão pública funcionará perfeitamente, mas quem também saíra fortalecido nisso tudo? A imprensa, o show business, a classe falante inteira do estamento burocrático junto com os comunistas”, prosseguiu.
De acordo com Santos, a saída de Onyx da Casa Civil mostra que “quem não tiver discurso aberto contra o comunismo é jogado no escanteio”.
“Todas as nomeações passam pela Casa Civil. Sabem quantos comunistas serão arrancados dos ministérios a partir de agora? Zero, nenhum”, completou Santos, destacando ainda que a ala ideológica do governo ainda é representada por ministros com Abraham Weintraub (Educação), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). Segundo ele, depois que esses ministros caírem, aí então as pessoas entenderão o “alerta” que está fazendo.
Nota da Redação:
O blogueiro em questão, a par dos graves problemas psiquiátricos demonstrados em suas manifestações, deixa claro também um nível de estupidez e burrice abissais. Está claro que com o General não vai tirar farinha nem para o pirão, o que certamente fazia com o abilolado do Ônyx.
Canalhas se travestem de todas as formas possíveis. Este, no caso, preferiu a fantasia de idiota para mamar nas tetas gordas da República.
Todos os governadores estão querendo a volta da CPMF, um dos impostos mais cruéis que a oposição acabou tomando de Lula. Durante a campanha ninguém falou em CPMF. Mas agora todos concordam. Segundo líderes do PT, até o os governadores querem. É o tradicional rufianismo do Governo contra o contribuinte. Lá em Brasília não temos inocentes e nem ingênuos: todos fazem parte da enorme alcatéia, lobos vorazes que são.