Carlos Lupi, a vestal do direito e dos bons costumes

Carlos Lupi em foto de 2011, de autoria de Ailton de Freitas, do jornal O Globo
Carlos Lupi em foto de 2011, de autoria de Ailton de Freitas, do jornal O Globo. Naquela oportunidade deixou o Ministério do Trabalho num verdadeiro rabo de foguete.

Sim, caros leitores, para quem não acreditava mais na vitória da honra e da honestidade, temos agora um pregador no prostíbulo. O insigne presidente do PDT, Carlos Lupi, cansou de ser coadjuvante de PT e PMDB na base governista e rompe com os petistas por que o Partido dos Trabalhadores “roubou demais”.

Isso significa, em outras palavras, que depois de longos 12 anos o PDT – cujo fundador Leonel Brizola revira-se no túmulo – chegou à conclusão que a bebida do lupanar é falsificada, as mulheres transmitem doenças e o preço do amor é caro demais.

Sim, Carlos Lupi é o mesmo que foi convidado a demitir-se do Ministério do Trabalho em dezembro de 2011 depois de uma tempestade de denúncias sobre a sua ilustre pessoa.

Nem o PDT é o Sacro Colégio Pontifício de Cardeais do Vaticano, nem Carlos Lupi é a Madre Teresa de Calcutá. Portanto, implora-se: “Menos, Carlos Lupi. Muito menos ao apontar o dedinho sujo para os seus coleguinhas de política”.

Lupi (PDT) se diz chocado com o processo sucessório na Bahia

Acabou sem decisão reunião nesta terça-feira (25) em Brasília, na qual o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, recebeu os baianos para discutir postura de Wagner, que deu vaga de vice-governador ao deputado federal João Leão, do PP, em detrimento ao presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo.

Presidente do PDT na Bahia, o deputado federal Félix Mendonça Jr. disse que as conversas internas seguirão “por um tempo” e não deu prazo específico para decisão. “Acho que a gente deve ter a decisão em maio, mas não temos pressa”, disse Félix em entrevista ao site Bahia Notícias.

Ele disse ainda que Lupi ficou “muito chocado” com a forma como Jaques Wagner fechou a chapa governista.

É caso de se perguntar: será que um político como Carlos Lupi ainda se choca com alguma coisa? Lupi desmontou o PDT no confronto com outros líderes. Hoje tem apenas 18 deputados na Câmara Federal, enquanto o bloco PP/PROS tem 59 (39 do PP) deputados. Isso significa tempo de propaganda em campanha eleitoral, moeda muito valorizada nestes dias.

 

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Irma Fink

Dilma apaga as últimas chamas de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho

O deputado Brizola Neto é o novo ministro do Trabalho. Decisão pessoal de Dilma Rousseff causou descontentamento no partido, com forte influência do ex-ministro e presidente do Partido, Carlos Lupi.  

Três nomes estavam cotados para assumir a pasta: os deputados Vieira da Cunha (RS) e Brizola Neto (RJ) e o secretário-geral do partido, Manoel Dias.

A pasta estava sob o comando de Paulo Roberto Pinto, ex-secretário executivo do ministério, desde o fim de dezembro. Ele assumiu o lugar de Lupi , que teve de deixar o cargo depois de denúncias de irregularidade em contratos com organizações não governamentais (ONG).

Veja notícia de O Expresso, de 22 de março, que já dava como certa a nomeação de Brizola Neto.

Rebaixados: Avaí, América-MG, Atlético-PR, Ceará e Carlos Lupi.

Alvo de denúncias, que vêm sendo publicadas pela imprensa há pouco mais de um mês, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, publicou nota oficial em que comunica sua demissão. Ele atribuiu sua saída à “perseguição política e pessoal da mídia”. Entre as irregularidades, estaria o desvio de recursos públicos de convênios assinados com organizações não governamentais para capacitação de trabalhadores.

Como sempre, a imprensa é a culpada pelos homens públicos sem caráter.

Comissão de Ética da Presidência pede a cabeça de Carlos Lupi.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu hoje (30) recomendar à presidenta Dilma Rousseff a exoneração de Carlos Lupi do cargo de Ministro do Trabalho e Emprego. De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, as explicações apresentadas pelo ministro sobre as denúncias de irregularidades no ministério não foram convincentes.

A decisão de fazer a recomendação e de aplicar uma advertência ao ministro, mais alta punição que cabe à comissão aplicar, foi tomada, de acordo com Pertence, de forma unânime pelos seis conselheiros que participaram hoje (30) da última reunião do ano. “A decisão já foi encaminhada à presidenta Dilma Rousseff, e ela foi unânime”, disse.

O avião da discórdia.

O ministro Carlos Lupi desce do avião avião King Air, de prefixo PT-ONJ, no Maranhão. Ele viajou em companhia do  gaúcho Adair Meira, dono de três ONGs que têm contratos milionários com a pasta. Adair providenciou o avião turbo-hélice King Air para que Lupi cumprisse uma agenda oficial em sete municípios do Maranhão, em dezembro de 2009. Lupi não é só um mero corrupto dado a palhaçadas. É um mentiroso também.

Hoje o Ministro interrompeu seu feriadão na Bahia. Amanhã tem uma entrevista com Dilma Rousseff. Deve receber seu bilhete azul e veranear por tempo indeterminado em alguma praia deserta.

 

Agora o casamento sai mesmo.

O texto a seguir é do “The i-piauí Herald”, uma delícia, e mostra a reação da Presidenta após ouvir a declaração de amor de Carlos Lupi. Humor à parte, acho que a Presidente teve ganas de dar uns pescotapas e uns sacode no Ministro balançante.

BRASÍLIA – Segundo boletim médico liberado pelo Planalto, logo após ouvir a declaração de amor do ministro do Trabalho Carlos Lupi, feita em rede nacional, a presidenta Dilma foi acometida de palpitações e calores generalizados. Semi-desfalecida, a presidenta convocou as ministras Ideli Salvatti e Gleisi Hoffman, além de sua mãe. Depois de uma demorada conversa, na qual houve choro, a primeira mandatária confessou ao grupo que também acalentava sentimentos complexos em relação a Lupi.

Horas depois, em entrevista ao vivo no Jornal da Globo, Dilma batucou um refrão do Raça Negra: “O amor faz a gente enlouquecer / faz a gente dizer coisas / Pra depois de arrepender/ Mas depois, vem aquele calafrio / E o medo da solidão faz perder o desafio”. Findo o último verso, a presidenta piscou para a câmera e sussurrou: “Lupito, essa é para você”. A seguir, fez um coração com as mãos.

Pela manhã, os dois enamorados se encontraram no Parque da Cidade,  bucólico jardim no Rio de Janeiro conhecido por gerações de noivos que ali registram as fotografias de seus enlaces amorosos. Repórteres presentes à cena informaram que os dois chegaram num Monza azul, Dilma guiando e Lupi no banco do carona. Em comentário chistoso, o ministro confidenciou a um cinegrafista da RedeTV! que lhe parecia algo exagerada a quantidade de laquê do penteado presidencial.

Seguiram-se as belas formalidades. Vestido em trajes búlgaros, Lupi abriu uma caixa com a logomarca da Vale do Rio Doce e de lá sacou duas alianças de ouro. Com olhar republicano fixado na presidenta, pôs-se então a solfejar: “Esse metal precioso foi garimpado no coração do Brasil com o suor de trabalhadores qualificados por ONGs de inclusão social. Aceite esse sacrifício de nosso povo e sele de uma vez por todas a nossa eterna aliança”. Os assessores próximos à cena não contiveram a emoção ao registrar a resposta de Dilma: “Aceito, mas você terá de pedir minha mão para mamãe”.

Os dedos carmesins do crepúsculo mal avançavam sobre o céu fluminense quando decidiu-se marcar as bodas. Michel Temer ligou para exigir que todos os padrinhos sejam vinculados ao PMDB. O partido, que também ficou responsável pela organização da cerimônia, estabeleceu convênios com doze ONGs que irão coordenar todos os aspectos do núbil evento. “Compramos dezoito sacos de arroz para atirar sobre os noivos, e conseguimos fechar o contrato em prestações de R$ 3 milhões”, explicou o vice-presidente.

Aturdido com a notícia, Edison Lobão prometeu recorrer ao STF para anular o casamento. 

ACM Neto: oposição fará plantão pela saída de Lupi.

“A operação-abafa do governo, que tentou blindar o ministro em seu depoimento aos deputados, na quinta-feira, não deu certo porque ele não saiu do foco”, disse o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), hoje, 12, ao jornal Estadão,  ao anunciar um plantão da oposição a partir do feriado desta terça-feira em Brasília, para pedir a saída de Lupi. “Ninguém pode se manter no ministério à custa de uma declaração de amor à presidente Dilma, porque o governo é dela e ela será cobrada”, emenda ACM.

 Na Comissão de Fiscalização, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) perguntou a Lupi se ele havia recebido algum alerta da Casa Civil sobre problemas com a prestação de contas de ONGs. Ele também quis saber se o ministro havia usado um jatinho pertencente a um dos dirigentes da Fundação Pró-Cerrado, Adair Meira – o que o parlamentar considerou um fato grave.

 Lupi informou aos deputados que desconhece o dirigente da entidade e que nunca usou o jatinho dele. “Não tenho relação pessoal com o seu Adair. Não sei onde ele mora e nunca andei em avião dele. Já andei em aviões que o PDT alugou para eventos da legenda. Todos são contabilizados e prestados conta.”

Se a moda de fazer plantão pela saída de corruptos do Governo, a Oposição ficará reunida permanentemente até o final da gestão de Dilma Rousseff. Sabe-se que Lupi furou a fila e que no mínimo mais dois ministros estão prontos para a catapulta. Ou para a guilhotina, já que depois da saída forçada vão virar mulas sem cabeça.

Lupi, patético: “Dilma, eu te amo”.

Os espetáculos proporcionados pelo ministro Carlos Lupi, com declarações públicas do tipo “Dilma, eu te amo”, estão conduzindo-o inexoravelmente ao cadafalso.

Entre as quedas dos ministros, esta seguramente já passou para a história na rubrica de patética. 

Honra maculada, terno impecável.

Ministro Carlos Lupi, do Trabalho, afirmando hoje que suas afirmações de que só cairia à bala não pretendem afrontar a Presidenta. Diz Lupi que só quer enfrentar a onda de denuncismo que macula a honra das pessoas. 

O terno de Carlos Lupi estava impecável para a foto. Sem máculas. Já a honra…

PDT já está polindo a bandeja para colocar a cabeça do Ministro.

Brizola Neto, o “Brizolinha”, pediu que as bancadas pedetistas “manifestem seu repúdio a este quadro que enxovalha nossa imagem e desmerece nossa história”. O PDT está envergonhado com as atitudes do ministro Carlos Lupi, do Trabalho.

O PDT, desde os tempos em que era PTB, tem muito que se envergonhar. Só que esta geração de políticos não pode e não deve repetir os erros do passado.

Ministérios de dona Dilma repetem a lenda de Ali Babá.

O que existe em comum entre Agnelo Queiroz, Carlos Lupi e Orlando Silva? Só uma certeza: por maior que seja o tombo, dificilmente passarão do nível do chão. Agnelo leva vantagem por ser puro-sangue (PT). Orlando já era. E Carlos Lupi faz bravata, dizendo que só cai na bala. Entre eles, um propinoduto de proporções.

A corrupção corre solta nesse governo de 40 ministérios. Ou Dona Dilma fecha alguns, com a certeza de perder base parlamentar, ou vai passar para a história com o apelido de Ali Babá, como seu antecessor.

Ministro do Trabalho recebe representantes classistas do Oeste baiano.

 O ministro Carlos Lupi, do Trabalho, recebeu nesta quinta-feira uma comitiva de representantes sindicalistas do Oeste baiano. Na agenda do encontro, em Brasília, um dos temas abordados foi à atuação dos fiscais federais do trabalho nas propriedades da Região.

Os representantes dos Sindicatos Rurais (patronais) dos municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras e também  dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Barreiras e Riachão das Neves tiveram a oportunidade de expor as dificuldades enfrentadas.

O deputado Oziel Oliveira, que agendou e acompanhou o encontro, disse ao ministro Lupi que fez questão de levar  os representantes dos trabalhadores rurais e dos fazendeiros para que a solução atendesse a demanda de ambos. 

O ministro Carlos Lupi incumbiu o Deputado de agendar com a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho na Bahia um encontro entre as partes para que haja um diálogo que possa solucionar  os problemas existentes na região oeste.

O presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães, Vanir Kölln, saiu do encontro satisfeito com a receptividade do Ministro. Moises Schimit, do Sindicato Rural de Barreiras disse que o resultado da audiência foi “acima do esperado” pela agilidade na condução da busca de soluções.  A mesma opinião também foi compartilhada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barreiras, Renildo dos Santos. “Só o fato de colocarmos na mesma mesa patrões e empregados é um fato muito positivo, acredito que vamos conseguir um consenso com a Superintendência da Bahia”, falou.

A comitiva pediu ao ministro que fosse formalizado a parceria junto aos Sindicatos Rurais para que o Ministério do Trabalho promova a qualificação de mão-de-obra dos trabalhadores da região que atualmente é feita, unicamente, pelos Sindicatos com recursos próprios.

“É preciso que o Ministério do Trabalho nos dê essa contrapartida, para que haja um ganho efetivo, tanto para o trabalhador que aprende um ofício, quanto para os produtores rurais que terão mão-de-obra qualificada no campo”, completou.

Agricultores vão ao Ministro do Trabalho pedir coerência nas fiscalizações.


Relatos constantes de abusos, truculência e até constrangimento com armas de fogo a produtores rurais durante as blitze de fiscalização do Ministério do Trabalho/DRT levaram um grupo de representantes dos agricultores da região Oeste da Bahia a se reunirem na tarde de terça-feira (26) com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em Brasília.

 Os agricultores foram representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé) e pelo Sindicato Rural de Barreiras.

A reunião contou com a presença do secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, e do deputado federal João Leão (PP-BA). Na ocasião, foram tratados temas como a necessidade de ajustes na Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura (NR-31), e a inoperância da Comissão Permanente Regional Rural (CPRR), cuja composição inclui representantes de trabalhadores e empregadores, com coordenação é exercida por um dos representantes titulares da DRT.

“Não estamos aqui para argüir a lei. O que pedimos é sensibilização em relação a estas pessoas que geram milhares de empregos, estão mudando a economia do estado e não podem ser tratadas desta forma”, introduziu o secretário Eduardo Salles, que conduziu a apresentação das demandas dos produtores baianos.

As queixas dos agricultores, no entanto, transcendem a região do cerrado, no Oeste do estado, um dos maiores pólos agrícolas do país. “Tenho recebido reclamações diversas de regiões como a Chapada Diamantina, Vale do São Francisco, o Sudoeste e o Extremo Sul, onde os produtores afirmam existir exageros na conduta dos fiscais do MTE. Este tema foi tratado já com a superintendente regional do Trabalho na Bahia, Isa Simões e com o próprio governador Jaques Wagner”, disse o secretário Eduardo Salles, enfatizando a importância do produtor rural na geração de empregos e de divisas para o estado.

Descompasso

O presidente da Aiba, Walter Horita, entregou ao ministro Carlos Lupi três cartas em que detalhava os problemas na região. “Nossa preocupação é com o rigor punitivo que de antemão considera o agricultor culpado. Recebemos bem os fiscais. Nossas fazendas no Oeste não têm sequer cerca. Não temos nada a esconder e queremos fazer o que é certo. A fiscalização é muito importante, mas não pode ser da forma como tem acontecido”, disse Horita, acrescentando que o problema foi intensificado com a entrada de 14 novos fiscais do Trabalho apenas na região.

Dentre as questões que os produtores levantaram no encontro estavam os descompassos entre as leis  trabalhistas especificas para a agropecuária e a prática no campo. Uma delas diz respeito ao Descanso Semanal Remunerado (DSR), que estabelece que cada trabalhador deve, obrigatoriamente, folgar um dia por semana, sem possibilidade de postergar a folga para acumular dias. De acordo com o vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, muitos trabalhadores moram em cidades distantes das fazendas em que trabalham, e precisam de até dois dias de viagem para visitar os familiares. Logo, preferem acumular as folgas semanais e sair uma ou duas vezes por mês, mas a prática vetada pelo MPT.

“Isso traz conseqüências sociais catastróficas, pois o tempo é insuficiente e muitos acabam ficando pelos arredores, bebendo, jogando e metendo-se em confusão. Sem dinheiro, outros perambulam pela estrada. Já soubemos de casos em que o empregado voltou para a fazenda na segunda-feira e foi preso, pois havia praticado um crime no domingo”, exemplifica Pitt, que propõe a adoção do banco de horas. Continue Lendo “Agricultores vão ao Ministro do Trabalho pedir coerência nas fiscalizações.”