Audácia do Bofe: Marun diz que quer impeachment do ministro Barroso do STF

Marun, em foto de O Globo: da dancinha ridícula a impichador de ministros do STF.

“O governo não está pensando em impeachment do ministro Barroso, mas eu estou”, disse Marun, em entrevista coletiva ao lado do ministro da Justiça, Torquato Jardim, no Palácio do Planalto.

“Estamos diante de um sucessivo desrespeito à Constituição em sucessivas decisões do ministro Barroso”, acrescentou.

Marun disse que não conversou com o presidente Michel Temer sobre o assunto, mas admitiu que trocou mensagens com parlamentares sobre o tema e que considera, se for o caso, se licenciar do cargo de ministro para fazer o pedido, que precisa ser feito ao Senado.

Na noite anterior, ao saber da decisão de Barroso que alterou o decreto de indulto de Natal assinado por Temer em dezembro passado, Marun reagiu com irritação e acusou Barroso de usurpar prerrogativas constitucionais do presidente. Em seguida, sugeriu que o governo poderia recorrer ao Conselho Nacional de Justiça contra Barroso, conforme reportagem do portal Terra.

Sentiu o drama: Temer anuncia que reforma da Previdência não será votada

Carlos Marun, o pau mandado de Cunha e de Temer, não teve sucesso na aquisição de 50 deputados para a causa da Previdência.

Parece que a reforma da Previdência não decolou entre os deputados do Centrão, que vendem o apoio a Temer para as mais insanas ações, entre elas a renuncia fiscal para as petroleiras, a reforma trabalhista e o indeferimento para processar o Presidente. Esta semana, a nova iminência parda do Governo, o deputado Carlos Marun, disse que ainda precisava “$convencer$” 50 deputados. Deu ruim. 

Um acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado acabou determinando que a votação da reforma da Previdência ocorrerá somente em fevereiro.

A informação foi divulgada pela assessoria do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB). Deputados federais baianos já acreditavam que a votação seria adiada ,mas o presidente Michel Temer (PMDB) ainda afirmava ter esperanças de que os deputados votassem a reforma na semana do dia 18, antes do recesso oficial do Congresso.

Quando procurado, o líder do governo na Câmara Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) declarou desconhecimento de qualquer anúncio. Ele afirmou ainda que minutos antes havia se reunido com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e que ainda trataria da reforma com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).