Até os carrapatos abandonaram o cachorro de Temer

Michel Temer. Foto: Joédson Alves/EFE para o Estadão

Um amigo, figura de destaque na comunidade maçônica de Luís Eduardo Magalhães, instado ontem sobre a tragédia de Michel Temer e em face do fato dos Maçons terem, historicamente, influência nas grandes transformações políticas do País, saiu-se com esta:

-Pois é: vamos ter que arrumar um “bode” que tenha menos bodes…

Notícias não confirmadas dizem que até os carrapatos, aracnídeos capazes de prever o futuro, abandonaram o cachorro de Temer, prevendo tempos muitos difíceis.

Hoje, o PSDB abandonou a coligação com o PMDB e o líder do partido de Temer, Renan Calheiros, renunciou ao cargo de líder no Senado.

Extrato de Sisal vai ajudar a combater o mosquito Aedes Aegypti

sisal
Um estudo realizado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em parceria com a Embrapa, obteve um inseticida natural à base de extrato (suco) retirado das folhas do sisal (Agave sisalana) que se mostrou eficaz contra as larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como a dengue, zika e chikungunya.
O produto ataca o intestino das larvas, levando-as à morte em menos de 24 horas.
Segundo a vice-diretora do Centro de Biotecnologia da UFPB, Fabíola Nunes, coordenadora da pesquisa, os ensaios biológicos constataram a morte de larvas a partir da dosagem de quatro mililitros de suco de sisal para cada 100 litros de água. “Testamos em larvas e obtivemos um resultado promissor, com 100% de mortalidade na fase larval, que é a fase aquática”, relata. “Fizemos também testes nas outras fases do inseto (ovo, pupa e mosquito adulto), mas o produto não tem efeito. Acreditamos que isso ocorre porque na fase de larva o inseto se alimenta da solução e provavelmente morre por ingestão do produto, pois verificamos que havia necrose nas células intestinais das larvas”, acrescenta.
Larva viva à esquerda e larva eliminada pelo extrato do sisal à direita.
Fabíola começou a pesquisa durante o doutorado na UFPB em 2012. “Eu estava testando outras substâncias para as larvas do Aedes aegypti quando a Embrapa solicitou nossa parceria para que o suco do sisal fosse testado em carrapatos e lagartas. Testamos em larvas e obtivemos um resultado promissor”, conta.
O suco do sisal possui vários compostos orgânicos, com destaque para as saponinas, que podem causar toxidade, irritação e até morte de carrapatos, lagartas de determinadas espécies e outros insetos. Conforme a pesquisadora, os testes mostraram que, se diluído nas proporções recomendadas, a ingestão ou o contato do suco com a pele não causa nenhum tipo de dano para animais como camundongos e ovelhas. “Nos testes iniciais, já verificamos que não é tóxico para animais de laboratório. Precisamos fazer mais testes para determinar a toxicidade para outros animais,” informa.
Os próximos passos serão realizar os estudos para que o produto seja disponibilizado para as pessoas de forma segura e com instruções bem detalhadas. “A pesquisa ainda precisa responder a algumas questões como: por quanto tempo o produto mantém o efeito; qual é o seu mecanismo de ação; e qual a melhor maneira de disponibilizar o produto no mercado”, afirma Fabíola. Umas das possibilidades de aplicação é utilizar o extrato de sisal em pó para ser diluído em recipientes de água parada. Ele poderia ser utilizado em alternância com outros larvicidas disponibilizados pelo Ministério da Saúde. A pesquisadora explica que a alternância de produtos de diferentes mecanismos de ação é uma estratégia adotada para que o inseto não adquira resistência ao produto.
Eficácia contra lagartas e carrapatos 
As propriedades inseticidas do suco de sisal já eram conhecidas no meio científico, mas havia uma grande limitação prática: o produto precisava ser aplicado imediatamente após a coleta porque fermentava em poucas horas.
Em 2010, a Embrapa Algodão iniciou o estudo da viabilidade econômica do uso do suco do sisal para a produção de bioinseticidas. “Um dos resultados mais importantes da pesquisa foi conseguir a estabilização do suco, evitando que ele entrasse em processo de fermentação. Sem nenhum tratamento, o suco deteriora cerca de cinco horas após a extração e nós conseguimos mantê-lo estável por até 30 dias”, explica o pesquisador da Embrapa Algodão, Everaldo Medeiros.
Outro resultado da pesquisa foi a obtenção de um extrato concentrado em pó do suco do sisal, que permite conservá-lo por longo período sem perder suas propriedades. O extrato em pó demonstrou eficácia contra lagartas do algodoeiro e da soja e carrapatos bovinos. O produto em pó é obtido após a retirada de toda a água do suco pelo processo de concentração chamado liofilização, de forma similar ao que ocorre com leite e café, que consiste na desidratação de substâncias em baixas temperaturas transformando-o em material sólido de fácil conservação.

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Doença transmitida pelo carrapato faz a primeira vítima este ano em São Paulo.

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) confirmou a primeira morte por febre maculosa na cidade este ano. A vítima foi um homem de 31 anos, morador do Parque Cidade, que morreu no dia 6 de junho, após ser atendido em um hospital da rede pública de outro município, cujo nome não foi divulgado. Os resultados dos exames que comprovam a doença, feitos pelo Laboratório do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, foram enviados à Secretaria no início da semana.
Em 2010, houve 13 confirmações e quatro mortes pela doença entre os moradores do município. Segundo informou o infectologista Rodrigo Angerami, da Vigilância em Saúde, por meio da assessoria do órgão, a região de Campinas é endêmica para a febre maculosa. Desde 1999, foram confirmados 88 casos da doença e 25 mortes.
 A febre maculosa é uma doença infecciosa e sua apresentação clínica pode variar das formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. É causada por uma bactéria transmitida pela picada de carrapatos.
As principais características da doença são início abrupto com febre alta, dores de cabeça, dores musculares e manchas avermelhadas na pele. As autoridades de saúde orientam a população a evitar entrar em matas e pastagens e, caso isso seja necessário, as pessoas devem usar roupas longas e botas, além de ficar atento aos carrapatos.